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Arquitetos: Sivén & Takala Architects
- Área: 265 m²
- Ano: 2018




Pode-se dizer que a qualidade do ar no interior dos ambientes nunca recebeu a atenção devida na história. Enquanto a poluição atmosférica é considerada uma ameaça desde a época de Hipócrates, em 400 aC, tornando-se uma preocupação real com a industrialização na Revolução Industrial, pouco é falado sobre como estão as condições de conforto nos ambientes internos. Essa é uma questão cada vez mais grave visto que a humanidade tem passado cerca de 90% de seu tempo em ambientes internos e a qualidade desses espaços interfere diretamente no bem-estar e na saúde a longo prazo. Na verdade, a qualidade ambiental interna (IEQ, do inglês Indoor Environmental Quality) abrange bem mais que a poluição interna. Refere-se a um equilíbrio entre a qualidade do ar, da acústica, da iluminação, temperatura, e outros fatores que contribuirão para um ambiente agradável e, acima de tudo, saudável aos seus ocupantes. A empresa Armstrong, sob o mote “todo espaço pode ser um espaço saudável”, tem desenvolvido soluções para contribuir com a melhoria de espaços que passamos mais tempo, como edifícios educacionais, de saúde, escritórios e residências.

Com a urbanização desenfreada das cidades, os animais que originalmente chamavam esses ambientes de lar foram deslocados e forçados a encontrar outros meios de refúgio.
Os pássaros talvez sejam uma das espécies mais atingidas pelo crescimento urbano já que são atraídos durante o vôo por estímulos como iluminação e correntes de ar que podem ser transformadas dependendo de como se deu o processo construtivo e de organização territorial de uma cidade.


O escritório de arquitetura Herzog & de Meuron divulgou seu projeto de intervenção na estação Liverpool Street, em Londres. A proposta inclui “atualizações vitais” destinadas a transformar a estação da era vitoriana em um centro de transporte totalmente acessível e adequado para acomodar as 135 milhões de pessoas que usam o equipamento todos os anos.
A proposta também inclui a construção de 84 mil metros quadrados de escritórios e um hotel de mais de 17 mil metros quadrados em duas novas estruturas, de 10 e 6 pavimentos, respectivamente. Essas intervenções atraíram críticas de grupos conservacionistas e, no momento, a proposta está em sua primeira rodada de consulta pública. O projeto é supervisionado pela Stellar, que trabalha junto a MTR, a operadora de serviços de transporte ferroviário e a Network Rail.

O Airbnb é uma forma confiável de encontrar uma estadia. Desde sua criação em 2008, o site já cadastrou mais de 7 milhões de residências ao redor do mundo, onde os viajantes podem ficar em um quarto, ou alugar uma casa inteira. Recentemente, muitas cidades têm reprimido estadias de curta duração, citando questões de segurança, listagens falsas e aumento dos preços dos imóveis, causando a saída das pessoas de suas casas quando a moradia é usada apenas para o aluguel do Airbnb. O que as cidades estão fazendo em relação a estas questões? O que o Airbnb está fazendo para ajudar a resolvê-los? O Airbnb será viável por muito mais tempo?



Já há algum tempo as coberturas se tornaram espaços de lazer, seja nos grandes edifícios luxuosos, seja nas casas da periferia. Essa condição, porém, não se limita aos nossos tempos. Variando seu uso e sua forma, diferentes culturas em diferentes momentos fizeram o uso das coberturas planas em sua arquitetura, residencial ou não.

Nos últimos anos, o termo “cocriação”, uma palavra da moda no setor de negócios e gestão, entrou no discurso da arquitetura e do planejamento urbano. O termo é usado para definir um conceito amplo que descreve o trabalho intencional para a criação de algo em conjunto. Mas a arquitetura já é o resultado de uma colaboração entre vários atores como arquitetos, clientes, investidores e governo local, para citar alguns. Dessa forma, poderia o termo ainda ser aplicado a este campo, trazendo novas formas de conhecimento que diferem do design participativo?