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Cidades verdes: O mais recente de arquitetura e notícia

Campanha "Green Obsession" de Stefano Boeri Architetti vence o SDG Action Awards das Nações Unidas

A campanha "Green Obsession" lançada por Stefano Boeri Architetti foi eleita vencedora do SDG Action Awards, o mais importante reconhecimento de projetos que apoiam os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. Como parte da Campanha de Ação dos ODS, as Nações Unidas se propuseram a premiar iniciativas que "mobilizam, inspiram e conectam comunidades para promover mudanças positivas". A iniciativa vencedora pretende melhorar a relação entre a natureza e o urbanismo, implementando os princípios da arborização urbana. "Green Obsession" representa uma série de conferências, programas públicos e um livro, Green Obsession: Trees Towards Cities, Humans Towards Forests, publicado em 2021 e apoiado pela Graham Foundation.

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Dia da Terra 2023: cidades abordam crise climática iniciativas comunitárias e engenharia inovadora

Todo ano, desde a sua criação em 1970, o Dia da Terra tem como objetivo destacar não só os efeitos cada vez mais ameaçadores das mudanças climáticas, mas também as medidas eficazes e as iniciativas de adaptação que podem melhorar a qualidade do nosso ambiente. O evento deste ano ocorreu após um relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU em março, que apresentou outro alerta sobre a magnitude das mudanças produzidas pelo aquecimento global induzido pelo homem e seu impacto nas pessoas e ecossistemas.

O mesmo relatório também traz perspectivas otimistas, mostrando que medidas de adaptação podem construir resiliência, mas transformações urgentes em todo o sistema são necessárias para garantir um futuro net-zero. Em resposta a essas descobertas, o tema do Dia da Terra de 2023 é "Investindo em Nosso Planeta" – um incentivo para governos, instituições, empresas e sociedade civil acelerarem a mudança. A seguir, conheça iniciativas em nível municipal alinhadas com esses objetivos de construir resiliência e um futuro mais sustentável por meio de legislação, envolvimento cívico e sistemas inovadores.

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XZero City é a proposta de cidade inteligente auto-suficiente do Kuwait

O Kuwait está planejando um empreendimento de 1.600 hectares que fornecerá unidades residenciais, empregos e comodidades para 100.000 moradores. Desenvolvido pela URB, o ambicioso projeto visa promover um estilo de vida sustentável de alto padrão, mas com baixo impacto no meio ambiente. O plano diretor da cidade inteligente foi projetado para otimizar a densidade e a distribuição de comodidades para criar uma cidade caminhável, além de otimizar a proporção de espaços verdes. Isso ajudará a mitigar os efeitos do aumento das temperaturas e o efeito da ilha de calor urbano. Os sistemas de transporte verde e as ciclovias tornarão a cidade livre de carros, à parte de um anel viário que permite acesso limitado de veículos. A cidade também promove uma economia circular que visa proporcionar segurança alimentar e energética aos moradores.

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UNStudio projeta torre na Alemanha com foco na sustentabilidade ambiental e social

Incorporando os objetivos ambientais, sociais e de governança corporativa, a torre de escritórios de 45.000 m2 no Europaviertel, em Frankfurt, pretende ser um dos edifícios de escritórios mais sustentáveis ​​da Alemanha. Projetado pelo UNStudio em parceria com a Groß & Partner e em colaboração com os arquitetos paisagistas da OKRA, o projeto se concentra na sustentabilidade ambiental e social como parte integrante do corredor verde de Frankfurt. A agenda ecológica inclui uma estrutura de baixo carbono e materiais de construção recicláveis. O programa arquitetônico oferece um espaço urbano público para agregar valor ao seu entorno para incentivar a comunicação e o convívio.

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A cidade como organismo

A natureza tem sido continuamente considerada uma musa inspiradora para os arquitetos. Cores e formas do mundo natural encontram-se embutidas em construções artificiais. Os edifícios também são moldados por padrões de vento e sol, topografia e vegetação. Enquanto a arquitetura é alimentada pelos efeitos da natureza, os edifícios têm sido propostos como objetos inertes que permanecem estáticos num mundo em evolução biológica. As “selvas” de concreto antropocêntricas são desprovidas de vida, separando os humanos dos ambientes naturais e causando desequilíbrios que se manifestaram em forma de pandemias. Mas, como seriam as cidades se não houvesse fronteiras entre humanos e ecossistemas?

