Martin Pedersen

Escritor, Editor e Diretor Executivo da Common Edge.

NAVEGUE POR TODOS OS PROJETOS DESTE AUTOR

Economia da biofilia: o sentido de projetar com a natureza

Este artigo foi originalmente publicado em Common Edge.

Um simples passeio no parque tranquilizará até mesmo o indivíduo mais tenso. Mas e quanto aos lugares onde as pessoas passam muito mais tempo, como escolas, escritórios e hospitais? Qual papel a arquitetura pode desempenhar na incorporação da natureza nesses ambientes? E qual o custo adicional disso? Bill Browning publicou um livro - The Economics of Biophilia: Why Designing With Nature in Mind Makes Financial Sense, 2nd Edition (escrito com Catie Ryan e Dakota Walker) - argumentando que o custo de trazer a natureza para ambientes construídos não é proibitivo, mas aditivo. Um estrategista ambiental com uma longa história em construção sustentável, Browning é um dos sócios (com os arquitetos Bob Fox e Rick Cook) da consultoria de design sustentável Terrapin Bright Green. Recentemente conversei com Browning sobre arquitetura biofílica – e, como ele foi membro fundador do conselho de administração do Green Building Council dos EUA, também sobre os pontos fortes e fracos do sistema de classificação LEED.

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Um parque costeiro como equipamento público e atenuador do clima

Este artigo foi publicado originalmente no Common Edge.

Esta semana, o Museu de Arte Moderna lança oficialmente uma nova série de exposições intitulada Architecture Now. De acordo com o MoMA, “a primeira iteração da série, New York, New Publics, irá explorar as maneiras pelas quais os escritórios com sede na cidade de Nova York têm expandido a relação da arquitetura metropolitana com diferentes públicos através de 12 projetos concluídos recentemente.”

A exposição mostrará trabalhos voltados para o público, como parques, jardins e piscinas comunitárias, feitos por Adjaye Associates, Agency—Agency e Chris Woebken, CO Adaptive, James Corner Field Operations, Kinfolk Foundation, nArchitects, New Affiliates e Samuel Stewart-Halevy, Olalekan Jeyifous, Only If, PetersonRich Office, SO – IL e SWA/Balsley e Weiss/Manfredi.

O que podemos (e não podemos) aprender com Copenhague

Este artigo foi publicado originalmente em Common Edge

Quando tive a oportunidade de visitar a cidade de Copenhague por primeira vez, alguns anos atrás, saí de lá deslumbrado e com um caso crônico de inveja urbana. (Eu pensei comigo mesmo: é como a melhor das cidades que eu sou capaz de imaginar, só que melhor). Por que não fazemos cidades como esta nos Estados Unidos? Esse é o tipo de pergunta que um arquiteto e urbanista norteamericano se faz enquanto passeia pelas encantadoras ruas às margens dos belos canais de Copenhague—ao mesmo tempo que tenta evitar de ser atropelados pela horda de ciclistas dinamarqueses que passa a toda velocidade ao seu lado o tempo todo.

Edgar Jerins registra o confinamento na cidade de Nova Iorque

Este artigo foi publicado originalmente em Common Edge.

Nova York: fechada, vazia. Foi comovente, é claro, mas também foi lindo. Para o artista Edgar Jerins, essa revelação foi uma surpresa. Quem imaginaria que essa cidade movimentada, caótica, suja, vibrante, profana e incrível poderia parecer tão ... linda mesmo sem as pessoas e atividades? Durante anos, Jerins andou de metrô até seu estúdio perto da Times Square. Quando as notícias da pandemia se espalharam pela primeira vez - mais como uma ameaça vaga e indefinida, inicialmente - ele fugiu, com medo para o ônibus e, depois que a gravidade do evento se tornou aparente e o isolamento começou, ele pegou emprestada a bicicleta da filha.

Como a arquitetura afeta seu cérebro: A ligação entre a neurociência e o ambiente construído

Este artigo foi originalmente publicado pela Common Edge como "Sarah Williams Goldhagen on How the Brain Works and What It Means for Architecture."

Sarah Williams Goldhagen deu um grande passo. Seu novo livro, Bem-vindo ao seu mundo: como o ambiente construído tem moldado nossa vida, é nada menos que um argumento meticulosamente construído para repensar completamente nossa maneira de ver a arquitetura. Crítica de longa data da The New Republic e ex-professora da Harvard Graduate School of Design, Goldhagen mergulhou profundamente no campo da ciência cognitiva em rápida evolução, na tentativa de vinculá-la a uma nova abordagem centrada no ser humano da ciência construída no mundo. O livro é tanto um exame da ciência por trás da cognição (e sua relevância para a arquitetura) quanto uma polêmica contra o status estupidificante. Recentemente conversei com a autora, que estava ocupada preparando uma viagem de um ano pelo mundo, sobre o livro, a ciência e o estado da educação arquitetônica.

De habitações sociais às mudanças climáticas, San Francisco é um microcosmo dos desafios urbanos globais

Este artigo foi originalmente publicado pela Common Edge como "John King on San Francisco, Oakland, and the Challenge of Affordable Housing."

