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Arquitetura Soviética: O mais recente de arquitetura e notícia

Cor, composição e escala: analisando a fotografia de arquitetura brutalista

Ora escultural e expressivo, ora monolítico e monótono, o estilo arquitetônico brutalista é igualmente diverso e polêmico. Desde suas origens como subproduto do movimento modernista na década de 1950 até hoje, os edifícios brutalistas continuam sendo um ponto de discussão popular no debate arquitetônico. Uma possível explicação para isso é que estes edifícios brutalistas geralmente são muito fotogênicos; suas texturas e sombras dramáticas criam imagens apelativas.

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Artista traduz em gravuras a atmosfera e nostalgia da arquitetura soviética polonesa

Artista traduz em gravuras a atmosfera e nostalgia da arquitetura soviética polonesa - Imagem de Destaque
"The End of the Line". Gravura em metal para a série "Expired Futures". Image Cortesia de Vinicius Libardoni

Pelos mais variados motivos, arquitetos são conduzidos para longe da prática profissional. Às vezes, no entanto, seguem projetando edifícios em outros meios e suportes. Vinicius Libardoni é um arquiteto e artista ítalo-brasileiro que migrou do Autocad para a gravura em metal, com passagem pela xilogravura, e vem construindo arquiteturas imaginárias desde então.

Relíquias do czarismo e do socialismo: a arquitetura do Cáucaso Norte

Pouco conhecida pela maioria das pessoas, o Cáucaso do Norte é uma região extremamente complexa e remota, composta por uma enorme variedade de diferentes etnias, línguas, religiões e, conseqüentemente, arquiteturas. Em sua herança construída encontramos desde edifícios da era czarista a mesquitas, assim como mosaicos tradicionais da era soviética, monumentos e edifícios de estilo brutalista. Cenário de eventos polêmicos e disputas históricas, o norte do Cáucaso é um território culturalmente heterogêneo e está localizado na fronteira entre a Europa e a Ásia, entre a antiga União Soviética e o Oriente Médio, entre a fé Cristã e o mundo Islâmico. Ilustrado com fotografias de Gianluca Pardelli, Thomas Paul Mayer e Nikolai Vassiliev, este artigo é um convite à descoberta da historia e da arquitetura desta peculiar região do planeta: o Ciscáucaso, ou Cáucaso Norte.

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Os monumentos condenados da Europa revolucionária, pelas lentes de Darmon Richter

O pesquisador britânico Darmon Richter lançou recentemente o Monumentalism, um estudo visual de mais de 200 fotografias que mostram projetos construídos pelos regimes socialistas do século XX em todo o mundo. Essas fotos foram feitas em mais de 30 países diferentes e retratam diferentes assuntos, desde desfiles militares na antiga União Soviética até memoriais revolucionários.

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Curta-metragem celebra o brutalismo soviético da Ucrânia

Com a queda da Cortina de Ferro em 1991 não vieram apenas implicações políticas, econômicas e sociais - também deixou-se para trás um distinto estilo arquitetônico. Essa arquitetura, sob o regime soviético, era um sistema que se baseava em metas quantificáveis, como o Plano de Cinco Anos. Essas cotas forçaram os arquitetos a avaliar os projetos de construção em termos de custos materiais e humanos, número de unidades, volume de mão-de-obra qualificada e não-especializada e assim por diante. Como resultado, nos países soviéticos a arquitetura se tornou uma mercadoria industrial, um reflexo do poder e inovação tecnológica e, em última instância, um grupo profissional e um campo disciplinar trabalhando a serviço de uma mesma visão. 

7 Locais em Havana que contam a rica história arquitetônica de Cuba

Havana é muitas vezes referida como uma máquina do tempo que transporta os visitantes a um momento particular da história, aparentemente congelado no tempo. Embora seja uma cidade que possui uma linha do tempo exaustiva de estilos importados, Havana nos dias atuais não é definida por uma era histórica singular - seja em seu clima político ou em seu zeitgeist arquitetônico.

