- Área: 844 m²
- Ano: 2012
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Fabricantes: Hunter Douglas, Argos, Decoblock, Ingaser, Muebles JMC
Igor Fracalossi
Arquiteto, Mestre em Projeto e Crítica da Arquitetura e candidato a Doutor em Projeto Arquitetônico pela PUC-Chile
Edifício Bohío / David Delgado Arquitectos
Museu Casa de la Memoria / Juan David Botero
Instituto de Biotecnología TecniA / Augusto Quijano Arquitectos
Clássicos da Arquitetura: Três Terminais Modernos
Vários terminais de transporte foram construídos no Brasil entre as décadas de 1950 e 1970. Muitos optaram pelo concreto armado aparente como materialidade principal do edifício e pelo pilar isolado como elemento escultórico. Entre esses terminais, três se destacam: o Terminal Ferroviário de Ribeirão Preto, inaugurado em 1965, obra de Oswaldo Bratke, o Terminal Rodoviário de Fortaleza, de 1973, projetada por Marrocos Aragão, e o Terminal Rodoviário de Jaú, do mesmo ano, de Vilanova Artigas. Outras características comuns são evidentes: as superfícies reversas nas lajes de cobertura –paraboloides hiperbólicos nas coberturas de Riibeirão Preto e Fortaleza– ou nos pilares –de Jaú–, a superfície contínua da cobertura que se separa do resto do edifício, a iluminação zenital –como rasgos entre os módulos das coberturas de Riibeirão Preto e Fortaleza, ou como aberturas circulares no eixo vertical central dos pilares de Jaú–.
Relembre cada um desses três Clássicos da Arquitetura Moderna Brasileira.
Centro de Artes Criativas Seabury Hall / Flansburgh Architects
Ver através: uma conversa sobre fotografia com Germán del Sol
Cada vez que converso com Germán não traço nenhuma rota a seguir. Nunca defino uma pauta para a conversa. Essa é a graça, não tenho perguntas feitas; apenas conversamos. Ou melhor, apenas escuto. Esse dia, como de costume, nos encontramos em seu escritório ao meio-dia. Germán sabe do meu interesse pela literatura e pela arquitetura; me perguntou se eu havia visto no jornal um material sobre Nicanor Parra. Disse a ele que eu era muito mal para as notícias e que não leio jornal nem vejo televisão. Germán fez um sinal de que entendia... “as notícias são o que mais te mata”, porém logo completou dizendo que uma vez por semana, talvez, é possível encontrar algo de bom, como esse texto sobre Parra. Conversamos vários minutos sobre literatura, sobre um esquema que havia feito seu filho sobre um livro de Todorov, e sobre outras coisas. Logo lhe propus que nos centrássemos na fotografia y sua relação com a arquitetura, o tema que, contra nosso costume, agora tínhamos como determinado.
Museu The Broad / Diller Scofidio + Renfro
- Área: 11 m²
- Ano: 2015
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Fabricantes: Hunter Douglas, Acor, Avlis-Haws, GRACE, HAWS, +18
Clássicos da Arquitetura: Estação Ferroviária de Ribeirão Preto / Oswaldo Bratke
Por Ana Carolina Gleria Lima
Trinta e oito módulos de cobertura delimitam o espaço. Um paraboloide hiperbólico de concreto armado cuja projeção quadrada mede dez metros e sessenta centímetros de lado é sustentada por um pilar central, de seção quadrada cujo lado mede quarenta e cinco centímetros. Configuram o módulo de cobertura. Os módulos estão distanciados por um vão de quarenta centímetros, fechado no encontro das laterais por uma chapa de cimento vibrado. A altura livre do pilar é de seis metros; a altura total do módulo é de sete metros e cinquenta centímetros.
