1. ArchDaily
  2. Materiais orgânicos

Materiais orgânicos: O mais recente de arquitetura e notícia

Transformando subprodutos agrícolas em materiais de construção: o trabalho de Willow Technologies em Gana

Willow Technologies é uma empresa voltada para pesquisa de materiais e tecnologias de construção que foi selecionada como parte das Melhores Novas Práticas de 2023 do ArchDaily. Fundada pela arquiteta e cientista ganense-filipina Mae-Ling Lokko, opera na lacuna entre pesquisa, desenvolvimento e difusão de materiais construtivos feitos a partir de biomassa. Trabalhar com resíduos agrícolas e materiais de base biológica levanta questões técnicas relacionadas à escalabilidade, produção industrial, padronização, resistência ao fogo e resistência mecânica. Explorar esses dados é um dos focos da Willow Technologies, que o faz de forma peculiar através da perspectiva de regiões em desenvolvimento na África Ocidental. Por meio de trabalhos abrangentes com coqueiros, moringas, arroz e outras espécies, a prática de Lokko tem sido capaz de investigar e catalogar as características materiais de várias culturas, seus possíveis subprodutos, técnicas locais de transformação e as perspectivas e desafios da escalabilidade como materiais de construção.

Transformando subprodutos agrícolas em materiais de construção: o trabalho de Willow Technologies em Gana - Image 1 of 4Transformando subprodutos agrícolas em materiais de construção: o trabalho de Willow Technologies em Gana - Image 2 of 4Transformando subprodutos agrícolas em materiais de construção: o trabalho de Willow Technologies em Gana - Image 3 of 4Transformando subprodutos agrícolas em materiais de construção: o trabalho de Willow Technologies em Gana - Image 4 of 4Transformando subprodutos agrícolas em materiais de construção: o trabalho de Willow Technologies em Gana - Mais Imagens+ 9

OMA / David Gianotten e Circlewood desenvolvem sistema modular de madeira para escolas em Amsterdã

Como parte do consórcio Circlewood, o OMA, encabeçado por David Gianotten e Michel den Otter, desenvolveu um sistema modular para construir escolas que podem se adaptar e transformar ao longo de sua vida útil. O sistema foi escolhido pela cidade de Amsterdã para ser usado na construção de várias escolas nos próximos dez anos, como parte do programa Innovation Partnership School Buildings. A iniciativa visa construir escolas "de alta qualidade, flexíveis e sustentáveis" como forma de contribuir para a meta da cidade de se basear totalmente na economia circular até 2050.

OMA / David Gianotten e Circlewood desenvolvem sistema modular de madeira para escolas em Amsterdã - Image 1 of 4OMA / David Gianotten e Circlewood desenvolvem sistema modular de madeira para escolas em Amsterdã - Image 2 of 4OMA / David Gianotten e Circlewood desenvolvem sistema modular de madeira para escolas em Amsterdã - Image 3 of 4OMA / David Gianotten e Circlewood desenvolvem sistema modular de madeira para escolas em Amsterdã - Image 4 of 4OMA / David Gianotten e Circlewood desenvolvem sistema modular de madeira para escolas em Amsterdã - Mais Imagens+ 1

Arquitetura e planejamento urbano podem combater as mudanças climáticas?

As mudanças climáticas têm sido um dos tópicos mais urgentes deste ano, e por um bom motivo. Seus efeitos são visíveis não apenas em habitats naturais, mas também em ambientes urbanos. A indústria da construção civil tem um papel importante nesta dinâmica. Ao longo do ano, eventos como a COP27 enfatizaram a importância dos esforços para zerar as emissões líquidas e os desafios enfrentados pelos países em desenvolvimento afetados por desastres naturais, cada vez mais devastadores. Possíveis direcionamentos rumo ao desenvolvimento incluem ações em vários estágios e escalas, desde a otimização de espaços verdes para controle de calor urbano até o uso de materiais de construção locais e inovadores para minimizar a pegada de carbono, ou a aprovação de leis que ajudam a criar ambientes urbanos e naturais mais sustentáveis.

Este artigo representa um resumo de artigos publicados no ArchDaily durante o ano de 2022 com temas relacionados às mudanças climáticas e o potencial da arquitetura para fazer a diferença. Ele divide o tópico em quatro questões principais: O que as cidades estão fazendo para mitigar o calor urbano? Como enfrentar o aumento do nível do mar? O que foi a COP27 e por que ela é importante? Os materiais de construção podem ajudar a atingir esses objetivos? A última seção apresenta um panorama das novas legislações aprovadas ao longo de 2022, como forma de entender como os governos estaduais e municipais estão impondo essa necessidade de mudança.

