Mestrando pela FAUUSP, é arquiteto e urbanista pela UFSC e estudou na Universidade Politécnica de Valência durante a graduação. Colaborador do ArchDaily desde 2012, é editor de conteúdo, comunidade e redes sociais. Profissionalmente, também atua na área de expografia e cenografia.
Why Density? é um conjunto de ferramentas para construir uma cidade adensada elaborada pelo a+t research group. São conceitos práticos a nível urbano aplicados a edifícios residenciais concretos. Todas as ilustrações foram realizadas especialmente para esta publicação.
Neste documentário, o arquiteto Thiago Bernardes repassa os principais sucessos da vida laboral e familiar de seu brilhante e polêmico avô Sérgio Bernardes, incluindo material iconográfico e audiovisual exclusivo, parte da coleção pessoal de manuscritos, desenhos técnicos e croquis do arquiteto.
Roteiros de Arquitectura Contemporânea - Porto e Norte de Portugal é um pequeno livro sobre obras arquitetônicas na área norte de Portugal (e Galiza). Este livro é para arquitetos e para amantes de arquitetura que pretendam conhecer e saber um pouco mais sobre algumas obras importantes da região.
Dando sequência à coletânea Uma nova agenda para a arquitetura: Antologia teórica 1965-1995 (Cosac Naify, 2006) organizada por KateNesbitt, o livro O campo ampliado da arquitetura: Antologia teórica 1993-2009 de A. Krista Sykes procura atualizar o debate sobre a teoria arquitetônica tanto do ponto de vista dos temas que têm animado arquitetos, teóricos, historiadores, críticos e estudiosos em geral, quando do ponto de vista disciplinar, ou seja, das definições, objetivos e sentidos da teoria em arquitetura. Para Sykes, nas antologias que a precederam – incluindo aí, também, Architecture Theory Since 1968 (MIT Press, 1998), de K. Michael Hays – prevaleceu um tipo de teoria, nomeada crítica, de natureza polêmica, comprometida com orientações políticas e éticas explícitas, que tinha como objetivo central avaliar omundo construído e suas relações com a sociedade para então estimular mudanças por meio da (e na) arquitetura.
Na Europa e nos EUA, a partir de meados dos anos 1960, as objeções à ideologia do movimento moderno se avolumaram e proliferaram rapidamente, incitando novas reflexões e questionamentos não apenas sobre o movimento, como também sobre a própria disciplina arquitetônica. A crítica que se constituiu a partir daqueles anos, dedicada ao reexame da disciplina e da modernidade cultural em curso, foi influenciada por paradigmas externos à arquitetura, provenientes da literatura, da filosofia e da psicanálise e caracterizou-se pela pluralidade e inexistência de um tópico ou ponto de vista predominante. Décimo título da coleção Face Norte , "Uma nova agenda para a arquitetura", organizada pela professora norte-americana Kate Nesbitt, procura justamente recuperar a multiplicidade de temas e questões teóricas propostos nesse momento, examinando o pós-modernismo sob a perspectiva de um período histórico que, ao mesmo tempo, mantém uma relação específica com o modernismo e lança uma nova variedade de temas relevantes para a reflexão cultural.
“A população paulista espera há décadas para reutilizar o rio Tietê, como sua limpeza é cada vez mais inviável, buscamos dar um novo uso ao rio”, é com estas palavras que o vereador responsável pelo projeto defende a implantação das casas flutuantes no rio durante todo o eixo da Marginal Tietê.
