A Rússia é um lugar enigmático, um país reconhecido e adorado por sua sublime arquitetura construtivista desenvolvida ao longo do período soviético. E não é para menos - arquitetos como Ivan Leonidov e seu pupilo Leonid Pavlov assim como artistas de renome internacional como El Lissitzky, contribuíram definitivamente para o desenvolvimento e consolidação de uma cultura arquitetônica de vanguarda no país.
Considerando os altos níveis de pobreza da Rússia ainda hoje é fácil compreender esta espécie de fixação em construir de forma rápida e barata. Entretanto, em meio a este cenário de escassez e simplicidade, importantes arquitetos do país passaram a perceber uma enorme potência nesta estética modesta e metódica. Criando intervenções originais e instalações artísticas que pretendem aprimorar a experiência espacial através da aplicação de materiais e sistemas construtivos bastante simples, artistas e arquitetos russos estão chamando a atenção do mundo para a habilidade deste povo em transformar ruínas em aconchegantes espaços habitáveis.
Past, Present, Future é um projeto de entrevistas do Itinerant Office que convida arquitetos aclamados a compartilharem suas perspectivas sobre o mundo em constante evolução da arquitetura. Cada entrevista é dividida em três segmentos de vídeo: Passado, Presente e Futuro, nos quais os entrevistados discutem suas reflexões e experiências através de cada um destes enfoques. O primeiro episódio do projeto contou com a participação de 11 arquitetos da Itália e Holanda, e o segundo episódio é composto por entrevistas realizadas com 13 arquitetos da Espanha, Portugal, França e Bélgica.
O patrimônio arquitetônico de Tel Aviv conquistou a atenção mundial por meio do reconhecimento da UNESCO pelo estilo internacional da era britânica e edifícios com influência da Bauhaus. Menos conhecida é a herança brutalista e as construções históricas da cidade projetadas nas décadas seguintes. O brutalismo desempenhou um papel significativo na esfera do design israelense da era pós Segunda Guerra Mundial. A disponibilidade barata do concreto e as capacidades de construção rápida foram adotadas na mentalidade socialista primitiva do estado para acomodar sua população em rápida expansão.
No início deste ano, o projeto L'Arbre Blanc foi concluído em Montpellier, França. Projetado por Sou Fujimoto, Nicolas Laisné, Manal Rachdi e Dimitri Roussel, a estrutura em forma de árvore apresenta varandas em balanço que se projetam a partir de seu "tronco" para todas as direções. Com sua silhueta incomum, o edifício já é um marco na paisagem de Montpellier e vem atraindo muitos turistas.
https://www.archdaily.com.br/br/922237/larbre-blanc-de-sou-fujimoto-pelas-lentes-de-laurian-ghinitoiuLilly Cao
O arquiteto chinês Mingfei Sun projetou um hub urbano de orientação ambiental para a cidade de Masdar, em Abu Dhabi. Intitulado SURGE, o projeto explora a imagética do poder da natureza, tornando-se um oásis de grande valor ecológico.
https://www.archdaily.com.br/br/922044/surge-um-hub-urbano-que-combina-tecnologia-sustentabilidade-e-tradicaoLilly Cao
Em mais um episódio da série Arquitetura e Cinema, o Arquicast traz o filme Paris, Eu te Amo para a pauta. Além dos podcasters de sempre, o cast conta com a participação da publicitária e jornalista Janaina Pereira, pós-graduada em Cinema e colaboradora em vários veículos sobre entretenimento. Janaína participou ainda do cast #58 sobre o filme Her. Outro convidado nada estreante no Arquicast é o diretor de fotografia e cinéfilo Kiko Barbosa, que sempre traz insights interessantes para nossas conversas.
Encontrar uma configuração eficiente para uma apartamento pequeno não é tarefa fácil. Os programas básicos de habitação devem ser distribuídos em espaços mínimos sem abrir mão do conforto. Para você ter novas ideias sobre como aproveitar ao máximo os espaços domésticos, selecionamos desenhos axonométricos de apartamentos com menos de 38 m² para lhe servir de inspiração.
