Pôster da AAHA Toronto. Imagem cortesia de Architects Again Housing Alienation
O Conselho de Artes do Canadá escolheu o coletivo curatorial Architects Against Housing Alienation (AAHA) para representar o Canadá na 18ª Exposição Internacional de Arquitetura, La Biennale di Venezia 2023, com a exposição Not for Sale! O pavilhão, aberto de 20 de maio a 26 de novembro de 2023, tem como objetivo chamar a atenção e incentivar o diálogo sobre soluções potenciais para os desafios gerados pela crise habitacional no país.
Organizada e sediada pelo Centro Cultural Europeu (ECC), uma organização sem fins lucrativos comprometida em promover cultura por meio de intercâmbios internacionais, a sexta edição da exposição Time Space Existence "chamará a atenção para as expressões emergentes de sustentabilidade em suas diversas formas, que vão desde um foco no ambiente e paisagem urbana até as conversas em curso sobre inovação, reutilização, comunidade e inclusão".
Arquitetos, designers, artistas, acadêmicos e fotógrafos de 52 países se reunirão para explorar e contemplar os conceitos filosóficos de tempo, espaço e existência, por meio de diferentes meios e perspectivas diversas. Destacando um total de 217 projetos, a exposição ficará disponível de 20 de maio a 26 de novembro de 2023, no Palazzo Bembo, Palazzo Mora e nos Jardins da Marinaressa, em Veneza, durante a Bienal de Arquitetura de Veneza de 2023. Ao longo dos seis meses de abertura, a exposição será complementada por um programa de palestras, conferências e workshops.
A mudança de um país de quatro estações demarcadas para um com clima tropical em 1973 representou uma nova experiência de vida e, na prática da arquitetura, implicou uma adaptação à nova realidade. O contato com os costumes e hábitos da nova vida que se impunha, assim como a arquitetura tradicional que encontramos, indicou que nossa metodologia de projeto e construção deveria mudar para incorporar este novo mundo com seu clima e suas experiências.
O escritório MAD Architects com sede em Pequim, China, apresenta o projeto de seu primeiro projeto na América do Sul: a torre de uso misto "Qondesa" em Quito, Equador, que em breve se tornará o edifício mais alto da cidade.
A Bienal de Arquitetura de Veneza 2023 divulgou o júri da 18ª Exposição Internacional de Arquitetura. Presidido pelo arquiteto e curador italiano Ippolito Pestellini Laparelli, o júri conta também com a arquiteta e curadora palestina Nora Akawi, a diretora e curadora americana do The Studio Museum in Harlem, Thelma Golden, a fundadora e coeditora sul-africana da Cityscapes Magazine, Tau Tavengwa; e a arquiteta, pesquisadora e educadora polonesa radicada em Londres, Izabela Wieczorek.
O Júri Internacional concederá o "Leão de Ouro para a Melhor Participação Nacional", o "Leão de Ouro para o melhor participante da Exposição Internacional - O Laboratório do Futuro", bem como o "Leão de Prata para um jovem promissor na Exposição Internacional O Laboratório do Futuro". O Júri poderá ainda atribuir uma menção honrosa a uma Participação Nacional, e no máximo duas menções honrosas aos participantes da Mostra Internacional O Laboratório do Futuro. Os anúncios e a cerimônia de premiação acontecerão em Veneza no sábado, 20 de maio de 2023.
Moradias podem ser entendidas como a forma mais significativa e primária de arquitetura, já que a casa está intimamente relacionada à ideia de abrigo, uma das necessidades básicas da humanidade. Nas palavras do arquiteto Mario Botta, “Enquanto houver um homem que precisa de uma casa, a arquitetura ainda existirá.” No entanto, apesar de sua ubiquidade, ou talvez por causa dela, é difícil encontrar uma definição exata de uma casa. Ao longo da história, diferentes funções e espaços foram adicionados e subtraídos desta unidade, refletindo diretamente o caráter da sociedade que a produziu.
A lista de expectativas que uma casa deve cumprir é longa e está sempre em evolução: fornecer espaços íntimos e seguros onde se possa recarregar energia, mas, ao mesmo tempo, permitir interação, acolhendo amigos e familiares; é o local de lazer e relaxamento, mas também o local da maioria dos trabalhos de cuidado, além de fornecer um pequeno escritório para o início de empreendimentos. Essa tendência de exigir que uma unidade residencial cumpra múltiplos papéis foi aumentada a níveis sem precedentes durante a pandemia. Preocupações com a saúde levaram ao fechamento da maioria dos espaços de trabalho, o segundo lugar onde as pessoas passam a maior parte do tempo, e de cafés, restaurantes, cinemas e shopping centers, os “terceiros lugares”. De repente, a casa teve que se tornar um espaço multiuso.