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Sustentabilidade: O mais recente de arquitetura e notícia

Casa é construída com impressão 3D e argila na Itália

O aumento exponencial da população versus a falta de acomodações acessíveis é um problema que afeta áreas urbanas de todo o mundo. Para auxiliar nesta questão, a empresa italiana Mario Cucinella Architects propõe um novo modelo de habitação circular. Trata-se de uma casa impressa em 3D com materiais orgânicos.

O protótipo usa recursos encontrados regionalmente, como é o caso da argila de origem local – sendo a primeira casa impressa do tipo. Isso reduz as emissões de transporte de materiais e também garante que o edifício seja zero desperdício.

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Pesquisa avalia impacto ambiental de diferentes meios de transporte

Um estudo desenvolvido pela Fundação Espaço ECO e pelo Instituto Akatu busca entender o impacto da mobilidade urbana a partir das condições brasileiras. A pesquisa usou a metodologia de Análise de Ciclo de Vida (ACV) para analisar os diferentes meios de transporte usados nas cidades em toda a cadeia: produção do equipamento, transporte em toda cadeia, uso, manutenção e descarte.

A cidade de São Paulo foi escolhida como foco, graças à diversidade de alternativas de modais e hábitos de consumo da população, além do acesso a bases de dados existentes e secundários para reunir as informações que permitiram as análises.

Como a energia solar funciona?

Antes restrita a estações espaciais e satélites, a energia fotovoltaica vem ganhando espaço e tornando-se uma opção cada vez mais viável. Diariamente, o sol libera uma enorme quantidade de energia no planeta Terra, muito mais do que toda a população consome. Deixar de aproveitar essa fonte sustentável, renovável e inesgotável para gerar energia elétrica é quase um contra senso, sobretudo se levarmos em conta todo o impacto ambiental e social das outras formas de geração de energia. Mas a tecnologia para criar energia elétrica a partir do sol não é tão simples e ainda apresenta algumas pequenas limitações, sobretudo de preço. A ideia desse artigo é explicar alguns conceitos básicos sobre o processo e evidenciar o que é importante levar em conta ao projetar um sistema solar.

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Como planejar e gerir a urbanização sustentável em cidades de rápido crescimento? Programa da ONU inclui Recife e Belo Horizonte

A UN-Habitat ou agência das Nações Unidas para o desenvolvimento urbano sustentável, cujo foco principal é lidar com os desafios impostos pelo rápido e voraz processo de expansão urbana em países em desenvolvimento, vem desenvolvendo abordagens inovadoras no campo da arquitetura e do urbanismo, centradas nos usuários e nos processos participativos. Pensando nisso, o ArchDaily se associou a UN-Habitat para trazer notícias semanais, artigos e entrevistas que destacam neste setor, disponibilizando conteúdos em primeira mão e direto da fonte.

Conforme estimativa publicada pelas Nações Unidas, as 440 cidades que mais crescem em países de economias emergentes serão responsáveis sozinhas por quase metade de todo o crescimento econômico mundial até 2025. Isso significa que, se bem executado e gerido, o processo de urbanização destas cidades “poderá ser transformador, criando novas oportunidades de empregos, reduzindo a pobreza e melhorando a distribuição de renda e infra-estrutura além de promover a qualidade de vida de seus habitantes”. Neste contexto, o Programa das Nações Unidas para o Futuro das Cidades, ou Global Future Cities Programme (GFCP), é uma ferramenta concebida para ajudar estes países a encontrar o caminho certo. Com base em princípios de planejamento urbano sustentável, mobilidade e resiliência urbana, o programa foi pensado para operar como uma forma de “assistência técnica que procura incentivar o desenvolvimento urbano sustentável assim como promover a saúde econômica e a prosperidade das cidades em desenvolvimento e expansão urbana, ao mesmo tempo que procura atenuar os altos níveis de pobreza—característica muito comum nestes contextos”.

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De olho em 2021: clima, cidades e florestas para acompanhar no Brasil

Quem poderia prever 2020? Mesmo no início do ano, quando já se sabia da existência de um novo coronavírus, era difícil imaginar que o mundo passaria por tantas mudanças. Os impactos não se limitaram à saúde e espalharam-se pelo comportamento, a economia e muitos outros aspectos da vida no planeta, incluindo o meio ambiente.

Neste momento, não é possível prever como as vacinas contra o vírus podem mudar o destino da humanidade no próximo ano, nem como será a trajetória do Brasil na recuperação da crise causada pela Covid-19. O ano de 2021 começa com essa mistura de incertezas e expectativas – e um forte senso de urgência. Janeiro também marca o início de uma nova década cheia de grandes desafios como a emergência climática, a necessidade de tornar as economias mais limpas, de mudar a nossa relação com as florestas, o uso da terra, os espaços urbanos, reduzir as desigualdades, o racismo e muitos outros.

Sete atributos dos parques que beneficiam economicamente as cidades

Como os parques beneficiam economicamente as cidades? Esta foi a pergunta que um grupo de economistas e especialistas em parques tentaram responder em um encontro convocado pelo Centro de Cidades de Parques de Excelência, pertencente a organização Trust for Public Land (TPL) que se dedica a construir parques urbanos.

