1. ArchDaily
  2. Patrimônio Mundial da Humanidade

Patrimônio Mundial da Humanidade: O mais recente de arquitetura e notícia

Pavilhão temporário revestido em porcelanato aborda a noção da ornamentação na arquitetura

Pavilhão temporário revestido em porcelanato aborda a noção da ornamentação na arquitetura - Image 5 of 4
Cortesia de Alexander Wolhoff

O Pavilion d'Eau, projetado pelo estudante de arquitetura da EPFL, Alexander Wolhoff, foi construído no Lago Geneva, na Suíça. O pavilhão é produto de seis meses de pesquisa, prototipagem e coordenação com diferentes organizações locais e acadêmicas, realizadas em conjunto com os laboratórios LHT3. O exterior do pavilhão octogonal tem uma estética estrutural, enquanto o interior - acessado apenas através da água - é ornamentado, revestido com peças artesanais de porcelanato.

O município de Saint-Saphorin en Lavaux, que é Patrimônio Mundial da UNESCO,  permitiu a construção do pavilhão temporário nas águas do Lago de Genebra. O projeto foi desenhado para tocar a paisagem suavemente, não afetando o leito natural do lago. O pavilhão é composto de materiais que incluem pedras de lago, madeira e peças de porcelanato. Para garantir um impacto mínimo e reversível no local, as sapatas do pavilhão são feitas de sete gabiões, gaiolas metálicas preenchidas com pedras coletadas do próprio lago.

Pavilhão temporário revestido em porcelanato aborda a noção da ornamentação na arquitetura - Image 1 of 4Pavilhão temporário revestido em porcelanato aborda a noção da ornamentação na arquitetura - Image 2 of 4Pavilhão temporário revestido em porcelanato aborda a noção da ornamentação na arquitetura - Image 3 of 4Pavilhão temporário revestido em porcelanato aborda a noção da ornamentação na arquitetura - Image 4 of 4Pavilhão temporário revestido em porcelanato aborda a noção da ornamentação na arquitetura - Mais Imagens+ 15

7 Estruturas temporárias exploram as possibilidades arquitetônicas do uso de cordas

Kotor é uma antiga cidade fortificada localizada em uma baía isolada na costa adriática de Montenegro. Foi veneziana, austríaca e, mais recentemente, parte da ex-Iugoslávia. Hoje, como parte de uma nação independente, suas ruas estreitas, as pequenas praças e os cálidos edifícios de pedra definem o caráter de um Patrimônio Mundial da UNESCO que, a cada verão, se torna um vasto terminal de cruzeiros, quando os turistas chegam em massa para aproveitar o calor num ambiente natural espetacular. Neste momento, no entanto, a cidade também é anfitriã da KotorAPSS (Architectural Prison Summer School) - um encontro de oito dias dedicado a trazer uma vida cultural contemporânea à cidade por meio de instalações arquitetônicas temporárias.

7 Estruturas temporárias exploram as possibilidades arquitetônicas do uso de cordas - Image 1 of 47 Estruturas temporárias exploram as possibilidades arquitetônicas do uso de cordas - Image 2 of 47 Estruturas temporárias exploram as possibilidades arquitetônicas do uso de cordas - Image 3 of 47 Estruturas temporárias exploram as possibilidades arquitetônicas do uso de cordas - Image 4 of 47 Estruturas temporárias exploram as possibilidades arquitetônicas do uso de cordas - Mais Imagens+ 26

Clássicos da Arquitetura: Castelo Himeji / Ikeda Terumasa

Com suas paredes brancas brilhantes e seus telhados elegantes, é fácil esquecer-se que o Castelo de Himeji tenha sido construído como uma fortaleza. Em frente a duas colinas na cidade de Himeji, a antiga fortaleza, também conhecida como Himeji-jo, é o maior exemplo remanescente da arquitetura dos castelos japoneses dos primeiros anos do Xogunato, que governou a nação do final dos anos 1500 ao Século XIX. Embora nunca tenham sido testados em batalha, as elaboradas medidas defensivas do castelo representam o melhor projeto estratégico produzido pelo período. Embora essas medidas tenham se tornado obsoletas, o mesmo não pode ser dito pela sua estética, o estímulo prítrico do castelo, que lhe valeu o apelido Shirasagi-jo - "Castelo da garça branca."

