Romullo Baratto é arquiteto e urbanista, doutor em arquitetura e cinema pela FAU-USP. Project Manager do ArchDaily, também trabalha como fotógrafo de arquitetura. Integrou a equipe curatorial da 11ª Bienal de Arquitetura de São Paulo em 2017. Siga-me no instagram: @romullobf
O Parlamento Francês aprovou recentemente uma lei que obriga a implementação de coberturas verdes nas novas construções em áreas comerciais de todo o território nacional. A medida tem como objetivo beneficiar os centros urbanos com as qualidades intrínsecas à presença dessas superfícies verdes.
A lei previa inicialmente que toda a área de cobertura das novas edificações fosse ocupada com jardins, porém, para ser aprovada a medida teve que recuar, estabelecendo que os proprietários possam optar entre a ocupação total ou parcial com áreas verdes e, além disso, a possibilidade de instalar painéis solares em vez de vegetação.
Ministrada por Murilo Cavalcanti, estudioso na área de segurança cidadã e organizador do livro “As lições de Bogotá e Medellín: Do caos à referência mundial”, a palestra homônima visa explicar como essas cidades colombianas venceram a violência e a criminalidade e se tornaram modelos de gestão pública, passando do topo do ranking das cidades mais violentas do mundo à referência em mobilidade, segurança e soluções urbanísticas, devolvendo o espaço público aos cidadãos.
Ateliê da Escola de Arquitetura da Universidade de Yale, 2008. Imagem via Ragessos / Wikipedia CC
Recentemente publicamos em nossa página uma matéria que indagava nossos leitores sobre os efeitos da cultura de passar noites em claro nos ateliês das universidades fazendo os trabalhos de projeto. Perguntas como: “longas jornadas de trabalho são boas ou ruins para arquitetos e aspirantes a arquitetos?”; ou “fechar o ateliê à noite ajuda efetivamente a lidar com essa cultura?” levaram o publico a refletir sobre esse hábito tão recorrente nas escolas e faculdades de arquitetura no Brasil e no mundo.
A repercussão da matéria mostra que este é um assunto, no mínimo, controverso, levantando – nos mais de 60 comentários em nossa página oficial e (muitos mais em nossa página no Facebook) – opiniões que divergem, sobretudo, para duas vertentes: a ausência de uma grade curricular integrada prejudica o desempenho dos alunos e colabora para essa cultura de virar noites; e a desorganização dos estudantes seria a principal causa das noites em claro.
Na sequência de fragmentos do documentário sobre Vilanova Artigas que estamos publicando em nossa página, compartilhamos desta mais um trecho do filme que está sendo realizado em comemoração ao centenário de um dos arquitetos mais influentes da história brasileira.
Desta vez é Marco Artigas que fala sobre a primeira casa que se avô construiu para si: a Casinha. Projeto de 1942, a construção é bastante simples e tinha como objetivo servir de residência de final de semana para Artigas e sua esposa, Virgínia, que moravam no centro de São Paulo e buscavam a tranquilidade das regiões mais afastadas para dar sequência a seus processos criativos.
A ideia do Plano Piloto de Brasília pode ter surgido "já pronta", segundo seu autor, mas se apoia numa vasta cultura teórica e está inserida no contexto do pensamento da sua época. Das cidades-jardins à separação do tráfego e da monumentalidade clássica à destruição do quarteirão, é um universo amplo e, por vezes, contraditório que está sintetizado no projeto de Brasília.
O curso livre Confrontos [ideias e práticas urbanísticas]tem por objetivo oferecer uma visão geral das principais teorias do campo de urbanismo e de desenho urbano que permearam a literatura e a prática ao longo do século XX, com foco na atuação do arquiteto urbanista. A premissa é a de que não há uma corrente única, ou pensamento singular, que alcance a complexidade da intervenção urbana. Ao contrário, a atuação na área de urbanismo existe na defesa de uma posição, sobre a qual não há consenso, há conflito.