A pergunta surgiu no contexto em que existem fatores econômicos relacionados aos parques que não podem ser quantificados, como por exemplo, os benefícios de um passeio no parque para a saúde mental. Contudo, um grupo de especialistas considerou que nos parques existem sete atributos que, sim, podem ser medidos e que, sim, representam um valor econômico. 

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UN-Habitat lança manual para o desenvolvimento urbano sustentável em pequenas cidades

A Un-Habitat ou agência das Nações Unidas para o desenvolvimento urbano sustentável, cujo foco principal é lidar com os desafios impostos pelo rápido e voraz processo de expansão urbana em países em desenvolvimento, vem desenvolvendo abordagens inovadoras no campo da arquitetura e do urbanismo, centradas nos usuários e nos processos participativos. Pensando nisso, p ArchDaily se associou à UN-Habitat para trazer notícias semanais, artigos e entrevistas que destacam neste setor, disponibilizando conteúdos em primeira mão e direto da fonte.

Com a principal intenção de apoiar e dar suporte aos governos locais de países em processo de desenvolvimento no que se refere a implementação de uma Nova Agenda Urbana que esteja de acordo com os objetivos traçados para estabelecer processos de Desenvolvimento Urbano Sustentável, a UN-Habitat acaba de lançar um Guia de Planejamento Urbano Participativo, “uma espécie de roteiro ou guia para avaliar, projetar, operacionalizar e implementar processos participativos de planejamento urbano sustentável”. O livro guia propõe um cronograma dividido em fases, blocos e atividades, ajudando os líderes comunitários assim como todas as partes interessadas a ter uma visão mais abrangente e estratégica do projeto à execução.

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Cidades estão crescendo na horizontal e não na vertical: 3 razões por que isso é um problema

Imagine Lagos, na Nigéria, uma cidade de 22 milhões de pessoas. O que uma vez foi uma pequena cidade costeira, há apenas algumas décadas explodiu em uma megacidade dispersa que se estende por mais de 1.170 quilômetros quadrados. O rápido crescimento pressionou os serviços municipais ao máximo: menos de 10% das pessoas vivem em casas conectadas às redes de esgoto; menos de 20% têm acesso à água encanada. Muitas casas estão em favelas ou assentamentos informais na periferia da cidade.

Agora imagine Lagos duas vezes maior.

Qual o custo ambiental da produção de cimento e o que podemos fazer sobre isso?

Por milhares de anos, o concreto tem sido o elemento base da construção civil: o material mais amplamente utilizado ao longo da história da humanidade. No entanto, à medida que os arquitetos e o público em geral tornam-se cada dia mais conscientes à respeito das causas e efeitos das mudanças climáticas, o impacto ambiental causado pela indústria do cimento torna-se uma das principais questões a ser debatida.

Como bem colocado por Lucy Rodgers em um recente artigo para a BBC News, a produção de cimento é responsável por cerca de 8% das emissões globais de CO2. A alarmante notícia, que muitos já sabiam de antemão, foi publicada paralelamente à realização da conferência das mudanças climáticas COP24 da ONU na Polônia. Isso significa que para cumprir os requisitos do Acordo Climático de Paris de 2015, as emissões anuais resultantes da produção de cimento deverão ser reduzidas em 16% até 2030.

A crise climática está devastando os EUA: por que continuamos construindo com combustíveis fósseis?

Em agosto deste ano, enquanto centenas de incêndios florestais escureciam o céu acima de minha casa em Corte Madera, Califórnia, a milhares de quilômetros de distância, na Flórida, minha família se preparou para o vento e as inundações quando dois furacões atingiram o Golfo do México. Todos nós esperávamos, ansiosos, enquanto os desastres causados pela mudança climática causavam estragos. Durante semanas, a qualidade do ar na Califórnia era muito perigosa para abrirmos nossas janelas ou sairmos. Em Pensacola, a tempestade do Golfo atingiu vários metros de profundidade ao redor da casa da minha família e os fortes ventos derrubaram carvalhos maduros do quintal.

Redefinir o significado de "verde" pode enfraquecer os esforços para mitigar a crise climática

Não há nada sustentável no seu gerador de emergência. A fabricação deste equipamento liberou toneladas de CO2 na atmosfera; assim como seu envio da fábrica para a concessionária e posteriormente para o seu quintal. Lá ele ficará parado, ocioso, esperando para ser utilizado quando a infraestrutura pública, muito mais limpa - mas com recursos insuficientes, falhar. A partir deste momento, ele vai liberar no ar poluentes adicionais. Diversas razões coerentes podem levar a uma pessoa a comprar um gerador de emergência, mas ser ecológico - isto é, proteger o meio ambiente - não é uma delas.