Organizado por Guilherme Wisnik, o volume reúne uma seleção de textos de Mário Pedrosa sobre arquitetura, para cuja crítica no Brasil o autor teve um papel seminal. Pedrosa foi o primeiro a situar a arquitetura como a arte verdadeiramente moderna do país, livre do nacionalismo e do primitivismo que predominavam na pintura, na literatura e na música ditas modernistas. Herdeira direta das vanguardas construtivas europeias, a arquitetura, escreve, “arrebata o bastão da liderança” entre as artes no Brasil, tornando-se não apenas um fenômeno cultural da mais alta importância, mas também uma poderosa aliada na batalha pela abstração no campo das artes visuais como um todo. O crítico que iniciara a carreira nos anos 1920 voltado para a literatura, migrando na década seguinte para as artes plásticas, decidiu, nos albores dos anos 1950, atuar no campo da arquitetura – os textos reunidos foram em grande parte no fim da década de 1950 e começo dos anos 1960 na coluna “Artes Visuais” que mantinha no Jornal do Brasil. Não por acaso, a “síntese das artes” que Pedrosa prefigura na epopeia de Brasília, e que se torna uma de suas grandes apostas, deveria ser conduzida e filtrada pelo urbanismo.
Através das entrevistas presentes no livro é possível se envolver com o discurso dos arquitetos, conhecer mais sobre o que pensam, ler suas reflexões, saber como lidam com as provocações geradas pelo entrevistador e se inspirar.
Nesta entrevista com Martin, não é diferente. Através de sua visão e experiência, o arquiteto compartilha o que pensa sobre a crítica na arquitetura, o Star System, a interdisciplinaridade na disciplina arquitetônica, bienais e outros diversos temas presentes no livro.
A convite do Discovery Channel do Canadá, Ricardo Oliveira Alves fez um pequeno vídeo demonstrando o inovador sistema de iluminação em caso de emergência no Complexo Social em Alcabideche, projeto de Guedes Cruz Arquitectos.
Arquitetura e arte nunca estiveram tão próximas como no fim do século passado e no início deste XXI, e essa condição de “complexo” é, para Hal Foster, um aspecto definidor da cultura atual. O crítico identifica um “estilo global” na arquitetura – análogo ao Estilo Internacional dos modernistas – e a consequente transformação das noções de transparência e experiência, que coloca em jogo também as forças políticas e econômicas que delas se beneficiam. Sua escrita límpida e incisiva perpassa os desdobramentos sutis do pós-modernismo, a maneira como o minimalismo passou de movimento artístico a estilo arquitetônico, o caráter escultórico e espetacular dos edifícios e, também, a perda de autonomia do sujeito ao se deparar com obras de arte que trabalham com a ilusão do espaço. Clássico imediato de nossos dias, este livro é referência incontornável para o pensamento sobre a arte e a arquitetura contemporâneas.
Para celebrar o Dia das Mulheres, pedimos ao coletivo brasileiro Arquitetas Invisíveis, com sede em Brasília, que compartilhassem conosco parte de sua pesquisa que identifica e enaltece o trabalho das mulheres na Arquitetura e Urbanismo. Elas gentilmente nos cederam este material, que apresenta 48 mulheres que fizeram diferença no campo.
A intenção do projeto Arquitetas Invisíveis é apresentar, divulgar e homenagear o trabalho dessas excelentes profissionais e levantar a discussão: por que muitas delas ainda são invisíveis? E como podemos mudar esse quadro?
Desde sempre no cinema, como no mundo – nos quartos, nas casas e nas cidades –, os ricos e os pobres tiveram os seus lugares, mais ou menos nítidos: da fábrica de onde saem os operários dos irmãos Lumiére a Xanadu de Citizen Kane, dos “lugares de miséria atrás de magníficos edifícios” dos olvidados de Buñuel à Paris dos seus burgueses discretamente encantadores, da vila dos pescadores de La Terra Trema às villas das condessas, reis e príncipes de Visconti, dos albergues dos pobres de Preston Sturges aos hoteis de luxo de Lubitsch, dos borgate dos sub-proletários de Pasolini aos subúrbios das famílias remediadas de Ozu, das ruas da vergonha de Mizoguchi aos becos e ruelas do Anjo Azul, da casa da mãe siciliana de Huillet e Straub à Versalhes do Rei Sol de Rosselini, das roulottesdos lusty men de Nicholas Ray à Fat City de John Huston, do quarto alugado da rapariga da mala de Zurlini ao palácio dos seus amantes, os lugares dos criados e dos senhores de Jean Renoir, todos os lugares de Chaplin...