Clássicos da Arquitetura: Castelo Himeji / Ikeda Terumasa - Marcos E MonumentosClássicos da Arquitetura: Castelo Himeji / Ikeda Terumasa - Marcos E MonumentosClássicos da Arquitetura: Castelo Himeji / Ikeda Terumasa - Marcos E MonumentosClássicos da Arquitetura: Castelo Himeji / Ikeda Terumasa - Marcos E MonumentosClássicos da Arquitetura: Castelo Himeji / Ikeda Terumasa - Mais Imagens+ 9

Residências contemporâneas integram-se a um Patrimônio Mundial da Humanidade na Finlândia

Quando implantada em uma paisagem histórica, a arquitetura contemporânea requer uma abordagem cuidadosa. Muitas vezes, deve ter um tom vernacular respeitoso, ao mesmo tempo abraçando as características inovadoras e funcionais de uma edificacação moderna. Este equilíbrio tem relevância particular na Fortaleza do Mar de Suomenlinna, localizada ao largo da costa de Helsinque, na Finlândia. Ao longo de seus 300 anos de história, já foi ocupada pelos exércitos da Suécia, da Rússia e da Finlândia - uma história rica com status de Patrimônio Mundial da UNESCO e quase um milhão de visitantes anuais. O local é mais do que um museu, mas um bairro vivo de Helsinque com 800 habitantes e 500 empregos.

Heikkinen & Kangasaho Architects combinaram a modernidade nítida e funcional com uma simplicidade respeitosa e comedida em um novo esquema de habitações para serem implantadas entre as fortificações históricas de Suomenlinna.

Residências contemporâneas integram-se a um Patrimônio Mundial da Humanidade na Finlândia - Imagem de DestaqueResidências contemporâneas integram-se a um Patrimônio Mundial da Humanidade na Finlândia - Image 1 of 4Residências contemporâneas integram-se a um Patrimônio Mundial da Humanidade na Finlândia - Image 2 of 4Residências contemporâneas integram-se a um Patrimônio Mundial da Humanidade na Finlândia - Image 3 of 4Residências contemporâneas integram-se a um Patrimônio Mundial da Humanidade na Finlândia - Mais Imagens+ 2

72 anos após o fim da Segunda Guerra Mundial, Auschwitz busca preservar sua memória

Oito meses antes do fim da Segunda Guerra Mundial, no fronte europeu, o exército soviético avançava posições na Polônia anexada pela Alemanha, no começo de 1945. Isso motivou os nazistas a esvaziarem o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, onde foram torturadas e assassinadas mais de um milhão de pessoas -principalmente judeus- nos cinco anos de sua existência.

A evacuação durou quatro dias, começando em 17 de janeiro de 1945 e ante a evidência de sua sistemática matança, os nazistas decidiram explodir parte da infraestrutura construída, alguns crematórios, porões e câmaras de gás, para tentar esquecer a existência dessa fábrica de cadáveres.

Hoje, 72 anos depois da liberação do campo de concentração mais extenso do Terceiro Reich, a fundação encarregada de Auschwitz-Birkenau busca “conservar a autenticidade”, restaurando a infraestrutura em condições mais próximas às originais da época em que os nazistas abandonaram o lugar.

Conheça o desafio que Auschwitz enfrenta, a seguir.

72 anos após o fim da Segunda Guerra Mundial, Auschwitz busca preservar sua memória - Image 1 of 472 anos após o fim da Segunda Guerra Mundial, Auschwitz busca preservar sua memória - Image 2 of 472 anos após o fim da Segunda Guerra Mundial, Auschwitz busca preservar sua memória - Image 3 of 472 anos após o fim da Segunda Guerra Mundial, Auschwitz busca preservar sua memória - Image 4 of 472 anos após o fim da Segunda Guerra Mundial, Auschwitz busca preservar sua memória - Mais Imagens

UNESCO e Itália criam "capacetes azuis culturais" para proteger patrimônio mundial

A Itália e a UNESCO firmaram no dia 16 de fevereiro deste ano, em Roma, um acordo para criar uma força especial italiana e um centro em Turim para treinar especialistas na proteção do patrimônio em áreas marcadas por conflitos armados ao redor do mundo. O acordo foi proposto a partir de uma emenda sugerida pela Itália à UNESCO em outubro do ano passado, que contou com o apoio de 53 países e o Conselho de Segurança da ONU.

