"(Re)membering the See Monster" de Eldry John Infante - Vencedor. Imagem cortesia de WAF
O Festival Mundial de Arquitetura, em colaboração com os co-curadores Make Architects e o Museu Sir John Soane, anunciou Eldry John Infante, arquiteto e ilustrador filipino, como o grande vencedor do Prêmio de Desenho de Arquitetura de 2023. O desenho premiado, intitulado (Re)membering the See Monster, é uma representação cativante em mídia mista de uma plataforma petrolífera desativada. A imagem busca estimular conversas sobre o tema do reaproveitamento, indo além do aspecto físico da estrutura.
Esquerda: ‘(Re)membering the See Monster’ por Eldry John Infante; Centro: Mapa Arquetográfico da Paisagem Incompleta da Pedra Branca’ de Eugene Tan; À direita: ‘Grundtvig’ de Ben Johnson. Imagem cortesia do Prêmio de Desenho de Arquitetura
O 7º Prêmio de Desenho de Arquitetura celebra a arte do desenho em três categorias principais: manual, digital e híbrido. A competição recebeu quase 250 desenhos de todo o mundo, um recorde, com a maioria das inscrições na categoria à mão.
Os vencedores de cada categoria foram anunciados e serão exibidos no Museu Sir John Soane em Londres, de 31 de janeiro a 3 de março de 2024. O grande vencedor será revelado no dia 29 de janeiro em evento online que precede a abertura da mostra.
Segundo o júri, as tecnologias empregadas pelos participantes para encontrar formas criativas de representar edifícios provocaram discussões profundas entre os jurados, testando a natureza e a definição do desenho arquitetônico.
O Architecture Drawing Prize está celebrando sua quinta edição e continua atraindo artistas, arquitetos e alunos do mundo todo. Neste ano de 2021, o número e a qualidade dos trabalhos inscritos superaram qualquer expectativa. Organizado em três diferentes categorias, desenhos manuais, técnicas mistas e digitais, o prêmio deste ano na verdade é um ode aos trabalhos de alunos, os quais consagraram-se vencedores nas três principais categorias do Architecture Drawing Prize deste ano.
Categoria Híbrida - Apartment #5, a Labyrinth and Repository of Spatial. Imagem Cortesia de World Architecture Festival
O World Architecture Festival anunciou os vencedores do Architecture Drawing Prize 2020. As inscrições foram escolhidas nas categorias Digital, Desenho à Mão e Híbrido. O concurso recebeu 165 inscrições de 30 países, e a competição de 2020 também introduziu o ‘Prêmio Lockdown’ com foco na pandemia global, concedido a um desenho relacionado às mudanças arquitetônicas trazidas pelo COVID-19.
Categoria Digital - entombment of fear exterior_kyra swee yew yong. Imagem Cortesia de The Architecture Drawing Prize 2020
O Architecture Drawing Prize 2020 anunciou os finalistas nas categorias Digital, Desenho à Mão e Técnica Mista. O concurso deste ano reuniu mais inscrições do que a edição anterior, com 165 participantes de 30 países, 35 dos quais são de estudantes e arquitetos com menos de 30 anos. Além disso, a competição de 2020 introduziu o ‘Prêmio Lockdown’, com foco na pandemia global, concedido a um desenho relacionado às mudanças arquitetônicas trazidas pelo coronavírus.
Anton Markus Pasing, ‘City in a box: paradox memories’, overall winner of the 2019 Architecture Drawing Prize
O World Architecture Festival anunciou recentemente os vencedores da terceira edição do Architecture Drawing Prize, com menção especial para o arquiteto alemão Anton Markus Pasing, quem recebeu o grande prêmio pelo trabalho intitulado ‘City in a box: paradox memories’.
Além de ser coroado com o grande prêmio do concurso, Anton Markus Pasing recebeu o primeiro prêmio na categoria Desenho Digital. O alemão é conhecido por uma abordagem da arquitetura pra lá de experimental, misturando projeto, design, protótipos e artes plásticas. ‘City in a box: paradox memories’ é uma representação de uma cidade desconhecida, carregada de histórias as quais encontram-se contidas em uma grande caixa. Na concepção de Pasing, a cidade-caixa encontra-se em um ‘estado intermediário’, ou seja, ela pode existir e não existir ao mesmo tempo, ser real e fictícia simultaneamente. O próprio artista acrescenta: “Eu sou fascinado pelos processos digitais e os utilizo de diversas formas para desenvolver meu trabalho. Estes processos me permitem obter representações complexas além de me permitirem criar narrativas visuais que de outra forma não seria possível. Não estou preocupado em construir respostas ou soluções, mas criar projetos capazes de levantar outras questões ou simplesmente para ilustrar minhas próprias histórias.”
Denis Andernach, Turmhaus, 2010, Tinta sobre papel, 14 1/8 x 18 7/8 in
Um século depois a ideia convincente de que a arquitetura moderna surgiu como uma fênix cegamente branca, cristalina e perturbadora em meio à morte e à destruição da Primeira Guerra Mundial é, talvez, familiar. No entanto, os esboços a carvão e as montagens em chiaroscuro que Mies van der Rohe fez durante e após a época do concurso para o arranha-céu de Berlim Friedrichstrasse de 1921-22, mantêm o poder de chamar a atenção, provocar e perturbar mesmo em nossa era de imagens impressionantes produzidas por e com programas de computador.
O que é mais notável nesses desenhos visionários centenários é que eles retratam um tipo de construção futura, à beira do etéreo e mais ou menos impossível de se fazer naquele momento, nos materiais de desenho mais terrenos. Foi um golpe de gênio usar o carvão para evocar uma arquitetura de leveza que emergia das brasas das trincheiras que revolucionariam a maneira como moldamos prédios altos e com eles as ruas de nossa cidade. Tal é o poder do desenho à mão livre.