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Como Singapura está criando um ambiente urbano mais verde

Singapura vem continuamente construindo sua reputação como uma cidade na natureza, e seu design há muito tempo mostra uma forte consciência de reconhecer que os espaços verdes são importantes. Planejadores urbanos e arquitetos tomaram a decisão consciente de tecer a natureza por toda a cidade, à medida que continuam desenraizando novos edifícios e empreendimentos, incorporando a vida vegetal em qualquer forma, seja através de telhados verdes, jardins verticais escalonados ou paredes com plantas.

Este artigo explorará as ações pioneiras que estão ocorrendo em Singapura para criar uma cidade e nação com maior biodiversidade e como isso fornece uma visão de como outras grandes cidades podem adotar iniciativas semelhantes na próxima década para fornecer um plano para o futuro.

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Novos espaços verdes não precisam levar à gentrificação

Décadas de renovação urbana, enraizadas em políticas de planejamento racistas, criaram as condições para que a gentrificação ocorresse nas cidades norte-americanas. Mas a principal preocupação com a gentrificação hoje é o deslocamento, que afeta principalmente as comunidades marginalizadas moldadas por um histórico de acesso negado a hipotecas. Na Conferência ASLA 2021 sobre Arquitetura Paisagística em Nashville, Matthew Williams e o Departamento de Planejamento da Cidade de Detroit, mostraram preocupação de que novos espaços verdes em sua cidade aumentem o valor de mercado das casas e "prejudiquem as comunidades marginalizadas". Entretanto, o investimento em espaços verdes não precisa necessariamente gerar o deslocamento dessas pessoas: se o projetos forem liderados pelas comunidades, podem gerar benefícios para todos.

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Por que “infraestrutura leve” é crucial para um mundo pós-carbono

Este artigo foi publicado originalmente no Common Edge.

Dias atrás em Santa Monica, Califórnia, visitantes sentaram-se no pátio sombreado do lado de fora da Prefeitura Leste, esperando por compromissos. Uma delas comeu um gomo da laranja que pegou da árvore acima dela e contemplou as pinturas, fotografias e montagens do outro lado do vidro. A exposição, Lives that Bind, apresentou obras que relatavam o apagamento e sub-representação de artistas locais no passado de Santa Monica. Ela é parte de um esforço do governo municipal para usar o novo Living Building (projetado por Frederick Fisher and Partners) como um catalisador para a construção de uma comunidade ambiental, social e economicamente autossustentável.

Como cidades mais verdes podem ajudar a criar um futuro equitativo?

Compreender os motivos que engendram desigualdades econômicas e sociais em nossa sociedade é um dos tópicos mais controversos e amplamente debatidos no campo do urbanismo. É evidente que esta é uma questão complexa, onde muitos fatores devem ser considerados—sendo um deles a localização e acessibilidade às áreas verdes em uma cidade. Embora parques urbanos sirvam como espaços de convívio e lazer, construindo comunidades, seus benefícios para a saúde pública nem sempre compensam. Em muitos casos, a instalação de áreas verdes se dá às custas de um amplo processo de gentrificação e expulsão das comunidades mais pobres. Neste contexto, nos cabe pensar em soluções que nos permitam construir cidades melhores, mais verdes e principalmente, mais inclusivas e portanto, menos desiguais.

Por que e para quem estamos construindo cidades novas do zero?

Tente imaginar como seria projetar uma cidade inteira do zero; desenhar cada uma de suas ruas, casas, edifícios comerciais, praças e espaços públicos. Uma folha em branco onde tudo é possível e sua única missão é criar uma cidade com identidade própria. Talvez esse seja o sonho de todo arquiteto e urbanista, e para a sorte de alguns poucos felizardos, esse sonho pode muito bem se tornar realidade em um futuro próximo.

