Embora nos últimos anos os cabeleireiros e barbeiros tenham começado a incorporar diferentes atividades - uma hibridização programática quase necessária hoje - seria apenas a variação dos espelhos e cadeiras que define as diferentes experiências nesses estabelecimentos?
A complexidade da tarefa projetual está em propor alternativas para abordar não apenas uma configuração espacial eficiente como também a estética dos interiores - o que não é fácil quando se dispõe de poucos metros quadrados e deve-se seguir algumas exigências quanto aos equipamentos.
Entre os projetos publicados em nosso site, compilamos a seguir dez soluções de salões de cabeleireiros e barbearias, acompanhados de seus desenhos.
O escritório Zaha Hadid Architects apresentou às autoridades ucranianas uma proposta de masterplan para a OdesaExpo 2030, a primeira exposição universal realizada na Europa Oriental. O projeto foi concebido visando a sustentabilidade e o legado futuro. Após o evento, os pavilhões centrais deverão ser transformados no primeiro grande centro de exposições da Ucrânia, enquanto que os pavilhões nacionais deverão ser desmontados e redistribuídos como novos edifícios cívicos pelo país.
Elizabeth de Portzamparc, carioca radicada em Paris desde 1969, tem ganhado muitos prêmios na Europa por sua atividade destacada em arquitetura e urbanismo, principalmente à frente de projetos de grande porte, na França e na China – em que constrói bairros inteiros, centros de ciência, museus, e uma monumental torre de 262 metros de altura em Taiwan, entre vários outros. Neste ano de 2022, ela inclui em sua lista de feitos e reconhecimentos o Prêmio de Arquiteto do Ano do IAB-RJ.
Jean Nouvel e OXO Architectes projetam conjunto de uso misto inspirado na forma de uma montanha. Imagem via Compagnie de Phalsbourg
Muito se fala hoje em dia sobre a importância dos processos colaborativos de projeto que envolvem a criação conjunta, afirmando um contexto no qual há cada vez menos espaço para trabalhos individuais e muito mais para a lógica do coletivo, da cocriação. Sendo assim, a ideia da obra criada única e exclusivamente pelo arquiteto já é entendida como uma distorção da realidade complexa que circunda a concepção de um projeto, extrapolando o corpo técnico para agregar também a comunidade e seus usuários.
Kampung Admiralty / Ramboll Studio Dreiseitl and WOHA. Imagem cortesia de WOHA
Um dado muito citado na indústria da arquitetura é que o ambiente construído é responsável por cerca de 40% das emissões globais de carbono. Esse fato preocupante coloca uma imensa responsabilidade sobre os profissionais da construção. A ideia de sustentabilidade na arquitetura surgiu com urgência como uma forma de remediar os danos ambientais. Várias práticas de sustentabilidade não visam mais do que tornar os edifícios “menos ruins”, servindo como medidas inadequadas para a arquitetura atual e do futuro. O problema com a arquitetura sustentável é que ela se resume a "sustentar".
Para manter o estado atual do meio ambiente, a comunidade de arquitetura tem trabalhado para meios de produção mais ecológicos. Convencionalmente, um edifício verde emprega características ativas ou passivas como ferramenta de redução e conservação de recursos. A maioria dos projetos sustentáveis vê os edifícios como um recipiente próprio, em vez de partes integradas de seu ecossistema. Com as necessidades atuais do planeta, essa abordagem não é suficiente. Não basta sustentar o ambiente natural, deve-se também restaurar os processos ambientais.
Fabricantes: Alex Alves Gabriel, Art Final, CHX Arquitetos, Casa dos Portões, Deca, +7Jmar, Marcenaria Santana Dourado, Metalgrade, Proveraço, Scala Técnica, Serginho Carpintaria São Carlos, Tramontina-7
Avenida 9 de Julio em Buenos Aires. Foto de Nestor Barbitta, via Unsplash
Pense na via de uma grande metrópole. É provável que você encontre algumas vielas estreitas, com menos de dez metros de largura, principalmente nas partes mais antigas da cidade. Também encontrará grandes avenidas que ultrapassam os cem metros de largura. Olhando para outras cidades, vemos que essa variedade se repete ao redor do mundo.
No início do século XIX, em uma Paris prestes a ter seu tecido medieval rasgado pelos enormes bulevares de Haussmann, a romancista George Sand se vestia como homem para andar pelas ruas. Segundo seus diários, “de calças e botinas podia voar de uma ponta a outra da cidade, qualquer que fosse o clima, a hora e o local”. Ninguém lhe dava atenção, ninguém adivinhava seu disfarce, ninguém a olhava ou criticava, ela era mais um “átomo perdido naquela imensa multidão”. Graças às vestes masculinas, Sand vivenciou incursões destemidas e percursos solitários, como um verdadeiro flâneur. Experiências que, posteriormente, se tornaram fundamentais para a construção de suas narrativas de sucesso.