1. ArchDaily
  2. Building Technology and Materials

Building Technology and Materials: O mais recente de arquitetura e notícia

Como a arquitetura pode contribuir com projetos de ocupar a Lua e Marte?

De estruturas infláveis e impressas em 3D a habitats inteiros, a arquitetura desempenha um papel inédito nas missões de exploração do espaço. Como a NASA pretende a longo prazo enviar pessoas para explorar a Lua e Marte por meio das missões Artemis e CHAPEA, novas tecnologias são necessárias para enfrentar os desafios únicos de viver e trabalhar fora do nosso planeta. Em resposta a esses desafios, figuras como Buckminster Fuller, Foster + Partners, SOM e BIG-Bjarke Ingels Group, em colaboração com empresas emergentes como ICON e SEArch+, ampliaram o repertório arquitetônico do espaço sideral.

Na última atualização, a NASA concedeu à empresa de Austin ICON um contrato para continuar a Olympus em parceria com o BIG-Bjarke Ingels Group. O projeto ajudará a construir infraestruturas como plataformas de pouso, habitats, cápsulas e estradas na superfície lunar e em Marte, usando tecnologia de construção aditiva baseada em extrusão (impressão 3D) e materiais locais como o regolito lunar. O contrato vai até 2028 e colabora com Artemis, uma missão de exploração humana de longo prazo da Lua.

Como a arquitetura pode contribuir com projetos de ocupar a Lua e Marte? - Image 1 of 4Como a arquitetura pode contribuir com projetos de ocupar a Lua e Marte? - Image 2 of 4Como a arquitetura pode contribuir com projetos de ocupar a Lua e Marte? - Image 3 of 4Como a arquitetura pode contribuir com projetos de ocupar a Lua e Marte? - Image 4 of 4Como a arquitetura pode contribuir com projetos de ocupar a Lua e Marte? - Mais Imagens+ 7

WZMH desenvolve sistema modular para recuperar estruturas parcialmente destruídas

As cidades de hoje foram substancialmente remodeladas para corresponder às necessidades ambientais e sociais ou para se reconstruir após desastres naturais ou guerras. Enquanto os planos diretores e regulamentos levam anos, milhões de pessoas permanecem presas no fogo cruzado e precisam de ajuda urgente em suas cidades. Com esta questão em mente, o WZMH Architects desenvolveu um sistema modular pré-fabricado para salvar milhares de estruturas em toda a Ucrânia que foram parcial ou totalmente destruídas durante a guerra. Este sistema visa integrar a tecnologia de construção em novos edifícios para criar comunidades mais sustentáveis.

WZMH desenvolve sistema modular para recuperar estruturas parcialmente destruídas - Image 1 of 4WZMH desenvolve sistema modular para recuperar estruturas parcialmente destruídas - Image 2 of 4WZMH desenvolve sistema modular para recuperar estruturas parcialmente destruídas - Image 3 of 4WZMH desenvolve sistema modular para recuperar estruturas parcialmente destruídas - Image 4 of 4WZMH desenvolve sistema modular para recuperar estruturas parcialmente destruídas - Mais Imagens+ 25

Semana Holandesa de Design 2021: o futuro da economia circular na arquitetura

Semana Holandesa de Design 2021: o futuro da economia circular na arquitetura - Imagem de Destaque
© Oscar Vinck and Jeroen van der Wielen

Na Semana Holandesa de Design 2021, uma casa construída inteiramente com materiais de origem orgânica e biológica procura ilustrar que a economia circular na arquitetura não é apenas viável, mas também um método de construção que no futuro pode vir ser replicado em grande escala. Apresentando um catálogo de 100 diferentes materiais naturais e sustentáveis, The Exploded View Beyond Building é uma mostra de que estamos muito próximos de um grande salto na industria da construção civil, revelando que já existem atualmente no mercado uma ampla gama de materiais sustentáveis e modulares que podem ser também reutilizados, reciclados e reaproveitados.

Semana Holandesa de Design 2021: o futuro da economia circular na arquitetura - Image 1 of 4Semana Holandesa de Design 2021: o futuro da economia circular na arquitetura - Image 2 of 4Semana Holandesa de Design 2021: o futuro da economia circular na arquitetura - Image 3 of 4Semana Holandesa de Design 2021: o futuro da economia circular na arquitetura - Image 4 of 4Semana Holandesa de Design 2021: o futuro da economia circular na arquitetura - Mais Imagens+ 7

Fabricação digital na arquitetura: onde chegamos e até onde podemos chegar

Há alguns anos, a fabricação digital começava a despontar como uma das grandes novidades no cenário da arquitetura, prometendo transformar para sempre a nossa disciplina e a forma como construímos nossos edifícios. Embora esta revolução arquitetônica de facto ainda não tenha se materializado de forma definitiva, infinitas novas possibilidades parecem surgir a cada ano que passa, principalmente como resultado do trabalho árduo de pesquisadores e profissionais dedicados ao desenvolvimento de novas tecnologias voltadas à prática da arquitetura e construção. Portanto, neste exato momento, parece oportuno dedicarmos um pouco do nosso tempo para mapear esse avanços, apresentando aos nossos leitores uma perspectiva mais abrangente sobre como a tecnologia está transformando efetivamente a prática da arquitetura dia após dia. Este artigo procura cobrir algumas das principais abordagens que já estão começando a gerar resultados bastante concretos, transformando os processos de projeto e construção e contribuindo definitivamente para a redefinição do potencial da arquitetura, recontextualizando da nossa disciplina na era da informação.

