Em 21 de janeiro de 1958, três mulheres participaram como competidoras em um episódio do popular programa de televisão “To Tell the Truth”, um jogo de perguntas em que se tentava adivinhar quem era cada um dos competidores. O apresentador revela que se trata de uma arquiteta, que ela já projetou um hotel Hilton, é casada e mãe de quatro filhos. Cada uma das mulheres, vestida formalmente com saias lápis e blusas, se apresenta como Natalie De Blois. Enquanto os palestrantes revelam sua falta de conhecimento sobre arquitetura, apenas disparando perguntas sobre Frank Lloyd Wright, pergunta-se “Qual é o nome do prédio que foi demolido para construir a Union Carbide?” A verdadeira Natalie De Blois, na época arquiteta sênior da SOM, responde com firmeza: “Hotel Margery”.
Quando pensamos em mulheres que foram conhecidas como pioneiras da indústria, é surpreendente que muitas vezes falamos sobre aquelas com quem pudemos interagir no cotidiano de trabalho ou com quem tenhamos aprendido algo. Natalie De Blois foi uma pioneira moderna das mulheres arquitetas na força de trabalho e, embora seu legado tenha começado há apenas setenta anos, mudou significativamente a maneira como as mulheres podem participar da profissão hoje.
Quando as pessoas descrevem o movimento modernista em sua totalidade, fazem ampla referência aos arranha-céus de aço e vidro que marcam presença no horizonte de muitas cidades, ou mais especificamente, ao Estilo Internacional que surgiu na Europa após a Primeira Guerra Mundial. O Estilo Internacional representou o progresso tecnológico e industrial e um renascimento das construções sociais que influenciariam para sempre a maneira como pensamos sobre o uso do espaço em todas as escalas. Muitas vezes projetados como edifícios politicamente carregados, procurando fazer uma declaração aos governos totalitários, muitos arquitetos que influenciaram o estilo mudaram-se para os Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial, abrindo caminho para alguns dos edifícios e arranha-céus mais icônicos construídos no século XX.
Tsz Yan Ng é diretora, professora, pesquisadora e artista de uma empresa com sede em Michigan, cujo trabalho interdisciplinar e colaborativo busca desafiar e melhorar as práticas modernas de construção e processos de manufatura. “Não mudamos a maneira como construímos há tanto tempo”, disse Ng. “Precisamos pensar nisso de forma mais produtiva – não apenas economicamente – mas como uma coleção de vozes diferentes. A arquitetura é um ecossistema global de pessoas, onde a soma é maior do que as partes.”
Sob o título Available City / Cidade Disponível, a Bienal de Arquitetura de Chicago acontecerá de 17 de setembro a 18 de dezembro em mais de 10 locais da cidade, com o intuito de destacar o potencial das áreas urbanas vazias como espaços coletivos por meio de intervenções desenvolvidas em estreita colaboração com a comunidade local. Por isso, a bienal também anunciou que os parceiros culturais desta nova edição apresentarão um programa em forma de conferências, painéis, workshops ou performances: SOM, Studio Gang e Museu de Arte Contemporânea são alguns dos mais de 100 museus, estúdios de arquitetura e organizações comunitárias participantes do evento.
Após concurso internacional envolvendo 71 escritórios de arquitetura de 9 países diferentes, os arquitetos da Skidmore, Owings & Merrill foram selecionados para projetar a Vila Olímpica para os jogos de Milão Cortina 2026. O projeto faz parte do masterplan do Pátio Ferroviário de Porta Romana e criará um novo centro de atividades na região, buscando o mínimo impacto ambiental. O projeto autossuficiente contará com espaços residenciais, comerciais e públicos, que mudam de configuração a partir do evento olímpico.
Nos últimos anos, assistimos a um maior reconhecimento do esforço coletivo que é a arquitetura e a crescente valorização das diferentes profissões que participam no processo de projeto. Dentro de cada edifício extraordinário, a engenharia estrutural desempenha um papel essencial na materialização da ideia arquitetônica. O artigo destaca as contribuições passadas e presentes da engenharia para o ambiente construído, personalidades que ficaram à sombra dos arquitetos apresentando suas intenções de projeto e a colaboração entre engenheiros e arquitetos hoje.
É inútil dizer que a arquitetura é uma profissão que flutua de acordo com a economia. Todos nós conhecemos histórias ou até sentimos na pele as consequências de um período de recessão. Para a industria da construção civil, a depressão econômica se traduz em um estado de espera, na escassez de novos projetos e portanto, em um impacto negativo considerável em termos de novos contratos e vínculos empregatícios—sem mencionar as terríveis consequências para a massa de trabalhadores informais, entre eles, arquitetos e arquitetas. É evidente que a economia opera em ciclos, ora com períodos de vacas magras, ora com momentos de vacas gordas. Quando no entanto, uma mal temporada coincide com uma situação de crise na qual a população global continua a crescer rapidamente e o valor da terra a atingir níveis exorbitantes, é inegável que a arquitetura não passará ilesa por tal momento. Ainda assim, existem aqueles que, ao invés de culpar a economia pelos altos e baixos da profissão da arquitetura e da industria da construção civil, afirmam que é ela a principal responsável pelas principias crises econômicas globais.
Projetado por Skidmore, Owings & Merrill LLP (SOM) e o parceiro local May Architecture, a nova instalação para tratamento do câncer é uma adição ao campus da Emory University no Hospital Midtown (EUHM) e ao existente Winship Cancer Institute.
