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Urbanismo: O mais recente de arquitetura e notícia

100 livros sobre cidades segundo o urbanista Brent Toderian

Brent Toderian é um importante urbanista canadense que já trabalhou como consultor de planejamento urbano de diversas cidades do mundo, entre as quais Auckland, Buenos Aires, Copenhague, Groningen, Helsinki, Medellín, Nova York, Oslo, Perth, Roterdãe Sydney. Além disso, em sua carreira Toderian já liderou também vários projetos urbanos em cidades do Canadá.

Consultado pela página Planetizen, Toderian selecionou em sua extensa biblioteca aqueles que, em sua opinião, são os 100 livros mais importantes sobre cidades.

A lista não apresenta uma ordem muito rígida e a posição que cada livro ocupa não é definitiva, mas apenas sugerida. Conheça, a seguir, os 100 livros sobre cidades escolhidos por Brent Toderian:

Coleção: "Experiências Metodológicas para a compreensão da complexidade da cidade contemporânea"

A coleção de livros “Experiências Metodológicas para a compreensão da complexidade da cidade contemporânea” foi realizada em Salvador e organizada por Paola Berenstein Jacques, Fabiana Dultra Britto e Washington Drummond.

Unesco elege Barcelona, Medellín e Montevidéu como cidades criativas

A Diretora Geral da Unesco, Irina Bokova, anunciou recentemente que Barcelona (Espanha), Medellín (Colômbia) e Montevidéu (Uruguai) fazem agora parte da lista de 47 cidades do mundo que conformam a Rede de Cidades Criativas. Ao passo que Barcelona e a capital uruguaia se qualificam como Cidades Literárias, a cidade colombiana se enquadra na categoria Música.

A Rede de Cidades Criativas foi criada em 2004 pela Unesco e busca estimular a "cooperação internacional com e entre cidades comprometidas a investir na criatividade como motor do desenvolvimento urbano sustentável, da inclusão social e da vitalidade cultural."

“Barcelona Dynamics”: 24 mapas da segunda maior região metropolitana da Espanha

“Barcelona Dynamics” é um projeto de visualização de dados sobre Barcelona que, através de uma série de 24 mapas virtuais, mostra os usos do solo das diferentes regiões, o tipo de construção predominante em cada bairro e as diferenças entre o centro e as periferias, entre outros aspectos.

A iniciativa foi desenvolvida pelo estúdio 300.000 Km/s, juntamente com membros da Área Metropolitana de Barcelona (AMB), instituição encarregada de administrar a conurbação de 36 municípios, com o objetivo de disponibilizar os dados necessários para a elaboração de um novo plano urbano para a Área Metropolitana.

Mais informações, a seguir.

Dérive Lab disponibiliza gratuitamente seu primeiro manual de ruas compartilhadas

O conceito de espaço compartilhado começa a tomar cada vez mais força em nossas cidades. Uma noção que supõe a mudança do paradigma do modo como vivemos e pensamos as ruas - este espaço público tão fundamental para todas pessoas que vivem nos centros urbanos. 

"Devemos esquecer da segregação por velocidade, sinais de trânsito e obstáculos para começar a pensar em espaços e ruas verdadeiramente compartilhadas, onde seja possível negociar o espaço de uma forma pessoal", afirma a organização Dérive Lab na primeira edição em espanhol de seu Manual de Ruas Compartilhadas.

10 ideias para termos cidades mais habitáveis até 2030

A urbanização vem se desenvolvendo num ritmo acelerado, considerado como um processo sem precedentes na história. A esse respeito as Nações Unidas (ONU) alertou em 2013 que essa velocidade é uma ameaça para o desenvolvimento sustentável, colocando em risco a capacidade das cidades em satisfazer as demandas de recursos e serviços da população. Globalmente, estima-se que em 2030 chegar-se-á nos 8,5 bilhões de pessoas, dos quais 60% viverão em centros urbanos.

Por essa razão ONU coordenou a elaboração da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, aprovada na semana passada na Cúpula do organismo, e que conta com 17 objetivos focados em orientar como devem ser os programas ambientais, de bem-estar, econômicos e sociais ao longo dos próximos 15 anos.

A partir desse documento, a engenheira e professora de Meio Ambiente Urbano e Ecologia Humana da Universidade Nacional da Austrália, Xuemei Bai, dedicada a investigar sobre análise e desenvolvimento urbano, resiliência, sustentabilidade e uso do solo, elaborou 10 ideias para se ter cidades mais habitáveis em 2030.

A seguir contaremos quais são e do que se tratam.

UFMG promove palestra com Alessandro Aurigi sobre "smart cities"

Grupo de Pesquisa PRAXIS, da Escola de Arquitetura da UFMG, promove a palestra “SMART CITY? How the framing of its physical and social aspects is making the smart city pretty dumb”, com o Prof. Alessandro Aurigi da Universidade de Plymouth, Reino Unido.