Fabricação digital na arquitetura: onde chegamos e até onde podemos chegar - Image 1 of 4Fabricação digital na arquitetura: onde chegamos e até onde podemos chegar - Image 2 of 4Fabricação digital na arquitetura: onde chegamos e até onde podemos chegar - Image 3 of 4Fabricação digital na arquitetura: onde chegamos e até onde podemos chegar - Image 4 of 4Fabricação digital na arquitetura: onde chegamos e até onde podemos chegar - Mais Imagens+ 6

Vídeo: O processo de produção de um vidro inspirado no plástico bolha

Todos nós já brincamos com plástico bolha, essa fonte inesgotável de entretenimento (ou relaxamento) que envolve produtos e objetos, porém, para a artista brasileira Maya Lapp e o italiano Denis Perera - donos da empresa Glass MaDe - o plástico bolha é mais que um simples material.

Sim, eles o usam para proteger seus produtos contra qualquer dano, porém, esse material gerou nos artistas uma fascinação que, combinada à sua paixão pelo vidro, deu origem a um projeto singular: Fragile.

Produzido pelo Studio Meddle, o vídeo mostra o processo de produção do material: Lapp e Perera criam um molde de plástico bolha, derramam o vidro derretido e, finalmente, o cobrem com uma tela de arame para criar uma réplica do original, transformando nossas expectativas ao tocar (e tentar estourar) as bolhas do plástico.

Veja, a seguir, algumas imagens do processo de produção do material.

Sede da Google, de BIG e Heatherwick, será construída com robôs

A proposta para a nova sede da Google na Califórnia será construída com robôs, segundo o Conselho Municipal de Mountain View. Como informou primeiramente o Architects' Journal, os documentos mostram em detalhes os planos de BIG e Heatherwick Studio para construir a estrutura com uma equipe de híbridos de robôs e guindastes conhecidos como "crabots".

Esses crabots criariam, em teoria, um "sistema 'hackável' para a construção das estruturas internas" que permitiria uma reconfiguração fácil e simples do espaço ao longo da vida do edifício, informam os documentos. 

Escritório Emerging Objects propõe casa feita com impressão 3D, concreto e sal

Escritório Emerging Objects propõe casa feita com impressão 3D, concreto e sal - Casas
Interior. Imagem © Emerging Objects

Os arquitetos do Emerging Objects estão trabalhando na criação de uma casa feita com impressão 3D a partir de sal e concreto. Conhecida como "3D Printed House 1.0", o estudo de caso foi encomendado pelo Jin Hai Lake Resort Beijing e integra métodos construtivos tradicionais com materiais renováveis de impressão 3D - produzidos pelo Emerging Objects - para construir uma casa que seja sustentável, estruturalmente resistente e bela.

A era do aço acabou. Teria começado uma nova era?

Andrew Carnegie uma vez disse, “Tenha grandes objetivos.” Ele seguiu seu próprio conselho. O poderoso magnata da indústria do ferro do século XIX teve a visão de construir uma ponte por sobre o Rio Mississippi, uma obra de quase dois quilômetros. Em 1874, o elemento estrutural primário era o ferro - o aço apenas engr. As pessoas tinham receio de aço, tinham até medo dele. Era uma liga metálica não comprovada.

A era do aço acabou. Teria começado uma nova era? - Image 4 of 4

No entanto, após a conclusão da Eads Bridge em St. Louis, Andrew Carnegie gerou um golpe publicitário para provar que o aço era de fato um material de construção viável. A superstição popular do dia declarou que um elefante não iria atravessar uma ponte instável. No dia de abertura, um Carnegie confiante, o povo de St. Louis e um elefante de quatro toneladas começaram a cruzar a ponte. O elefante foi recebido no outro lado com pomposo estardalhaço. O que se seguiu foi o maior boom de construção vertical na história americana, com Chicago e Nova York como pioneiros. Isso é certo: você pode agradecer um elefante viciado-em-adrenalina por mudar a opinião americana sobre a segurança da construção em aço.

Então se o aço substituiu o ferro - assim como o ferro substituiu o bronze, e o bronze o cobre - o que iria substituir o aço? Fibra de Carbono.

Nova tecnologia promete dobrar a altura de arranha-céus

A fabricante de elevadores finlandesa KONE revelou uma nova tecnologia de içamento que permitirá aos elevadores se deslocar o dobro da distância máxima atual. Este novo desenvolvimento significa, por exemplo, que o Burj Khalifa não continuará sendo o edifício mais alto do mundo por muito mais tempo. O Burj, que se eleva a uma altura de 828 metros, apresenta uma distância máxima percorrida por seus elevadores de 504 metros. A KONE promete dobrar este número.

Saiba mais na sequência.