Federico Babinadivulgou sua mais recente série de desenhos. “Abstructure: embriões arquitetônicos” procura questionar o uso da arquitetura na criação do desenho, em vez do uso do desenho na criação de arquitetura.
Através de suas composições, Babina propõe uma conexão ideal entre a arquitetura como forma de representação e a representação utilizada nos desenhos. Volumes arquitetônicos são fragmentados para alcançar uma representação “abstrata”, sem perder sua essência.
Dos hashis aos templos religiosos, frequentemente associado à cultura e, mais especificamente, à arquitetura produzida nos países asiáticos, o bambu é um material muito versátil, com grande desempenho ecológico, seguro e resistente. Graças a seu rápido crescimento, é um material relativamente barato em relação a outras técnicas construtivas e tem seus exemplos de uso mais notável em projetos que se valem de sua materialidade, cor e ritmo.
O ano é 2010. O Catar como o primeiro país árabe a sediar o Mundial da FIFA em 2022 já inicia intensamente os preparativos para receber dali a 12 anos o tão esperado e custoso evento. São postos em marcha extensos esforços de construção e reconstrução não só de equipamentos diretamente ligados às demandas feitas pela FIFA, mas também e de forma mais ampla, sistemas infraestruturais urbanos das principais cidades do país.
O termo “resiliência” tem sido utilizado para os mais distintos assuntos. Sua definição científica é a capacidade de uma substância ou objeto retornar à forma depois de sofrer algum trauma. Ou seja, é bem diferente da resistência, pois trata-se da capacidade de adaptação e recuperação. Na ecologia, a resiliência trata da capacidade de um ecossistema em responder a uma perturbação ou a distúrbios, resistindo a danos e recuperando-se rapidamente. Já na arquitetura, desenhar algo tendo a resiliência em mente pode levar a diversas abordagens. Um projeto resiliente é sempre localmente específico. Prever os possíveis cenários típicos de uso da edificação e mesmo as situações de desastre que poderiam desafiar a integridade do projeto e dos ocupantes é um importante ponto de partida. Além disso, podemos abordar sobre as estruturas e materiais adaptáveis que podem “aprender” de seus ambientes e se reinventar continuamente. Se pensamos em programas e robôs com logaritmos que aprendem com o contexto, porque não podemos usar o mesmo raciocínio em nossas construções?
Selecionamos 10 materiais e soluções adaptativas que trabalham no conceito da Resiliência na Arquitetura e Construção. A pergunta que fica é se essas soluções algumas dia terão uma aplicação massiva ou serão apenas inovações pontuais.
Após a Segunda Guerra Mundial, o brutalismo se espalhou pela Europa, redefinindo a arquitetura moderna e estabelecendo um novo estilo para moradias populares e edifícios comunitários. Embora a maior parte da atenção tenha se detido em monumentos nas principais cidades, os subúrbios europeus também abrigam muitos edifícios brutalistas excepcionais.
Para apresentar a arquitetura brutalista "despercebida" da Europa Central e Oriental, a editora Zupagrafika registrou e reuniu mais de 100 fotografias em um livro intitulado Eastern Blocks, convidando os leitores a explorar conjuntos habitacionais brutalistas em Moscou, Berlim Oriental, Varsóvia, Budapeste, Kiev e São Petersburgo.
O Chile é um paísacostumado tanto com desastres naturais quanto com processos de reconstrução. No entanto, a frequência desses ciclos tem aumentado ao longo dos anos. De acordo com o Ministério do Interior, 43% de todos os desastres naturais registrados no Chile desde 1960 ocorreram entre 2014 e 2017.Inclusive o governo já está envolvido em vários processos de reconstrução em todo o país.
Aproveitando da oportunidade de participar da 9a Semana de Arquitetura e Urbanismo do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF), nós do Arquicast gravamos o programa da quinzena a partir do tema que deu nome ao evento: Escalas e Lugares. Ocorrida em maio, a semana foi organizada pelos alunos do curso e contou com uma série de palestras e atividades, dentre as quais este programa especial, abordando algumas relações sobre a importância da escala e do lugar no processo de ensino e de prática de projeto, em suas diferentes dimensões. O convidado foi o arquiteto e professor Frederico Halfeld que compartilhou com a gente um pouco da sua experiência como docente, além de outras percepções sobre o tema.
A série de artigos de Nikos A. Salingaros, David Brain, Andrés M. Duany, Michael W. Mehaffy y Ernesto Philibert-Petit sobre o estudo da habitação social na América Latina continua, e nesta ocasião os autores questionam as escolhas dos materiais construtivos mais frequentemente empregados.
https://www.archdaily.com.br/br/920498/a-necessidade-de-materiais-adaptaveis-na-habitacao-social-latino-americanaNikos A. Salingaros, David Brain, Andrés M. Duany, Michael W. Mehaffy & Ernesto Philibert-Petit
A cena é comum. Você está em um restaurante e parece ouvir mais a conversa da outra mesa do que da pessoa que está ao seu lado. Para tentar resolver isso, todos começam a falar mais alto, tornando o ambiente caótico. Ou, quando vendo um filme e precisa aumentar o som para entender alguma coisa, faz seu vizinho perder o sono. Absorção, reflexão, reverberação, frequência, decibéis, etc. Ainda que a acústica seja uma ciência complexa e possa tornar edifícios quase inabitáveis quando mal pensada, nem sempre os arquitetos possuem os recursos teóricos e a preocupação necessária para desenvolver espaços confortáveis acusticamente.