Escritórios da Goede Doelen Loterijen e Dutch Charity Lotteries em Amsterdã / Benthem Crouwel Architects

Escritórios da Goede Doelen Loterijen e Dutch Charity Lotteries em Amsterdã / Benthem Crouwel Architects - Edifícios De EscritóriosEscritórios da Goede Doelen Loterijen e Dutch Charity Lotteries em Amsterdã / Benthem Crouwel Architects - Edifícios De EscritóriosEscritórios da Goede Doelen Loterijen e Dutch Charity Lotteries em Amsterdã / Benthem Crouwel Architects - Edifícios De EscritóriosEscritórios da Goede Doelen Loterijen e Dutch Charity Lotteries em Amsterdã / Benthem Crouwel Architects - Edifícios De EscritóriosEscritórios da Goede Doelen Loterijen e Dutch Charity Lotteries em Amsterdã / Benthem Crouwel Architects - Mais Imagens+ 13

  • Área Área deste projeto de arquitetura Área:  15
  • Ano Ano de conclusão deste projeto de arquitetura Ano:  2018
  • Fabricantes Marcas com produtos usados neste projeto de arquitetura
    Fabricantes:  Hunter Douglas, AKS, Brakel Atmos, Glasdesign, Hunter Douglas Architectural (Europe), +3

O que é permacultura e como ela se aplica à arquitetura?

O que é permacultura e como ela se aplica à arquitetura? - SustentabilidadeO que é permacultura e como ela se aplica à arquitetura? - SustentabilidadeO que é permacultura e como ela se aplica à arquitetura? - SustentabilidadeO que é permacultura e como ela se aplica à arquitetura? - SustentabilidadeO que é permacultura e como ela se aplica à arquitetura? - Mais Imagens+ 4

Cuidar da terra, cuidar das pessoas e cuidar do futuro. Estes são os três princípios éticos que orientam a prática da permacultura desde a elaboração do termo, no final da década de 70, pelos ecologistas australianos David Holmgren e Bill Mollison. Esta foi uma época em que o movimento ambientalista ganhou bastante força com o surgimento de diferentes entidades e correntes unidas em uma tentativa de frear a destruição dos recursos naturais do planeta.

Seus três princípios básicos representam a preocupação e cuidado com os recursos naturais, a busca por uma vida social em harmonia com a natureza e criação de sistemas de compartilhamento do uso de recursos naturais.

Painéis solares são produzidos com restos de alimentos

Painéis fotovoltaicos vêm ganhando cada vez mais espaço como uma fonte limpa e renovável de energia. Mas, muitos destes equipamentos só funcionam em certas condições – painéis solares dependem de luz direta do sol e as usinas fotovoltaicas são construções horizontais que dependem de grandes áreas.

A solução para estas limitações pode ter sido encontrada por um jovem estudante filipino de 27 anos. Carvey Ehren Maigue da Universidade de Mapua desenvolveu um sistema que converte a radiação UV em luz visível e gera eletricidade.  O AuREUS System Technology, como foi chamado, é um material que pode ser aplicado em superfícies ou estruturas pré-existentes.

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De paredes de terra a coberturas em palha: 10 técnicas de bioconstrução

A bioconstrução consiste no processo construtivo através de materiais e técnicas de baixo impacto ambiental, além da adequação da arquitetura às condições locais e tratamento de resíduos durante a ocupação do edifício. Portanto, construir com base nesses princípios não significa necessariamente utilizar materiais ditos sustentáveis, que frequentemente precisam ser transportados por longas distâncias ou passar por algum processo de pré-fabricação antes de serem empregados, mas utilizar materiais, técnicas e mão-de-obra locais, tendo como base estratégias vernaculares que levam em consideração estes fatores.

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Práticas sustentáveis: 4 projetos com soluções inovadoras

A sustentabilidade em arquitetura pode apresentar conceitos e aplicações muito abrangentes e no que diz respeito a adotar práticas no processo de projeto, muitas podem ser as possibilidades. Estratégias sustentáveis são fundamentais para que o desenvolvimento projetual concilie os pilares econômico, ecológico, e sobretudo, do impacto de bem-estar para aqueles que utiizarão o espaço materializado. Pensando nisso, realizamos um compilado de quatro projetos em diferentes tipologias que apropriam-se de métodos inovadores para a concepção de construções que destacam-se por suas práticas sustentáveis. Confira a seguir:

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Agricultura urbana pode alimentar 20 milhões de pessoas em São Paulo

Agricultura urbana pode alimentar 20 milhões de pessoas em São Paulo - Image 1 of 4Agricultura urbana pode alimentar 20 milhões de pessoas em São Paulo - Image 2 of 4Agricultura urbana pode alimentar 20 milhões de pessoas em São Paulo - Image 3 of 4Agricultura urbana pode alimentar 20 milhões de pessoas em São Paulo - Image 4 of 4Agricultura urbana pode alimentar 20 milhões de pessoas em São Paulo - Mais Imagens+ 3

A Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) possui quase 22 milhões de habitantes, cerca de 10% do total da população brasileira. Para alimentar essa quantidade enorme de pessoas, todos os dias chegam à metrópole toneladas de insumos, de diferentes partes do país. Porém, novo estudo do Instituto Escolhas mostra que, com algumas medidas, é possível abastecer toda essa população com legumes e verduras de produção local.