_ThyssenKrupp.jpg?1417488198)
A fabricante de elevadores ThyssenKrupp divulgou seu mais recente avanço tecnológico, um elevador multidirecional sem cabos que tem o potencial de revolucionar a dimensão e a forma dos arranha-céus do futuro. Operando através de tecnologia magnética similar à utilizada nos trens Maglev, com cada cabine contando com seu motor individual, o sistema de elevadores "MULTI" cria a possibilidade das cabines se deslocarem também horizontalmente, permitindo, por sua vez, que diversas cabines operem em um único sistema.
"MULTI representa um momento de orgulho na história da ThyssenKrupp", disse o CEO Andreas Schierenbeck. "Por ano, os funcionários de escritórios de Nova Iorque gastam ao todo uma quantidade de tempo equivalente a 16,6 anos esperando os elevadores, e 5,9 anos dentro deles. Esses dados mostram o quão importante é aumentar a disponibilidade dos elevadores."
Por outro lado, as várias cabines permitidas pelo MULTI fazem com que o tempo máximo de espera pelos elevadores seja de 15-30 segundos, independente do tamanho do edifício. E quando se trata de tamanho, MULTI apresenta uma vantagem: livre da restrição de apenas uma cabine por fosso - que consome a área útil dos pavimentos dos edifícios - MULTI suprime um importante fator limitante da altura dos edifícios. Além disso, com as cabines podendo passar para dutos horizontais, grandes edifícios não precisarão mais se organizar em torno de um único núcleo vertical.
"Embora a altura ideal para a instalação do MULTI seja edifícios com mais de 300 metros, esse sistema não é limitado pela altura da edificação", explica a companhia. "O projeto de edifícios não será mais limitado pela altura ou alinhamento vertical das colunas de elevadores, abrindo possibilidades nunca antes imaginadas por arquitetos e empreendedores."
No entanto, o sistema MULTI está ainda alguns anos longe de ser comercializado. A ThyssenKrupp iniciou recentemente a construção de sua torre de testes em Rottweil, Alemanha, e espera ter um protótipo do MULTI pronto para os testes até o final de 2016.