Lina Bo Bardi faria 100 anos em 05 de dezembro de 2014. A arquiteta italiana, naturalizada brasileira, viveu na Casa de Vidro, no Morumbi, em São Paulo de 1952 até 1992, quando faleceu.
O Fórum Jovens Arquitetos Latino-Americanos – FJAL – foi uma ideia que começou em junho de 2010, quando, em uma iniciativa independente, um grupo de jovens arquitetos de Fortaleza decidiu trazer para o debate a nova produção arquitetônica da América Latina.
Que futuro queremos para as grandes cidades? Que alternativas são viáveis e produtivas, para viabilizar uma qualidade de vida amplamente sustentável? Que tipo de participação queremos ter na construção desse cenário?
2016 será um ano movimentado na agenda cultural de arquitetos, urbanistas e entusiastas. Na sequência dos centenários de nascimento de dois grandes nomes da arquitetura moderna brasileira - Lina Bo Bardi e Vilanova Artigas -, o ano que vem será repleto de grandes eventos e mostras de arquitetura em São Paulo.
Marcada para outubro de 2015, a Bienal de Arquitetura de São Paulo foi adiada para novembro deste ano. Após a bem sucedida tentativa de expandir fisicamente o evento e ocupar com exposições e instalações alguns importantes espaços públicos da cidade, a 11ª edição Bienal de Arquitetura de São Paulo ainda não definiu o responsável pela curadoria desta edição.
A revista ÍmPETo é uma publicação que ocorre a cada dois anos organizada pelo Programa de Educação Tutorial da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Alagoas. A revista encontra-se em sua quinta edição e contempla textos de caráter informativo e reflexivo relacionados à Arquitetura e à cidade.
A partir deste mês estará aberto ao público a exposição Arte do Brasil até 1900 - fruto dos trabalhos da nova direção artística do MASP - com projeto expográfico do METRO Arquitetos.
Nesta nova fase o museu pretende refletir sobre o seu acervo ao longo do ano em uma série de exposições focadas nas artes brasileira, italiana, francesa de moda e de fotografia. Pretende também abordar o processo de formação do acervo, o que evidencia a importância do resgate do museu na consolidação da cena cultural brasileira.
A série teve início em dezembro de 2013 e conta com 10 episódios - luz, escadas, varandas, natureza, texturas, portas, janelas, claraboias, pavimentos e estruturas - que serão publicados semanalmente em nossa página.
Semana passada publicamos o episódio 09 – que teve como tema "pavimentos" – e desta vez apresentamos o Episódio 10 -Texturas. Leia a seguir a descrição do último capítulo da série pelos próprios produtores:
Prédios de São Paulo é um projeto de fotografia documental iniciado em 2014 pelo entusiasta Matteo Gavazzi, onde edifícios históricos de São Paulo foram fotografados e suas curiosas histórias contadas.
Com o intuito de exaltar a história da cidade e atrair a atenção para um patrimônio que muitas vezes não é apreciado, o projeto registrou mais de 100 prédios e conta com um acervo de mais de mil fotografias de autoria de Milena Leonel, Guilherme Marcato e Emiliano Hagge.
O projeto agora lança uma campanha de financiamento coletivo na plataforma Startando para transformar o material compilado desde o início das atividades em um livro sobre a história de algumas das edificações mais emblemáticas de São Paulo.
A Prefeitura de São Paulo iniciou recentemente alguns testes para buscar novas alternativas para ampliar o plantio de árvores na cidade. Um projeto piloto em Cidade Patriarca, na zona leste, já plantou 70 mudas na porção central da avenida Patrocínio Paulista e na Praça Adelina Tobias de Águiar, onde o projeto Árvore no Asfalto foi implantado
Segundo o prefeito Fernando Haddad, os testes estão sendo realizados com a supervisão de engenheiros da Companhia de Engenharia de Tráfego e por agrônomos. O projeto privilegia o plantio nas ruas, já que muitas calçadas da cidade são estreitas e as árvores ocupariam um espaço precioso para a circulação de pedestres. Os resultados serão avaliados junto com a população para definir a possibilidade de expansão do projeto.