Romullo Baratto é arquiteto e urbanista, doutor em arquitetura e cinema pela FAU-USP. Project Manager do ArchDaily, também trabalha como fotógrafo de arquitetura. Integrou a equipe curatorial da 11ª Bienal de Arquitetura de São Paulo em 2017. Siga-me no instagram: @romullobf
O Archikidz Lisboaé uma festa-workshop gratuito que de forma lúdica e criativa pretende aproximar a arquitetura ao mundo das crianças. Numa tarde oferece a oportunidade de aprender mais sobre essa área construindo uma maquete de uma casa com a orientação de profissionais de arquitetura.
Moeda comemorativa de Álvaro Siza. Image via OASRS - Facebook
O plano de Moedas Comemorativas 2017 de Portugal foi apresentado esta semana na área fabril da Casa da Moeda, onde foram mostradas as temáticas, os autores e o desenho das moedas comemorativas, correntes e de coleção, a serem emitidas ao longo do ano.
Entre as novidades, destaca-se uma nova série dedicada à Arquitetura Portuguesa, que começa com uma moeda dedicada a Álvaro Siza Vieira e desenhada por Eduardo Souto Moura, outro grande nome da arquitetura nacional.
A Câmara do Porto lançou esta quinta-feira, no auditório do Porto Innovation Hub, um manual de recomendações e boas práticas em operações urbanísticas. O documento pretende constituir-se como uma ferramenta útil e inovadora na relação entre a prefeitura e os cidadãos, designadamente ao nível da atuação dos investidores e na elaboração de projetos urbanísticos na cidade.
O Bulevar Montmartre em uma manhã de inverno. Pintura de Camille Pissarro, 1897. Óleo sobre tela. Licença CC0 1.0. Image via MET
O Museu Metropolitano de Nova York (Met), uma das instituições de arte mais importantes do mundo, anunciou este mês, através de um comunicado, sua decisão de liberar cerca de 375.000 obras de seu catálogo digital como imagens de domínio público. Graças a essa nova política de acesso, as peças já estão disponíveis online sob uma licença Creative Commons Zero (CC0), que permite a qualquer pessoa baixar, usar e modificar as obras sem restrições e sem precisar atribuí-las ao autor original.
O diretor do museu, Thomas P. Campbell, explica que essa mudança transforma a instituição “uma das maiores e mais diversificadas coleções de acesso aberto do mundo”, abrangendo 5.000 anos de história da arte de todo o mundo.
Até o dia 18 de março, o Sesc Pompeia recebe a segunda edição do projeto Plano Expandido, instalação com obras inéditas de Walmor Corrêa, que busca compreender as múltiplas facetas de Lina Bo Bardi.
O Departamento Rio de Janeiro do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-RJ) promove, na terça-feira, 21 de fevereiro, mesa-redonda sobre a Medida Provisória 759/16, que trata, entre outros temas, da regularização fundiária rural e urbana e instituiu mecanismos para aprimorar a eficiência dos procedimentos de alienação de imóveis da União. O evento, gratuito e aberto ao público, ocorrerá na sede do IAB-RJ, no Flamengo, a partir das 19h.
A Câmara Municipal de Cascais irá inaugurar o primeiro Museu de Arte Urbana de Portugal, que terá cerca de 300 obras da coleção privada de Vhils, isto é, aquelas que não estão esculpidas em paredes da cidade.
A iniciativa foi divulgada pelo presidente da Câmara de Cascais, Miguel Pinto Luz, e será financiada por uma taxa turística local, que passou a ser cobrada a partir de fevereiro. Além de Vhils, a ideia é divulgar outros autores portugueses com trabalhos recentes.
A Escola da Cidade compartilhou conosco mais um vídeo de suas palestras do curso de pós-graduação Geografia, Cidade e Arquitetura, desta vez com Bebete Viégas, que falou sobre fotografias de arquitetura.
O Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) divulgou sua Carta de Serviços ao Cidadão, um documento que visa informar quais são os serviços disponibilizados pelo Conselho e quais as formas de acesso, requisitos e compromissos para o atendimento que são adotados pela instituição pública, tendo como premissas o foco no cidadão, a qualidade no atendimento e transparência da informação.
Na carta, a sociedade tem acesso a informações detalhadas sobre os principais serviços oferecidos, os canais de comunicação e os padrões de atendimento do conselho, para que alcance a plenitude dos seus direitos e deveres em relação às atividades de arquitetura e urbanismo em território nacional, seja enquanto profissional, contratante ou cidadão interessado.
Nesta instigante palestra do TEDx Brasília, a estudante de arquitetura Julia Mazzutti, do coletivo Arquitetas Invisíveis da UnB, fala sobre a representatividade das arquitetas no campo disciplinar e questiona onde estão as mulheres na arquitetura.
Elas pouco estão presentes nos livros e monumentos da cidade, e o número de mulheres no mercado de trabalho ainda é muito menor do que dos homens. Será que elas não seguem em frente porque não se vêem representadas, ou será que não são representadas por terem sido, por muito tempo, invisíveis?
Em entrevista ao jornal português DN, Daniel Mòdol, presidente da Fundação Mies van der Rohe, fala sobre os desafios da arquitetura contemporânea -- que está a entrar numa nova era, com um papel mais social --, a emergência de uma nova geração de arquitetos e a atenção à memória dos lugares, que são fortemente identitários na era das redes sociais.
