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Urbanismo: O mais recente de arquitetura e notícia

Bolsas de estudo Jaime Lerner

O Instituto de Arquitetura Avançada da Catalunha lança a segunda edição das Bolsas Jaime Lerner. Este ano, a Bolsa é oferecida para que profissionais de todos os países da América Latina possam cursar o nosso Mestrado Online em Cidades: O Urbanismo Próximo no ano letivo 2023/2024. Reforçamos, assim, nosso compromisso em apoiar jovens arquitetos locais em seu esforço em se especializar para contribuir efetivamente para cidades melhores em seus respectivos países.

Nesta segunda edição, a Bolsa Jaime Lerner oferecerá para estudantes Latino-americanos 1 Bolsa de 100% (cobrindo todos os custos do Mestrado), e para os finalistas com os melhores Portfólios serão

O poder de transformação do urbanismo tático

Pode ser um parklet, uma minipraça, uma pintura no asfalto para mudar o desenho de uma rua e readequar o uso de um espaço público. Cidades em diversas partes do mundo – incluindo o Brasil – estão partindo de intervenções temporárias para catalisar projetos de longo prazo que tornem as ruas mais seguras, criando espaços públicos inclusivos e de qualidade.

Tais iniciativas adotam a técnica chamada de urbanismo tático, que promove a reapropriação do espaço urbano por e para seus principais usuários: as pessoas. Esse movimento ganha força em um contexto de crise nas áreas urbanas, no qual os governos enfrentam dificuldades para entregar a uma população crescente serviços urbanos básicos, como habitação, transporte de qualidade e espaços livres adequados, que permitam a mobilidade ativa e segura das pessoas. 

Como o rio Nilo moldou a arquitetura e a paisagem de Cairo, no Egito

No centro do Cairo, o Rio Nilo, um dos cursos d'água mais emblemáticos do mundo, moldou o destino da civilização por milhares de anos. Servindo como uma vibrante linha de vida, conectando bairros e fomentando um agitado centro de transporte, o Rio Nilo é um recurso natural essencial para o árido Egito. Ao longo da história do país, ele foi considerado fonte de vida e fertilidade em suas enchentes anuais, trazendo riqueza para as terras ao redor. Na edição deste ano da Bienal de Arquitetura de Veneza, o Pavilhão do Egito "NiLab" focou em explorar esta fonte de água e seus efeitos no ambiente construído.

Como o rio Nilo moldou a arquitetura e a paisagem de Cairo, no Egito - Image 1 of 4Como o rio Nilo moldou a arquitetura e a paisagem de Cairo, no Egito - Image 2 of 4Como o rio Nilo moldou a arquitetura e a paisagem de Cairo, no Egito - Image 3 of 4Como o rio Nilo moldou a arquitetura e a paisagem de Cairo, no Egito - Image 4 of 4Como o rio Nilo moldou a arquitetura e a paisagem de Cairo, no Egito - Mais Imagens+ 9

O Pelourinho em Salvador: da arquitetura colonial ao Olodum

O Pelourinho, localizado no Centro Histórico de Salvador, Bahia, é uma das imagens e cartões-postais mais conhecidos, divulgados e visitados da capital baiana. Possuindo um acervo colonial urbano e arquitetônico de grande importância cultural, recebeu o título de Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO, em 1985. Com mais de quatro séculos de história, a região já abrigou as mais diversas atividades, funções e dinâmicas, e sua trajetória se imbrica à da própria cidade. Atualmente, é um dos principais pontos turísticos soteropolitanos e, além de seu próprio acervo colonial, concentra uma série de equipamentos do setor como hotéis, restaurantes e museus.

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Estudo mostra que peso de edifícios está afundando Nova York

Pesquisadores da Escola de Oceanografia da Universidade de Rhode Island divulgaram um estudo no qual afirmam que a cidade de Nova Iorque está afundando por causa do peso das suas inúmeras e enormes construções. Os grandes edifícios da Big Apple, como a cidade é conhecida, estão aumentando os riscos de inundações por lá.

Além das inundações e do aumento do nível do mar provocado pelas mudanças climáticas, o risco para os moradores de Nova Iorque aumenta porque a cidade está afundando entre 1 e 2 milímetros por ano em média, com alguma áreas chegando ao dobro desta medida.