Idealizado como um desdobramento cultural dos Capacetes Azuis - as forças pacificadoras da ONU - este contingente será composto, inicialmente, por 30 investigadores policiais especializados em casos de roubo de obras de arte e também por 30 arqueólogos, restauradores e historiadores de arte que "já estão preparados para ir onde a UNESCO os enviar", se acordo com o Ministro da Cultura da Itália, Dario Franceschini.

Primeira casa projetada por Gaudí abrirá como museu em 2016

Projetada por Antoni Gaudi em Barcelona entre os anos 1883 e 1889 e declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 2005, a casa Vicens será convertida em um museu e abrirá suas portas ao público no segundo semestre de 2016.

A atual proprietária, uma sociedade que faz parte do conglomerado financeiro Mora Banc Grup, atualmente trabalha no restauro do edifício e na coordenação museográfica e artística da exposição. "[Trata-se de] um trabalho essencial para entender sua linguagem arquitetônica única e o desenvolvimento do Art Nouveau em Barcelona", explicou em uma recente entrevista Mercedes Mora, Diretora Executiva do novo projeto catalão.

Saiba mais a seguir.

Primeira casa projetada por Gaudí abrirá como museu em 2016 - Image 1 of 4Primeira casa projetada por Gaudí abrirá como museu em 2016 - Image 2 of 4Primeira casa projetada por Gaudí abrirá como museu em 2016 - Image 3 of 4Primeira casa projetada por Gaudí abrirá como museu em 2016 - Image 4 of 4Primeira casa projetada por Gaudí abrirá como museu em 2016 - Mais Imagens

Kéré Architecture vence concurso para projetar a proteção do sítio arqueológico das Termas Reais de Meroe

O escritório Kéré Architecture foi anunciado como vencedor de um concurso para projetar um abrigo nas Termas Reais de Meroe, no Sudão, sítio tombado pela UNESCO. Acredita-se que as termas tenham servido aos palácios do grande Reino Africano de Kush (atualmente o Sudão), vindo a incorporar a lista de Patrimônio Mundial da UNESCO em 2011. Ainda marcadas por templos, palácios e mais de duzentas pirâmides, as ruínas de Meroe são um testemunho das mudanças culturais ocorridas na África. Saiba mais sobre a proposta de Kéré Architecture, a seguir.

"Manhattan do deserto": Shibam, a antiga cidade de arranha-céus do Iêmen

Caminhando pelas ruelas estreitas e caóticas, diminuído pelas altas torres, poucos poderiam estimar que a cidade de Shibam, no Iêmen, tem quase 1.700 anos. Localizada no distrito central do país, chamado Hadhramaut, Shibam tem suas origens no período pré-islâmico e evidências de construção que datam do século IX.

Shibam é conhecida por ser a primeira cidade do mundo a ter um masterplan vertical. Sítio protegido pela UNESCO desde 1982, a cidade apresenta edifícios adensados que variam de quatro a oito pavimentos, construídos a partir do ano 300 d.C, mas a maioria posterior a 1532. Graças à muralha que a circunda, a cidade sobreviveu quase dois mil anos apesar de sua desafortunada localização adjacente à planície de inundação do rio Wadi.

Adentre as antigas muralhas de Shibam, a seguir.

"Manhattan do deserto": Shibam, a antiga cidade de arranha-céus do Iêmen - Image 1 of 4"Manhattan do deserto": Shibam, a antiga cidade de arranha-céus do Iêmen - Image 2 of 4"Manhattan do deserto": Shibam, a antiga cidade de arranha-céus do Iêmen - Image 3 of 4"Manhattan do deserto": Shibam, a antiga cidade de arranha-céus do Iêmen - Image 4 of 4Manhattan do deserto: Shibam, a antiga cidade de arranha-céus do Iêmen - Mais Imagens+ 1

II Concurso Rio em Cartaz – Inscrições Abertas

Em comemoração ao primeiro ano do Rio de Janeiro como Patrimônio Mundial da Humanidade, a Prefeitura do Rio lançou, através do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH), o II Concurso Rio em Cartaz, com o tema “Rio, Patrimônio da Humanidade”, que dará R$ 20 mil reais aos três primeiros colocados. Segundo o edital, o cartaz tem como objetivo primeiro “sintetizar em uma peça gráfica única o Rio de Janeiro”.

Podem participar do concurso estudantes e profissionais do campo do Design e áreas afins, residindo em território nacional, individualmente ou em equipes.

Inscrições de 01 de julho a 16 de agosto de 2013 na sede do IRPH: Rua Gago Coutinho, 52 - 3º andar, Laranjeiras.