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Co-living Space: O mais recente de arquitetura e notícia

Casas multifuncionais: que papel a residência está assumindo?

Moradias podem ser entendidas como a forma mais significativa e primária de arquitetura, já que a casa está intimamente relacionada à ideia de abrigo, uma das necessidades básicas da humanidade. Nas palavras do arquiteto Mario Botta, “Enquanto houver um homem que precisa de uma casa, a arquitetura ainda existirá.” No entanto, apesar de sua ubiquidade, ou talvez por causa dela, é difícil encontrar uma definição exata de uma casa. Ao longo da história, diferentes funções e espaços foram adicionados e subtraídos desta unidade, refletindo diretamente o caráter da sociedade que a produziu.

A lista de expectativas que uma casa deve cumprir é longa e está sempre em evolução: fornecer espaços íntimos e seguros onde se possa recarregar energia, mas, ao mesmo tempo, permitir interação, acolhendo amigos e familiares; é o local de lazer e relaxamento, mas também o local da maioria dos trabalhos de cuidado, além de fornecer um pequeno escritório para o início de empreendimentos. Essa tendência de exigir que uma unidade residencial cumpra múltiplos papéis foi aumentada a níveis sem precedentes durante a pandemia. Preocupações com a saúde levaram ao fechamento da maioria dos espaços de trabalho, o segundo lugar onde as pessoas passam a maior parte do tempo, e de cafés, restaurantes, cinemas e shopping centers, os “terceiros lugares”. De repente, a casa teve que se tornar um espaço multiuso.

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Co-living "de marca": um espaço para comunidade ou conformidade?

Transformações sociais dramáticas, como pandemias e avanços tecnológicos, exigem mudanças dramáticas nos estilos de vida. Os arquitetos continuam explorando e propondo novos modelos de habitação, sempre atendendo às necessidades mais recentes da sociedade. O modelo de co-living é um exemplo que se tornou um sucesso estrondoso nas últimas décadas. Redefinindo a maneira como as pessoas vivem, o co-living busca fornecer uma forma de habitação social econômica. Embora amplamente voltada para as gerações mais jovens, a indústria de co-living está evoluindo para atender a vários grupos e nichos.

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Johanna Meyer-Grohbrügge e a espacialização do conteúdo

Do momento em que despretensiosamente começou os estudos de arquitetura, até se apaixonar pela complexidade do campo e pela multiplicidade de suas camadas, Johanna Meyer-Grohbrügge ficou impressionada com a natureza dual da arquitetura; seu aspecto intelectual e resultado físico. Fundadora da Meyer-Grohbrügge em Berlim, a arquiteta e seu estúdio buscam espacializar conteúdos, criar relacionamentos e encontrar soluções para a convivência.

Junto a Toshiko Mori e Gabriela Carrillo, Johanna Meyer-Grohbrügge faz parte do novo documentário Women in Architecture, que estreará no dia 3 de novembro de 2022. O filme, realizado por Sky-Frame em colaboração exclusiva com o ArchDaily e direção de Boris Noir, é um catalisador para o debate e reflexão em torno de um dos temas mais urgentes na arquitetura.

6 Arquitetas que estão inovando no urbanismo e na habitação coletiva de Barcelona

CIERTO ESTUDIO foi fundado por seis jovens arquitetas em 2014. Desde então, a equipe não parou de crescer e consolidar sua prática profissional em Barcelona. Estas seis arquitetas são: Marta Benedicto, Ivet Gasol, Carlota de Gispert, Anna Llonch, Lucia Millet e Clara Vidal.

O estúdio nasceu da pluralidade, portanto seu pensamento é inevitavelmente diverso e isso se reflete em uma metodologia de trabalho colaborativo, sempre buscando a máxima reivindicação arquitetônica e um caráter próprio. 

Clássicos e boa arquitetura: a habitação moderna no continente americano entre 1930 e 1960

Grande parte da produção da arquitetura moderna no continente americano foi baseada no modelo dos arquitetos europeus que, com suas obras, lançaram as premissas e ideias fundamentais para a vida moderna. Estes pilares da arquitetura foram transferidos, e consequentemente adaptados, ao território americano, introduzindo, ao mesmo tempo, suas próprias características de acordo com o contexto territorial, sócio-cultural e econômico. 

Entendemos que uma boa arquitetura é aquela que serve como modelo para resolver problemas inerentes ao campo em geral. É por isso que certas referências que consideramos hoje como "clássicos" são exemplos de boas práticas arquitetônicas que foram apropriadas por outros arquitetos, a partir da adoção de elementos pertinentes e necessários para alcançar um resultado de acordo com cada contexto particular. 

A ascensão do co-living: projetando moradias comunitárias

Não há nada de novo em viver comunitariamente. A história mostra as moradias se aglutinam devido tanto pelas necessidades em comum quanto para a concentração de recursos. Hoje, devido ao crescimento populacional, ao adensamento urbano e preços dos imóveis, arquitetos e urbanistas têm procurado achar alternativas para habitações compartilhadas, também chamadas de co-living. Esses novos modos de morar exploram uma variedade de formas e configurações espaciais coerentes com o que se espera do futuro.

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Sou Fujimoto projeta edifício de co-living em Nova Iorque

The Collective, uma rede global de co-living, ou habitações coletivas, que oferece espaços privados com instalações de uso comum, anunciou sua recente parceria com Sou Fujimoto. O projeto será construído em Nova Iorque, no bairro do Brooklyn, e começará a receber seus primeiros inquilinos em 2022.