Este artigo foi originalmente publicado por Jude Fulton no Medium sob o título "Why Architects are Super Well-Suited for Startups". Você pode ver a postagem original aqui.
Tecnologia: O mais recente de arquitetura e notícia
Por que arquitetos se dão tão bem com startups
Museus hiperconectados: Como os museus vêm se moldando à tecnologia?
Nas últimas duas décadas as tecnologias digitais vêm mudando a maneira como utilizamos e nos relacionamos com os espaços, sobretudo os públicos, potencialmente mediados por redes e dispositivos que permitem colocar-nos em novas posições. Em maio deste ano, durante a semana mundial de eventos do Museum Day, promovida pelo Conselho Internacional de Museus (ICOM) foi adotada a temática Hyperconnected museums: New approaches, new publics como mote para o ciclo de debates da edição 2018, que se propôs a discutir o relacionamento dos museus enquanto instituição à sociedade a partir da conectividade digital, tanto no que diz respeito à organização do espaço físico quanto à interação com o público.
No desdobramento do ciclo de debates que ocorreu em museus de todo o mundo, o que se percebeu foi que as instituições estão cada vez mais focadas em criar uma rede junto a seu público, o que é possível através da tecnologia. O fato é que imaginar uma exposição, bem como o museu enquanto objeto no ambiente urbano, é também imaginar as possibilidades de interação do público, tornando-se inevitável efetuar comparações à maneira como os expectadores relacionavam-se com as obras antigamente e como isso tem se modificado na chamada “Era da selfie”.
Instalação "Driver Less Vision" questiona o papel da inteligência artificial no planejamento de nossas cidades
Driver Less Vision é uma instalação feita por Guillermo Fernandez-Abascal, Urtzi Grau e Daniel Perlin especialmente para a Bienal de Arquitetura e Urbanismo de Seul de 2017. Concebida para proporcionar uma experiência imersiva em três dimensões, a instalação é composta por uma série de imagens em movimento da cidade de Seul, as quais são projetadas em uma cúpula especial de oito metros de diâmetro. Junto com um sistema de áudio surround, os visitantes são transportados para dentro de um veículo autônomo que percorre as ruas de uma futura Seul. Os passageiros deste veículo auto-guiado podem então relaxar enquanto vislumbram uma nova perspectiva de como poderemos nos deslocar através dos centros urbanos no futuro.
Pedra, vidro e bambu: nova loja da Apple em Macau por Foster + Partners
Foster + Partners publicou imagens da sua recém-inaugurada Apple Store em Macau, destinada a ser um "novo oásis de calma" contra a agitação da cidade. A loja, inaugurada em 29 de junho, foi projetada em resposta a um requerimento por "um espaço convidativo e contemplativo, onde a tecnologia, o entretenimento e as artes se unem para dar uma contribuição positiva à cidade".
A Apple Cotai Central foi projetada em uma estreita colaboração entre Foster + Partners e o diretor de design da Apple, Sir Jonathan Ive, uma colaboração que anteriormente produziu as lojas da Apple na Michigan Avenue em Chicago e na Regent Street em Londres.
Donghua Chen & Partners projeta uma "ilha das ciências" na Lituânia
Donghua Chen & Partners divulgou detalhes de sua proposta para o Centro Nacional de Ciência e Inovação da Lituânia, uma iniciativa conhecida como “Ilha da Ciência”. A competição contou com 144 equipes, tornando-se o maior concurso de arquitetura já realizado na Lituânia. A Donghua Chen & Partners foi uma das três finalistas para a competição, com SMAR Architecture Studio sendo finalmente escolhido para realização.
A proposta de Donghua Chen & Partners chamada “Science Loop” considera uma série de sistemas, incluindo estruturas sociais, skyline, circulação, devolução e reciclagem, organizadas como uma rede integrada.
Uma nova Revolução Industrial? As infinitas possibilidades da impressão 3D
A Primeira Revolução Industrial aconteceu no Reino Unido no final do século 18 com a mecanização da indústria têxtil. Nas décadas seguintes, em vez de construir coisas apenas com as mãos, espalhou-se pelo mundo o uso de máquinas.
A Segunda Revolução Industrial começou nos Estados Unidos no início do século 20 com a linha de produção em série, na chamada Era da Produção em Massa.
Vivemos agora uma nova revolução na indústria, amparada pela cultura e tecnologias digitais, que tem como um de seus importantes catalisadores as impressoras 3D. E, acredite, você ainda vai ter uma. Com preços cada vez mais acessíveis, uma máquina dessas é capaz de imprimir objetos tridimensionais. A técnica mais comum é a que deposita e cola, layer a layer, grãos minúsculos de algum material, como plástico, cerâmica, vidro ou metal.
Arquitetura do limbo: como a tecnologia está transformando a maneira como usamos os espaços "inúteis"
Publicado em parceria com o The Greenhouse Talks, o seguinte ensaio de Aaron Betsky examina os "espaços limbo" e as oportunidades que eles ocultam.
Na sala de espera, aguardamos. Ou apenas observamos impacientemente o tio-tac do relógio, o tempo que passa. Qualidades e elementos de uma boa arquitetura parecem se dissolver pelas paredes. Nos aeroportos, edifícios públicos ou consultórios, nos espaços da ociosidade e também nas bolhas que habitamos ou ainda nos espaços sagrados e meditativos onde procuramos nos afastar de tudo e de todos, os limites parecem cada vez menos claros. Cada dia mais estes espaços fazem parte das nossas vidas. Uma espécie de purgatório entre o inferno da realidade cotidiana e o paraíso do espaço social virtual - ou vice versa. Como se revela a arquitetura destes espaços vazios de significado e como deveríamos projetar um espaço que não necessariamente precisa aparecer? O que esses espaços nos revelam sobre o futuro da própria arquitetura?
