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Materials: O mais recente de arquitetura e notícia

10 Cabanas que inovam com seus materiais e sistemas construtivos

Enquanto a imagem tradicional da cabana é a de uma casa de madeira rústica localizada longe de qualquer vestígio da sociedade, os arquitetos têm refutado tais convenções, experimentando com materiais mais novos e considerações tecnológicas para expandir os limites da "cabana" hoje. Quer seja reimaginando a estética, utilizando técnicas de fabricação avançadas para modernizar o rústico, ou mesmo reconfigurando a cabana de madeira para o cenário da cidade, arquitetos e designers têm transformado integralmente a arquitetura da cabana tradicional para uma existência mais contemporânea. Abaixo, consideramos 10 projetos inovadores que alcançam essa transformação por meio de experimentações com diferentes materiais e tecnologias construtivas. Embora cada uma explore diferentes estratégias e funções, muitas compartilham semelhanças em seu uso de sistemas de pré-fabricação, em sua dedicação à sustentabilidade e em sua atenção e otimização de propriedades específicas de materiais.

Divisórias internas: espaços flexíveis organizados com malha metálica

O uso de malha metálica para dividir espaços internos permite definir áreas semi-abertas, mas privativas. O material - composto por um tecido de arame enrolado - oferece certa textura, mas mantêm uma aparência suave e levemente diáfana. 

A seguir, apresentamos o uso do material como divisória de espaços de trabalho, embora este também possa ser usado em estabelecimentos comerciais, revestimentos de parede, elementos artísticos, entre outros. 

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Edifícios transparentes e a ilusão da democracia

Entre 1914 e 1915, Le Corbusier projetava a Maison Dom-Ino, uma proposta de sistema estrutural que subvertia os modelos de então substituindo densas paredes portantes por pilares e lajes de concreto reforçado com aço. Muito mais leve e composto por elementos esbeltos, a este sistema se uniria o uso de grandes superfícies de vidro que garantiriam, de uma só vez, a entrada de higiênica luz solar nos espaços interiores e uma almejada transparência arquitetônica que diluiria as fronteiras entre interior e exterior – ao menos, metaforicamente.

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Como a energia solar funciona?

Antes restrita a estações espaciais e satélites, a energia fotovoltaica vem ganhando espaço e tornando-se uma opção cada vez mais viável. Diariamente, o sol libera uma enorme quantidade de energia no planeta Terra, muito mais do que toda a população consome. Deixar de aproveitar essa fonte sustentável, renovável e inesgotável para gerar energia elétrica é quase um contra senso, sobretudo se levarmos em conta todo o impacto ambiental e social das outras formas de geração de energia. Mas a tecnologia para criar energia elétrica a partir do sol não é tão simples e ainda apresenta algumas pequenas limitações, sobretudo de preço. A ideia desse artigo é explicar alguns conceitos básicos sobre o processo e evidenciar o que é importante levar em conta ao projetar um sistema solar.

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Criando estruturas complexas de concreto com realidade aumentada e tubos de PVC

O projeto reBENT, desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa 9 do Programa de março de 2019-20 da Bartlett School of Architecture (UCL), explora a relação interativa entre a Realidade Aumentada (RA) e processos manuais de construção, utilizando tubos de PVC -altamente resistentes e baratos- como material básico de pesquisa. Além de aproveitar suas propriedades ativas de flexão para interagir com AR, este material propõe um sistema rápido e acessível para a criação de estruturas complexas de concreto, por meio da tecelagem de uma série de tubos de PVC e barras de reforço, que são utilizadas como fôrmas para concreto armado com fibra de vidro (GRC).

Até agora, a exploração desta abordagem híbrida - nem puramente analógica nem totalmente automatizada - levou ao design de protótipos, elementos arquitetônicos e estruturas habitáveis. Além disso, a equipe desenvolveu uma plataforma de realidade aumentada para Microsoft Hololens, a fim de orientar o processo de construção e customização por meio de hologramas.

A expressão do Policarbonato: criando fachadas translúcidas coloridas

O policarbonato tornou-se uma alternativa atraente ao vidro para fachadas, pois apresenta distintos níveis de translucidez e pode fornecer transmissão e difusão ideais da luz. Além disso, é leve, flexível, reciclável, durável, resistente a impactos e inclui proteção ultravioleta (UV), além de resistir a temperaturas entre -40 °C e 115 °C. Mas, além de suas propriedades funcionais, este termoplástico também oferece amplas oportunidades estéticas, permitindo que os arquitetos criem fachadas excepcionalmente dinâmicas e expressivas.