A vila flutuante de Ganvie: um modelo de urbanismo socioecológico

Localizada na parte sul da República do Benin, perto da cidade portuária de Cotonou, Ganvie é a maior vila flutuante da África. Situada no meio do Lago Nokoué, é caracterizada por casas coloridas sobre palafitas de madeira construídas ao redor de ilhas artificiais do século XVII.

Essa arquitetura única nasceu da história da tribo Tofinu, que a construiu como um refúgio contra o comércio de escravos. Foi mantida ao longo do tempo pelos seus sistemas socioecológicos aquaculturais comunitários e hoje se tornou uma atração turística do país. A vila foi reconhecida como patrimônio cultural mundial pela UNESCO em 1996, atraindo até 10.000 visitantes anualmente. No entanto, esse fluxo de turistas impactou os moradores e as práticas socioecológicas que sustentam esse ambiente aquático. A aquacultura tornou-se cada vez mais desafiadora de manter, pois a vila luta para sustentar sua base econômica. Além disso, as práticas tradicionais de construção foram substituídas por modernas, e a vila enfrenta desafios ambientais contínuos. No entanto, o estilo de vida único dos moradores em torno da água ainda pode oferecer muitas lições para o design de futuras cidades flutuantes.

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Considerando uma cidade de 15 milhas por hora

Este artigo foi originalmente publicado em Common Edge.

Quando a MUNI, rede municipal de trens de São Francisco, gastou muito dinheiro em um "metrô central" para Chinatown, eu fiquei receoso. Num sábado recente, porém, eu revivi o passeio pelas galerias que eu fazia antes da pandemia, pegando o trem de Berkeley para a cidade, caminhando para uma galeria perto da estação Embarcadero, depois pegando um bonde passando pelo estádio de beisebol até a estação CalTrain, onde troquei para outro bonde para ir às galerias e estúdios de artistas da Minnesota Street's Dogpatch.

Arranha-céus: a solução é crescer para cima com térreos amigáveis

Singapura, China, Dubai (Emirados Árabes Unidos), Londres (Inglaterra), Toronto (Canadá), Hong Kong, Nova York (EUA) e Paris (França) são exemplos de lugares que vêm se verticalizando mais intensamente nos últimos anos e adotando uma série de medidas para conter a expansão de seus territórios ao mesmo tempo em que buscam atender à demanda por mais moradias e infraestrutura. Nesse sentido, essas regiões têm visto crescer cada vez mais o número de arranha-céus ou prédios altos — como também são chamados — sendo construídos em seus bairros, inclusive em áreas centrais e históricas.

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5 Mitos sobre a redução da velocidade do trânsito urbano

Cidades em todo o mundo podem salvar milhares de vidas todos os anos por meio de medidas bastante simples: a moderação do tráfego e a gestão das velocidades. Readequar os limites de velocidade veicular nas vias urbanas é uma das iniciativas destacadas pela ONU e a OMS para que países cumpram a meta de reduzir à metade as mortes e lesões graves no trânsito até 2030.

Conheça os vencedores do 5º Prêmio Design Tomie Ohtake

Na noite da última terça-feira, dia 16 de maio, durante a inauguração da exposição dos cinco projetos selecionados, foram revelados os dois premiados do 5º Prêmio Design Tomie Ohtake que receberam troféus e publicações do Instituto Tomie Ohtake. Conheça os projetos a seguir:

Quando o arquiteto desenha para comunidades: 7 parques e praças

A arquitetura é capaz de reconciliar o sentido de pertencimento e dignidade espacial. Além de projetar equipamentos habitacionais ou de cultura, abordar o espaço público em comunidades que habitam espaços vulneráveis também é urgente e necessário para brindar uma infraestrutura digna que traga qualidade de vida à população. Por isso, reunimos sete intervenções em territórios marginalizados que demonstram o potencial de transformação que pode surgir a partir do espaço.

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Dados são fundamentais para melhorar a qualidade de vida nas cidades

O urbanista francês Alain Bertaud é conhecido por seu trabalho na análise e no planejamento de sistemas urbanos. É autor de vários livros, incluindo Ordem sem Design: Como os Mercados Moldam as Cidades, cuja versão em português será lançada no dia 11 de abril, em um evento que será realizado a partir das 9h, no Insper. Bertaud vai participar de um painel para discutir os temas abordados em sua obra e outros aspectos relacionados a aglomerados urbanos.