Alessandro Aurigi estudou Arquitetura e Urbanismo em Florença (Itália) e obeteve seu PhD pela Universidade de Newcastle. Atualmente é Professor de Desenho Urbano e Diretor da Escola de Arquitetura, Design e Meio Ambiente da Universidade de Plymouth. Foi Diretor e Professor da Escola de Arquitetura da Universidade de Newcastle (2001-2009). Além disso, realizou pesquisas na University College London e foi também Professor na Bartlett School of Planning (1999-2001), Reino Unido.

Luis Felipe Vera: Urbanismo Efêmero

Nossos parceiros da Escola da Cidade compartilharam conosco mais um vídeo do seu Baú da Escola, desta vez mostrando o arquiteto Luis Felipe Vera que fala sobre o fenômeno do urbanismo efêmero, estabelecendo um contraponto à noção usual de arquitetura estática e permanente. A partir de análises temporais de alguns sítios urbanos, ele exemplifica que a forma física das cidades está se flexibilizando, e defende a prática de soluções temporárias para problemas temporários. Para ele, o efêmero deve ser, cada vez mais, considerado parte do discurso do urbanismo contemporâneo.

Ouça o som gerado pelos ventos e ondas contra este dique na Croácia

Após o fim da Segunda Guerra Mundial, a cidade croata de Zadar passou por uma grande e rápida reconstrução. A orla da cidade se tornou nada além de uma parede de concreto até 2005, quando o arquiteto Nikola Bašić propôs reprojetar partes do dique de modo que este passasse a interagir com as ondas. Oculto embaixo de blocos de mármore, o "Sea Organ" é composto por uma rede de tubos de polietileno e cavidades ressonantes que "cantam" na medida em que as ondas e o vento atingem a orla. Com trinta e cinco tubos individuais distribuídos ao longo de setenta metros, este é o maior instrumento de sopro do mundo. Segundo depoimentos, o som é direcionado para o mar e impossível de se ouvir da cidade. Em 2006, a intervenção recebeu o European Prize for Urban Space.

4º Encontro com a Sociedade do CAU/RJ discute Plano de Desenvolvimento Urbano Metropolitano

Um tema de interesse de pelo menos 75% dos 16,5 milhões de habitantes do Estado do Rio de Janeiro, o Plano de Desenvolvimento Urbano Metropolitano, será discutido no segundo dia do 4º Encontro com a Sociedade, organizado pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/RJ). O evento acontece nesta quarta-feira (18/11), na sede do Instituto de Arquitetos do Brasil no Rio (IAB-RJ), das 18h às 21h. As inscrições estão abertas.

“A preocupação com o assunto é grande, uma vez que o plano terá reflexos para a população de toda a Região Metropolitana do Rio. Apenas no município do Rio são cerca

Red Bull Basement promove palestra sobre urbanismo open source com Giselle Beiguelman

No dia 18 de novembro o projeto Red Bull Basement chega ao fim com uma palestra sobre urbanismo open source apresentada pela artista e professora Giselle Beiguelman. Nos anos 1990, os especialistas discutiam como apropriar-se das redes para tornar a cidade mais interativa. Hoje, com a capilarização da tecnologia, a aposta é em como utilizá-las para interferir no cotidiano das cidades, sem transformá-las em celas sem paredes, vigiadas eletrônica e remotamente. A discussão sobre “cidades inteligentes” cede espaço para a de urbanismo open source. A reinvenção das formas de ocupar as ruas está na pauta do dia e passa ter que levar em conta a dimensão pública e urbana do espaço informacional.

Luis Kehl e Marcos Boldarini : Garantia de qualidade urbanística em bairros precários

Nossos parceiros da Escola da Cidade compartilharam conosco o registro da palestra dos arquitetos Luis Kehl e Marcos Boldarini, convidados do curso de pós-graduação em Habitação e Cidade, sobre seus projetos de urbanização e requalificação de regiões precárias na região metropolitana de São Paulo, em que debatem os desafios e as peculiaridades que surgem no processo de trabalho que dialoga com o poder público e com as comunidades.

Ciclo de debates: Urbanismo das ruas em rede

ciclo de debates "Urbanismo das ruas em rede" parte do diagnóstico segundo o qual forças sociais vindas das ruas tem desempenhado papel importante na agenda urbana nos últimos anos.

Por meio de um diálogo, da sistematização de experiências e da ampliação dos repertórios de ação, o ciclo de debates visa compreender as possibilidades e desafios de cada uma destas forças, sobretudo a partir de suas próprias vozes e agenciamentos.

