
- Ano: 2018


Durante os meses quentes, os edifícios devem garantir conforto térmico adequado para as pessoas que habitam seus interiores. Os brises ou telas solares são uma solução eficaz nos projetos que contam com grandes superfícies envidraçadas, reduzindo assim as temperaturas geradas pela luz solar direta.
Mergulhamos em nossa biblioteca de obras para coletar 6 projetos na Espanha que utilizam criativamente brises em suas fachadas, apresentando também detalhes dos produtos utilizados para que você possa se inspirar e incorporá-los em seus próprios projetos.

Nas últimas duas décadas as tecnologias digitais vêm mudando a maneira como utilizamos e nos relacionamos com os espaços, sobretudo os públicos, potencialmente mediados por redes e dispositivos que permitem colocar-nos em novas posições. Em maio deste ano, durante a semana mundial de eventos do Museum Day, promovida pelo Conselho Internacional de Museus (ICOM) foi adotada a temática Hyperconnected museums: New approaches, new publics como mote para o ciclo de debates da edição 2018, que se propôs a discutir o relacionamento dos museus enquanto instituição à sociedade a partir da conectividade digital, tanto no que diz respeito à organização do espaço físico quanto à interação com o público.
No desdobramento do ciclo de debates que ocorreu em museus de todo o mundo, o que se percebeu foi que as instituições estão cada vez mais focadas em criar uma rede junto a seu público, o que é possível através da tecnologia. O fato é que imaginar uma exposição, bem como o museu enquanto objeto no ambiente urbano, é também imaginar as possibilidades de interação do público, tornando-se inevitável efetuar comparações à maneira como os expectadores relacionavam-se com as obras antigamente e como isso tem se modificado na chamada “Era da selfie”.


O conceito e título Muros de ar foi pensado para responder à proposta Freespace, das curadoras Yvonne Farrell e Shelley McNamara, como uma provocação capaz de questionar: 1. as diferentes formas de muros que constroem, em diversas escalas, o território brasileiro; 2. as fronteiras da própria arquitetura em relação a outras disciplinas.
Assim, partimos para uma reflexão sobre o quanto a arquitetura no Brasil e seus desdobramentos urbanos são de fato, livres. Sem a pretensão de chegar a uma resposta, mas com a ambição de abrir a conversa para um público grande e diverso, optamos por tentar tornar visíveis processos que muitas vezes não são percebidos, em função de sua natureza ou escala. As barreiras imateriais que são erguidas entre pessoas ou bairros, e os processos de urbanização do Brasil em uma escala continental são exemplos de questões sobre as quais nos debruçamos.

O capítulo Os limites dos objetos aborda o tema Muros de ar na escala das intervenções arquitetônicas e urbanas, numa tentativa de medir a capacidade da produção brasileira recente para mediar relações conflituosas entre os domínios público e privado.
Em oposição à abordagem cartográfica, que mapeia os múltiplos tipos de barreiras que constituem o território brasileiro, esta seção apresenta objetos arquitetônicos que estimulam a transposição dos muros que estão presentes em nossas cidades. As propostas selecionadas compartilham a motivação de investigar novos modos de lidar com os limites, as divisões e as rupturas dos tecidos urbanos. Ao mesmo tempo, trazem à tona a necessidade premente de usar o projeto como uma forma de transformar condições de exclusão em possibilidades de aproximar as pessoas.


Esta semana, os projetos coloridos roubam a cena. São poucos os arquitetos que se atrevem a usar a cor em suas obras, no entanto, o resultado pode ser incrível. Veja, a seguir, uma seleção de 15 fotografias de renomados fotógrafos, como Gregori Civera, Julien Lanoo e Imagen Subliminal, que mostram o potencial das cores na arquitetura.

O propósito da fotografia de arquitetura é mostrar da melhor maneira possível os espaços de uma obra. A correção das arestas para que fiquem paralelas e a busca de atmosferas específicas através do uso da luz são alguns dos elementos característicos desse tipo de registro fotográfico. Miguel de Guzmán, Paul Vu e Jules Couartou são alguns dos profissionais que desafiam os limites deste campo, mesclando fotografia de arquitetura, moda e performances. Em suas imagens, a relação entre o espaço e o ser humano é apresentada através de uma cena criada especialmente para o registro, resultando em fotografias autênticas e muito criativas.

Por ocasião do Festival de Arte de Hainen, na China, o estúdio Imagen Subliminal registou a instalação de luz realizada pelo escritório madrilenho Brut Deluxe liderado por Ben Busche. A interessante proposta dá seguimento à produção do estúdio de obras efêmeras que envolvem a luz.
Imagem Subliminal nos convida a explorar 'UNFINISHED', o pavilhão espanhol ganhador do Leão de Ouro de Melhor Participação Nacional na Bienal de Veneza de 2016. O jurado destacou a “concisa seleção de arquitetos emergentes, cujo trabalho mostra como a criatividade e o compromisso podem transcender as limitações materiais" de Carlos Quintáns e Iñaqui Carnicero.