O Festival de Arquitetura de Londres, o maior evento anual do mundo desse tipo, ocupou diversas partes da capital britânica em junho deste ano. Com um mês de duração, o festival recebeu milhares de visitantes, convidando-os a explorar instalações e intervenções arquitetônicas, além de participar das atividades e discussões - que incluíram um evento organizado pelo estúdio SKNYPL.
O tema este ano era 'Fronteiras' - em todas as suas formas: regiões, muros, limites municipais… E para o sua primeira mostra internacional, o SKNYPL apresentou PHOBOS, um filme sobre Moscou e o profundo impacto causado pelas fronteiras físicas e metafísicas. O estúdio publicou uma versão online do filme especialmente para os leitores do ArchDaily.
Embora o sol esteja a quase 150 milhões de quilômetros de distância, é essa estrela o que possibilita a vida no nosso planeta. Mas nem sempre a arquitetura aproveita da melhor forma todos os recursos oferecidos pela natureza.
Por definição, “energia solar passiva é a coleta e a distribuição de energia obtida pelo sol usando meios naturais”. O conceito simples e o processo de implementação de sistemas passivos de energia solar fornecem calor, iluminação, energia mecânica e eletricidade aos edifícios da maneira mais ambientalmente consciente possível.
Neste artigo, forneceremos um guia completo de implementação de sistemas solares passivos em seus projetos.
O recente corte de verba do orçamento das Universidades Federais reacendeu um debate que merece permanecer sempre ativo, o da qualidade da educação no Brasil. A primeira edição dosEncontros de Arquitetura, promovido pelo IABsp, propôs abordar o tema a partir do espectro da arquitetura, trazendo à roda quatro profissionais com ampla experiência em projetos de escolas: Catherine Otondo, Marina Grinover (Base Urbana), Keila Costa (+K) e Pablo Hereñú (Hereñú & Ferroni Arquitetos).
https://www.archdaily.com.br/br/920497/arquitetura-e-educacao-a-construcao-de-um-espaco-pedagogicoChristina de Castro Melo, Gabriela de Matos, Marco Artigas e Romullo Baratto
Design:ED Podcast mostra um olhar interno ao campo da arquitetura contado a partir da perspectiva de indivíduos que estão liderando a indústria. Semanalmente, os convidados em destaque compartilham os altos e baixos de suas jornadas profissionais, oferecendo uma rara oportunidade do público conhecer de perto o caminho percorrido pelos nomes mais aclamados da arquitetura mundial.
Neste episódio. Patrik Schumacher, diretor do escritório Zaha Hadid Architects, discute o futuro do projeto paramétrico, os primórdios da firma de Zaha e como a empresa está dando continuidade ao inestimável legado da arquiteta iraquiana.
Muito recentemente, no Brasil, a paisagem cultural apareceu como uma nova categoria para a preservação do patrimônio cultural. Compreender os seus significados pressupõe, de um lado, evocar a experiência de preservação em duas diferentes esferas, tanto a das instituições internacionais, como aquela que se desenvolveu no Brasil. Por outro lado, a compreensão demanda igualmente chamar atenção para os conteúdos específicos da origem acadêmica do conceito paisagem cultural.
Entre os mercados de carne lotados, os emaranhados de fios elétricos, as luzes vibrantes de néon e densa neblina de Xangai, encontramos as antigas casas "Shikumen". Construídas entre o final do século XIX e a Segunda Guerra Mundial, estas casas foram inspiradas nos estilos francês e britânico colonial e Art Déco e no estilo residencial chinês "Hutong". Mas o tempo para essas estruturas está se esgotando: as casas Shikumen, em toda a cidade de Xangai, estão sendo demolidas.
Como parte de sua série Shanghai Streets, o fotógrafo Cody Ellingham quis congelar o tempo e registrar essas ruas históricas antes que sejam completamente demolidas e esquecidas.
Não parece estranho que um dos índices mais respeitados sobre o uso da bicicleta seja elaborado por uma empresa dinamarquesa. Este ranking da Copenhagenize Design Company, indica, através de um sistema de pontos, as cidades que se esforçam em reestabelecer a bicicleta como uma forma de transporte aceita e prática.
“Casa é tanto um lugar (…) físico como um conjunto de sentimentos. (…) o lar é uma relação entre materialidade e reinos e processos imaginativos, em que a localização física e da materialidade e os sentimentos e ideias estão unidos e se influenciam mutuamente, ao invés de estarem separados e distintos. (…) a casa é um processo de criação e compreensão de formas de habitação e de pertença. A casa é vivida, bem como imaginava. O que significa casa e como ela se manifesta materialmente é algo que é criado e re-criado de forma contínua através das práticas domésticas de todos os dias, que são, elas próprias, ligadas ao imaginário espacial da casa”.1 A frase supramencionada constitui-se como ponto de partida da presente reflexão, num exercício que marcará de forma significativa a minha abordagem à forma de projetar casas.
