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Arquitetura hostil: O mais recente de arquitetura e notícia

As grades do condomínio são para trazer proteção? O dilema dos prisioneiros urbanos

Acredito que muitos leitores aqui passam pelo mesmo, digamos, “constrangimento” que eu: basta sairmos da nossa “bolha” e a defesa de questões urbanísticas que, para nós, parecem óbvias (como a necessidade de eliminação de grades e muros, a adoção de fruição pública, de permeabilidade visual, uso misto e fachada ativa, por exemplo), sempre esbarra no mesmo obstáculo — a falta de segurança pública.

A cidade como casa: a importância da hospitalidade urbana para a população em situação de rua

A moradia adequada, e tudo que a envolve de maneira mais ampla, é um dos princípios essenciais da humanidade, estabelecido pela Declaração Universal dos Direitos Humanos. No entanto, segundo estatísticas da Organização das Nações Unidas (ONU), 150 milhões de pessoas vivem em situação de rua no mundo, e 1,6 bilhão vive sob condições inadequadas de habitação. A crise habitacional é uma problemática multifacetada e enfrentada de diferentes formas e escalas por muitas cidades, em diversos países e continentes, e um de seus aspectos mais difíceis e complexos é justamente a privação desse direito básico a certas pessoas, de diversas maneiras e por diferentes razões.

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Edifício gentil: como a arquitetura pode melhorar a nossa cidade

Como é a experiência de caminhar ao longo dos prédios e casas da rua onde você mora? Ou da rua onde você trabalha, estuda, faz compras, leva as crianças para a escola? Que relação esses prédios/casas têm com a calçada? Como eles tratam os pedestres? Dá vontade de passar na frente deles? Eles acolhem ou repelem? 

São edifícios gentis… ou hostis?

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Antítese da arquitetura hostil: projetos que contribuem para a hospitalidade urbana

Em 2014, quando o repórter do jornal britânico The Guardian ­– Ben Quinn ­– abriu os olhos de cidadãos de todo o mundo para práticas hostis de desenho urbano, cunhando o que viria a ser conhecido como fenômeno da “arquitetura hostil”, não se esperava uma repercussão tão grande. Vieram à tona inúmeras estratégias de desenho urbano que coíbem a participação do cidadão e segregam sua apropriação da cidade, elementos que restringem certos comportamentos e dificultam o acesso e a presença de determinadas camadas da sociedade. Códigos de conduta ditados pelo desenho urbano que vão contra tudo o que se estuda sobre urbanismo de cidades democráticas e hospitaleiras, tal qual Jan Gehl e Jane Jacobs.

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Arquitetura hostil: A cidade é para todos?

Você já ouviu falar do termo Arquitetura hostil? Cunhado em junho de 2014 pelo repórter Ben Quinn no jornal britânico The Guardian, a matéria originalmente intitulada Anti-homeless spikes are part of a wider phenomenon of 'hostile Architecture(As pontas de ferro anti-desabrigados são parte de um fenômeno mais amplo conhecido como "arquitetura hostil") [1] surpreendeu cidadãos de todo o mundo que passaram a notar em seus contextos as práticas listadas por Quinn. Ali ele discorreu sobre como o desenho urbano têm influenciado o comportamento e o convívio, criticando como a abordagem ao mesmo tem buscado excluir moradores em situação de rua dos centros urbanos.