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Análise Urbana e Territorial: O mais recente de arquitetura e notícia

O uso misto do solo como mecanismo para reduzir a criminalidade

Texto por Constanza Martínez Gaete via Plataforma Urbana. Tradução Archdaily Brasil.

Acredita-se que os bairros que tem uma mistura de usos de solo – comerciais, escritórios, e residenciais - apresentam uma série de benefícios. No entanto, há alguns anos, uma modificação no planejamento urbano buscou separar os usos do solo, colocando as áreas residenciais em um setor da cidade e as áreas comerciais em outro. Os bairros de uso misto, onde as pessoas podem caminhar mais, geram benefícios para a saúde de seus habitantes e fomentam a criação de comunidades mais ativas, com qualidade de vida superior.

Vestígios Urbanos dos Jogos Olímpicos: Londres 2012

Desde os diversos âmbitos da vida, quando um ano começa, tentamos olhar para trás e refletir em forma de retrospectiva sobre que experiências e situações ao longo dos 365 dias anteriores resultaram mais ou menos satisfatórias, como tratando de fazer um balanço que nos permita refletir sobre os momentos que o marcaram. Nesta linha, parece-me interessante recuperar em matéria urbanística, o que foi a manifestação territorial do evento e espetáculo esportivo mais importante do mundo: os Jogos Olímpicos.

Cinco princípios para uma boa convivência entre pessoas e cidades

Texto por Constanza Martínez Gaete via Plataforma Urbana. Tradução Archdaily Brasil.

A relação entre as pessoas, os aspectos históricos, os elementos socioculturais – entre muitos outros – são componentes essenciais que, dependendo de sua conjugação e apresentação, definem os modelos atuais de cidade” é o que afirma Chuck Wolfe, advogado e acadêmico especializado no uso do solo, direitos e permissões ambientais e desenvolvimento de técnicas sustentáveis.

Wolfe, há algum tempo tempo, trabalha em seu livro “Urbanismo sem esforço”, que através de curtos capítulos postulará princípios que pretendem vincular a carga histórica das cidades, seu planejamento urbano atual e os projetos futuros, sem deixar de lado o progresso. 

 Na continuação encontrará cinco ideias de seu livro.

Perspectivas sobre Xangai: Da cidade híbrida a cidade global

A cidade de Xangai está estrategicamente posicionada no Extremo Oriente como um novo centro financeiro mundial de primeira ordem, também como um novo modelo de cidade moderna. Neste quadro, enfrenta o desafio de acolher um crescimento populacional urbano de 15 milhões de pessoas para 2015, fruto do crescimento demográfico e da migração interna campo-cidade, atraída pelo acelerado desenvolvimento chinês.

Um status urbano de lugar: fazer cidade é fazer negócios?

Na cidade encontramos vários discursos: o discurso de ordem, dado pelo Estado aos espaços e atividades; o discurso do poder, dado pelo equilíbrio entre potências instaladas; o discurso de diferenciação, dado por sua própria qualidade urbana. Há então um discurso urbano socialmente legitimado em que a cidade “nos fala” para expressar ordem, poder e diferenciação. A presença de marcas simbólicas indica ordem e diferenciação e, nessa lógica, incentiva um modelo de cidade como espaço de negócios que enfatiza as diferenças no direito que tem a ela de seus vários setores sociais.

O que é uma cidade biofílica?

O termo “biofilia” é utilizado pela Universidade de Harvard para definir o grau em que os seres humanos estão conectados com a natureza e com outras formas de vida.

13 princípios para converter uma orla em um espaço público transitável e culturalmente ativo

Nossos amigos do Project for Public Spaces (PPS) elaboraram um guia com 13 conselhos que podem ser levados em consideração pelos municípios na melhoria dos espaços urbanos das cidades costeiras, a fim de torná-los lugares mais atrativos e que protejam a identidade da cidades e seus habitantes.

Na seqüência os 13 conselhos da PPS.

Projetando zonas verdes em Singapura a partir de dados e planificação urbana

O que aconteceria se os dados, não a política ou o desenvolvimento puramente comercial, impulsionasse o projeto de nossas cidades? Singapura é uma maravilha da eficiência, o resultado de uma vida de dedicação ao projeto vinculado a dados e ao planejamento urbano. O Instituto (ART+DATA) está examinando como a filosofia do desenho apoiado em dados pode ser aplicada à organização da vida, com Singapura como principal exemplo.

