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Como a Holanda se tornou o país das bicicletas

Os Países Baixos, chamados coloquialmente de Holanda, são sinônimo de suas bicicletas, elemento icônico do panorama urbano da cidade. A integração dos ciclistas com veículos automotores muitas vezes surpreende os visitantes.

A ligação dos holandeses com as bicicletas é visível nas estatísticas: em 2021, 84% da população da Holanda utilizava bicicletas diariamente. Em Amsterdam, esse número chega a cerca de 63% da população, demonstrando uma forte preferência pelo veículo. Em contrapartida, apenas 7% dos brasileiros optam pela bicicleta como meio de transporte principal.

Como a Holanda se tornou o país das bicicletas - Image 1 of 4Como a Holanda se tornou o país das bicicletas - Image 2 of 4Como a Holanda se tornou o país das bicicletas - Image 3 of 4Como a Holanda se tornou o país das bicicletas - Image 4 of 4Como a Holanda se tornou o país das bicicletas - Mais Imagens+ 5

Ranking de ciclovias e ciclofaixas nas capitais brasileiras

Ranking de ciclovias e ciclofaixas nas capitais brasileiras - Imagem de Destaque
Ciclovia da marginal Pinheiros em São Paulo. Foto por danilo.alvesd on Unsplash

O uso de bicicletas em meios urbanos tem se intensificado cada vez mais. Saúde, lazer, economia, comodidade, diversos são os motivos e benefícios que levam a optar por elas. Para que essa escolha seja feita, há um fator fundamental em jogo: a segurança durante a corrida, dada principalmente por ciclovias e ciclofaixas. Por isso, apresentamos um ranking que traz quais capitais brasileiras mais priorizam o ciclista e a qualidade de sua rota, favorecendo a construção de uma cidade melhor através da mobilidade ativa.

Pedestres em foco: projetando espaços de qualidade para o caminhar

Pedestres em foco: projetando espaços de qualidade para o caminhar - Image 1 of 4Pedestres em foco: projetando espaços de qualidade para o caminhar - Image 2 of 4Pedestres em foco: projetando espaços de qualidade para o caminhar - Image 3 of 4Pedestres em foco: projetando espaços de qualidade para o caminhar - Image 4 of 4Pedestres em foco: projetando espaços de qualidade para o caminhar - Mais Imagens+ 38

Antes de ser um motorista ou ciclista, todos somos pedestres. Pensar modos mais seguros do trânsito a pé, mas que também tragam alternativas de lazer e contemplação para os transeuntes, é conceber uma cidade mais justa e que brinda uma maior qualidade de vida - que respeita a todos seus cidadãos e preza pela saúde destes. Sendo assim, reunimos aqui alguns parques, travessias e passarelas que foram pensadas exclusivamente para o uso não motorizado.

A mobilidade para a diversidade

Planejar mobilidade urbana vai além de projetos pontuais, de ciclovias ou reestruturação de vias, (que são extremamente importantes, mas não suficientes). Uma cidade com um bom padrão de mobilidade deve viabilizar que a população realize os deslocamentos necessários para desenvolver suas atividades de forma eficiente, segura e agradável. Mas o planejamento de mobilidade precisa atender às necessidades de toda a diversidade de usuários da cidade.

Ampliar os deslocamentos a pé e por bicicleta é altamente desejável por vários motivos, por questões de saúde (uma população que pratica exercício é mais saudável); por questões econômicas individuais (são mais baratos); mas principalmente por questões ambientais e pela eficiência sob o ponto de vista de uso do espaço. Modos ativos de deslocamento contribuem para a qualidade do espaço urbano (uma região com pedestres e ciclistas é mais viva, mais agradável).

Chamada para a pesquisa "Perfil do Ciclista 2017". Participe!

Em 2015 foi realizada a primeira pesquisa Perfil do Ciclista Brasileiro. O estudo revelou uma série de informações de grande valor para a promoção da mobilidade por bicicletas no País, e teve mais de 80 mídias espontâneas. Com os dados em mãos, a organização Transporte Ativo publicou um relatório e um livro e organizou um seminário e apresentações ao longo de 2016.

Transporte Ativo e Mountain Bike BH elaboram o manual "De Bicicleta para o Trabalho"

O que fazer para ir de bicicleta para o trabalho? O que as empresas devem fazer? O que as pessoas precisam saber? Foi pensando nisto que a Associação Transporte Ativo e o Mountain Bike BH elaboraram o guia De Bicicleta para o Trabalho.

Este guia foi escrito com duas finalidades: 1) ajudar cada pessoa a adotar a bicicleta como meio de transporte para ir ao trabalho. O Guia possui respostas para perguntas comuns, argumentos para auxiliar na obtenção de recursos e no envolvimento dos tomadores de decisão da empresa; e 2), como ponto de partida ideal para gerentes e empresários que desejam explorar os benefícios da criação de um local de trabalho amigo da bicicleta. Incentivando mais pessoas a andar de bicicleta para o trabalho, a empresa estará ajudando a criar uma mão de obra mais feliz, saudável e disposta a ter mais prazer com o trabalho.

Transporte Ativo e Mountain Bike BH elaboram o manual "De Bicicleta para o Trabalho" - Image 1 of 4

Os 30 mitos mais comuns sobre o uso da bicicleta e como respondê-los

Os 30 mitos mais comuns sobre o uso da bicicleta e como respondê-los - Image 1 of 4

Todas as cidades do mundo em algum momento tiveram de lidar com mitos relacionados ao uso da bicicleta. Em alguns lugares os pressupostos equivocados sobre a importância da mobilidade em duas rodas movidas a pedais são coisa do passado.

Há no entanto um longo caminho para garantir que verdades comuns para quem pedala rotineiramente sejam transformadas em senso comum.