Curso de curta duração: Planejamento Urbano e Regulações das Cidades

São Paulo, 2023 – O Insper, através do Laboratório Arq.Futuro de Cidades, abriu inscrições para a primeira turma do curso online em tempo real (live learning) 'Planejamento Urbano e Regulações das Cidades' . Neste curso, os alunos discutirão o modelo de Plano Diretor Municipal, principal instrumento regulador das cidades, desenvolvendo repertório e visão crítica para atualizá-lo em função da melhoria dos territórios urbanos – projeto em que várias cidades do país se encontram empenhadas no momento por determinação legal.


Ao longo do curso, serão compartilhados cases e experiências sobre urbanização em áreas ocupadas, 'Smart Cities' e seus benefícios

Floresta Cidade, outras metrópoles urgem

Floresta Cidade é um programa de extensão, pesquisa e ensino da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ, iniciado em 2020 e coordenado pela professora Iazana Guizzo. Ao versar sobre a vida urbana carioca através das questões do antropoceno e do deslocamento da perspectiva antropocêntrica, objetiva-se a troca de saberes em torno do habitar na metrópole. A transdisciplinaridade com diversos campos do conhecimento e com sensibilidades conectadas à floresta, historicamente silenciadas, formam o caminho para deslocar o modo habitual de pensar.

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A cidade como casa: a importância da hospitalidade urbana para a população em situação de rua

A moradia adequada, e tudo que a envolve de maneira mais ampla, é um dos princípios essenciais da humanidade, estabelecido pela Declaração Universal dos Direitos Humanos. No entanto, segundo estatísticas da Organização das Nações Unidas (ONU), 150 milhões de pessoas vivem em situação de rua no mundo, e 1,6 bilhão vive sob condições inadequadas de habitação. A crise habitacional é uma problemática multifacetada e enfrentada de diferentes formas e escalas por muitas cidades, em diversos países e continentes, e um de seus aspectos mais difíceis e complexos é justamente a privação desse direito básico a certas pessoas, de diversas maneiras e por diferentes razões.

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Maceió: abrir ruas em um parque pode melhorar o trânsito?

Esse não é o primeiro texto a falar sobre isso, muito menos será o último. Diversos artigos apontam a inconsistência de vender políticas urbanas que favoreçam o automóvel como soluções de mobilidade. Eu mesmo escrevi em 2021 sobre a necessidade de pararmos de construir viadutos e dizer que eles vão resolver os problemas de mobilidade. Porém, recentemente, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) de Maceió, autarquia vinculada à prefeitura, abriu uma consulta pública para questionar a população sobre a abertura de ruas no maior parque linear da cidade, o Corredor Vera Arruda. O objetivo da proposta é melhorar a “mobilidade” e “fluidez” da região, que “sofre” com congestionamentos nos horários de pico.

A postura do arquiteto contemporâneo: Como podemos transformar o futuro das cidades?

No dia 24/05, às 17hrs, Greg Bousquet, um dos fundadores da Triptyque Architecture, hoje à frente da ARCHITECTS OFFICE (AO), agência internacional de arquitetura, urbanismo e interior design com sedes em São Paulo e Lisboa, expõe sobre como a arquitetura pode, em diálogo com o setor da construção, atuar por um melhor futuro das cidades.
Trabalhando pelo propósito de promover espaços que exaltam o bem-estar, edificações resilientes e cidades mais democráticas, Greg apresenta a postura e pensamento contemporâneo que consolidou nos últimos sete anos, e que formaram a AO. Uma visão pragmática e contemporânea sobre os caminhos atuais da profissão.

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6 Habitações coletivas que repensam o desenho da quadra urbana

A quadra é um elemento tipicamente urbano que, historicamente, apresentou-se sob diferentes formas e desenhos, fazendo parte, de maneira estrutural, das diretrizes de planejamento das cidades. A partir da observação de alguns tecidos urbanos de cidades como Barcelona, na Espanha, Paris, na França, e Copenhagen, na Dinamarca, é possível perceber a grande variação entre os modelos de quadras, em inúmeros aspectos, definindo suas próprias paisagens e dinâmicas. Alterações de estilo e formato, mudanças volumétricas na relação entre cheios e vazios, e modificações entre as conexões de acesso com o entorno, são alguns exemplos de particularidades tipológicas que as diferenciam. Assim, muitas vezes, em suas especificidades, as quadras constituem-se enquanto características emblemáticas e representativas não somente de determinados modelos de planejamento urbano, desenvolvidos ao longo da história, mas também das próprias cidades.

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