Maquetes são objetos bastante singulares. Por um lado, como às representações em 2D, modelos são representações de outras coisas - um edifício existente por exemplo - mas na maioria dos casos são projetos hipotéticos. Por outro lado, são representações de si mesmo, objetos que impressionam por seus detalhes e complexidade. Talvez seja por isso que as maquetes tanto fascinam os arquitetos; elas podem significar tanto um objeto em si como uma representação de algo maior.
No início deste ano, pedimos aos nossos leitores que nos enviassem imagens de seus melhores modelos. A enorme quantidade de respostas assim como a qualidade das imagens mostrou claramente essa espécie de fascínio que desenvolvemos com as maquetes de arquitetura. Recebemos imagens de todos os tipos de modelos, desde pequenos objetos meticulosos e sensíveis até maquetes enormes de cair o queixo. Com mais de 300 mensagens recebidas, fizemos uma dificílima seleção de apenas 21 dos exemplos mais inspiradores, dividindo-os em 5 categorias que representam a incrível variedade de modelos apresentados.
Com a conscientização da importância do uso da tecnologia BIM para o desenvolvimento dos projetos, muitas empresas da área da construção civil têm tido dificuldade para encontrar um BIM Manager. Surgem muitas inseguranças, principalmente porque, muitas vezes, o entrevistador ou a própria empresa não sabem exatamente o que estão procurando, ou como e onde procurar - e muito menos qual candidato é o mais indicado para a tarefa.
Entre 1985 e 1989, a cidade de Olinda-PE foi palco do Piloto de um programa federal que seria desenvolvido em outras 48 cidades do Brasil. Entre outras coisas, este programa procurava viabilizar habitação social em núcleos construídos e garantir através da permanência de moradores tradicionais a memória e os modos de vida locais. Ainda pouco difundido na história do patrimônio cultural e das políticas de habitação social no Brasil, este plano aponta caminhos para a gestão de territórios a partir das práticas sociais e culturais de seus habitantes.
A produção de alimentos depende diretamente das abelhas, e seu desaparecimento deve gerar efeitos catastróficos à humanidade. Por toda internet circulam textos alarmantes de como esses pequenos insetos estão morrendo. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), 75% dos cultivos destinados à alimentação humana no mundo dependem das abelhas. Por exemplo, um morango suculento e bem formado só é possível se dezenas de abelhas passem pela flor na época certa e o polinizem. Sem elas, ele pareceria mais como uma uva passa.
Monumentos tradicionais da arquitetura iraniana são frequentemente construídos abaixo do solo devido às especificidades técnicas dessa cultura vernacular. Palácios, mesquitas e edifícios públicos são construídos com apenas um ou dois andares, e a arquitetura iraniana raramente apresenta torres ou arranha-céus.
https://www.archdaily.com.br/br/921849/monumentos-tradicionais-da-arquitetura-iraniana-sao-reimaginados-como-arranha-ceusLilly Cao
O tijolo é um dos materiais mais usados na Colômbia e fez a arquitetura local se destacar mundialmente. Isso se deve à excelente qualidade da argila encontrada em algumas regiões do país. Além de revestir a maioria dos edifícios que caracterizam a paisagem urbana de Bogotá, este material é utilizado em todas as suas formas, desde o adobe até as lajes de piso em casas rurais.
Dando sequência à série de artigos de Nikos A. Salingaros, David Brain, Andrés M. Duany, Michael W. Mehaffy y Ernesto Philibert-Petit sobre o estudo da habitação social na América Latina, nesta ocasião os autores discutem as esratégias de manutenção dos conjuntos.
https://www.archdaily.com.br/br/921594/estrategias-de-manutencao-para-habitacao-social-na-america-latinaNikos A. Salingaros, David Brain, Andrés M. Duany, Michael W. Mehaffy & Ernesto Philibert-Petit
Aldeias e cidades no Irã sempre tiveram um gabarito baixo e homogêneo devido às especificidades técnicas daquela produção vernacular. Embora algumas cidades já tenham adotado estilos contemporâneos e construído arranha-céus, a maioria permanece comprometida com as técnicas construtivas tradicionais.
