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Ásia: O mais recente de arquitetura e notícia

Cidades dentro de cidades: as Chinatowns ao redor do mundo

A atual geografia humana de nosso planeta foi moldada ao longo dos séculos através de intensos processos migratórios e intercâmbios culturais. O constante movimento de bens e pessoas pelos quatro cantos do globo, inteiras comunidades que ao se afastar de seus lugares de origem levaram consigo traços de sua cultura e sociedade, acabou finalmente por influenciar o processo de desenvolvimento da arquitetura e construção de cidades ao redor do mundo. Isso significa também que,  no processo de estabelecimento em um novo território, muitas destas comunidades costumam reproduzir seus antigos padrões que geralmente, resultam na formação de pequenos enclaves que muito de distinguem das cidades onde se encontram.

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As influências orientais que moldaram a arquitetura soviética na Ásia Central

Após o fim da Segunda Guerra Mundial e com a clamorosa vitória dos Aliados sobre a Alemanha Nazista, a União Soviética se consolidou como uma das principais potências emergentes junto aos Estados Unidos, ampliando seu limites e expandindo sua influência e domínio sobre um vasto território da Europa Central à Ásia. Ao longo da segunda metade do século XX, em um período marcado por uma vaidosa disputa ideológica contra os EUA, a União Soviética utilizou a arquitetura como uma ferramenta para estabelecer uma aparente uniformidade e concordância sobre um território ocupado extremamente diverso e policromático. Neste contexto, procurava-se combater as especificidades locais em favor da supremacia de uma nova sociedade unificada e homogênea. No entanto, na prática, a arquitetura se mostrou suscetível a adaptações e influências locais—principalmente nos distantes territórios ocupados pela URSS na Ásia Central. Dito isso, este artigo ilustrado com fotografias de Roberto Conte e Stefano Perego procura analisar as especificidades e desdobramentos da arquitetura soviética em um território historicamente excluído das principais narrativas modernas, revelando todas as nuances de seu patrimônio construído e a variedade de tons de suas paisagens urbanas.

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Curso "Arquiteturas do Sul Global"

Organizado por Marco Artigas e Pedro Vada, o curso tem como objetivo ampliar o repertório sobre a produção arquitetônica contemporânea levando em consideração as urgentes necessidades de novos olhares, fundamentalmente contra-hegemônicos. Temos como foco a atuação de arquitetas e arquitetos de países do Sul Global, seus repertórios e o debate sobre o que e como estão construindo nesses países. 

Sem solo disponível, futuro dos cemitérios asiáticos precisa ser repensado

Em algumas das cidades mais densas do mundo, está se tornando um desafio cada vez maior encontrar um espaço confortável para morar - e o mesmo fato se aplica para sepultar. Estima-se que 55 milhões de pessoas morrem a cada ano e, para cada pessoa viva, há 15 vezes o número de mortos. No entanto, urbanistas e arquitetos estão mais interessados em lidar com os vivos do que se envolver com a morte. Como resultado, é criada uma tensão entre os dois mundos paralelos - e com o passar do tempo, mais questões estão sendo levantadas sobre como abordamos o espaço público de forma que ele seja projetado para que os vivos e os mortos possam coexistir.

Para além dos templos: arquitetura contemporânea no Camboja

O Camboja é um país de vasta e rica história. Desde o final da idade média até meados do século XV, a região foi dominada pelo império Khmer e Agkor, sua capital, representa ainda hoje o maior legado arquitetônico da história do país. Estabelecida entre a segunda metade do século VIII à primeira metade do século XV, a cidade dos templos de Angkor, ou “Angkor Wat”, é o maior monumento religioso do mundo e patrimônio mundial declarado pela UNESCO. Entre 1431, ano da queda do império Khmer e abandono da cidade de Angkor, até a atualidade, muita coisa mudou no país que hoje chamamos de Caamboja. Um novo movimento na arquitetura local começa a ganhar importância no cenário internacional, uma abordagem contemporânea que re-interpreta a herança histórica cambojana para criar espaços modernos para a vida contemporânea.