Olhos de Le Corbusier: a paisagem representada nos croquis
Le Corbusier viu e desenhou muitíssimo. Sua desfunção ocular provavelmente colaborava à essa ação. Muitos artigos, investigações, teses de mestrado e doutorado foram realizados sobre o ínfimo tema "o que via Le Corbusier". (E seguem sendo feitos.) Neste artigo, não há mais discussão, não há novas interpretações. Estão apenas os croquis, frases soltas, e uma busca: ver o que via Le Corbusier, ou melhor, o que decidia ver Le Corbusier (e o que decidia não ver, e o que decidia transformar), e como retratava essa escolha através dos seus croquis.
Uma viagem pelos edifícios de Chandigarh através das lentes de Fernanda Antonio
Le Corbusier e Pierre Jeanneret construíram obras sublimes em meio à paisagem singular de Chandigarh, aos pés do Himalaia. Traçaram sobre ela uma nova ordem: novos eixos, novas manchas, novas perspectivas. Os edifícios erguidos na década de 1950 e começo da década de 1960 formam um dos conjuntos arquitetônicos mais significativos do século XX, e permitem uma das experiências mais singulares.
A arquiteta e fotógrafa Fernanda Antonio compartilhou conosco o registro da sua viagem pela cidade. Um passeio por oito edifícios e monumentos, com especial atenção para o complexo do Capitólio. Acompanhe o seu percurso e o seu olhar.
A Casa Mirante / Víctor Gubbins Browne + Gubbins Arquitectos
Em foco: Oswaldo Arthur Bratke
Hoje, Oswaldo Arthur Bratke completaria 108 anos de idade. Nascido no dia 24 de agosto de 1907, em Botucatu, o engenheiro-arquiteto teve uma forte produção residencial no estado de São Paulo, como a casa da sua família no Morumbi e a Residência Oscar Americano, todas projetadas e construídas com a fineza da sua mão de construtor.
Clássicos da Arquitetura: Vila Serra do Navio / Oswaldo Bratke
Por Luis Espallargas
Vila Serra do Navio se estrutura segundo um núcleo linear e distendido que reúne e ordena todas as edificações e atividades de interesse coletivo, além de associar, com áreas verdes urbanizadas, dois afastados setores habitacionais. A concisão parece ter sido alcançada com remanejamento posterior, quando o setor esportivo faz a ligação dos dois grupos de moradia. Em oposição a essa espinha dorsal e estrutural acusada pelo gentil caminho para pedestres, há setores envolventes recortados ora por vias locais, ora por cul-de-sacs que concentram, segundo duas classes funcionais, as categorias residenciais e unifamiliares dos funcionários. O sistema viário, sempre externo, é o escudo, garante o afastamento da floresta e está complementado pela trilha interna de pedestres que cumpre a ligação retilínea e econômica entre setores.
Edifício ONEMI / Teodoro Fernández Arquitectos
Casa Dom Viçoso / Brasil Arquitetura
Clássicos da Arquitetura: Cinco Casas dos anos 50
Selecionamos cinco ícones da arquitetura residencial dos anos 1950, cinco Clássicos da Arquitetura Moderna Brasileira. No ano de 1951 coincide a construção de três das cinco casas: a Residência no Morumbi, de Oswaldo Bratke, a Residência Lota de Macedo Soares, de Sérgio Bernardes, e a Casa de Vidro, de Lina Bo Bardi. Em 1954, Oscar Niemeyer finaliza sua Casa das Canoas. E em 1959, Rino Levi inaugura a Residência Castor Delgado Perez.
Relembre a seguir cada um dos Clássicos.
Restaurante Bellopuerto Reforma / Estudio Atemporal
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Arquitetos: Estudio Atemporal
- Área: 410 m²
- Ano: 2013
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Fabricantes: Agr, Akele, Arquintegra, CREST, Casaplanas, +10
Sala do Conservatório / archimania
- Área: 1772 m²
- Ano: 2010
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Fabricantes: Armstrong Ceilings, DuPont, ASI Accurate Partitions, Accurate, Carlisle SynTec, +5