A função do placemaking na nova agenda urbana

Imaginar como serão as cidades nas próximas décadas tem levado autores de muitas áreas a apresentar visões futuristas sobre os atributos que mais contribuem com a construção de lugares de permanência, entre os quais a identidade e a sociabilidade. 

É o que sustenta Ethan Kent, sociólogo e vice-presidente do Project for Public Spaces (PPS), que diz que para que estas visões não sejam tão distantes, é necessário trabalhar com um enfoque compartilhado entre as diversas áreas para enfrentar os desafios comuns presentes nos espaços urbanos. Esta nova maneira de abordar os problemas, segundo Kent, caminha em direção a um objetivo maior que considera como o lugar e o placemaking podem redefinir as relações de trabalho para dar forma ao nosso mundo.

Seminário Urbanismo na Bahia - Direito à cidade: uma nova agenda urbana?

Em outubro de 2016, acontece em Quito, Equador, o Habitat III, evento da UN-Habitat que se propõe a discutir uma nova agenda urbana, que guie a elaboração das políticas públicas dos países em direção a cidades inclusivas e justas. Esta agenda se constituirá, à semelhança dos oito objetivos do Milênio, estabelecidos em 2000, em relação aos maiores problemas mundiais que deveriam ser superados até 2015, em um instrumento multilateral na abordagem das questões do desenvolvimento urbano.

O governo brasileiro, assim como movimentos populares e sociedade civil, estão preparando reflexões e proposições para balizar a participação brasileira no evento oficial e nos eventos paralelos. O urbBA [15] constitui-se, assim, em um importante espaço de estímulo à ampliação da discussão participativa sobre essa temática, gerando uma expectativa acadêmica e política para motivar o debate focado no Relatório Nacional a ser apresentado naquela Conferência.

Prefeitura de SP divulga estratégia de intervenção no Vale do Anhangabaú

A Prefeitura da cidade de São Paulo divulgou recentemente as estratégias de intervenção urbana planejadas para o Vale do Anhangabaú. Localizado no centro da cidade, sobre uma das vias mais movimentadas de São Paulo, o Vale já foi objeto de intervenções urbanas no passado e hoje apresenta um caráter que poderia ser descrito como um espaço que não é nem apenas de passagem, tampouco de estar.

No entanto, o amplo espaço é frequentado diariamente por dezenas de milhares de pessoas e também serve de palco para eventos e festas de frequência esporádica. A intenção da Prefeitura com a proposta de intervenção é aproximar a escala do espaço da escala humana, criando lugares que, pelo uso de elementos como vegetação e água, se tornem mais aconchegantes e acolhedores.

A proposta é, na realidade, bastante ampla, abrangendo desde o plantio de árvores e a inserção da água no espaço até a criação de estruturas de apoio, a organização do subsolo e a melhoria dos acessos e circulações. Veja, a seguir, as estratégias propostas pela prefeitura para a melhoria do Vale do Anhangabaú:

Primeira etapa do “The Goods Line" é inaugurada em Sydney

Recentemente, foi inaugurada em Sydney a primeira etapa do "The Goods Line", um projeto inspirado no High Line de Nova Iorque que transformou uma antiga linha férrea em um novo espaço público elevado. Quando concluído a cidade australiana contará com um equipamento de 500 metros de extensão entre a Praça de Trenes e o Porto Darling.

A abertura do setor norte do projeto significou que o corredor de trens voltaria a fazer parte da cidade, após permanecer isolado por mais de um século.

Saiba mais sobre o projeto, a seguir.

Primeira etapa do “The Goods Line" é inaugurada em Sydney - Image 1 of 4Primeira etapa do “The Goods Line" é inaugurada em Sydney - Image 2 of 4Primeira etapa do “The Goods Line" é inaugurada em Sydney - Image 3 of 4Primeira etapa do “The Goods Line" é inaugurada em Sydney - Image 4 of 4Primeira etapa do “The Goods Line é inaugurada em Sydney - Mais Imagens+ 5

Gentrificação: envergonhar-se não basta

Já falamos anteriormente sobre gentrificação, o "processo de expulsão de populações socialmente vulneráveis das regiões urbanas centrais", como coloca López Morales. Embora ocorra há décadas no hemisfério norte, a análise de seu impacto é relativamente nova na América Latina, assim como seus causadores e consequências variam em função de cada cidade.

Na América Latina o fenômeno tem sido estimulado por atores imobiliários e estatais, e em parte pela chegada de novos moradores que "descobrem" um bairro cool que, por sua vez, sempre esteve ali. Nesse sentido, na coluna Comment is free do jornal britânico The Guardian, a diretora sênior do PolicyLink Center for Infrastructure Equity, , explicou recentemente que sentir-se culpado por gentrificar já não basta, e que a ideia de evitar ser parte da gentrificação simplesmente não morando em áreas gentrificadas "ignora a raiz política e estrutural do problema".

Saiba mais a seguir.