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Representação: O mais recente de arquitetura e notícia

Especulação imobiliária e memória em Recife: uma conversa sobre o filme "Aquarius"

Ambientado em Recife, mais especificamente na praia de Boa Viagem, Aquarius (2016) retrata um conflito presente em diversas cidades ao redor do mundo. Com uma história que se desenrola em partes, o filme busca estabelecer um paralelo entre os conflitos pessoais da protagonista e sua luta contra uma construtora que deseja adquirir seu apartamento para dar lugar a um novo empreendimento.

Arquitetura do engajamento: representação e publicização na era das redes sociais

A relação da arquitetura com os mais diversos suportes de representação, reprodução e publicização não é uma novidade. Desenhos, plantas e fotografias veiculados em livros, revistas e jornais, historicamente, fizeram parte e acompanharam, de algum modo, a trajetória da profissão. Na última década, com a popularização das redes sociais, sobretudo aquelas que têm na imagem o seu principal foco de comunicação, essas plataformas passaram a ser usufruídas de muitas maneiras pelos arquitetos e incorporadas de diversas formas em suas práticas profissionais. Mas, se por um lado elas podem ser capazes de produzir e popularizar uma série de conteúdos e alcançar diversos públicos, por outro lado, na era do engajamento, a arquitetura pode se tornar refém de sua própria representação?

Cabeleireiros e barbearias: exemplos em plantas e cortes

Embora nos últimos anos os cabeleireiros e barbeiros tenham começado a incorporar diferentes atividades - uma hibridização programática quase necessária hoje - seria apenas a variação dos espelhos e cadeiras que define as diferentes experiências nesses estabelecimentos?

A complexidade da tarefa projetual está em propor alternativas para abordar não apenas uma configuração espacial eficiente como também a estética dos interiores - o que não é fácil quando se dispõe de poucos metros quadrados e deve-se seguir algumas exigências quanto aos equipamentos. 

Entre os projetos publicados em nosso site, compilamos a seguir dez soluções de salões de cabeleireiros e barbearias, acompanhados de seus desenhos. 

Como a arquitetura fala com o cinema

Jean-Luc Godard, através de seus filmes, fala de arquitetura quase com a mesma facilidade com que fala sobre o próprio cinema. Em homenagem ao ícone da nouvelle vague, que faleceu hoje aos 91 anos de idade, revisitamos Como a arquitetura fala com o cinema.

Há muitas formas de fazer filmes. Como Jean Renoir e Robert Bresson, que fazem música. Como Sergei Eisenstein, que pinta. Como Stroheim, que escrevia romances falados na era do cinema mudo. Como Alain Resnais, que esculpe. E como Sócrates, digo, Rossellini, que cria filosofia. O cinema, em outras palavras, pode ser tudo ao mesmo tempo, juiz e litigante. — Jean-Luc Godard [1]

Tecnologia para quem? Os custos para acessar as ferramentas de representação arquitetônica

Dois mil e quinhentos reais é o preço médio de um bom óculos para realidade virtual. Se você optar pela experiência completa, desembolse mais quatro mil reias e adicione sensores e controles. Esses modelos precisam ser conectados a um computador de alto desempenho para processar as informações e transformar os espaços em modelos 3D que custará pelo menos cinco mil reais. Além dos óculos, sensores e computador, será necessário também um software, com licenças anuais que atingem igualmente a casa dos milhares. Ou seja, é um tanto quanto oneroso ser tecnológico hoje em dia.

Renders, NFT e metaverso: qual é o futuro da visualização arquitetônica?

Das NFTs ao metaverso e as vantagens da renderização em tempo real, este é um momento oportuno para discutir as últimas tendências na área das visualizações arquitetônicas.

Nesse sentido, queremos abrir o debate e conhecer sua opinião sobre o tema. O que podemos aprender com outras indústrias relacionadas, como o cinema, os videogames e o design industrial? Como a arquitetura pode contribuir e avançar no mundo das visualizações?

