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Sustentabilidade: O mais recente de arquitetura e notícia

Ressignificando o passado: a transformação contemporânea da arquitetura tradicional chinesa

Richard Buckminster Fuller certa vez resumiu o seu conceito de Dymaxion da seguinte forma: “construir o maior espaço e a estrutura mais sólida com o menor uso de material”.

Como criar estruturas curvas com bambu

O bambu apresenta infinitas possibilidades e, quando usado com criatividade, pode proporcionar volumes inusitados. Em sua forma natural, é um tronco reto e ligeiramente pontiagudo. O bambu é naturalmente flexível e pode ser dobrado em uma ligeira curvatura e estruturas simples emolduradas podem ser construídas usando a forma reta natural do bambu. Como o dobramos para criar espaços fluidos e dinâmicos?

No entanto, requer técnicas específicas para atingir formas curvilíneas extensas. Nas estruturas construídas em Bali, há 3 técnicas para criar estruturas curvas usando bambu. Estas são:

Aliança propõe Soluções Baseadas na Natureza para cidades brasileiras

Oito organizações que atuam pelo desenvolvimento sustentável do Brasil somam esforços para estimular Soluções Baseadas na Natureza (SBN) como estratégia para mitigar os efeitos da mudança do clima nas cidades, enfrentar desafios urbanos e tornar as cidades mais resilientes.

O termo é relativamente recente e ainda pouco conhecido do grande público no país. Contudo, o conceito, estabelecido pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), é simples: promover intervenções inspiradas em ecossistemas saudáveis para enfrentar desafios urgentes da sociedade, especialmente nas grandes metrópoles. Escassez hídrica, enchentes, desaparecimento da biodiversidade, problemas de saúde e avanço do nível do mar são algumas das questões que podem ser enfrentadas considerando a natureza como parte da solução, gerando benefícios ambientais, sociais e econômicos.

Energia solar em aeroportos pode abastecer cidades na Austrália

Incentivar residências a adotarem a geração de energia solar é essencial para um futuro menos poluente, mas investir em aplicações solares de larga escala é o que poderá mudar os rumos para as emissões zero. É o que revela um novo estudo do Instituto Real de Tecnologia de Melbourne (RMIT University), na Austrália.

Pesquisadores geoespaciais usaram a cidade de Bendigo, no estado de Vitória, para realizar o estudo de caso. Foi estimada a eletricidade solar gerada ao longo de um ano na cidade que possui 17 mil painéis residenciais. Em comparativo, o estudo leva em consideração o potencial da instalação solar em 21 aeroportos de propriedade do governo australiano.

Inovação sob a ótica do design sustentável marca a Semana da Europa 2021

O belga Lionel Jadot domina a arte de fazer móveis desde muito jovem. Mas não é somente essa habilidade que faz dele um profissional completo. Ele é arquiteto, designer de interiores, desenhista, artista e cineasta e estará, ao lado de grandes nomes do design brasileiro e internacional, no Café com Europa, nos dias 12 e 13 de maio, como parte da programação da XVII Semana da Europa.

As diversas qualidades do Hempcrete como um material natural sustentável

O cânhamo é uma das culturas mais antigas domesticadas pelo homem. Com sua ampla variedade de usos e aplicações, é fácil entender por que tem sido um produto desejável ao longo da história. As sementes e flores de cânhamo são usadas em alimentos saudáveis, medicamentos e produtos de beleza orgânicos; as fibras e os caules da planta do cânhamo são usados em roupas, papel e biocombustível. Hoje, até mesmo um resíduo do processamento de fibra de cânhamo, as chamadas lascas de cânhamo (hemp shives), vêm sendo utilizadas para criar materiais de construção sustentáveis, como o concreto de cânhamo (hempcrete).