Observando as torres: Como a cidade tende a crescer

A cidade, em seu processo de crescimento permite reconhecer várias etapas. A primeira é a expansão: a cidade cresce transformando o solo rural em urbano. A segunda é a consolidação, onde se ocupam alguns lotes, se abrem algumas ruas, se constroem as casas, se estendem as redes urbanas. Em uma terceira etapa é possível identificá-la com aquela da densificação: as áreas consolidadas começam a crescer em altura.

A rua comercial em cidades intermediárias: Iniciativa, gestão e participação chave no desenvolvimento

A atividade comercial tradicional nas cidades intermediárias cumpre um importante papel de estruturador da vida urbana, por sua capacidade de potencializar o desenvolvimento de outras atividades e pelo sentido de pertencimento que gera. No entanto, cada rua ou centro comercial é único, por sua história, seus edifícios, suas ruas, seus habitantes e seus usuários.

Subúrbios verticais: os limites da densidade

Em um artigo publicado no The Wall Street Journal chamado For Creative Cities, the Sky Has Its Limit (Para Cidades Criativas, o céu tem seu limite) o autor Richard Florida reflete sobre o desenvolvimento dos entornos urbanos e a relatividade de seu êxito. Isto, no contexto das últimas décadas em que a migração do campo para a cidade é uma clara tendência mundial, é fato que o desenho e a apropriação do espaço estão se tornando assuntos cada dia mais importantes.

Os espaços verdes públicos – Entre demanda e possibilidades efetivas

Os espaços verdes públicos constituem um dos principais articuladores da vida social. São lugares de encontro, de integração e de trocas; promovem a diversidade cultural de uma sociedade; e criam valor simbólico, identidade e a sensação de se pertencer a um lugar. Essas características fazem com que os governos locais desenvolvam estratégias para o surgimento de novos espaços verdes, estratégias para aperfeiçoar sua manutenção, melhorar a qualidade de seus equipamentos e potencializar seus acessos. Nesta perspectiva, muitas questões quanto à promoção e gestão destes espaços são levantadas e instalam uma delicada articulação entre demanda e possibilidades efetivas.

Oito técnicas para fazer das cidades lugares realmente transitáveis

Ao longo dos anos, já não nos impressiona saber que a frota tem crescido de uma forma assustadora. Isso se reflete em uma recente medição do Instituto Nacional de Estatística (INE), que mostra que, nos últimos cinco anos, este setor teve um aumento de 30%.

Do abandono ao interesse público: Sete casos de reconversão urbana

Enquanto em algumas cidades os edifícios abandonados são demolidos para serem erguidos novos projetos nem sempre reivindicam o caráter público nem comunitário de um lugar, existem outros que o fazem. estes casos de revitalização urbana validam o direito a cidade por parte de seus habitantes e lhe dão uma nova concepção do espaço público, como lugar de encontro, identificação e entretenimento.

O Amanhecer de uma cidade moderna

A cidade do século XIX é produto da Revolução Industrial. Os efeitos do abandono das áreas rurais e das condições extremas de aglomeração foram os temas centrais aos quais buscou dar respostas. Em Buenos Aires, o problema da cidade era sua concentração populacional e sua pressa de crescimento. A pobreza historicamente tem sido um mal endêmico, mas se redimensionou quando milhares de ricos tomaram contato com milhares de pobres.

Nove chaves para converter os espaços públicos em destinos bem sucedidos

Recentemente, o empresário norteamericano Mark Suster – ligado à construção de grandes projetos de engenharia como o metrô de Londres e o manejo de águas na mesma cidade – publicou 12 recomendações para criar comunidades cidadãs bem sucedidas e fortalecer seus espaços públicos como grandes destinos. A partir disso, a organização americana Project for Public Spaces (PPS) adaptou suas recomendações para que estas possam ser aplicadas em organizações de qualquer parte do mundo. A ideia consiste em transformar os espaços públicos em destinos que possam ser reconhecidos como parte de uma comunidade, partindo deste a projeção de elementos identitários únicos e que contem com um forte sentido local.

“Urbanismo Ecológico”: Um aplicativo para “prever” o futuro das cidades

O papel das ruas comerciais: Critérios e estratégias para sua gestão