O poder dos dados: explorando a linguagem arquitetônica através da inteligência artificial

O Poder dos Dados (originalmente "El poder de la Data") é uma exposição criada em um edifício virtual, concebido por geometrias tridimensionais baseadas em vários algoritmos de inteligência artificial. O projeto foi criado pela equipe de arquitetos pesquisadores da OLA (Online Lab of Architecture) formada por Jennifer Durand (Peru), Daniel Escobar (Colômbia), Claudia Garcia (Espanha), Giovanna Pillaca (Peru) e Jose Luis Vintimilla (Equador).

O poder dos dados: explorando a linguagem arquitetônica através da inteligência artificial - Image 1 of 4O poder dos dados: explorando a linguagem arquitetônica através da inteligência artificial - Image 2 of 4O poder dos dados: explorando a linguagem arquitetônica através da inteligência artificial - Image 3 of 4O poder dos dados: explorando a linguagem arquitetônica através da inteligência artificial - Image 4 of 4O poder dos dados: explorando a linguagem arquitetônica através da inteligência artificial - Mais Imagens+ 11

Quebradinha e a representação instintiva da periferia: entrevista com Marcelino Melo

Marcelino Melo, também conhecido como Nenê, é um artista multimídia que trabalha com produções audiovisuais e mais recentemente está sendo reconhecido pelo seu trabalho com esculturas de pequenas casas que ilustram a vida nas periferias. Nascido em Alagoas, Nenê chegou a São Paulo no começo da adolescência e entrou em contato com o Hip Hop, momento que ele considera fundamental para o desenrolar de seus trabalhos. O projeto das esculturas, conhecido como Quebradinha, compõe a exposição de Carolina Maria de Jesus no Instituto Moreira Salles de São Paulo, além de somar mais de 190 mil seguidores no instagram, com vídeos e postagem que passam de milhões de visualizações. 

Quebradinha e a representação instintiva da periferia: entrevista com Marcelino Melo - Image 1 of 4Quebradinha e a representação instintiva da periferia: entrevista com Marcelino Melo - Image 2 of 4Quebradinha e a representação instintiva da periferia: entrevista com Marcelino Melo - Image 3 of 4Quebradinha e a representação instintiva da periferia: entrevista com Marcelino Melo - Image 4 of 4Quebradinha e a representação instintiva da periferia: entrevista com Marcelino Melo - Mais Imagens+ 6

Arquitetura, cinema e realidade virtual em Jogador Nº 1 de Steven Spielberg

O cinema é uma ótima ferramenta para estimular discussões e reflexões sobre o espaço que vivemos, dialogando profundamente com a arquitetura e o urbanismo através de cenários e locações. Os filmes podem abordar questões atuais sobre esses campos de estudo e introduzi-los nas suas narrativas, abrindo caminhos para novos debates.

O longa de 2018, Jogador Nº 1, dirigido por Steven Spielberg, nos traz uma série de questões sobre urbanismo, relações sociais, cidades contemporâneas, conflitos ambientais e também como as novas tecnologias podem interferir na relação do indivíduo com os espaços públicos. Ao longo do texto, serão apresentadas discussões sobre como esses fatores se fazem presentes no nosso convívio e nos novos conceitos de cidade. 

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Representação digital em arquitetura: a comunicação do projeto

O podcast desta semana trata de um assunto que dá “muito pano pra manga”, como diz a sabedoria popular. Para arquitetas e arquitetos, a representação de um projeto, além de uma forma de expressão artística, envolve o domínio de uma série de ferramentas que precisam traduzir graficamente as informações viabilizadoras de uma ideia do edifício. A história da representação em arquitetura, neste sentido, se confunde com a própria história do projeto, e é sempre objeto de reflexão e evolução em nosso campo.

Rafael Araujo sobre a geometria na natureza: "cada desenho é um algoritmo exato"

Rafael Araujo é um arquiteto e ilustrador venezuelano, que com apenas quinze anos começou a observar os padrões inteligentes na natureza. Ele os desenha inteiramente à mão há mais de 40 anos, munindo-se de um lápis, um compasso, uma régua e um transferidor.