Ao longo das décadas, a Revolução Cubana teve poderosas repercussões nacionais e internacionais. Em particular, transformou o relacionamento de Cuba com os Estados Unidos. Mas os esforços para melhorar as relações diplomáticas ganharam força nos últimos anos, com a suspensão do embargo que exacerbou a situação de Davi e Golias e deixou um impacto econômico duradouro sobre o povo cubano. O skyline de Havana praticamente não mudou desde a queda da União Soviética, e a cidade ficou isolada do resto do mundo, tendo de depender fortemente de seus próprios recursos. Hoje, o governo de Havana ocupa a lacuna entre a última posição do comunismo pós-Guerra Fria e a iminente influência do capitalismo, uma situação que se revela na variedade de distintos estilos arquitetônicos. Esses sete locais na capital da nação explicam melhor a história sobre onde Havana esteve e oferecem uma previsão de para onde ela deve seguir.

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Fotos contam uma breve história da Eslováquia e a influência da arquitetura soviética pós-moderna

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Memorial and Museum of the Slovak National Uprising, arquiteto Dušan Kuzma, 1963-1970. Banská Bystrica, Eslováquia. Imagem © Stefano Perego

Devido ao cenário político constantemente agitado e aos recorrentes tumultos socio-econômicos, o povo eslovaco esteve repetidamente desprovido de liberdade ao longo de sua história. Após à Primeira Guerra Mundial, a Eslováquia foi um dos países forçados a fazer parte do então Estado Comum da Checoslováquia, a qual seria posteriormente invadida e desmembrada pelo regime nazista em 1938 para finalmente ser incorporada pela União Soviética em 1945 [1]. A arquitetura eslovaca durante o período socialista é uma manifestação única do pós-modernismo que celebra a intensa industrialização do país na época.

O fotógrafo de arquitetura Stefano Perego fez uma extensa documentação da singular arquitetura eslovaca do período compreendido entre os anos 60 e 80 e compartilhou o resultado com o ArchDaily.

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Série fotográfica mostra a arquitetura soviética fossilizada da Bielorrússia

A história do que é agora a República da Bielorrússia é turbulenta. O país fez parte do Império Russo, ocupado pelos alemães durante as duas Guerras Mundiais, dividido entre a Polônia e a União Soviética, tendo, finalmente,declarado sua independência em 1991. Embora a Bielorrússia seja agora uma nação independente, é também um pais isolado que se manteve inalterado desde a década de 1990, sendo amplamente visto como uma espécie de lapso temporal, a janela mais conservada para a vida na antiga União Soviética.

O fotógrafo Stefano Perego documentou recentemente o legado soviético pós-guerra da arquitetura da Bielorrússia dos anos 60-80 e compartilhou conosco suas fotografias. Veja-as a seguir.

Série fotográfica mostra a arquitetura soviética fossilizada da Bielorrússia   - Image 1 of 4Série fotográfica mostra a arquitetura soviética fossilizada da Bielorrússia   - Image 2 of 4Série fotográfica mostra a arquitetura soviética fossilizada da Bielorrússia   - Image 3 of 4Série fotográfica mostra a arquitetura soviética fossilizada da Bielorrússia   - Image 4 of 4Série fotográfica mostra a arquitetura soviética fossilizada da Bielorrússia   - Mais Imagens+ 16

Pesquisadores pretendem desenvolver aplicativo sobre arquitetura moderna socialista

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Foto por Dumitru Rusu. Imagem © BACU

Nos últimos anos temos presenciado um crescente interesse na arquitetura da antiga União Soviética. Graças à internet, entusiastas da história da arquitetura podem agora descobrir novos edifícios, e com a crise cultural e histórica causada pelo colapso da URSS, cada fotografia de edifícios decadentes e negligenciados é tida como uma joia inexplorada. No entanto, pode ser difícil encontrar infirmações detalhadas desses edifícios e compreender seu lugar na história da arquitetura. 

