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Cosac Naify: O mais recente de arquitetura e notícia

Cosac Naify encerra suas atividades

Referência no mercado de livros, a editora Cosac Naify foi fundada em 1996 e conta com um catálogo de 1.600 títulos, que incluem escritores renomados em todo o mundo. Em especial, é uma das poucas editoras que se dedicou ao campo da arquitetura trazendo e produzindo importantes títulos da disciplina para o Brasil. Infelizmente, após quase duas décadas de atividades a editora se despede de seus leitores devido ao alto custo de produção de seus livros que eram consumidos por um público restrito. Fazer edições mais simples ou ampliar o foco em obras de domínio público, segundo o fundador da editora, Charles Cosac, descaracterizaria a proposta curatorial e padrão de qualidade que eram os pontos fortes da editora.

Saiba mais e veja as publicações feitas em parceria com a Cosac Naify, a seguir.

Para se despedir e agradecer aos seus leitores, Charles Cosac, escreveu a seguinte carta:

Nova York Delirante / Rem Koolhaas

Nova York Delirante / Rem Koolhaas - Image 1 of 4Nova York Delirante / Rem Koolhaas - Image 2 of 4Nova York Delirante / Rem Koolhaas - Image 3 of 4Nova York Delirante / Rem Koolhaas - Image 4 of 4Nova York Delirante / Rem Koolhaas - Mais Imagens+ 5

Manhattan é o cenário da fase terminal da civilização ocidental: Através da explosão simultânea de densidade humana e uma invasão de novas tecnologias, a cidade tornou-se, desde 1850, um laboratório mítico para a invenção e teste de um estilo de vida revolucionário: a cultura da congestão. Este livro retrata a relação simbiótica entre a cultura metropolitana mutante e sua arquitetura.

O campo ampliado da arquitetura: Antologia teórica (1993-2009) / org. A. Krista Sykes

Dando sequência à coletânea Uma nova agenda para a arquitetura: Antologia teórica 1965-1995 (Cosac Naify, 2006) organizada por KateNesbitt, o livro O campo ampliado da arquitetura: Antologia teórica 1993-2009 de A. Krista Sykes procura atualizar o debate sobre a teoria arquitetônica tanto do ponto de vista dos temas que têm animado arquitetos, teóricos, historiadores, críticos e estudiosos em geral, quando do ponto de vista disciplinar, ou seja, das definições, objetivos e sentidos da teoria em arquitetura. Para Sykes, nas antologias que a precederam – incluindo aí, também, Architecture Theory Since 1968 (MIT Press, 1998), de K. Michael Hays – prevaleceu um tipo de teoria, nomeada crítica, de natureza polêmica, comprometida com orientações políticas e éticas explícitas, que tinha como objetivo central avaliar omundo construído e suas relações com a sociedade para então estimular mudanças por meio da (e na) arquitetura.

Uma nova agenda para a arquitetura / org. Kate Nesbitt

Na Europa e nos EUA, a partir de meados dos anos 1960, as objeções à ideologia do movimento moderno se avolumaram e proliferaram rapidamente, incitando novas reflexões e questionamentos não apenas sobre o movimento, como também sobre a própria disciplina arquitetônica. A crítica que se constituiu a partir daqueles anos, dedicada ao reexame da disciplina e da modernidade cultural em curso, foi influenciada por paradigmas externos à arquitetura, provenientes da literatura, da filosofia e da psicanálise e caracterizou-se pela pluralidade e inexistência de um tópico ou ponto de vista predominante. Décimo título da coleção Face Norte , "Uma nova agenda para a arquitetura", organizada pela professora norte-americana Kate Nesbitt, procura justamente recuperar a multiplicidade de temas e questões teóricas propostos nesse momento, examinando o pós-modernismo sob a perspectiva de um período histórico que, ao mesmo tempo, mantém uma relação específica com o modernismo e lança uma nova variedade de temas relevantes para a reflexão cultural.

Arquitetura - Ensaios Críticos / Mário Pedrosa

Organizado por Guilherme Wisnik, o volume reúne uma seleção de textos de Mário Pedrosa sobre arquitetura, para cuja crítica no Brasil o autor teve um papel seminal. Pedrosa foi o primeiro a situar a arquitetura como a arte verdadeiramente moderna do país, livre do nacionalismo e do primitivismo que predominavam na pintura, na literatura e na música ditas modernistas. Herdeira direta das vanguardas construtivas europeias, a arquitetura, escreve, “arrebata o bastão da liderança” entre as artes no Brasil, tornando-se não apenas um fenômeno cultural da mais alta importância, mas também uma poderosa aliada na batalha pela abstração no campo das artes visuais como um todo. O crítico que iniciara a carreira nos anos 1920 voltado para a literatura, migrando na década seguinte para as artes plásticas, decidiu, nos albores dos anos 1950, atuar no campo da arquitetura – os textos reunidos foram em grande parte no fim da década de 1950 e começo dos anos 1960 na coluna “Artes Visuais” que mantinha no Jornal do Brasil. Não por acaso, a “síntese das artes” que Pedrosa prefigura na epopeia de Brasília, e que se torna uma de suas grandes apostas, deveria ser conduzida e filtrada pelo urbanismo.