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As complexidades de Hong Kong exploradas através da fotografia

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© Nico Van Orshoven

Hong Kong é um território autônomo no sudeste da China conhecido por seus arranha-céus, densidade urbana e altos preços. No entanto, no diário de viagem de Nico Van Orshoven, Everywhere in Particular, o arquiteto belga cria um retrato visual do território além dos estereótipos. Com espaços públicos animados e paisagens naturais deslumbrantes, Hong Kong pode e irá surpreendê-lo.

Abaixo, Van Orshoven narra sua visita a Hong Kong:

As complexidades de Hong Kong exploradas através da fotografia - Image 1 of 4As complexidades de Hong Kong exploradas através da fotografia - Image 2 of 4As complexidades de Hong Kong exploradas através da fotografia - Image 3 of 4As complexidades de Hong Kong exploradas através da fotografia - Image 4 of 4As complexidades de Hong Kong exploradas através da fotografia - Mais Imagens+ 27

Universidade de Hong Kong oferece curso online gratuito sobre arquitetura vernacular asiática

Um novo curso on-line oferecido pela Universidade de Hong Kong (UHK) através da plataforma de compartilhamento de conhecimento edX examinará a relação entre a cultura asiática e a arquitetura vernacular daquele continente. Livre e aberto a qualquer pessoa, o curso introdutório intitulado “Interpretando a arquitetura vernacular na Ásia” tem um objetivo inclusivo: tornar o mundo da arte e da história da arquitetura, muitas vezes alienante, acessível ao público em geral.

24 projetos de lojas, hotéis e restaurantes na Ásia são vencedores continentais do Prix Versailles 2018

O comitê do Prix Versailles anunciou os vencedores deste ano para as regiões "Ásia Central e Nordeste da Ásia" e "Sul da Ásia e Pacífico" da cerimônia continental de Pequim.

24 novos projetos de lojas, shopping centers, hotéis e restaurantes foram premiados e agora os vencedores competirão na sede da UNESCO - 15 de maio - para a seleção mundial do Prix Versailles 2018.

Conheça os vencedores da Ásia, abaixo.

Relatório Mundial das Cidades 2016: urbanização nos últimos 20 anos

Há algumas semanas, foi apresentado em Nova Iorque o Relatório Mundial das Cidades 2016, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos, ONU-HABITAT.

Intitulado “Urbanização e Desenvolvimento: Futuros Emergentes”, este documento elabora uma análise global de como foi o processo de urbanização durante as últimas duas décadas, entre 1996 e 2016, que corresponde ao período entre cada Conferência das Nações Unidas sobre Habitação e Desenvolvimento Urbano Sustentável, mais conhecido como HABITAT, que teve sua primeira edição em Vancouver, Canadá.

Em junho de 1996, em Istambul (Turquia), realizou-se o Habitat II, em em outubro deste ano será realizado o Habitat III em Quito (Equador).

Entre intervenções genéricas e arquitetura de relações: Uma jornada pela costa do Japão

Neste artigo, escrito por Christian Dimmer e ilustrado com as fotografias de Max Creasy,apresentamos uma análise da paisagem arquitetônica da costa do Japão após o terremoto e tsunami que devastaram Aomori, Iwate e Miyagi.

Poucos desastres foram tão complexos e tiveram implicações tão profundas quanto o terremoto, o tsunami e o vazamento nuclear que atingiram o nordeste do Japão em 11 de março de 2011. Ao passo que mais de 500 quilômetros de costa foram devastados, o desastre se desdobrou também em centenas de cidades que foram diferentemente afetadas dependendo de  suas condições topográficas, suas morfologias urbanas, memória coletiva de desastres passados e laços sociais com as comunidades. 