Esta é o motivo por trás da criação de Socialist Modernism, uma plataforma de pesquisa iniciada por BACU - Birou pentru Artă şi Cercetare Urbană (Bureau for Art and Urban Research) que "foca nas tendências modernistas da Europa central e oriental que são pouco exploradas em um contexto mais amplo da arquitetura global". Socialist Modernism já conta com um website no qual o BACU catalogou diversos edifícios, alguns famosos e outros pouco conhecidos. No entanto, agora a equipe está angariando fundos através da plataforma Indiegogo's Generosity para o próximo passo do projeto. Com o dinheiro, esperam criar um aplicativo que permita aos usuários adicionarem ao banco de dados da pesquisa novos sítios e edifícios.

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A realidade suspensa da arquitetura socialista da Coreia do Norte pelas lentes de Raphael Olivier

A Coreia do Norte é um dos poucos países ainda em regime comunista, e provavelmente o mais isolado e desconhecido do mundo. Este é o resultado da filosofia Juche -- um sistema político baseado na autossuficiência nacional que é parcialmente influenciada por princípios marxistas e leninistas. 

Nos últimos anos, no entanto, o país diminuiu as restrições aos turistas, permitindo o acesso a um número limitado de visitantes. Na série fotográfica “North Korea – Vintage Socialist Architecture", o fotógrafo francês Raphael Olivier retrata o patrimônio arquitetônico de Pyongyang. Conheça a capital do país pelas lentes de Olivier, a seguir.

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Melnikov e os Clubes de Trabalhadores de Moscou: traduzindo ideais soviéticos em arquitetura

Konstantin Melnikov (03 de agosto de 1890 - 28 de novembro de 1974) desempenhou um papel fundamental na formação da arquitetura soviética a partir de meados dos anos vinte até os anos trinta, apesar de ser independente dos construtivistas que dominaram a arquitetura da época. Além de seu renomado pavilhão para a URSS na Exposition des Arts Decoratifs, em Paris (1925), Melnikov era famoso em Moscou pela construção dos clubes de trabalhadores, por sua própria casa e pelas suas garagens de ônibus.

Com esta recente série de fotos, o fotógrafo Denis Esakov (que agora está à procura de uma editora para produzir um livro de fotografias com o conjunto completo de quase 600 imagens) criou uma oportunidade única para explorar - tanto dentro como fora - todos os 12 projetos de Melnikov que moldaram a arquitetura de Moscou durante a era soviética.

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Por que Putin gosta de colunas: A Rússia do século XXI através das lentes da arquitetura

Em agosto de 1932, Stalin, de férias em Sochi, enviou um memorando com suas opiniões sobre as inscrições relacionadas ao concurso para a construção do Palácio dos Sovietes, o monumento - que nunca foi construído - para Lenin e para o centro do governo. Neste memorando, ele escolheu seu desenho preferido, um "bolo de casamento colossal" com uma estátua de Lenin de 260 pés (79 metros) no topo, projetado por Boris Iofan. Pouco mais de 80 anos depois, Sochi novamente sediou os caprichos arquitetônicos de um poderoso líder russo para os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014. Uma simplificação exagerada? Provavelmente. Mas com uma boa simetria.

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Uma série de impressionantes pontos de ônibus soviéticos

Há mais de uma década atrás, numa viagem de bicicleta pela a Europa, o fotógrafo Christopher Herwig descobriu um curioso interesse que viria a se tornar sua obsessão: pontos de ônibus. Estes equipamentos apresentam, em geral, uma arquitetura associada à repetição e monotonia, no entanto, os pontos de ônibus construídos pela República Soviética apresentam uma notável diversidade e criatividade. Herwig assumiu a missão de fotografar o maior número possível destas impressionantes estruturas, viajando pela Latvia, Lituânia, Estônia, Rússia, Quirguistão, Uzbequistão, Tadjiquistão, Turcomenistão, Cazaquistão, Ucrânia, Moldova, Geórgia, Armênia e Abecásia.

Após finalizar a etapa de registros, Herwig lançou uma campanha no kickstarter para transformar está série de fotografias em um livro de edição limitada, que ele descreve como a "mais fascinante coleção de pontos de ônibus projetados pelos Soviéticos já compilada." Dê uma olhada em algumas imagens a seguir.

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