Arquitetura e planejamento urbano podem combater as mudanças climáticas? - Image 1 of 4Arquitetura e planejamento urbano podem combater as mudanças climáticas? - Image 2 of 4Arquitetura e planejamento urbano podem combater as mudanças climáticas? - Image 3 of 4Arquitetura e planejamento urbano podem combater as mudanças climáticas? - Image 4 of 4Arquitetura e planejamento urbano podem combater as mudanças climáticas? - Mais Imagens+ 25

Design com impacto: 8 instalações arquitetônicas na Dubai Design Week 2022

Um dos eventos culturais mais significativos do Oriente Médio, a Dubai Design Week representa uma plataforma que oferece a indivíduos e empresas a oportunidade de mostrar sua experiência em design e fomentar conversas sobre as questões mais prementes de nossos tempos. Desenvolvido em parceria estratégica com o Dubai Design District (d3), o evento apresenta uma série de instalações imersivas e de grande escala que destacam o tema do festival: Design with Impact.

O programa deste ano está focado em projetar um futuro sustentável. Para promover isso, a Dubai Design Week convidou arquitetos e designers internacionais e regionais para criar instalações que demonstrem o pensamento criativo do design, apresentando materiais inovadores e estimulando conversas sobre as maneiras pelas quais o design pode ter um impacto positivo no meio ambiente.

Design com impacto: 8 instalações arquitetônicas na Dubai Design Week 2022 - Image 1 of 4Design com impacto: 8 instalações arquitetônicas na Dubai Design Week 2022 - Image 2 of 4Design com impacto: 8 instalações arquitetônicas na Dubai Design Week 2022 - Image 3 of 4Design com impacto: 8 instalações arquitetônicas na Dubai Design Week 2022 - Image 4 of 4Design com impacto: 8 instalações arquitetônicas na Dubai Design Week 2022 - Mais Imagens+ 10

Materiais ecologicamente corretos: 8 novos produtos para reduzir a emissão de carbono

Sem dúvida, o futuro da indústria da construção civil incluirá a “redução de carbono” como diretriz obrigatória. Além de materiais virgens de origem local, um número crescente de novos materiais está se tornando disponível. Novos materiais podem ser desenvolvidos de várias maneiras, incluindo a substituição de baixo carbono, reciclagem, melhoria de desempenho e impressão 3D. Novos materiais não só serão mais ecológicos e permitirão novos métodos de construção, mas também influenciarão o ponto de partida e a direção dos conceitos de projeto, resultando em edifícios inovadores e novas percepções dos espaços.

Materiais ecologicamente corretos: 8 novos produtos para reduzir a emissão de carbono - Image 1 of 4Materiais ecologicamente corretos: 8 novos produtos para reduzir a emissão de carbono - Image 2 of 4Materiais ecologicamente corretos: 8 novos produtos para reduzir a emissão de carbono - Image 3 of 4Materiais ecologicamente corretos: 8 novos produtos para reduzir a emissão de carbono - Image 4 of 4Materiais ecologicamente corretos: 8 novos produtos para reduzir a emissão de carbono - Mais Imagens+ 15

O futuro dos materiais a partir do vernacular: o agave na arquitetura tradicional otomi no México

Atualmente, conhecer as propriedades dos materiais utilizados nas construções vernaculares é importante se quisermos garantir uma melhor qualidade de vida no que se refere à habitabilidade dos espaços que vêm evoluindo à medida que novas tecnologias surgem no mercado. Hoje, o desenho dos espaços representa um compromisso com o meio ambiente natural e, consequentemente, um compromisso com a melhoria da qualidade de vida.

O futuro dos materiais a partir do vernacular: o agave na arquitetura tradicional otomi no México - Image 3 of 4O futuro dos materiais a partir do vernacular: o agave na arquitetura tradicional otomi no México - Image 8 of 4O futuro dos materiais a partir do vernacular: o agave na arquitetura tradicional otomi no México - Image 9 of 4O futuro dos materiais a partir do vernacular: o agave na arquitetura tradicional otomi no México - Image 2 of 4O futuro dos materiais a partir do vernacular: o agave na arquitetura tradicional otomi no México - Mais Imagens+ 5

Bio-materiais como estruturas autoportantes: fungos, algas e forquilhas de árvores

Como Caitlin Mueller, pesquisador, designer e professor do MIT, aponta: "o maior valor que se pode dar a um material é dá-lo um papel de carga em uma estrutura". Os componentes de carga - fundações, vigas, colunas, paredes etc. - são projetados para resistir às forças e movimentos permanentes ou variáveis. Semelhante aos ossos do corpo humano, eles apoiam, protegem e mantêm tudo unido. Para cumprir essa função indispensável, devem ser feitos de materiais com excelentes propriedades mecânicas, o que explica o destaque de concreto e aço em estruturas. No entanto, seu alto desempenho tem um alto custo ambiental: juntos, eles representam 15% das emissões globais de CO2 no mundo. Isso nos faz pensar: é possível que os materiais estruturais sejam realmente sustentáveis? Conhecemos soluções como versões mais ecológicas de concreto, mas há muitas outras alternativas para explorar. E, às vezes, a resposta está mais próxima do que esperamos; na terra embaixo de nós ou na natureza que nos rodeia.

Mexicano transforma alga em blocos de construção como solução para infestação em praias

Periodicamente, a costa de Quintana Roo, no México, sofre fortes infestações de sargaço, uma alga marinha comum em regiões tropicais. Isso representa um grande problema para os habitantes locais, que ano após ano têm se dedicado exaustivamente à limpeza das praias durante a temporada de abril a agosto. A causa do sargaço ainda é desconhecida, mas algumas teorias ligam sua ocorrência à mudança climática e às mudanças no Oceano Atlântico. Atualmente, a Organização Não-Governamental Red de Monitoreo del Sargazo de Quintana Roo monitora a presença da alga na região e, de acordo com seu mais recente levantamento, há 22 locais com presença excessiva destes seres.

A cidade como organismo

A natureza tem sido continuamente considerada uma musa inspiradora para os arquitetos. Cores e formas do mundo natural encontram-se embutidas em construções artificiais. Os edifícios também são moldados por padrões de vento e sol, topografia e vegetação. Enquanto a arquitetura é alimentada pelos efeitos da natureza, os edifícios têm sido propostos como objetos inertes que permanecem estáticos num mundo em evolução biológica. As “selvas” de concreto antropocêntricas são desprovidas de vida, separando os humanos dos ambientes naturais e causando desequilíbrios que se manifestaram em forma de pandemias. Mas, como seriam as cidades se não houvesse fronteiras entre humanos e ecossistemas?

A cidade como organismo - Image 1 of 4A cidade como organismo - Image 2 of 4A cidade como organismo - Image 3 of 4A cidade como organismo - Image 4 of 4A cidade como organismo - Mais Imagens+ 5

Fazer o edifício retornar ao solo: entrevista com a arquiteta e cientista Mae-ling Lokko

Agricultura e indústria alimentícia parecem ter pouco em comum com a arquitetura, mas é justamente a sobreposição destas três áreas que interessa à cientista e arquiteta filipino-ganesa Mae-ling Lokko, fundadora da Willow Technologies, com sede em Acra, capital do Gana. Trabalhando com reciclagem de resíduos agrícolas e materiais biopoliméricos, Lokko busca meios de transformar o chamado agrowaste em materiais construtivos.

Fazer o edifício retornar ao solo: entrevista com a arquiteta e cientista Mae-ling Lokko - Image 1 of 4Fazer o edifício retornar ao solo: entrevista com a arquiteta e cientista Mae-ling Lokko - Image 2 of 4Fazer o edifício retornar ao solo: entrevista com a arquiteta e cientista Mae-ling Lokko - Image 3 of 4Fazer o edifício retornar ao solo: entrevista com a arquiteta e cientista Mae-ling Lokko - Image 4 of 4Fazer o edifício retornar ao solo: entrevista com a arquiteta e cientista Mae-ling Lokko - Mais Imagens+ 5

Cidades do futuro: Julia Watson sobre tecnologias baseadas na natureza e materiais radicais

Cidades do futuro: Julia Watson sobre tecnologias baseadas na natureza e materiais radicais - Imagem de Destaque
Las Islas Flotantes is a floating island system on Lake Titicaca in Peru inhabited by the Uros, who build their entire civilization from the locally grown totora reed. Image © Enrique Castro-Mendivil

Olhando para o futuro do nosso ambiente construído, escolher somente uma abordagem simplesmente não funcionará. Questões como o aumento do nível do mar, das temperaturas e escassez de água nas comunidades urbanas precisam de soluções localizadas que levem em consideração questões de sustentabilidade, cultura e saúde pública. Tendo investigado infraestrutura vernacular em comunidades nativas para seu livro Lo-TEK. Design by Radical Indigenism, a designer Julia Watson é especialista em tecnologias locais baseadas na natureza que são inerentemente adaptáveis e resilientes. Conversamos com ela sobre o futuro de nossas cidades, materiais de construção e seu mais recente projeto para Our Time on Earth – uma exposição de cinco anos e turismo que acabou de abrir no Barbican Centre de Londres para investigar como ideias colaborativas e radicais da maneira como vivemos podem nos levar a um local muito melhor até o ano de 2040.

Cidades do futuro: Julia Watson sobre tecnologias baseadas na natureza e materiais radicais - Image 1 of 4Cidades do futuro: Julia Watson sobre tecnologias baseadas na natureza e materiais radicais - Image 2 of 4Cidades do futuro: Julia Watson sobre tecnologias baseadas na natureza e materiais radicais - Image 3 of 4Cidades do futuro: Julia Watson sobre tecnologias baseadas na natureza e materiais radicais - Image 4 of 4Cidades do futuro: Julia Watson sobre tecnologias baseadas na natureza e materiais radicais - Mais Imagens+ 8

Quais são os materiais inteligentes na arquitetura?

As edificações inteligentes estão cada vez mais em pauta, para a elaboração delas, alguns materiais tem sido desenvolvidos para atender a objetivos específicos durante o seu uso sem a necessidade de serem operados por alguma pessoa ou equipamento. Auto-manutenção, limpeza do ar, trabalhar o conforto do espaço, eficiência energética, são apenas alguns dos benefícios que podem ser alcançados ao adotá-los.

Quais são os materiais inteligentes na arquitetura? - Image 1 of 4Quais são os materiais inteligentes na arquitetura? - Image 2 of 4Quais são os materiais inteligentes na arquitetura? - Image 3 of 4Quais são os materiais inteligentes na arquitetura? - Image 4 of 4Quais são os materiais inteligentes na arquitetura? - Mais Imagens+ 1

Um percurso fotográfico pela "Casa dos Milagres" do arquiteto mexicano Danilo Veras Godoy

Um percurso fotográfico pela "Casa dos Milagres" do arquiteto mexicano Danilo Veras Godoy - Image 1 of 4Um percurso fotográfico pela "Casa dos Milagres" do arquiteto mexicano Danilo Veras Godoy - Image 2 of 4Um percurso fotográfico pela "Casa dos Milagres" do arquiteto mexicano Danilo Veras Godoy - Image 3 of 4Um percurso fotográfico pela "Casa dos Milagres" do arquiteto mexicano Danilo Veras Godoy - Image 4 of 4Um percurso fotográfico pela Casa dos Milagres do arquiteto mexicano Danilo Veras Godoy - Mais Imagens+ 19

A "Casa dos Milagres", localizada na floresta úmida na periferia de Xalapa, Veracruz e projetada pelo arquiteto mexicano Danilo Veras Godoy, é um espaço concebido com formas orgânicas, terra, aberturas com formas inesperadas e vidro em mosaico em diferentes tonalidades. Foi projetada para atender às necessidades de Rosalinda Ulloa, uma mãe solteira que ali viveria com seus dois filhos pequenos. Foi construído por etapas, que começaram a partir de 1995 e foi concluído em 2002, com algumas mudanças feitas até 2006.

Construindo com cogumelos: o refúgio à base de micélio em Bariloche, Argentina

Construindo com cogumelos: o refúgio à base de micélio em Bariloche, Argentina - Image 7 of 4
© Valentin Mora

E se disséssemos que os cogumelos podem ser o futuro dos materiais de construção? As possibilidades do micélio na arquitetura estão cada vez mais presentes entre nós devido à sua capacidade de ser moldado para produzir desde móveis e embalagens a painéis e tijolos isolantes, com boas características acústicas e térmicas, e até com bom comportamento contra o fogo.

Na Argentina isso já é uma realidade. Refugio Fúngico é um recente projeto experimental de pesquisa e desenvolvimento biotecnológico realizado pela SUPERPRAXIS que materializa uma instalação efêmera na cidade de San Carlos de Bariloche, gerada a partir de um biomaterial produzido a partir de resíduos orgânicos e micélio.