A ventilação natural não é a solução mais eficiente em todos os casos

A ventilação serve a duas finalidades principais em um espaço: em primeiro lugar, retirar os poluentes presentes e fornecer ar limpo. A segunda é atender às necessidades metabólicas dos ocupantes, proporcionando temperaturas agradáveis aos espaços, se o clima permitir. É sabido que ambientes com ventilação inadequada podem trazer sérios malefícios à saúde dos ocupantes e, principalmente em climas quentes, desconforto térmico. Um estudo da Universidade de Harvard mostrou que em edifícios com boa ventilação e melhor qualidade do ar (com menores taxas de dióxido de carbono), os ocupantes apresentam melhores desempenhos das funções cognitivas, respostas mais rápidas a situações extremas e melhor raciocínio em atividades estratégicas.

Não é difícil perceber que a ventilação desempenha papel vital na garantia de uma boa adequada do ar e no conforto térmico em edifícios. Todos já sentimos isso. Mas quando falamos de ventilação, sempre nos vêm à mente uma brisa leve da janela, balançando o nosso cabelo, com um aroma agradável e uma temperatura que nos traz conforto. Em climas amenos, isso pode até ser uma realidade na maioria dos dias do ano. Em climas severos ou locais poluídos isso é bem diferente.

Uma nova camada de espaços públicos: explorando as coberturas dos edifícios

A medida que os ambientes urbanos se tornam cada vez mais densos, é preciso aproveitar ao máximo cada centímetro quadrado de área disponível. Pensando nisso, arquitetos e arquitetas do mundo todo recentemente descobriram o enorme potencial das coberturas existentes dos edifícios urbanos, na maioria das vezes, espaços subutilizados e de difícil acesso. Além do mais, coberturas e telhados chegam a somar juntas até 25% da área de superfície total disponível em uma cidade. Podendo ser utilizadas tanto como áreas verdes e cultiváveis quanto como espaços públicos e acessíveis, estes jardins suspensos estão sendo pouco a pouco incorporados à infraestutura urbana de várias cidades ao redor do mundo. Neste contexto, este artigo procura analisar em profundidade o real potencial desta estratégia para a criação de uma nova camada de espaços públicos acessíveis em cidades densamente ocupadas.

Uma nova camada de espaços públicos: explorando as coberturas dos edifícios - Image 1 of 4Uma nova camada de espaços públicos: explorando as coberturas dos edifícios - Image 6 of 4Uma nova camada de espaços públicos: explorando as coberturas dos edifícios - Image 2 of 4Uma nova camada de espaços públicos: explorando as coberturas dos edifícios - Image 3 of 4Uma nova camada de espaços públicos: explorando as coberturas dos edifícios - Mais Imagens+ 5

Uma transição justa para um mundo zero carbono é possível. Saiba como

A transição global para uma economia verde poderia criar 18 milhões de empregos, com o potencial de gerar bons empregos e meios de subsistência em todo o mundo. Mas e quanto às pessoas e comunidades cujos meios de vida dependem, neste momento, de combustíveis fósseis e setores de alto carbono?

Estima-se que 6 milhões de empregos na geração de eletricidade por carvão, extração de petróleo e outros setores podem desaparecer até 2030. Muitas das novas oportunidades de trabalho verdes exigirão habilidades diferentes das necessárias nos empregos anteriores ou estarão em novos locais.

França oferece dinheiro a quem trocar carros por bicicletas elétricas

A França está investindo em ações que ajudam a combater as mudanças climáticas, entre elas a escolha por meios de transporte mais sustentáveis. Donos de carros antigos poderão receber do governo um subsídio de até 2,5 mil euros para trocar o veículo por bicicletas elétricas.  

“Pela primeira vez, reconhece-se que a solução não é tornar os carros mais verdes, mas simplesmente reduzir seu número”, comemora Olivier Schneider, da Federação Francesa de Usuários de Bicicletas.

Estudantes brasileiros são premiados em concurso para uma escola primária na Tanzânia

Premiada com o segundo lugar no concurso “Earth Architecture Competition”, promovido pela ONG C-re-aid, a escola primária de Moshi, na Tanzânia, desenvolvida por uma equipe de estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina, visa impulsionar a educação e a sustentabilidade como uma forma de integração espacial e social à realidade local. As diferenças de nível e comprimento dos canteiros horizontais permitem maior segurança no ambiente escolar, mas ainda mantém sua conexão com a rua.

