Alejandro Aravena é o primeiro arquiteto chileno a receber um Prêmio Pritzker. Elogiado por reviver o engajamento social na Arquitetura, o diretor executivo do ELEMENTAL provou a capacidade do arquiteto em resolver assuntos globais através de um portfólio diversificado. Veja os 15 projetos que exemplificam a contribuição de Aravena ao campo arquitetônico.
Iñaqui Carnicero é professor de projeto na Universidade de Cornell nos Estados Unidos, atividade que desempenha juntamente com seu trabalho profissional como arquiteto, que já lhe rendeu importantes prêmios como o Design Vanguard Award, o AIANY Housing Award, o Emerging Architects Award, o FAD e o COAM Award.
Carlos Quintáns é professo do departamento de Construções Arquitetônicas da Escola de A Coruña e diretor da revista Tectónica, além de trabalhar como arquiteto e ter sido reconhecido com o COAG, o FAD e o prêmio da Bienal de Arquitectura Española.
O professor Yasser Elsheshtawy, da United Arab Emirates University, foi escolhido para ser o curador da participação dos Emirados Árabes Unidos na Bienal de Veneza 2016. Elsheshtawy planeja trabalhar com um grupo de arquitetos em uma exposição que refletirá a contribuição dos EAU ao avanço da arquitetura e cultura. O tema da exposição ainda será anunciado.
O teto evoluiu de um ponto focal de um ambiente para um espaço destinado a equipamentos mecânicos. Em todas as grandes construções da humanidade, sempre olhamos para cima em reverência. Onde nosso olhar outrora encontrava fantásticos tetos abobadados, impressionantes estruturas treliçadas ou tratamentos decorativos distintos, hoje frequentemente encontramos painéis acústicos, tubulações e faixas fluorescentes de iluminação. Abandonando o teto como uma tela para criatividade no alvorecer da era tecnológica, tivemos dificuldade em tomá-lo de volta. Hoje, é difícil competir com os equipamentos mecânicos quando tudo o que defendemos é uma superfície branca. Mas uma proposta convincente de um espaço projetado para fazer do teto seu principal atributo pode encantar mesmo as mentes mais pragmáticas. Há uma boa razão para ser teimoso: já que raramente reorganizamos ou redecoramos o teto como fazemos com o resto do espaço, o que criamos acima de nossas cabeças tende a durar muito tempo.
https://www.archdaily.com.br/br/775049/qual-a-pior-coisa-na-arquitetura-de-hojeRasmus Wærn & Gert Wingårdh
Não. Não confunda a responsabilidade de propor soluções com o poder de executá-las.
Poucas coisa mudaram o papel do arquiteto tão radicalmente como quando as pessoas perderam a fé na ideia de autoridade nos anos 1970. Nada mais era o mesmo depois daquilo. Muitos arquitetos renomados nascidos por volta da virada do século passado, como Alvar Aalto, se tornaram ícones do firmamento arquitetônico, mas sofreram uma queda brusca quando a sociedade que lhes havia garantido um lugar no topo de repente voltou suas costas para todas as figuras estabelecidas. A revolta contra o status quo mudou as regras do jogo para os arquitetos e políticos em particular. E a perda de autoridade levou rapidamente à perda de autoconfiança, mas não há nada de que reclamar agora. Os dias em que os arquitetos podiam liderar o caminho com um simples gesto se foram; agora é essencial ser entusiasta e encorajar todos a se unirem. Isso funciona melhor se os arquitetos acreditarem em si mesmos.
https://www.archdaily.com.br/br/774784/seria-o-arquiteto-autoritarioRasmus Wærn & Gert Wingårdh
Após um processo seletivo envolvendo mais de 250 inscritos, a equipe curatorial do Pavilhão dos EUA na Bienal de Veneza 2016 selecionou 12 equipes de arquitetos para conceber a exposição dos Estados Unidos: The Architectural Imagination. A mostra especulará possíveis projetos de arquitetura para quatro terrenos em Detroit com apelo para serem implantados em outros países.
Nos próximos meses as equipes irão a Detroit para visitar os terrenos, participar de encontros comunitários e encontrar estudantes do Taubman College of Architecture and Urban Planning da Universidade de Michigan. As curadoras Cynthia Davidson e Monica Ponce de Leon esperam que as equipes produzam trabalhos criativos e engenhosos que abordem questões sociais e ambientais relativas ao século XXI.
No final do século XX e início do XXI, uma das principais mudanças dentro das cidades ao redor do mundo tem sido o aumento do chamado "espaço público de propriedade privada", um desenvolvimento que tem atraído a atenção de muitos urbanistas e que está sendo amplamente debatido. No entanto, para a MONU Magazine, a predomínio crescente (e aceitação) de tais espaços privados de uso público nos dá a oportunidade de discutir um outro aspecto do espaço público: o urbanismo interno. Com a ascensão do shopping e as cada vez mais diversas funções exigidas pelos edifícios, como bibliotecas, por exemplo, os espaços interiores agora se assemelham a espaços públicos externos.
A entrevista a seguir é um trecho da 21° edição da MONU Magazine, em que Bernd Upmeyer e Beatriz Ramo entrevistam o fundador do MVRDV, Winy Maas, sobre o conceito de urbanismo interno na obra do escritório, em especial nos projetos Rotterdam Markthal, Glass Farm e Book Mountain.