Expressiva obra de recuperação do leito natural do rio Cheonggyecheon em Seul – Coréia do Sul e a revitalização urbanística de seu entorno caracterizam exemplo brilhante de Drenagem Urbana Sustentável. A desconstrução baseia-se na premissa da renaturalização, a qual, objetiva retornar ao balanço hídrico pré-urbanização (aumento do tempo de concentração e diminuição do pico de vazão), com alta permeabilidade, e demonstra inegável importância de preservação dos fundos de vale e Áreas de Preservação Permanente - APP's, no Brasil, determinadas pelo Código Florestal.
https://www.archdaily.com.br/br/920314/drenagem-urbana-sustentavel-para-a-concretizacao-de-metas-de-ods-onuAdriana Idalina Rojas Gutierrez e Ivanete Carpes Ramos
Fundado por Norman Foster em 1967, o estúdio Foster+Partners desenvolve projetos que integram arquitetura e engenharia com design de interiores e de objetos. Numa colaboração especial com a Porcelanosa - especialistas na fabricação de móveis e acessórios em pedra, cerâmica, latão, madeira e KRION® -, projetaram uma coleção de peças de banheiro de formas simples e minimalistas, destacando a honestidade dos materiais e o ofício de sua fabricação.
A coleção foi denominada TONO e os seus objetos podem ser misturados e adaptados a diferentes tipologias, desde interiores residenciais a espaços comerciais e escritórios.
A China parece estar no auge de uma febre de reformas e remodelações. Não apenas as ruelas (hutongs)nos centros históricos, mas também as fábricas abandonadas estão se tornando novos pólos tecnológicos ou culturais, e mesmo os edifícios com risco de colapso estão sendo reformados para prolongar sua vida útil. Por que isso está acontecendo? Quem está investindo? Como isso pode acontecer em um país onde você não pode comprar propriedades?
Nesta edição do Editor's Talk, nossas editoras do ArchDaily China compartilham o que pensam sobre essa febre de remodelações nas grandes cidades daquele país, que há anos passa por um acelerado processo de desenvolvimento.
Também conhecidas como 'obras-secas', conceito cada vez mais utilizado nas reformas de interiores. São soluções simples que modificam a essência de ambientes internos, de maneira mais econômica e sustentável. Através da menor produção de entulhos e, consequentemente, menos desperdício de dinheiro, tempo e matéria-prima. Reunimos nesse guia 8 sugestões que podem auxiliar você a projetar reformas de interiores mais conscientes.
Estações de trem são programas complexos que devem resolver não apenas a partida e a chegada dos comboios, mas também a circulação de passageiros, oferecer uma variedade de serviços e garantir a conexão entre os sistemas de transporte de uma cidade ou região. Profissionais de diferentes partes do mundo desenvolveram soluções diversas para este programa; veja, a seguir, 10 delas acompanhadas por seus desenhos.
Desde sua invenção na década de 1920, o concreto celular representava a busca de um material industrial que apresentasse as características da madeira - como a sua leveza, capacidade de corte e perfuração - e evitasse algumas de suas desvantagens - como a absorção de água e a necessidade de manutenção. Atualmente, os blocos de concreto celulares autoclavados estão ativamente presentes no mercado por fabricantes como Hebel ou Retak, constituindo um sistema de construção simples e eficiente. Se você está se perguntando como construir com esse tipo de alvenaria, é pertinente examinar um pouco mais sobre as vantagens deste material.
Time Sensitive é um podcast sincero onde a cada semana os apresentadores Spencer Bailey e Andrew Zuckerman entrevistam um dos mais influentes personagens da atualidade, pessoas que estejam contribuindo decisivamente para o desenvolvimento do mundo dos negócios das artes e da cultura. Produzido e veiculado pela plataforma digital de “entretenimento consciente” The Slowdown, o último episódio do Time Sensitive apresenta um bate papo franco e direto entre Spencer Bailey e a renomada arquiteta Elizabeth Diller do escritório nova-iorquino de arquitetura Diller Scofidio + Renfro. Falando sobre alguns dos seus mais importantes projetos na cidade, passando pelo High Line Park, o recém inaugurado The Shed até o novo projeto de expansão do MoMA, ela reflete sobre seu passado, revelando que “foi a sua mãe quem insistiu para que ela estudasse arquitetura e, e se não a arquitetura, que fosse dentista.” Quando ela pôs os pés na Cooper Union e passou a ter aulas com professores como Peter Eisenman e John Hejduk, não havia dúvidas que Diller seria uma grande arquiteta - mas de qualquer maneira é necessário ouvir o episódio completo para saber mais detalhes desta incrível jornada nem um pouco direta e convencional.