"Arquitetura em Diálogo", uma conversa com Martin Corullon

"Arquitetura em Diálogo", uma conversa com Martin Corullon - Imagem de Destaque
"Arquitetura em Diálogo". © Cosac Naify

Martin Corullon, fundador do Metro Arquitetos Associados, organizou o livro “Arquitetura em Diálogo” – que reúne dez entrevistas realizadas por Alejandro Zaera-Polo com Rem Koolhaas, Rafael Moneo, Herzog & de Meuron, Jean Nouvel, Álvaro Siza, Enric Miralles, Frank Gehry, Steven Holl, Peter Eisenman, SANAA.

Através das entrevistas presentes no livro é possível se envolver com o discurso dos arquitetos, conhecer mais sobre o que pensam, ler suas reflexões, saber como lidam com as provocações geradas pelo entrevistador e se inspirar.

Nesta entrevista com Martin, não é diferente. Através de sua visão e experiência, o arquiteto compartilha o que pensa sobre a crítica na arquitetura, o Star System, a interdisciplinaridade na disciplina arquitetônica, bienais e outros diversos temas presentes no livro.

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Veja a seguir a entrevista completa.

O Complexo Arte-Arquitetura / Hal Foster

Arquitetura e arte nunca estiveram tão próximas como no fim do século passado e no início deste XXI, e essa condição de “complexo” é, para Hal Foster, um aspecto definidor da cultura atual. O crítico identifica um “estilo global” na arquitetura – análogo ao Estilo Internacional dos modernistas – e a consequente transformação das noções de transparência e experiência, que coloca em jogo também as forças políticas e econômicas que delas se beneficiam. Sua escrita límpida e incisiva perpassa os desdobramentos sutis do pós-modernismo, a maneira como o minimalismo passou de movimento artístico a estilo arquitetônico, o caráter escultórico e espetacular dos edifícios e, também, a perda de autonomia do sujeito ao se deparar com obras de arte que trabalham com a ilusão do espaço. Clássico imediato de nossos dias, este livro é referência incontornável para o pensamento sobre a arte e a arquitetura contemporâneas.

Arquitetura em Diálogo / Alejandro Zaera-Polo

Arquitetura em diálogo reúne dez entrevistas realizadas por Alejandro Zaera-Polo para a revista de arquitetura El Croquis nos anos 1990 com grandes nomes do meio. Longe de ser um entrevistador passivo e burocrático, Zaera-Polo desfia sua bagagem projetual e teórica transforma cada conversa num fórum particular de discussão, questionando métodos que pareciam já cristalizados, propondo interpretações, levando o entrevistado a pensar sobre si e refletir criticamente acerca do próprio trabalho.

A Família Mobília / Tatiana Blass

A publicação selecionada de hoje é uma dica de férias do ArchDaily Brasil para os pais arquitetos.  

Da editora. Se a versatilidade de Tatiana Blass já ficava evidente em suas pinturas, esculturas, performances e instalações, uma das mais promissoras artistas plásticas da nova geração empresta agora seu talento a uma nova arte: a literatura infantil, com o lançamento de A Família Mobília.

Pela casa se conhece o dono / Didier Cornille

Da editora. Valendo-se de textos curtos e ilustrações precisas, Didier Cornille apresenta casas icônicas em ordem cronológica, dos anos 1920 até o início do século XXI. Gerrit Rietveld, Le Courbusier, Frank Lloyd Wright, Charles e Ray Eames,Mies Van der Rohe, Oscar Niemeyer, Jean Prouvé, Frank Gehry, Shigeru Ban, Rem Koolhaas, Sarah Wigglesworth e Jeremy Till são nomes que deixaram marcas por revolucionar os projetos de moradias, influenciando também nos métodos de construção. Frank Lloyd Wright, por exemplo, integrou uma residência a uma cachoeira e Rem Koolhaas projetou uma casa que tem como cômodo principal um elevador, para atender às necessidades de seu dono paraplégico.

Lina por escrito / Silvana Rubino e Marina Grinover (org.)

Da editora. Primeira publicação dedicada aos textos da arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi (1914-1992), este livro revela a extraordinária capacidade que ela tinha de transformar seu universo criativo em palavras. Esta seleção de 33 textos reúne seus artigos publicados em periódicos e jornais diários, desde a década de 1940 até os anos 90, numa criteriosa seleção que traz a público o melhor de sua produção, muitas vezes esparsa ou inacessível.

Cosac Naify completa 18 anos com novidades

A editora Cosac Naify completa neste mês seu 18° aniversário e para comemorar lançou uma bela promoção de 50% de desconto em seus livros!

Dentre os volumes em promoção da área de arquitetura estão O futuro da arquitetura desde 1889 de Jean Louis Cohen, Supercrítico, organizado por Breet Steele, Uma nova Agenda para a Arquitetura, organizado por Kate Nesbitt, Lina por escrito, organizado por Marina Grinover e Silvana Runino, entre muitos outros.