
-
Arquitetos: Kovac Design Studio
- Área : 856 m²
- Ano : 2020
Na maioria dos países do mundo as edificações antigas são valorizadas. Há algo na história, na originalidade e no charme de uma casa antiga que faz com que seu valor às vezes seja superior ao de novos projetos. Mas no Japão, o oposto é quase sempre a preferência. As casas recém-construídas são as mais procuradas em um mercado imobiliário onde as moradias raramente são vendidas e a obsessão por demolir e reconstruir é tanto uma questão cultural quanto uma questão de segurança, colocando as casas de 30 anos em um mercado sem valor.
Uma casa, ou lar, é talvez a tipologia arquitetônica mais importante de nossas vidas. Como um lugar de intimidade e segurança, nossa casa é um mundo à parte e um espaço de pausa, descanso e relaxamento. Historicamente, nossos lares também são geridos por uma rotina, seja pela horários que desempenhamos nossas tarefas corriqueiras ou ainda na maneira como utilizamos os cômodos da casa para realizar estas atividades. É um hábito dormir sempre no mesmo quarto e passar a maior parte do tempo na sala de estar assim como o lugar de preparar a comida é a cozinha e de comer a sala de jantar.
Nas discussões arquitetônicas atuais, a sustentabilidade é um tema chave. As empresas de arquitetura adotam o termo como uma parte fundamental de seu ethos de design, e as escolas de arquitetura globalmente integraram o projeto de arquitetura “verde” como um componente central de seus currículos. Essa conversa sobre sustentabilidade também foi filtrada em ações mais individuais que podem ser tomadas em seu contexto imediato. On-line, por exemplo, há muitos guias sobre como tornar sua casa mais ecológica e eficiente em termos de energia.
Tubos, cabos e condutos de diferentes materialidades nas paredes e tetos fazem parte de todos os espaços que transitamos e habitamos. Eles representam o conjunto de redes e equipamentos necessários ao desenvolvimento da vida nos nossos edifícios, trazendo serviços como água, luz, gás, entre muitos outros. De acordo com as normas vigentes em cada país e o uso definido em cada espaço, as instalações podem ser deixadas aparentes, conferindo aos espaços interiores um certo caráter e estética.
“A Broken House” é um documentário dirigido por Jimmy Goldblum que retrata a história de Mohamad Hafez, um cidadão sírio que se mudou para os Estados Unidos em um visto de entrada única para estudar arquitetura e não pôde mais voltar para seu país natal. Enfrentando seu destino, canalizou a saudade de casa em seu trabalho artístico e começou a produzir esculturas em miniatuira de sua terra, construindo a "Damasco de suas memórias".
“Se você não pode voltar para casa, porque você não cria sua casa". Ao contar a história das pessoas que lá habitam, o projeto arquitetônico ganha uma dimensão política após o início da guerra civil síria, retratando a extensão da destruição sofrida pela cidade, humanizando os refugiados e compartilhando suas histórias.
A possibilidade de tirar fotografias aéreas torna possível mostrar questões de projetos que muitas vezes são complexas de capturar ou representar através de métodos convencionais. A partir das oportunidades tecnológicas oferecidas pelos pequenos veículos aéreos não tripulados (UAVs), comumente chamados de drones, os fotógrafos de arquitetura começaram a explorar novas maneiras de mostrar as obras para comunicar as decisões arquitetônicas relativas a pontos como implementação, diálogo com o entorno ou a relação com edifícios próximos.