Arquitetura hackeada? Fachada responde a estímulos e poluição do ar
São Paulo, assim como tantas cidades brasileiras, possui uma arquitetura estandardizada, monótona, cinza, com sua estética definida por incorporadoras e construtoras, com baixíssimo valor arquitetônico.
É claro que temos edifícios de grande relevância -entre eles, os clássicos do centro histórico, como o edifício Martinelli, os exemplares modernos de Rino Levi e Artacho Jurado, em Higienópolis, e os experimentos contemporâneos na Vila Madalena, assinados por Isay Weinfeld e a Triptyque. Infelizmente são poucos exemplos, que se reduzem a quase zero quando avançamos para a periferia.
Estou obcecado com a ideia de que podemos mudar essa realidade, hackeando edifícios existentes, estimulando uma nova identidade urbana, elevando a autoestima, melhorando a qualidade de vida e promovendo inovação e sustentabilidade a custos viáveis.
OMA entre os vencedores do concurso para o Masterplan de Unicorn Island na China
OMA foi anunciado como um dos quatro escritórios que venceram uma concurso internacional para o desenho da Unicorn Island em Chengdu, um "masterplan inovador projetado especificamente para empresas da Nova Economia".
À medida que a China passa de uma economia orientada à produção para uma economia baseada em conhecimento e serviços, o plano visa fornecer uma variedade de condições de trabalho e de vida para empresas iniciantes e locais, com valores superiores a um bilhão de dólares americanos. Juntamente com o OMA, os quatro vencedores também incluíram Morphosis, que foi reconhecida por seu esquema de organização de negócios, infraestrutura ecológica e estilo de vida.
Benoy vence concurso para o centro de inovação em ciência Yuqiao em Xangai
Especialistas em planejamento e arquitetura de mestres internacionais, Benoy venceu a licitação para o Centro de Inovação Científica Yuqiao, de 367.000 metros quadrados. Este centro tecnológico irá trabalhar para o objetivo de Xangai de ser uma cidade de classe mundial até 2040.
Vídeo apresenta proposta de Foster + Partners para uma rede Hyperloop de transporte de carga
O escritório Foster + Partners publicou um vídeo mostrando sua proposta para uma futura infraestrutura de transporte de alta velocidade que tira proveito dos avanços recentes da tecnologia de hyperloop. Projetado para a DP World Cargospeed, uma colaboração entre a gigante de carga DP World e a Virgin Hyperloop One, a proposta de Foster + Partners para esta rede de infraestrutura busca criar um novo ecossistema onde os centros urbanos e paisagens rurais estejam interconectados.
Estaria o plano da Índia de construir 100 cidades inteligentes fadado ao fracasso?
A Missão Cidade Inteligente do governo indiano, lançada em 2015, prevê o desenvolvimento de cem "cidades inteligentes" até 2020 para apresentar soluções para a rápida urbanização do país; trinta cidades foram adicionadas à lista oficial na semana passada, levando o número total atual de iniciativas planejadas para noventa. A missão de US$ 7,5 bilhões abrange o desenvolvimento geral de infraestrutura básica — abastecimento de água, eletricidade, mobilidade urbana, habitação a preços acessíveis, saneamento, saúde e segurança — ao mesmo tempo que incluem "soluções inteligentes" baseadas em tecnologia para impulsionar o crescimento econômico e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos nas cidades.
Em um país imerso em corrupção, a missão foi elogiada pelo uso transparente e inovador de um nacional "Desafio Municipal" para dar financiamento às melhores propostas dos órgãos municipais locais. Seu manifesto utópico e implementação, no entanto, são motivos de grande preocupação entre os planejadores urbanos e tomadores de decisão hoje, que questionam se a própria ideia de cidade inteligente indiana é inerentemente falha.
O futuro da habitação: drones, automação e moradias compartilhadas
O escritório de arquitetura Humphreys and Partners, com sede em Dallas, apresentou no início deste ano durante a exposição 'International Buiders', uma perspectiva particular daquilo que poderá vir a ser a arquitetura residencial em um futuro próximo. A proposta considera questões importantes na arquitetura como a habitação social e a sustentabilidade na construção, além de como a tecnologia tem transformado a maneira como habitamos nossas cidades. Este projeto futurístico composto de dois arranha-céus chamados de Pier 2: Apartment of the Future, não poderiam estar situados em um lugar mais sugestivo: a orla Manhattan.
Ilustrações futuristas mostram novas opções de trabalho no campo da arquitetura e construção em 2030
Em um mundo onde a tecnologia ocupa a linha de frente de nossas vidas, é difícil imaginar que muitos dos empregos de hoje em dia não existiam há 10 anos; motoristas de uber, gerentes de redes sociais, desenvolvedores de aplicativos e até o trabalho de um editor do ArchDaily pareceriam ideias abstratas num passado bastante próximo. À medida que a tecnologia avança, mais postos de trabalho serão criados, enquanto outros serão deixados para trás, dando margem a especulações sobre o que virá a seguir.
É quase impossível prever o futuro, mas a agência digital AKQA e a Mish Global tentaram o impossível e vislumbraram vários empregos potenciais no setor de arquitetura e construção em 2030, a partir das inspirações de várias apresentações do Fórum Econômico Mundial. Com a velocidade das mudanças na última década, esses novos empregos não parecem muito longe da realidade.