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Década 1980: O mais recente de arquitetura e notícia

AD Classics: Museu Brasileiro da Escultura (MuBE) / Paulo Mendes da Rocha

Que um edifício destinado à exibição de obras de escultura seja caracterizado por uma imensa laje de concreto protendido que cobre menos de um quinto da sua área, e que o mesmo edifício não precise de sombra já que é completamente fechado em níveis enterrados e semi-enterrados, leva a algumas questões contemporâneas sobre a arquitetura. Para que serve a arquitetura? O que determina um edifício? O que o diferencia de uma escultura? O que é o espaço público?

Com essas e outras contradições, ambiguidades e paradoxos materializados no MuBE, gostaríamos de saber dos nossos leitores suas respostas a essas inquietações que acompanham toda a história da arquitetura.

Compartilhamos a seguir uma sequência de 15 vídeos históricos da Intermeios da FAU-USP, que dão conta de toda a concepção, projeto e construção do Museu Brasileiro da Escultura em todas suas facetas, desde o projeto de arquitetura, passando pelo cálculo estrutural, ao paisagismo.

Clássicos da Arquitetura: SESC Nova Iguaçu / Hector Vigliecca e Bruno Padovano

Clássicos da Arquitetura: SESC Nova Iguaçu / Hector Vigliecca e Bruno Padovano - Centro Cultural, Viga, Porta, Fachada, Mesa, CadeiraClássicos da Arquitetura: SESC Nova Iguaçu / Hector Vigliecca e Bruno Padovano - Centro Cultural, Fachada, Escada, Corrimão, CercaClássicos da Arquitetura: SESC Nova Iguaçu / Hector Vigliecca e Bruno Padovano - Centro Cultural, FachadaClássicos da Arquitetura: SESC Nova Iguaçu / Hector Vigliecca e Bruno Padovano - Centro Cultural, Fachada, PortaClássicos da Arquitetura: SESC Nova Iguaçu / Hector Vigliecca e Bruno Padovano - Mais Imagens+ 15

Por Jaime Solares

Quatro volumes de tijolo aparente implantados a partir de duas relações causais: a primeira, imediata, dos objetos organizados ora paralela ora perpendicularmente aos limites do terreno; e a segunda, deles entre si, construindouma praça que orienta os vazios entre os edifícios e indica percursos a partir de um encontro axial quase concêntrico. No vazio principal, desembocadura das entradas do complexo, uma torre de água de composição tripartida: a base prismática de base quadrada, o fuste cilíndrico – ambos em alvenaria aparente–, e o capitel também cilíndrico, porém já não como um volume cheio mas como uma superfície translúcida, coroando a escada metálica azul que serpenteia a torre.

AD Classics: Capela de São Pedro / Paulo Mendes da Rocha

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As sombras quase não deixam ver o único pilar central do edifício. A laje de cobertura parece se apoiar apenas nos caixilhos dos vidros alinhados ao seu perímetro irregular. A altura visível da laje é similar à altura livre do nível de entrada: dois metros e cinco centímetros versus dois metros e vinte centímetros, respectivamente. A massa de concreto armado aparente sobre uma retícula envidraçada.