Preservar e restaurar matas ciliares tem múltiplos benefícios para adaptação e resiliência climática. Na foto, Rio Atibaia, em Campinas. Foto: Renan Pissolatti, WRI Brasil
O ano de 2022 vai colocar o Brasil na rota da transição econômica necessária para cumprir as metas climáticas e manter viável o objetivo de longo prazo de zerar as emissões líquidas até 2050? Ainda há uma janela de oportunidade para o mundo limitar o aquecimento a 1,5°C, mas a falta de ambição dos países até aqui tem tornado esse cenário cada vez mais custoso de alcançar. Cada ano que passa torna o cenário mais urgente e a ciência tem deixado claro que as decisões tomadas nesta década vão definir o equilíbrio climático do planeta.
https://www.archdaily.com.br/br/975722/5-fatos-e-tendencias-que-vao-marcar-a-agenda-ambiental-no-brasil-em-2022WRI Brasil
A arquitetura há muito tempo é pensada pra simbolizar e venerar valores e crenças compartilhadas. Isso é especialmente verdadeiro no caso de catedrais e lugares de culto, estruturas que ultrapassam todas as fronteiras culturais, ambientais e econômicas. Essas construções abrangem o ritual e a reunião ao passo que exploram uma relação entre a experiência humana e o divino. Atualmente, as catedrais estão sendo reimaginadas pela vida contemporânea e por novas tradições de construção.
As fachadas são o cartão de visitas de toda construção, é quando os visitantes constroem as primeiras impressões do ambiente que estão adentrando. Elas são também parte da construção que mais fica exposta à ação do tempo e da poluição das ruas, exigindo manutenção periódica. Neste texto trazemos dicas que podem ajudar na hora de reformar a frente de sua casa.
Para a maioria das pessoas, a vida moderna exige passar a maior parte do dia em espaços interiores - na verdade, de acordo com um relatório da Environmental Protection Agency, a pessoa média passa cerca de 90% de sua vida em ambientes fechados. Como resultado, isso implica perder benefícios para a saúde associados à exposição à luz solar, como absorção de vitamina D, regulação dos ritmos circadianos, níveis mais altos de energia e até melhora do humor. Uma opção é aumentar a quantidade de tempo que passamos ao ar livre. Mas como a maioria das funções diárias são realizadas no interior dos edifícios, é crucial incorporar e priorizar a iluminação natural nos interiores.
A TV é um dos principais elementos que compõem a sala de estar, principalmente na maioria dos lares brasileiros, onde a sala é o lugar tanto para receber visitas, quanto para desfrutar de descanso e lazer. Porém, nem sempre é fácil posicionar este equipamento que varia tanto de tamanho e principalmente combiná-lo com o restante do espaço.
Imagem: Prefeitura de São Paulo. Cortesia de Caops Planejado
Fugindo da lógica que orientou o desenho da maioria dos municípios no século 20, tirar a prioridade dos carros no desenvolvimento das localidades e diminuir a área destinada a eles nas ruas não piora os congestionamentos. Pelo contrário, ao reorganizar o espaço das ruas deixando menos faixas para os automóveis, ocorre uma mudança na forma como as pessoas se deslocam, com a migração para outros meios de locomoção mais sustentáveis, como caminhar, pedalar ou utilizar o transporte público, reduzindo a circulação de veículos privados significativamente.
https://www.archdaily.com.br/br/975944/por-que-fechar-ruas-para-automoveis-nao-aumenta-o-transitoSomos Cidade
Estabelecidos pelos Planos Diretores, os índices urbanísticos configuram um conjunto de normas que regulam a dimensão das edificações em relação ao terreno onde serão construídas. Essas determinações variam de acordo com a zona na qual o terreno se encontra e se dividem em três preceitos principais: Taxa de Ocupação, Coeficiente de Aproveitamento e Taxa de Permeabilidade. Saiba o que significa e como calcular cada um deles, a seguir.
https://www.archdaily.com.br/br/976095/o-que-e-taxa-de-ocupacao-coeficiente-de-aproveitamento-e-taxa-de-permeabilidadeEquipe ArchDaily Brasil
Com seus objetivos quantificáveis e desempenho mensurável, a sustentabilidade muitas vezes se apresenta como um desafio tecnológico. Sua linguagem primária é aquela dos dados, equipamentos, sistemas projetados, muitas vezes traduzidos em uma camada hipertecnológica escondida dentro de um design que apoia normas estéticas pré-existentes. Como a arquitetura é a imagem de uma sociedade em um momento do tempo, como o foco em sustentabilidade se traduz em linguagem, legitimando ainda mais as iniciativas para estabelecer uma relação de equidade com o meio ambiente? A arquitetura serve como uma expressão de atitudes, e já que a sustentabilidade se tornou um valor fundamental, é válido olhar se ela produziu ou não uma transformação estética.
A pioneira feminista negra Gloria Jean Watkins – mais conhecida por seu pseudônimo em minúsculas bell hooks – faleceu recentemente aos 69 anos. Ela deixa para trás inúmeras ideias que servem de base para a crítica moderna de raça, classe e gênero.
