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Arquitetura equatoriana: O mais recente de arquitetura e notícia

Emilio López: "A arquitetura latino-americana está experimentando com a geografia e os recursos"

Emilio López é arquiteto pela Pontifícia Universidade Católica do Equador e possui mestrado em História e Teoria da Arquitetura pela Universidade Politécnica da Catalunha. Participou de vários projetos que mostram uma interessante conexão com o território, como a Casa Muta ou a Casa Don Juan, e recentemente recebeu um destaque por seu trabalho em Pamplona, durante a Bienal de Arquitetura Latino-americana 2023.

Ele afirma que ainda vive no Equador, um território com uma das maiores biodiversidades do mundo. Ele pontua que a geografia, as plantas, os climas e as culturas do país são grandes estímulos, além de sustentar que, com a arquitetura, surge a possibilidade de imersão e mistura com o meio, permitindo que ele se deixe transformar pelo outro. Ele diz que a força da arquitetura reside em ser produto da afetação imersiva que implica repensar sua relação com os recursos e com o mundo em que vive.

Nesta entrevista a seguir, conheça ainda mais sobre as inspirações e processos de trabalho do arquiteto Emilio López.

"Usamos a arquitetura como uma ferramenta": entrevista com El Sindicato

El Sindicato nasceu em 2014, quando Xavier Duque, Maria Reinoso e Nicolás Viteri uniram forças contra a forma tradicional de trabalho chefe-empregado. Deixaram de trabalhar para outras pessoas e agora fazem suas próprias coisas — dedicam-se àquilo que mais gostam dentro e fora da profissão. Dizem que El Sindicato não é um escritório de arquitetura, mas um projeto de vida.

Casa Los Algarrobos / José María Sáez + Daniel Moreno Flores

Praça Victor J. Cuesta / DURAN&HERMIDA arquitectos asociados

Edifício de salas de aula na Universidade de Cuenca / Javier Durán

Casa X / Arquitectura X

Esquema 1
Por não possuir um terreno quando decidimos projetar a nossa casa, desenvolvemos um esquema básico que poderia funcionar em Quito ou nos vales a leste da cidade; isto implicou sintetizar nossa experiência numa forma abstrata, inspirada na obra de Donald Judd, que poderia estar localizada em qualquer um dos lotes que provavelmente encontraríamos uma caixa aberta (1), cujo limite espacial seria a cordilheira oriental e ocidental.
Esquema 2
Nós não tínhamos um lugar então procuramos nos espaços que considerávamos próprios e encontramos que o pátio (2) era o lugar perfeito para a nossa história.
Por outro lado, estava nosso fascínio com a casa de vidro (3) protótipo e suas possibilidades para o nosso clima temperado.
Enquanto o pátio cria a sensação de lugar, deve limitar-se a funcionar como tal, e a cordilheira não pode ser o seu limite espacial. A Casa de Vidro, no entanto, funciona perfeitamente como um espaço sem limites, a soma do pátio à casa de vidro (4) permite adaptar-nos às condições dos potenciais locais.
Separamos os espaços públicos e privados, definindo assim o pátio de serviço, e os espaços de circulação (5), foram adicionadas conforme a necessidade e de acordo com as condições específicas do lugar escolhido, limitando assim o pátio.
Esquema 4