John King tem coberto o ritmo do desenho urbano para o jornal San Francisco Chronicle há 17 anos. O que é tempo suficiente, em outras palavras, ter escrito sobre um punhado de booms econômicos e fracassos subsequentes.  Mas a Bay Area tem um ritmo único. Nenhuma outra região do país foi tão transformada pela revolução digital. E é uma transformação que continua até hoje. Pouco antes do Ano Novo, falei com King sobre o destino de San Francisco, o renascimento de Oakland e sua bolsade 4 meses em Washington, DC.

Por que Jan Gehl não necessariamente odeia os arranha-céus

Esse artigo foi originalmente publicado em Common Edge como "Jan Gehl on Why Tall Buildings Aren’t Necessarily Bad for Street Life."

Jan Gehl, o grande urbanista dinamarquês, tem muito em comum com Jane Jacobs. Durante a maior parte do último meio século, seu foco tem sido o desenvolvimento de cidades orientadas para as pessoas. O autor de uma série de livros, incluindo Life Between Buildings, Cities for People, Public Spaces—Public Life e, mais recentemente, How to Study Public Life, Gehl e seus colegas também serviram como consultores para as cidades de Copenhague, Londres, Melbourne, Sidney, Nova York e Moscou. Gehl Architects atualmente tem escritórios em Copenhague, Nova York e San Francisco. Conversei com Gehl sobre Jacobs, a loucura do planejamento urbano modernista e a forma urbana duradora da cidade de Nova York.

Relendo Jane Jacobs: 10 lições para o século XXI de "Morte e Vida de Grandes Cidades"

Este artigo foi originalmente publicado por Common Edge como 10 Lessons Learned by Rereading Jane Jacobs.

Na semana passada, eu estava fazendo as malas e encontrei uma cópia de Morte e Vida de Grandes Cidades. Não lembro quando eu li o livro, mas foi há mais de vinte anos (numa fase anterior ao meu envolvimento profissional com as cidades). Como um tributo muito tardio ao seu aniversário de 100 anos, eu decidi mergulhar de volta nesse notável livro. Apresento aqui dez observações sobre a madrinha da cidade americana.

A única coisa que os defensores do urbanismo "estilo Copenhague" frequentemente negligenciam

A única coisa que os defensores do urbanismo "estilo Copenhague" frequentemente negligenciam - Image 3 of 4
© Flickr user diversey licensed under CC BY 2.0

Este artigo foi originalmente publicado em Common Edge como "What We Can (and Can’t) Learn from Copenhagen. [O que podemos (e o que não podemos) aprender com Copenhague] "

Passei quatro dias gloriosos em Copenhague recentemente e deixei-a com um agudo caso de inveja urbana. (Eu ficava pensando: é como... uma Portland, exceto que é melhor.) Por que não podemos fazer cidades assim no resto do mundo EUA? Essa é a pergunta que um nerd urbano como eu faz ao passear pelas famosas ruas amigáveis para os pedestres, enquanto hordas de ciclistas tremendamente loiros e magros passam.

Copenhague é uma das cidades mais civilizadas do planeta. A "mais habitável" do mundo, muitas vezes batizada, com alguma justificativa. (Embora um parente dinamarquês me tenha cautelado, "Gaste algumas semanas aqui em janeiro antes de fazer essa afirmação".) Mas a civilidade aparentemente sem esforço, o incrível nível de bondade de Copenhague, não é um acidente do lugar ou uma casualidade. É o produto de uma crença compartilhada que transcende o desenho urbano, embora a cidade seja um verdadeiro laboratório para praticamente todas as melhores práticas no campo.

Será a urbanização chinesa a desgraça ou a salvação? Entrevista com Peter Calthorpe

Este artigo foi publicado originalmente no blog Point of View, da revista Metropolis, como "Q&A: Peter Calthorpe."

Os títulos dos livros de Peter Calthorpe traçam a história recente do desenho urbano em suas mais importantes e premonitórias manifestações, começando em 1986 com Comunidades Sustentáveis (Sustainable Communities) (com Sim Van der Ryn), seguido por A Cidade Regional: Planejamento para o Fim do Espraiamento (The Regional City: Planning for the End of Sprawl) (com Bill Fulton), A Próxima Metrópole Americana: Ecologia, Comunidade e o Sonho Americano (The Next American Metropolis: Ecology, Community and the American Dream), e Urbanismo na Idade das Mudanças Climáticas (Urbanism in the Age of Climate Change).

Um dos membros fundadores do Congresso para o Novo Urbanismo e vencedor do Prêmio J.C. Nichols para Visionários em Desenvolvimento Urbano, o arquiteto e planejador tem estado na vanguarda do planejamento urbano há mais de três décadas. Nos últimos anos, além de continuar o trabalho de sua empresa nos Estados Unidos, Calthorpe Associates, ele tem cada vez mais voltado sua atenção para um país que se urbaniza em um ritmo sem precedentes na história do mundo: a China.

Aqui Calthorpe fala sobre processo único do planejamento chinês, o futuro do transporte ferroviário de alta velocidade na Califórnia, da Architecture 2030, a seguir: