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Cidades: O mais recente de arquitetura e notícia

Preparação para a COP28: ações no ambiente construído podem nos salvar da crise climática?

A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2023, mais frequentemente referida como COP28, é um encontro de mais de 160 países que concordam em combater os impactos prejudiciais das atividades humanas no clima. A Cúpula Internacional sobre o Clima acontece anualmente, reunindo chefes de estado, delegados e representantes de vários países para negociar ações e acordos relacionados à mitigação da crise climática. No ano passado, a COP 27 foi realizada de 6 a 18 de novembro de 2022, em Sharm El Sheikh, Egito. Com a próxima COP 28 nos Emirados Árabes Unidos prestes a acontecer, vale a pena examinar o impacto da conferência e o que esperar.

A COP 28 ocorrerá de 30 de novembro a 12 de dezembro de 2023 em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Este ano, o programa será voltado para responder à Avaliação Global e "fechar as lacunas de 2023". A presidência da COP lançou uma consulta sobre áreas temáticas, incentivando os participantes internacionais a destacar as questões mais urgentes que devem ser priorizadas no evento. Os temas deste ano são Tecnologia e Inovação, Inclusão, Comunidades de Linha de Frente, e Finanças.

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Registros da industrialização no Brasil: IMS Paulista inaugura retrospectiva do fotógrafo Hans Gunter Flieg

Um dos principais nomes da fotografia brasileira, Hans Gunter Flieg (1923) atuou nas áreas da indústria, da publicidade e da arquitetura. Suas imagens documentam o desenvolvimento industrial e a verticalização do país, em especial da cidade de São Paulo, a partir da década de 1940. Em fotos com grande nível de elaboração técnica, registrou instalações industriais, máquinas, edifícios e objetos, tensionando as fronteiras entre a objetividade da fotografia documental e o rigor formal.

Como adaptar cidades para o calor extremo

Junho de 2023 foi o mês mais quente já registrado no planeta.  No Irã, o índice de calor atingiu 66,7 graus Celsius, perto dos limites da sobrevivência humana. Este não é o novo normal – à medida que as mudanças climáticas avançam, o mundo ficará ainda mais quente.

O aumento está sendo relacionado por cientistas às mudanças climáticas provocadas pelo homem e ao fenômeno El Niño o aquecimento natural das águas do Oceano Pacífico, que também vem sendo agravado pelo aquecimento global.

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CAU abre chamada de trabalhos em busca de ideias sobre o futuro dos arquitetos

Até o dia 31 de agosto de 2023, o CAU Brasil irá receber propostas de trabalhos sobre o tema Formação, Atribuições e Atuação Profissional. O objetivo é a discussão de ideias que ofereçam respostas ao seguinte questionamento: Qual arquiteto precisamos e qual arquiteto queremos? Os trabalhos selecionados serão apresentados durante o II Seminário Nacional de Formação, Atribuições e Atuação Profissional do CAU. O evento, gratuito e híbrido, é promovido pela Comissão de Ensino e Formação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CEF-CAU/BR) e está programado para o período de 18 a 20 de setembro na cidade de Brasília/DF.

Filme inspirado em Wes Anderson celebra a arquitetura de Singapura

Inspirado no aclamado diretor Wes Anderson, conhecido por filmes como A Crônica Francesa e O Grande Hotel Budapeste, este filme de arquitetura apresenta a paisagem de Singapura pelos olhos do realizador Kevin Siyuan. Segundo capítulo da série A Wes Anderson-ish Singapore, o documentário de 20 minutos foca no planejamento urbano, arquitetura, paisagismo e pessoas que habitam a cidade.

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DAGOpen OÜ vence concurso para projetar residência unifamiliar para a crise da Ucrânia

O escritório DAGOpen OÜ venceu recentemente o concurso de projeto de arquitetura para residências ucranianas com sua proposta "Hata". A competição convidou 17 escritórios estonianos e ucranianos para desenvolverem "um projeto padrão para pequenos grupos de residências unifamiliares modernas a serem construídas na Ucrânia".

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Cidades e cosmofobia

O que é a cidade? E o contrário de mata. O contrário de natureza. A cidade é um território artificializado, humanizado. A cidade é um território arquitetado exclusivamente para os humanos. Os humanos excluíram todas as possibilidades de outras vidas na cidade. Qualquer outra vida que tenta existir na cidade é destruída. Se existe, é graças à força do orgânico, não porque os humanos queiram.

Fui criado numa casa de chão batido, onde andava descalço. As galinhas e os outros animais conviviam conosco dentro de casa. Quando uma galinha estercava na casa de chão batido, a parte úmida do esterco, das fezes da galinha, era absorvida pela terra. Tirávamos a parte sólida e jogávamos no quintal para servir de adubo. Para o povo da cidade, isso é um horror. Pisar as fezes da galinha? Impossível! Tem que ter uma cerâmica bem lisinha para poder enxergar qualquer outra vida, qualquer outro vivente que estiver ali, para poder desinfetar e matar qualquer microrganismo. Matar até o que não se vê. Para andar descalço, é preciso desinfetar o chão: a cerâmica foi criada porque os humanos não podem pisar a terra. Os calçados foram criados porque os humanos não podem pisar a terra. Porque a terra é o anseio original.

Como inovar nas políticas públicas para pessoas em situação de rua? Conheça o Housing First

Já pensou na possibilidade de não existirem mais pessoas em situação de rua? Os Estados Unidos pensaram e países como Canadá, Espanha, Portugal, França e Dinamarca seguiram a onda, incluindo a metodologia do Housing First em suas estratégias nacionais para resolver a situação.

A fórmula consiste em fornecer exatamente o que lhes falta: moradia e conexão. Os resultados são consistentes e, para completar, benéficos para os cofres públicos. No Brasil, o Projeto RUAS está testando o modelo e busca recursos para expandi-lo. A ideia da ONG é entender como ele se adapta à nossa realidade e, futuramente, sugeri-lo ao poder público.

Três cidades que estão fazendo mudanças sistêmicas para construir resiliência climática

As cidades ocupam apenas 3% da superfície do planeta, mas são responsáveis pela maior parte do consumo global de energia e das emissões de carbono. Muitas também são mais vulneráveis às mudanças no clima e aos desastres naturais devido à densidade populacional e à interconexão entre as infraestruturas. Para evitar os piores impactos das mudanças climáticas – incluindo perdas humanas, sociais e econômicas –, sabemos que é fundamental tornar as cidades mais resilientes e preparadas para o clima em transformação. Mas estudos recentes indicam que ainda estamos longe disso.

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O que dizem os dados sobre a população de rua no Brasil?

Há uma percepção na sociedade de que o número de pessoas em situação de rua tem crescido no Brasil. Para compreender melhor o tema, o Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua, criado no âmbito do Programa Polos de Cidadania, da Universidade Federal de Minas Gerais, compilou dados de milhares de municípios em uma série histórica que vai de 2012 a 2021. Infelizmente, os dados indicam que esse problema realmente vem se agravando em nosso país.

Urbanismo sustentável: de volta para o futuro?

“A arquitetura do futuro é a volta às nossas origens?”, nos questiona recente reportagem do Canal DW Brasil.

De fato, diante das mudanças climáticas, parece bem razoável voltarmos a valorizar nas construções aspectos como ventilação e iluminação naturais, por exemplo, tal qual se fazia no passado — e, com isto, reduzir o consumo de energia e a produção de gases de efeito estufa.

Websérie apresenta uma viagem pela história da arquitetura de Curitiba

A websérie Atemporal ‑ A arquitetura permanece apresenta uma compilação de 9 episódios que retratam os diversos movimentos arquitetônicos que marcaram a história de Curitiba. Iniciado em 2020, o projeto abrange desde os primeiros impactos da arquitetura na cidade, durante a era colonial e a influência dos imigrantes, até a arquitetura eclética, passando pelo art decó e os primeiros vislumbres do modernismo, culminando em uma verticalização mais densa e um plano urbano internacionalmente reconhecido.

O urbanismo tático enquanto processo para projetos urbanos de maior escala

O urbanismo tático é um tipo de intervenção no espaço urbano que vem ganhando destaque e levantando discussões em diversos locais nos últimos tempos. Ele parte da ideia de que ações civis de baixo custo e de pequena escala podem ter um impacto significativo no ambiente urbano, melhorando suas dinâmicas e o cotidiano das pessoas. No entanto, de uma intervenção pontual, temporária ou de escala reduzida, a partir de sua aceitação e reconhecimento, muitas dessas iniciativas extrapolaram suas pretensões iniciais e se transformaram em disparadoras de processos urbanos mais amplos, desencadeando novas atuações que envolvem outros atores, esferas e até o próprio poder público.

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Cinco países que estão no caminho para chegar a emissões líquidas zero

Até hoje, mais de 90 países estabeleceram metas para emissões líquidas zero, comprometendo-se a contribuir para evitar os piores impactos das mudanças climáticas. Mas permanecem dúvidas quanto à credibilidade de muitos desses compromissos e se essas metas serão de fato cumpridas.

Juntos, os países que estabeleceram metas de zerar emissões líquidas – um grupo de inclui China, Estados Unidos e Índia – são responsáveis por quase 80% das emissões globais de gases do efeito estufa. Além deles, milhares de outras regiões, cidades e empresas também estabeleceram suas metas. Nunca antes tivemos tanta ambição e um momento tão propício para reduções tão profundas nas emissões.

O Leblon pode perder seus moradores?

Grandes cidades, como Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, têm transformado as áreas centrais em regiões com mais habitações, resgatando assim um passado em que havia mais vitalidade. O Rio de Janeiro foi pioneiro ao lançar seu programa Reviver Centro em 2021. Já São Paulo lançou recentemente o Todos pelo Centro, que também pretende “promover ações de transformação no Centro de São Paulo, que tragam uma nova vida em conjunto com memórias e a história da cidade”

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Cidades para pessoas: conversa com Jan Gehl no Congresso Mundial de Arquitetos da UIA 2023

O Congresso Mundial de Arquitetos UIA 2023 é um convite internacional para arquitetos de todo o mundo explorarem o futuro do ambiente construído. O evento deste ano, que reuniu mais de seis mil participantes, ficou no tema “Futuros Sustentáveis ​​– Não Deixar Ninguém Para Trás”, e teve como meta descobrir de que maneira a arquitetura influencia os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, abrangendo desde Adaptação Climática, Repensar Recursos, Saúde, Inclusão e muito mais. Durante a visita à edição deste ano em Copenhague, a equipe do ArchDaily teve a oportunidade de conversar com Jan Gehl, o pai do desenho centrado nas pessoas. A entrevista seguiu sua palestra de abertura, "Cidades para Pessoas - 50 Anos Depois", no UIA 2023.

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Torre usa design funcional para melhorar a qualidade do ar em cidades poluídas

Os arquitetos Amit e Britta Knobel Gupta se mudaram de Londres, na Inglaterra, para Nova Delhi, na Índia, e se depararam com um problema grave: uma poluição atmosférica que nunca haviam visto. Para ajudar a tornar o ar mais respirável e a cidade mais habitável, o casal desenvolveu uma torre capaz de purificar o ar usando como ferramenta o design. “Nosso principal negócio é arquitetura, não queríamos entrar na purificação do ar”, disse Amit. “Mas a poluição aqui simplesmente era inaceitável. É muito ruim.”

E eles tem razão. Um estudo publicado pela revista médica The Lancenet revelou que, apenas em 2019, a poluição do ar tenha causado quase 1,6 milhão de mortes na Índia. Nova Delhi é regularmente envolta em poluição, com emissões de veículos, queima de plantações e usinas movidas a carvão, todos contribuindo para o declínio da qualidade de vida da cidade. Foi neste cenário que os recém chegados decidiram atuar.