A escola desenvolve-se a partir de um corredor central que revela muitos ambientes distintos, permitindo às crianças desenvolverem-se de forma criativa e se identificarem com o ambiente, comentam Ana Luísa Schoenell, João Victor Ortiz, Julia Stopasolla Copat e Mariana Bruggmann Spricigo Pfleger, autores do projeto. O programa está dividido em blocos, com salas de aula e serviços que se conectam a este corredor central, de forma a promover a integração física e visual entre todos os ambientes. 

O custo social dos estacionamentos

O livro “The high cost of free parking”, do professor aposentado da Universidade da Califórnia Donald Shoup, mostra que estacionamentos podem gerar um custo social relevante. Shoup mostra que o modelo de cidades centradas nos automóveis é irracional, onde se destina cada vez mais recursos e espaço para uma máquina que não é usada em 95% do tempo.

BIG projeta torre em looping no horizonte de Hangzhou

Situado no coração do distrito de Yuhang, o projeto do Bjarke Ingels Group para a nova sede da OPPO, a maior empresa de smartphones da China, combina estética e tecnologia inovadora em um edifício que será um centro ambiental, econômico e socialmente sustentável.

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Ciclovia de plástico reciclado é inaugurada no México

Uma ciclovia modular e pré-fabricada foi recentemente inaugurada no Parque Florestal de Chapultepec, na Cidade do México. O modelo é feito com resíduos plásticos pós-consumo, cujo design inteligente oferece ainda drenagem e armazenamento de água pluvial.

Os plásticos reaproveitados na construção da ciclovia seriam descartados ou incinerados. Outra vantagem é que se o material se desgasta, pode ser reciclado novamente criando uma vida útil cíclica.

Ciclovia de plástico reciclado é inaugurada no México - Image 1 of 4Ciclovia de plástico reciclado é inaugurada no México - Image 2 of 4Ciclovia de plástico reciclado é inaugurada no México - Image 3 of 4Ciclovia de plástico reciclado é inaugurada no México - Image 4 of 4Ciclovia de plástico reciclado é inaugurada no México - Mais Imagens

Estufas como espaço de convivência entre a natureza e os seres humanos

Pesquisadores apontam que "proto-estufas" surgiram por conta da vontade do Imperador romano Tibério (42 a.C. a 37 dC) de comer pepinos todos os dias do ano. Como no inverno era impossível cultivar o vegetal na Ilha de Capri, seus jardineiros desenvolveram camas montadas sobre rodas que se moviam para o sol e nos dias de inverno eram postas sob uma cobertura translúcida feita de Selenita (uma variedade de gipsita bem cristalizada e com aparência vítrea). Mas a produção de estufas em grande escala tornou-se mesmo possível após a Revolução Industrial e com a disponibilidade de folhas de vidro produzidas em massa. Desde então, elas têm sido utilizadas para cultivar alimentos e flores, conformando um microclima adequado às espécies vegetais mesmo em locais com climas severos. Mas em alguns casos, essas condições internas também podem ser interessantes para os espaços de vida. A recente premiação de Lacaton & Vassal reacendeu esse assunto. Como é possível criar estufas que possam ser boas para humanos e plantas?

Materiais a 0 km e a ideia de preservar o meio ambiente e as culturas locais

Juntamente com as preocupações com as questões relacionadas nosso ambiente, surgem movimentos, novas palavras, conceitos e termos relacionados ao seu enfrentamento, que nos obrigam a ficarmos sempre atualizados. A própria palavra sustentabilidade enfrentou alguma resistência até ser incorporada no vocabulário e utilizada largamente nos mais diversos contextos. Atualmente se fala muito sobre Economia Circular, Resiliência, 4 Rs, mineração urbana, entre outros. Além disso, há movimentos que são incorporados de outros meios, evidenciando a transversalidade de tais questões. Um deles é o dos Materiais a 0 km, que têm figurado em manifestos e alguns projetos, ainda que timidamente, nos últimos tempos.