O primeiro empreendimento da Skidmore, Owings & Merrill em Milão é uma reutilização adaptativa de um edifício dos anos 60, originalmente projetado pelos arquitetos Gio Ponti, Piero Portaluppi e Antonio Fornaroli. O escritório imaginou um desenho que renova a antiga sede da Allianz Milanese enquanto transforma o Complexo Corso Italia em um espaço contemporâneo de escritórios.
Aeroportos exigem soluções arquitetônicas que respondam não apenas à eficiência de seus espaços e circulações - tanto operacionais quanto de passageiros -, mas também às previsões de conexão com outros sistemas de transporte e às estratégias de expansão dos terminais.
Veja, a seguir, dez exemplos de aeroportos publicados em nossas plataformas que atendem as altas exigências envolvidas no transporte aéreo.
O escritório Skidmore, Owings & Merrill foi selecionado, juntamente com o Tom Leader Studio, para projetar o núcleo urbano da nova área de Xiong'an, a cidade modelo do futuro da China. O projeto vencedor foi selecionado entre 12 finalistas representando 10 países, resultado de uma competição internacional que contou com 200 inscrições. A proposta do SOM e TLS levou o prêmio por sua “visão global, padrões de classe mundial, sensibilidade à herança e cultura chinesas e abordagem inovadora em relação ao desenho urbano”.
https://www.archdaily.com.br/br/919247/som-e-tls-projetam-modelo-de-cidade-do-futuro-na-chinaNiall Patrick Walsh
O escritório SOM projetou a Kinematic Sculpture, uma instalação que lembra um origami para a Chicago Design Week. Explorando a cinética como a ciência do movimento, a escultura é resultado de um dos projetos de pesquisa interdisciplinar em andamento da empresa. Como teste em design integrado, a estrutura visa estabelecer ideias que promovam novas soluções arquitetônicas e estruturais para desafios urgentes no ambiente construído.
A planta arquitetônica é uma interessante forma de representação e aproximação ao programa funcional dos hospitais e centros de saúde, onde a complexidade do sistema implica a necessidade de estudos específicos de distribuição e organização espacial para uma correta atenção sanitária.
Entre nossos projetos publicados encontramos numerosos exemplos que trazem diferentes respostas e tipos evidenciando desde as plantas mais abertas, que são orientadas a partir dos benefícios da luz solar, até as mais compactas, que priorizam as particulares circulações internas e os acessos.
A seguir, selecionamos uma série de 50 exemplos que podem nos ajudar a compreender como diferentes arquitetos enfrentaram esse desafio.
Descrição enviada pela equipe de projeto. Em 1954, Skidmore, Owings & Merrill foram contratados para projetar a Capela dos Cadetes da Força Aérea dos Estados Unidos. Localizada em El Paso Country, Colorado, nos arredores de Colorado Springs, a capela é o centro de treinamento para oficiais da Força Aérea dos Estados Unidos, que se configura como uma grande comunidade autônoma.
Cortesia de The Council on Tall Buildings and Urban Habitat
O Council on Tall Building and Urban Habitat anunciou os vencedores da 15ª edição do CTBUH Tall Building Awards. Com mais de 100 inscrições, os melhores edifícios de quatro regiões – Américas, Ásia & Australásia, Europa e Oriente Médio & África – foram selecionados, em conjunto com vencedores do Urban Habitat Award, o Innovation Award, o Performance Award e o 10 Year Award. O CTBUH irá escolher um vencedor global dentre as seleções regionais ainda este ano.
As torres foram escolhidas por um júri de renomados arquitetos e analisadas em função de seus desempenhos, em especial, em relação aos "impactos positivos nos indivíduos que utilizam o edifício e nas cidades onde se localizam".
Cortesia de The Council on Tall Buildings and Urban Habitat
O Council on Tall Building and Urban Habitat anunciou os vencedores da 15ª edição do CTBUH Tall Building Awards. Com mais de 100 inscrições, os melhores edifícios de quatro regiões – Américas, Ásia & Australásia, Europa e Oriente Médio & África – foram selecionados, em conjunto com vencedores do Urban Habitat Award, o Innovation Award, o Performance Award e o 10 Year Award. O CTBUH irá escolher um vencedor global dentre as seleções regionais ainda este ano.
As torres foram escolhidas por um júri de arquitetos de escritórios renomados pelo mundo e foram julgados em todos os aspectos de performance, em especial "aqueles que tiveram os maiores impactos positivos aos indivíduos que utilizam o edifício e as cidades as quais habitam".
A humanidade se tornou obcecada em romper limites, estabelecendo recordes com o único propósito de rompê-los mais uma vez. Com efeito, o skyline de nossas cidades sempre fora definido por quem ostenta o poder em cada época da história. Já foram as igrejas, em seguida as instituições públicas e, nas últimas décadas, são os arranha-céus comerciais que nos lembram quem são aqueles que podem chegar mais alto, literalmente.
Atualmente existem instituições que estabelecem os parâmetros objetivos para definir quanto mede exatamente um edifício. Considera-se as antenas e outros equipamentos para somar alguns metros? E se o último nível não for habitável? O CTBUH (Council on Tall Buildings and Urban Habitat) tem bastante claro estes parâmetros, contabilizando mais de 3.400 edifícios com mais de 150 metros de altura.
De tijolos intertravados feitos com impressão 3D à estação de trens de SOM na Florida, a Fast Company elegeu 13 vencedores para o 2015 "Innovation By Design Awards". Cada vencedor foi selecionado dentre 1.500 projetos de todo o mundo por ser considerado uma "grande ideia" com "detalhes meticulosamente pensado" e um "ponto de vista claro sobre como vivemos agora - e como isso pode melhorar."