Como as arquiteturas flutuantes não afundam?

O ambiente aquático sempre fascinou sonhadores e pesquisadores. Por volta de 1960, em meio à acirrada corrida espacial da Guerra Fria, o explorador francês Jacques Cousteau desenvolveu equipamentos para desvendar as profundezas do mar - como o Aqualung - que permaneciam tão ou mais inexploradas que o próprio espaço sideral. Ele chegou a afirmar que em 10 anos poderíamos ocupar o fundo do mar como “aquanautas” ou 'oceanautas”, onde seria possível passar períodos longos, extraindo recursos minerais e até cultivando alimentos. Sessenta anos depois o fundo do mar ainda é reservado a poucos, e a humanidade tem se preocupado mais com as enormes quantidades de plástico nos oceanos e o aumento do nível dos mares por conta do aquecimento global. Mas estar próximo de um corpo d’água continua fascinando grande parte das pessoas. Seja por interesse ou pela necessidade de ganhar espaço em cidades com riscos de inundação ou populosas demais, propostas utópicas e exemplos interessantes de arquiteturas flutuantes têm figurado no arquivo de projetos do ArchDaily. Mas quais as diferenças fundamentais entre construir casas em terra e casas na água e de que forma esses edifícios permanecem na superfície e não afundam?

Como projetar casas inteligentes? 8 conselhos para incorporar a domótica na arquitetura

Os dias em que a domótica era uma dor de cabeça para o arquiteto, o construtor e o usuário, parecem estar ficando para trás. Preços altos, desconfigurações reiteradas do sistema, poucos resultados estéticos e desconhecimento geral sobre sua correta instalação e manuseio resultaram em um processo complicado que nos impeliu a descartar a ideia de automatizar nossos projetos.

Hoje em dia, a situação mudou e desenvolver um novo projeto sem considerar a domótica parece um tanto absurdo, já que seu custo é desprezível no total da obra. Como e por que incorporar a domótica em nossos projetos? Analise uma série de dicas para aplicá-la com eficácia, graças às informações que a AVE Chile compartilhou conosco.

Materiais que deram forma às casas, interiores e edifícios públicos mais icônicos de 2020

É difícil começar qualquer texto de retrospectiva de 2020 sem cair em clichês. O ano de 2020 nos ensinou, a duras penas, que a humanidade pode ser mais frágil do que imaginávamos. O mundo tem enfrentado um inimigo invisível que alterou o cotidiano de todos. Por outro lado, os edifícios são compostos por materiais, que têm peso, cheiro, textura e custos. Eles dependem de recursos naturais, processos de produção, mão-de-obra, transporte etc. Ainda é muito cedo para dizer como a crise causada pela Covid-19 mudará o mundo e, mais especificamente, a arquitetura. Mas será que nossa percepção do que é boa arquitetura mudou durante este ano? E nossa relação com a tectônica das construções se alterou com todas os impedimentos que tivemos? 

Como funciona o Spot? O robô que compara o design à realidade no canteiro de obras

Em novembro de 2020, o escritório Foster + Partners anunciou uma colaboração com a empresa de design de robótica Boston Dynamics. Juntos, os dois desenvolveram um robô chamado Spot, que tem como objetivo capturar e monitorar o andamento das obras. O robô possui a destreza para subir escadas, evitar obstáculos e atravessar terrenos acidentados, o que permite monitorar canteiros de obras e coletar dados de forma rápida e fácil. Desta forma, projetistas e empreiteiros podem corrigir erros rapidamente e com custo mínimo, garantindo que os projetos progridam de acordo com seus prazos e orçamentos definidos. Com a coleta de dados manual, os erros acabam sendo notados em um ritmo muito mais lento e a comunicação entre os contratados também pode ser prejudicada. Assim, o Spot otimiza o monitoramento da construção e a colaboração no local.