Ao longo das últimas duas décadas, cidades inteiras foram construídas do zero em uma escala sem precedentes, a maioria delas na Ásia, Oriente Médio, África e também na América Latina. Além disso, o nosso planeta conta atualmente com mais de 150 novas cidades em processo de implementação. Esta nova tipologia de desenvolvimento urbano tem se mostrado particularmente sedutora em países de economia emergente, iniciativas propagandeadas como elementos estratégicos capazes de impulsionar o crescimento econômico e atrair novos investimentos.

Por que e para quem estamos construindo cidades novas do zero? - Image 1 of 4Por que e para quem estamos construindo cidades novas do zero? - Image 2 of 4Por que e para quem estamos construindo cidades novas do zero? - Image 3 of 4Por que e para quem estamos construindo cidades novas do zero? - Image 4 of 4Por que e para quem estamos construindo cidades novas do zero? - Mais Imagens+ 7

BIG e WXY projetam um Brooklyn mais verde e seguro

Bjarke Ingels Group e a WXY architecture + urban design, em colaboração com a Downtown Brooklyn Partnership, imaginaram um novo futuro para a região centra do Brooklyn, em Nova Iorque. A proposta apresenta uma abordagem mais verde e segura voltada para um bairro que privilegie os pedestres.

BIG e WXY projetam um Brooklyn mais verde e seguro  - Image 1 of 4BIG e WXY projetam um Brooklyn mais verde e seguro  - Image 2 of 4BIG e WXY projetam um Brooklyn mais verde e seguro  - Image 3 of 4BIG e WXY projetam um Brooklyn mais verde e seguro  - Image 4 of 4BIG e WXY projetam um Brooklyn mais verde e seguro  - Mais Imagens+ 11

Stefano Boeri Architetti projeta a primeira cidade-floresta inteligente do México

Comissionada pelo Grupo Karim's, e projetada por Stefano Boeri Architetti, a primeira cidade-floresta inteligente do México terá como foco a inovação e a qualidade ambiental. A cidade busca um equilíbrio entre áreas verdes e construídas e é completamente auto-suficiente em alimento e energia.

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São Paulo, Londres, Tel Aviv: comparando a cobertura vegetal de 10 metrópoles mundiais

São Paulo, Londres, Tel Aviv: comparando a cobertura vegetal de 10 metrópoles mundiais - Imagem de Destaque
Nova Iorque. Imagem via flickr de "quintanomedia"licença CC BY 2.0

Ao longo dos últimos dois anos, pesquisadores do MIT Senseable City Lab em Cambridge, Massachusetts, têm usado os dados do Google Street View para estudar algumas das cidades mais importantes do mundo em termos de cobertura vegetal. Desenvolvido em colaboração com o Fórum Econômico Mundial, o “Treepedia” busca promover a conscientização sobre o papel das árvores na vida urbana e questiona como os cidadãos podem contribuir com o processo de tornar seus bairros mais ecológicos.

A lista cada vez maior analisa cidades de todo o mundo através de um dado chamado "Índice de Visão Verde", que usa panoramas do Google Street View para avaliar e comparar a cobertura verde das zonas urbanas. Através do monitoramento da cobertura das árvores, os cidadãos e planejadores podem ver quais áreas em sua cidade são mais ou menos verdes, comparar com outras cidades e desempenhar um papel mais ativo na melhoria do ambiente construído. 

Cidades híbridas: Refletindo sobre os ecossistemas locais

Cidades híbridas: Refletindo sobre os ecossistemas locais - Sustentabilidade
Land Sparing of Tokyo's Yoyogi Park. Image Courtesy of Flickr CC user spektrograf

Mais da metade da população mundial vive hoje nas cidades e a tendência é que este número aumente nos próximos anos. Tal mudança traz consigo implicações dramáticas que afetam os sistemas de permeabilidade de água no solo, polinização, redução de ruído, purificação do ar e regulações de temperatura, entre outros. Um novo estudo publicado por The Ecological Society of America, baseado em uma pesquisa conduzida pela University of Exeter e pela Hokkaido University, se aprofunda nos modos como a ocupação urbana do solo interfere nos sistemas ecológicos, e como podemos respeitar essas funções essenciais. O principal foco é uma comparação das táticas dicotômicas do espraiamento das cidades dos EUA versus o urbanismo denso e bem definido da Europa.

Saiba mais sobre o estudo e as soluções que ele oferece, a seguir.