Em 6 de março, a poluição ambiental em Medellin (Colômbia) aumentou os alertas em seu grau máximo. Durante três dias, se tem dificultado as restrições à circulação de veículos (conhecida localmente como pico e placa) e a produção industrial. De acordo com especialistas consultados pelo jornal local El Tiempo, em duas semanas a situação será "a mais crítica" em termos de condições climáticas.
Devido a situações como esta, na Colômbia o monitoramento e controle da qualidade do ar tem tomado maior relevância, uma vez que uma de cada oito mortes em todo o mundo é causada pela poluição do ar, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). Em 2015, houve 10.527 mortes e 67,8 milhões de sintomas e doenças associadas a esse fenômeno na Colômbia, conforme relatado pelo Departamento de Planejamento Nacional em 2017, após um relatório sobre os custos na saúde associados à degradação ambiental.
El DNP evaluó la Política de Prevención y Control de la Contaminación del Aire adoptada en 2010, y dio recomendaciones para alcanzar las metas nacionales en #CalidadDelAire. https://t.co/PIc4bO0HNg pic.twitter.com/bZG3nDqWXx
— DNP (@DNP_Colombia) 26 de febrero de 2018
Devido à sua grande capacidade de penetração nas vias respiratórias, as partículas poluentes em suspensão de menos de 2,5 microns (PM 2,5) foram avaliadas como as mais perigosas, dado que seus efeitos sobre a saúde podem chegar a ser piores. Apesar do monitoramento que deve ser feito, o Ministério do Meio Ambiente alerta que nenhuma estação de monitoramento no país cumpre com o nível anual permitido de 15 (PM 2.5) estabelecido na resolução 2254 de 2017, como um objetivo para o ano de 2030.
Até o momento, em 2018, o Instituto de Hidrologia, Meteorologia e Estudos Ambientais (IDEAM) informou que as áreas mais poluídas da Colômbia são Medellín (Área Metropolitana do Vale do Aburrá), as localidades de Puente Aranda, Carvajal e Kennedy em Bogotá, o município de Ráquira em Boyacá e a zona industrial da ACOPI no município de Yumbo (Valle del Cauca).
Apesar das campanhas que estão sendo realizadas em algumas cidades, como o Dia sem carro, ou o incentivo ao uso de Transportes Alternativos e a medição de Picos e Placas para automóveis com placas (patentes) determinadas na Colômbia, os níveis de poluição do ar continuam a aumentar, isso traria complicações ambientais levando a tomar medidas drásticas dentro delas no futuro.
O caso mais recente foi apresentado em fevereiro passado, quando a Área Metropolitana do Vale do Aburrá (Medellín) foi declarada em estado de prevenção, já que a qualidade do ar atingiu o alerta laranja no ar da região, despertando a preocupação de milhares de cidadãos que hoje habitam na cidade. Nos últimos anos, a poluição do ar tornou-se a principal preocupação ambiental, e o trabalho deve ser feito em conjunto, concentrando o foco de atenção de diferentes entidades ambientais, como as cidades mais populosas e poluentes.
Via IDEAM, El Tiempo, DNP Colombia.
Problemas respiratorios y ardor en los ojos, produce este aire contaminado en los ciudadanos de Medellín. Hasta ahora las medidas tomadas son insuficientes.@FicoGutierrez @ECOPETROL_SA @Areametropol pic.twitter.com/sclae7VtaO
— PensandoEnAntioquia (@genteconvos) 7 de marzo de 2018