Continuidade e simplicidade: NEXXA, a nova maçaneta assinada por Zaha Hadid Design

Uma maçaneta de linhas simples porém, muito difícil de executar. Motivados por este desafio, a equipe de projeto do escritório Zaha Hadid Design uniu forças com a especialista em ferragens arquitetônicas izé para criar esta peça de design escultural e ergonômica.

Banheiros modulares: como adaptar espaços pré-fabricados a um projeto de arquitetura?

Banheiros modulares: como adaptar espaços pré-fabricados a um projeto de arquitetura? - Image 1 of 4Banheiros modulares: como adaptar espaços pré-fabricados a um projeto de arquitetura? - Image 2 of 4Banheiros modulares: como adaptar espaços pré-fabricados a um projeto de arquitetura? - Image 3 of 4Banheiros modulares: como adaptar espaços pré-fabricados a um projeto de arquitetura? - Image 4 of 4Banheiros modulares: como adaptar espaços pré-fabricados a um projeto de arquitetura? - Mais Imagens+ 26

Os sistemas pré-fabricados tornaram-se uma opção extremamente eficiente para concluir projetos que requerem soluções modulares padronizadas, como hotéis, hospitais, residências e edifícios habitacionais. As principais vantagens da aplicação de módulos prontos são a redução do tempo de obra, o ótimo controle e a rastreabilidade dos projetos. Embora a questão da funcionalidade destes sistemas seja importante, em termos de sua fácil e rápida execução, se forem feitos de materiais de qualidade isso agrega ainda mais valor ao projeto. Porém, para saber como esses módulos funcionam e são aplicados, é necessário primeiro entender sua origem e processo.

Pisos de concreto polido: 18 projetos que unem estética, durabilidade e facilidade de execução

Além do apelo estético, a utilização de materiais em suas formas brutas, aparentes, podem representar uma economia de recursos materiais para uma edificação, ao dispensar revestimentos e processos adicionais. Esse tipo de solução usualmente era utilizada em edificações utilitárias, como de infraestruturas, fábricas e depósitos. Os pisos de concreto aparente, por exemplo, que antes eram mais vistos em indústrias, mercados, estacionamentos e postos de gasolina, vêm ganhando cada vez mais espaço em obras de diversos programas, por conta de sua aparência, durabilidade, resistência e possibilidades de acabamentos. Mas quais são os principais fatores a atentar ao especificar um piso de concreto aparente em um projeto?

A evolução no entendimento das escalas humanas na arquitetura

“A mão inteira será a décima parte do homem; Da parte inferior do queixo ao topo da cabeça é um oitavo de sua altura; Dos mamilos ao topo da cabeça será a quarta parte da altura.” Se você continua aqui sem ter ido buscar uma trena, essas frases foram escritas por Marcos Vitrúvio Polião, arquiteto romano que viveu no século I a.C., cujo maior legado foi o tratado escrito em latim “De Architectura Libri Decem” (em português, traduzido para Tratado de Arquitetura). Os dados apresentados por Vitruvius foram compilados e desenhados cerca de mil e quinhentos anos depois por Leonardo Da Vinci, em seu célebre trabalho “L’Uomo di Vitruvio”, intensamente reproduzido em diversos contextos, de capas de livros a aventais de cozinha.

Arquitetura e crise climática: 6 técnicas construtivas para abrigos emergenciais

Segundo dados do CRED (Centre for Research on the Epidemiology of Disasters e do UNISDR (UN Office for Disaster Risk Reduction), em relatório divulgado em 2016, o número de desastres relativos ao clima duplicou nos últimos quarenta anos. A necessidade de abrigos temporários para desabrigados é, além de um reflexo das crise climática que atinge o planeta, também uma das consequências do crescimento desordenado das cidades que leva uma parcela significativa da população mundial a viver em condições vulneráveis aos desastres.

Bloco por bloco: 9 projetos que mostram a versatilidade do piso de tijolos

Frequentemente reconhecido como um dos materiais construtivas mais difundidos em todo o mundo, o tijolo é sem dúvidas tão versátil quanto de fácil aplicação e com baixo custo. Compondo estruturas e fechamentos nos projetos, é um material de fácil utilização, pouca manutenção e considerável resistência,  graças a sua forma de produção e disponibilidade de mão de obra no mercado. No entanto, embora componha em grande parte superfícies verticais, também apresenta excelentes propriedades quando aplicados em superficies horizontais, como é o caso dos pisos.