Na entrevista a seguir, investigamos suas motivações e reflexões sobre os sistemas de representação geométrica, revisando sua aplicação no mundo do design e da arquitetura.

A representação da dimensão humana em 20 cortes de arquitetura

As plantas e cortes humanizados podem ser entendidos como uma espécie de tradução da linguagem técnica construtiva para uma linguagem mais acessível àqueles não familiarizados ao desenho arquitetônico. Isto é, são responsáveis por levar a escala do homem para o projeto, não apenas por meio da figura humana, mas também pela presença de móveis, texturas e demais aspectos da arquitetura que a humanizam e tornam sua representação mais intuitiva.

A representação da dimensão humana em 20 cortes de arquitetura - Image 3 of 4A representação da dimensão humana em 20 cortes de arquitetura - Image 9 of 4A representação da dimensão humana em 20 cortes de arquitetura - Image 19 of 4A representação da dimensão humana em 20 cortes de arquitetura - Image 20 of 4A representação da dimensão humana em 20 cortes de arquitetura - Mais Imagens+ 16

Oficina de colagem para arquitetura

No campo da arquitetura, a colagem funciona como um documento de processo criativo, envolve a busca por uma experimentação do espaço, alcançando a instintividade e construindo uma atmosfera no projeto.

A oficina é direcionada a estudantes, arquitetos, designers e artistas que buscam novas técnicas para representar atmosferas através de colagens no campo da arquitetura e urbanismo.

As virtudes e limites da fotografia na representação da arquitetura - cinco fotógrafos discutem

Enquanto meio de representação da arquitetura, a fotografia apresenta qualidades indiscutíveis. Com ela, é possível apresentar a um público distante obras erguidas em qualquer lugar do mundo, de vistas gerais a espaços internos e pormenores construtivos - ampliando o alcance e, de certo modo, o acesso à arquitetura.

Entretanto, como qualquer outra forma de representação, não é infalível. Na medida que avanços tecnológicos permitem fazer imagens cada vez mais bem definidas e softwares de edição oferecem ferramentas para retocar e, por vezes, alterar aspectos substanciais do espaço construído, a fotografia, por sua própria natureza, carece de meios para transmitir aspectos sensoriais e táteis da arquitetura. Não é possível - ao menos não satisfatoriamente - experienciar as texturas, sons, temperatura e cheiros dos espaços através de imagens estáticas. 

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A imagem fala: ou, por que precisamos ir além dos renders

A arquitetura, do mesmo modo que qualquer outra profissão, necessita de ferramentas específicas para acontecer. Como o poeta usa a caneta e o carpinteiro o serrote, o arquiteto também usa alguns instrumentos para traduzir suas arquiteturas imaginárias em paredes, chão e teto. A complexidade, porém, da arquitetura exige mais que caneta e serrote, muito mais que régua e prancheta; atividade coletiva e realizada e múltiplas etapas, até que se faça a arquitetura propriamente dita – aquela concreta – há passos que devem ser seguidos e, para cada um deles, as ferramentas mais adequadas.

Na arquitetura não há quem não tenha fracassado. Dito de outro modo, não há arquiteto ou arquiteta que tenha conseguido, todas as vezes, transformar as ideias em espaço concreto, construído. Aliás, essa espécie de “fracasso” é muito recorrente na profissão; o longo e intrincado processo necessário para trazer uma ideia ao mundo das concretudes faz com que a maior parte de nossos projetos permaneça apenas projeto. Assim, lidamos boa parte do tempo com representações – ou apresentações, já que não existe um referencial concreto a ser re-apresentado.

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A importância do corte na representação e prática arquitetônica

A compreensão da arquitetura enquanto campo trata, entre outras coisas, de sua linguagem e representação como síntese de uma série de esforços variados - qualidades construtivas, compositivas, espaciais e técnicas - que se articulam para culminar na obra construída. Para tanto, pensar na representação gráfica que pressupõem todos esses esforços é essencial, uma vez que ela representa, simultaneamente, procedimento e produto do fazer arquitetônico.