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5 segredos arquitetônicos dos Badjao: Povos marítimos do século 21

Milhares de anos atrás, uma pequena civilização de caçadores migraram para as regiões costeiras do sudeste da Ásia. Essas pessoas evoluíram para uma tribo generalizada de viajantes do mar. Até hoje eles permanecem como um povo sem Estado, sem nacionalidade e sem infra-estrutura consistente, às vezes vivendo a quilômetros de distância da terra. No entanto, essas pessoas constituem uma das poucas civilizações cuja vida coletiva tem sobrevivido por tanto tempo através da história humana. Eles são chamados de Badjao, e possuem qualidades surpreendentes que nos ensinarão sobre a arquitetura.

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Casa S / Romo Arquitectos

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Asia, Peru
  • Arquitetos: Romo Arquitectos; Romo Arquitectos
  • Área Área deste projeto de arquitetura Área:  178
  • Ano Ano de conclusão deste projeto de arquitetura Ano:  2015
  • Fabricantes Marcas com produtos usados neste projeto de arquitetura
    Fabricantes:  Casa Rosselló

Casa Blanca / Martín Dulanto

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Asia, Peru
  • Arquitetos: Martín Dulanto; Martín Dulanto
  • Área Área deste projeto de arquitetura Área:  84
  • Ano Ano de conclusão deste projeto de arquitetura Ano:  2014

Casa V / Estudio 6 Arquitectos

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Asia, Peru
  • Arquitetos: Estudio 6 Arquitectos
  • Área Área deste projeto de arquitetura Área:  300
  • Ano Ano de conclusão deste projeto de arquitetura Ano:  2014

Casa de Praia La Jolla II / Juan Carlos Doblado

Casa de Praia La Jolla II / Juan Carlos Doblado - CasasCasa de Praia La Jolla II / Juan Carlos Doblado - CasasCasa de Praia La Jolla II / Juan Carlos Doblado - CasasCasa de Praia La Jolla II / Juan Carlos Doblado - CasasCasa de Praia La Jolla II / Juan Carlos Doblado - Mais Imagens+ 12

Asia, Peru
  • Arquitetos: Juan Carlos Doblado; Juan Carlos Doblado
  • Área Área deste projeto de arquitetura Área:  513

Vídeo: O que podemos aprender com os edifícios em altura

O que você acha que as comunidades de edifícios em altura da América do Norte, Ásia e Europa Ocidental devem aprender umas com as outras? Foi isso que o Center on Tall Buildings and Urban Habitat (CTBUH) perguntou a cinco renomados arquitetos, cujas respostas compuseram um panorama eclético e significativo sobre o estado dos edifícios em altura em todo o mundo. Como disse Rem Koolhaas, cada região apresenta seu próprio caminho que vale a pena ser compreendido, como por exemplo a transição do mundo Árabe da "extravagância à racionalidade" ou o foco da Ásia da realização de projetos. Mas, como James Goettsch aponta, "nem todo edifício tem que ser algo extraordinário". Está ótimo se alguns edifícios não forem nada além de "bons cidadãos".

Navotas: lugar dos mortos, cidade dos pobres

Branco e reluzente, o caixão adornado de flores, balões e recordações é carregado por quatro jovens escoltados por uma lenta procissão de familiares que percorre os corredores do cemitério público de Navotas (Filipinas), esquivando-se do lixo, das crianças e dos galos que cruzam livremente a caravana fúnebre. Há alguns dias, um jazigo ocupado há cinco anos foi limpo para receber o ocupante do caixão branco. Terminado o funeral, uma camada de tijolos garantirá a estadia do finado ao menos pelos próximos cinco anos.

Evento de rotina, a procissão é seguida pelos olhares de dezenas de crianças que têm nessa necrópole seu bairro. Aqui vivem seus pais e avós há mais de trinta anos, literalmente sobre as covas ou jazigos do cemitério banhado pela baía de Manila. 

"Os visitantes e moradores têm uma boa relação. Eles só querem que as tumbas sejam respeitadas e que ninguém as use como banheiro", conta um dos coveiros de Bagong Silang, assembléia do bairro que ocupa o cemitério. 

Saiba mais sobre a história do cemitério público de Navotas, a seguir.

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