Em relação ao estado da profissão, Mòdol diz que "as condições sociais atuais, muito marcadas na Europa pela crise econômica, obrigam a priorizar a responsabilidade social e impõem-nos a otimização de recursos e um enfoque nos projetos desde a intervenção estritamente necessária. Obviamente isto afeta a produção arquitetônica, em que atualmente o supérfluo não tem lugar, ganhando mais importância a qualidade de vida dos cidadãos e cidadãs, e a cidade."
Fotos de pretendentes vão surgindo na tela do celular, e você diz se tem ou não interesse. É assim que funciona o aplicativo Tinder; e é dessa forma que a cidade de Santa Monica, nos EUA, resolveu descobrir o que os seus habitantes pensam. Parece simplista, mas foi o jeito encontrado para consultar a população sobre temas pertinentes (sem apelar à burocracia das leis municipais). A tecnologia não é a solução para todos os problemas urbanos, mas pode ser uma aliada do velho sonho de tornar os governos mais democráticos e abertos à opinião de seus cidadãos. Tem até “Pokemon Go” do urbanismo na lista de possibilidades.
O “tinder” de Santa Monica – batizado CitySwipe, algo como “deslizar a cidade” – não é um aplicativo para celular, mas uma página na internet. A pessoa informa se é moradora da cidade, do entorno ou turista. Sempre com perguntas de “sim” e “não”. Em seguida vem uma pesquisa de mobilidade urbana: anda a pé? De transporte público? Carro? Táxi ou Uber? E aí questões sobre preferências urbanísticas. A pessoa responde se um ou outro edifício é condizente com a paisagem local, se gostaria de ver bares com mesas na calçada etc.
Seis meses após a pira olímpica ter sido apagada, os locais dos Jogos, que antes reuniam turistas, locais e atletas do mundo inteiro em uma festa global, mostram agora uma realidade diametralmente oposta: sem manutenção, os equipamentos lembram ruínas, fantasmas do que foram há menos de um ano.
O que restou dos Jogos Olímpicos inundou as páginas da mídia internacional, que através de fotografias registraram o estado de conservação dos estádios, quadras, piscinas e campos que receberam a maior celebração do esporte mundial em 2016.
"É com enorme honra que a Casa da Arquitectura se junta à Porto Academy, potenciando, assim, a reflexão e divulgação da arquitetura neste evento internacional", revelou o diretor executivo da instituição, Nuno Sampaio, durante a apresentação da parceria no Rivoli-Teatro Municipal do Porto, que decorreu esta semana.
As favelas de São Paulo apresentam situações bastante diversas. Enquanto algumas delas possuem indicadores de acesso a água encanada, esgoto e coleta de lixo praticamente universalizadas, em outras a situação é similar a de Melgaço, no Pará, que possui o pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil. Os dados fazem parte de um estudo obtido pelo jornal El País feito durante o ano passado pelo Centro de Estudos da Metrópole, ligado à Universidade de São Paulo (USP), em parceria com a Prefeitura de São Paulo, para orientar as políticas de habitação da cidade.
"Pudemos perceber que o processo de favelização continua acontecendo. Continua havendo um crescimento da população favelada e dos domicílios em favela em um ritmo superior ao da população geral do município. Mas, apesar de ser maior, esse crescimento é baixo. Não há um processo intenso de favelização", comentou Eduardo Marques, professor de ciências políticas da USP.
A Escola da Cidade compartilhou conosco mais um de seus vídeos do Baú da Escola, desta vez, com o cineasta, psicólogo e professor Tales Ab’Saber, convidado pelo Seminário de Cultura e Realidade para discutir sobre o Minhocão e lançamento do seu livro Conciliação, Regressão e Cidade.
Com o propósito de fortalecer os mecanismos de representatividade e a promoção à participação, o Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento de São Paulo dá início ao Processo de Chamamento Aberto para profissionais de arquitetura e urbanismo com interesse em representar o IABsp em instâncias de participação social.
O fortalecimento dos instrumentos e instâncias de diálogo entre o Poder Público e a sociedade civil, respaldados pela Política Nacional de Participação Social é ação fundamental para consolidação da democracia participativa no país. Trata-se do entendimento da participação social como um direito fundamental à cidadania, garantindo o envolvimento da sociedade civil na formulação, acompanhamento e implementação de políticas e programas públicos, meio pelo qual é possível exercer o controle social e a gestão democrática.
O artista e fotógrafo Rob Carter compartilhou conosco um vídeo em que, através de montagens e colagens digitais, mostra o crescimento urbano da cidade de Charlotte, no estado da Carolina do Norte, EUA. O vídeo, intitulado Metropolis, é "uma narrativa abreviada da cidade [...] que usa animação em stop-motion para manipular fisicamente imagens aéreas, criando uma paisagem em contante movimento."
Charlotte é uma das cidades que crescem mais rápido nos EUA e a produção de Carter apresenta as mudanças ocorridas nos últimos anos em sua região central. Verticalidade e densidade de edifícios (não necessariamente de pessoas) seguem marcando a urbanização de cidade.