Para celebrar o Dia das Mulheres, pedimos ao coletivo brasileiro Arquitetas Invisíveis, com sede em Brasília, que compartilhassem conosco parte de sua pesquisa que identifica e enaltece o trabalho das mulheres na Arquitetura e Urbanismo, elas gentilmente nos cederam este material - que apresenta 48 mulheres divididas em sete categorias: pioneiras, "nas sombras", arquitetura, paisagismo, arquitetura social, urbanismo e arquitetura sustentável – que será publicado separadamente durante esta semana.
Hoje, no último post da série, estão presentes as arquitetas que abordam a sustentabilidade em seus projetos.
Para celebrar o Dia das Mulheres, pedimos ao coletivo brasileiro Arquitetas Invisíveis, com sede em Brasília, que compartilhassem conosco parte de sua pesquisa que identifica e enaltece o trabalho das mulheres na Arquitetura e Urbanismo, elas gentilmente nos cederam este material - que apresenta 48 mulheres divididas em sete categorias: pioneiras, "nas sombras", arquitetura, paisagismo, arquitetura social, urbanismo e arquitetura sustentável – que será publicado separadamente durante esta semana.
Para celebrar o Dia das Mulheres, pedimos ao coletivo brasileiro Arquitetas Invisíveis, com sede em Brasília, que compartilhassem conosco parte de sua pesquisa que identifica e enaltece o trabalho das mulheres na Arquitetura e Urbanismo, elas gentilmente nos cederam este material - que apresenta 48 mulheres divididas em sete categorias: pioneiras, "nas sombras", arquitetura, paisagismo, arquitetura social, urbanismo e arquitetura sustentável – que será publicado separadamente durante esta semana.
Hoje, apresentamos as arquitetas que se destacam no campo social.
Videos
Aviário no Zoológico de Munich. Image Courtesy of Atelier Frei Otto Warmbronn
Desde 2012 o documentário Frei Otto: Spanning The Future está em produção com colaboração do canal de televisão PBS CPT12. O filme busca traçar o perfil do arquiteto de renome internacional e engenheiro, Frei Otto, laureado com o Prêmio Pritzker 2015. Meio século atrás, Otto, que faleceu ontem durante a noite, tornou-se mundialmente famoso como o primeiro a utilizar estruturas tensionadas feitas de estrutura metálica e membranas leves.
Em 2013 e 2014 apresentamos uma seleção de documentários imperdíveis para arquitetos e este ano não será diferente. No começo de 2015 submergimos novamente no fascinante e distinto mundo dos documentários para coletar uma série de títulos de interesse para os apaixonados pela arquitetura e urbanismo.
Estreias ou clássicos, teóricos ou curiosos, a seleção deste ano apresenta diversos filmes brasileiros, portugueses e internacionais, que abordam conteúdos sobre a habitação, biografias de grandes arquitetos e diversos outros temas como a decadência urbana de Veneza ao se ver consumida pelo turismo, a experiência de um casal que habita a polêmica “8 House”, projetada pelo BIG, e até mesmo um documentário da NatGeo que nos mostra como funciona a impressionante fábrica de Lego.
Em ordem aleatória, apresentamos 30 documentários que devem ser vistos em 2015.
A Rua da Estrada é um conceito que emerge sobre os escombros da dupla perda da “cidade” e do “campo” e da oposição convencional entre o “urbano” e o “rural”. Da cidade, existe a ideia muito comum de que se trata ao mesmo tempo de uma forma de organização social (a polis ou a civitas) intensa e diversa que ocupa um território densamente construído, com uma forma, um centro e uns limites perfeitamente definidos. Esta imagem da cidade aparece como um “interior” confinado, rodeado pelos espaços extensivos e rarefeitos da agricultura, da floresta ou dos espaços ditos naturais. No mesmo registo, o rural seria o espaço da agricultura; agrícola porque maioritariamente dependente da economia agro-florestal, e rural, no sentido cultural, porque correspondente a estilos de vida e visões do mundo dominadas por um certo tradicionalismo atávico e pelo fechamento sobre si.