Por conta de sua morte, um antigo texto publicado por bell em 1998 foi divulgado em um blog que ela costumava escrever ocasaionalmente chamado Lion´s Roar. O texto intitulado “Design: A Happening Life” é tão atual que nem parece que foi escrito há 25 anos atrás.
Durante a revolução industrial e seus consequentes avanços tecnológicos, como o uso do aço em construções e a evolução de massas com agregados, Joseph Monier executou cubas e tubos com armações de aço e preenchidas com concreto em 1849. Essa foi entendida como a primeira experiência em concreto armado da construção civil. Dali em diante essa tecnologia evoluiria para o que conhecemos hoje: um dos sistemas estruturais mais utilizados do mundo, considerado por muito tempo sinônimo de progresso e grande responsável pela transformação das paisagens urbanas. Mas afinal, o que é e como funciona o concreto armado?
Quer eles cresçam ou não para serem arquitetos, as habilidades básicas que impulsionam o design e a arquitetura podem ter enormes benefícios para nossos filhos. A maneira como as crianças crescem para pensar, se comportar, resolver problemas e criar pode ser aprimorada incomensuravelmente, ensinando-as desde tenra idade a pensar como arquitetos.
Rocinha, Rio de Janeiro. Imagem: Alexandre Macieira/Riotur
O futuro do planejamento urbano pode estar na segunda maior cidade do Brasil: o Rio de Janeiro. Mas não é ao longo da brilhante orla de Ipanema, negligenciada por abrigar alguns dos imóveis mais caros da América Latina. Tampouco está no Centro, reformado para as Olimpíadas de 2016 e agora foco de um grande plano de revitalização urbana. Para vislumbrar o futuro das cidades, deve-se passar pela Lagoa Rodrigo de Freitas até chegar ao bairro do Jardim Botânico e depois olhar para os morros, onde o imenso bairro da Rocinha está perigosamente empoleirado nas encostas.
As temporadas de verão no hemisfério sul, principalmente na região entre os trópicos e a linha do Equador são marcadas por alta umidade, fortes chuvas e alta temperatura. Junto das tempestades de verão, o Brasil também lida com uma série de eventos violentos como enchentes, desbarrancamentos e rupturas de barragens. Ao longo dos anos, tem sido cada vez mais comum a concentração desses eventos durante os meses de novembro a março e seu acontecimento está diretamente relacionado às chuvas de verão, mas também às atividades econômicas em curso no Brasil.
A "Casa dos Milagres", localizada na floresta úmida na periferia de Xalapa, Veracruz e projetada pelo arquiteto mexicano Danilo Veras Godoy, é um espaço concebido com formas orgânicas, terra, aberturas com formas inesperadas e vidro em mosaico em diferentes tonalidades. Foi projetada para atender às necessidades de Rosalinda Ulloa, uma mãe solteira que ali viveria com seus dois filhos pequenos. Foi construído por etapas, que começaram a partir de 1995 e foi concluído em 2002, com algumas mudanças feitas até 2006.
Neste momento sem precedentes que vivemos, é grande a incerteza sobre o futuro. A pandemia de Covid-19 não terminou, os efeitos das mudanças climáticas já são sentidos em todos os lugares e muitas pessoas pelo mundo seguem sofrendo com a desigualdade. E isso é apenas o que acontece no cenário geral, sem contar como essas questões afetam umas às outras. Em um mundo em constante transformação, com histórias que surgem e evoluem diariamente, quais terão o maior impacto nas pessoas e no planeta?
https://www.archdaily.com.br/br/975726/do-discurso-a-acao-6-temas-de-sustentabilidade-para-acompanhar-no-mundo-em-2022Sadof Alexander
Com uma das atuações mais variadas da arquitetura contemporânea paulistana, o Metro Arquitetos construiu seu legado variando entre diferentes escalas, do design ao desenho urbano.
Centre for Sustainable Energy Technologies / Mario Cucinella Architects. Image Cortesia de Mario Cucinella Architects
Diferentemente do ar, a temperatura no subsolo varia muito pouco durante o ano ou segundo a posição geográfica. Alguns metros abaixo da superfície a temperatura do solo fica entre cerca de 10 a 21° C (50 a 70 °F) conforme a região. Cavando mais, a temperatura aumenta entre 20 a 40 graus centígrados por km, chegando ao núcleo da Terra, que se aproxima dos 5000 °C. De fato, considerar que habitamos uma esfera orbitando pelo espaço com o centro incandescente pode trazer aflição a alguns. No entanto, utilizar essa energia de formação da Terra para gerar eletricidade é uma forma sustentável e eficiente já usual em alguns países. Outra possibilidade é aproveitar a temperatura amena de alguns metros sob o solo para climatizar as edificações, seja nos climas quentes ou frios.
A cidade compacta diz respeito ao modelo urbano associado a uma ocupação mais densificada com a consequente sobreposição de usos (residências, comércios e serviços) e o favorecimento do deslocamento de pedestres, ciclistas e usuários do transporte público. Amsterdã e Copenhague são exemplos conhecidos de tal modelo.