O site “Cycling Fallacies” [falácias ciclísticas] traz resposta para algumas das argumentações mais comuns de quem é contra o uso da bicicleta mas usa informações incorretas para disfarçar.

Por que bicicletas públicas são mais seguras que as particulares

Por que bicicletas públicas são mais seguras que as particulares - Image 1 of 4
© Bruno Alencastro

Já foram mais de 35 milhões de viagens em bicicletas públicas nos Estados Unidos e nenhuma ocorrência fatal. Um estudo recente foi atrás dos motivos para as estatísticas mais favoráveis. Afinal, na terra do automóvel, são 21 ocorrências fatais com ciclistas para cada 100 milhões viagens em bicicletas particulares.

Sim, infelizmente houveram ocorrências graves com pessoas usuárias de sistemas públicos de bicicleta. Mas o que se comprovou até agora é que no geral essas pessoas, de maneira geral, envolvem-se menos em batidas, quedas e atropelamentos enquanto pedalam.

Bicicleta nas Olimpíadas, é possível incluir?

Olimpíadas Rio 2016 prestes a começar e a cidade prepara-se para sentir os impactos de um mês completamente diferente. Espalham-se mensagens de restrição à circulação. Pede-se ao carioca que evite determinadas regiões. A novidade talvez, e que gerou mais revolta, é que até mesmo as bicicletas aparentemente não serão bem vindas durante os jogos. Ao menos foi essa a mensagem divulgada em e-mail direcionado a quem comprou ingressos.

A importância de uma mobilidade focada em incentivos é uma das lições olímpicas que certamente ainda não foi compreendida. É preciso deixar de lado as políticas de punição e cerceamento para pensar nas melhores maneiras de ajudar quem se diverte e trabalha durante os jogos, com direito a um legado positivo para a população quando a festa acabar.

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Taipei, cidade compartilhada

Todas as cidades de dentro do carro são iguais. Afinal, o planejamento feito pela engenharia de tráfego transforma as ruas e avenidas em versões atravancadas de grandes rodovias. Um sonho global de cidade para pessoas é uma utopia genérica, mas que possibilita transformar o ambiente urbano com o uso de receitas locais.

Por seu tamanho e influência global, o Velo-City tem o poder de moldar o debate sobre mobilidade urbana em favor das bicicletas. Foi assim em Viena em 2013 com as zonas 30. Agora em 2016, em Taiwan já se fala na remoção total do trânsito motorizado de regiões centrais.

Quem vai a pé ou de bicicleta tem a real experiência urbana. Dá pra sentir a cordialidade do povo, a qualidade da infraestrutura. E as soluções utilizadas em Taipei refletem as transformações que a cidade está passando.

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WRI Brasil Cidades Sustentáveis promove o concurso "São Paulo Área 40"

O edital do Concurso São Paulo Áreas 40 está disponível na internet a partir de hoje. O desafio do Concurso em São Paulo, voltado para engenheiros, arquitetos e urbanistas, é redesenhar áreas com velocidade reduzida a 40km/h em espaços de três movimentados bairros da cidade: Brás, Santana e Lapa. A proposta deve apresentar um conjunto de intervenções destinadas a priorizar o deslocamento ativo de forma segura e confortável.

Projeto Ciclo Rotas no Rio é selecionado para a Bienal de Arquitetura de Veneza 2016

Projeto Ciclo Rotas no Rio é selecionado para a Bienal de Arquitetura de Veneza 2016 - Image 10 of 4

Recentemente anunciada, a mostra "JUNTOS"representará o Brasil na Bienal de Arquitetura de Veneza deste ano. A participação brasileira no evento busca evidenciar histórias de pessoas que lutam e alcançam mudanças na passividade institucional das grandes cidades do país. Farão parte do pavilhão projetos de diferentes escalas e locais, e um dos representantes do Rio de Janeiro é o projeto “Ciclo Rotas do Centro", criado com o intuito de estruturar uma rede cicloviária no centro da capital fluminense.

Transporte Ativo disponibiliza material pedagógico sobre ciclismo urbano para crianças

Transporte Ativo disponibiliza material pedagógico sobre ciclismo urbano para crianças - Image 1 of 4

A página Transporte Ativo, que tem como objetivo "defender, divulgar e promover em âmbito local, nacional e internacional, os meios de transporte à propulsão humana como opção de transporte, turismo, trabalho, lazer, saúde e esporte", disponibiliza em seu website um conjunto de materiais sobre mobilidade e ciclismo urbano voltado a todos os públicos.

Perfil do Ciclista Brasileiro: saiba quem usa a bicicleta no Brasil

Perfil do Ciclista Brasileiro: saiba quem usa a bicicleta no Brasil - Image 3 of 4

Para preencher uma lacuna onde até então havia escasso conhecimento sobre os usuários e o uso da bicicleta como transporte urbano no Brasil, nasceu o Perfil do Ciclista Brasileiro. Iniciativa da Parceria Nacional Pela Mobilidade em Bicicleta, união de organizações ao redor do Brasil em prol de quem pedala.

Foram entrevistados 5012 ciclistas em dez cidades das diferentes regiões brasileiras: Aracaju, Belo Horizonte, Brasília, Manaus, Niterói, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Para isso, foram a campo, durante os meses de julho e agosto de 2015, mais de 100 pesquisadores.

III Workshop Promovendo a Mobilidade por Bicicletas no Brasil

Em março de 2013 a organização Transporte Ativo realizou o workshop “A Promoção da mobilidade por bicicleta no Brasil”, que teve em 2014 sua segunda edição. Estiveram presentes em ambas as edições organizações de diferentes partes do país para troca de informações e conhecimento em busca de uma qualificação na promoção da mobilidade por bicicleta no Brasil.