O arquiteto iraniano Mohammad Hassan Forouzanfar decidiu dar à arquitetura tradicional iraniana uma espécie de "atualização" estrutural, mas manteve suas principais características estéticas. Em suas imagens conceituais, o arquiteto parte de casas tradicionais e, em seguida, introduz ideias modernas e contemporêneas, como a construção em altura e a experimentação formal, mesclando estilos e tempos distintos.
Sesame, projeto de Christophe Benichou Architecture, é solitário e monolítico. Localizado em um deserto, suas fachadas são abertas e fragmentadas, deixando partes entreabertas; em cada uma dessas reentrâncias estão alguns ícones da domesticidade, incluindo uma cama, mesa, banheira, pia e vaso sanitário.
https://www.archdaily.com.br/br/921746/christophe-benichou-architecture-projeta-casa-minimalista-no-desertoLilly Cao
Do chão, erguemos nossas cidades. Os lugares onde moramos, trabalhamos, por onde caminhamos e passamos nossas vidas – todos construídos sobre a mesma superfície. O solo é um dos bens mais importantes de uma cidade e promover uma gestão coordenada desse território é fundamental para garantir que todos tenham seu espaço e que ele seja distribuído de modo equilibrado.
O bambú é um material construtivo utilizado desde a antiguidade e das mais diversas formas. Competindo com materiais inovadores e de altíssimo desempenho como o plástico e o aço, o bambu nunca perdeu seu espaço, mostrando porque é -- ainda hoje - uma das soluções construtivas mais eficientes, econômicas e sustentáveis.
No último dia 20 de julho completaram-se cinquenta anos desde que a missão Apollo 11, enviada ao espaço no dia 16 de julho de 1969, aterrissou na superfície Lunar. Um dia memorável na história da humanidade, um momento que ficará marcado para sempre e que ainda hoje nos faz pensar e sonhar com a vida no espaço.
Com a evolução dos sistemas construtivos e a incorporação de novas tecnologias como a impressão 3D e sistemas automatizados inteligentes, podemos sonhar com a ocupação de outros planetas. À seguir, apresentaremos 15 projetos de arquitetura desenvolvidos ao longo dos últimos anos que nos fazem sonhar com a vida para além de nosso planeta.
Há cinco anos foi aprovado o Plano Diretor de São Paulo, um pacto social pela transformação da cidade até 2029. Um conjunto significativo de ações previstas foram realizadas ou estão em andamento, ainda assim outras tantas não saíram do papel. Realizar um balanço desse período é fundamental para que a objeto final de todo esse processo possa ser efetivado: qualificar a vida das pessoa, especialmente de quem mais precisa.
Cidade Inversa utiliza a morfologia urbana da região central de São Paulo e distritos adjacentes, como principal estrutura e matéria prima, prestando suporte para criação de um novo espaço tempo. Um espaço tempo que nos permite explorar e desconstruir a cidade que conhecemos.
Há três anos o Museu de Arte de São Paulo – MASP dedica sua programação de mostras e seminários a temáticas anuais. Em 2016 o museu apresentou Histórias da Infância, em 2017 Histórias da sexualidade, e em 2018, Histórias Afro Atlânticas, recorde de visitação e eleita Best in Show de 2018 pelo New York Times.
Em 2019, porém, o MASP se dedica às mulheres, com as Histórias das mulheres, histórias feministas. O ano se iniciou com duas individuais de artistas mulheres, Lúcia Laguna e Sonia Gomes, em um cruzamento das duas temáticas, fechando o ciclo das Histórias Afro Atlânticas e abrindo o Histórias das mulheres.
Após um desastre natural ou um conflito, a arquitetura desempenha um papel fundamental não apenas na reconstrução da infraestrutura perdida, mas também na necessidade de conforto e segurança para os afetados. Uma arquitetura pós-desastre bem-sucedida deve atender tanto à necessidade de abrigo imediato a curto prazo quanto às necessidades de reconstrução e estabilidade a longo prazo. Oito anos após o terremoto de 2010 no Haiti, os desalojados continuam residindo em abrigos temporários sem acesso adequado a encanamentos e eletricidade, revelando a importância crítica de atender às necessidades de longo prazo após desastres e conflitos.
Abaixo, você verá 10 exemplos de arquiteturas pós-desastre, desde propostas de baixo custo em um curto prazo, até aquelas que reconstroem comunidades inteiras do zero: