Na última semana, milhares de focos de incêndio na Amazônia brasileira atraíram atenção global na imprensa e nas mídias sociais, onde a hashtag #PrayForAmazonia foi mencionada mais de 150 mil vezes em um único dia. Mas o que os dados de satélite podem nos dizer sobre o que realmente está acontecendo nas florestas brasileiras?
https://www.archdaily.com.br/br/923850/o-que-os-mapas-revelam-sobre-as-queimadas-na-amazoniaMikaela Weisse e Sarah Ruiz
Flutuar é uma das formas de viver e se locomover mais antigas da humanidade. Esta prática ancestral hoje em dia é de grande interesse devido às mais frequentes inundações devidas ao Câmbio Climático.
Os povos ribeirinhos da floresta Amazônica flutuam há séculos com diferentes estratégias. Estudando as soluções arquitetônicas das comunidades locais e com o uso de tecnologia de materiais contemporâneos, os co-diretores da Architectural Association Visiting School Amazon o arquiteto Marko Brajovic e designer Nacho Martí organizaram um workshop internacional para experimentar com o tema da arquitetura flutuante.
Após o sucesso do workshop realizado no 2017 onde os estudantes conceberam o Amazon Climate Change Learning Center - um dos 15 projetos finalistas selecionados entre 384 propostas no Climate Change Chalenge do WDCD - a edição do workshop da AA Visiting School Amazon desse ano é justamente: mão na massa!
O obetivo é projetar e construir um pequeno protótipo de um arquitetura flutuante experimental no meio do lago Mamori na Amazônia. Um modelo que será construído com a colaboração da comunidade local, parceria com a Ecofloat e com a direção dos professores da AA Visiting School Amazon: Nacho Martí e Marko Brajovic.
Convidamos para o lançamento da revista Contravento 7.2 – A epopeia da encarnação.
O grupo contravento convida o arqueólogo Eduardo Góes Neves para o debate de lançamento da Contravento 7.2. As recentes descobertas arqueológicas na Amazônia lançam questões que desmontam velhas concepções sobre cultura e civilização, território e cidade, projetando indagações sobre o destino de nosso continente. A publicação é o segundo fascículo da série "A maravilhosa história da América Latina", que além de entrevista com Góes Neves, traz montagens e textos do grupo, poema Yanomami e fotos de Marcel Gautherot, tematizando a ocupação da Amazônia desde a chegada dos europeus
Através do trabalho "Symbiosis", a artista Roberta Carvalho recria rostos e figuras humanas através de projeções de foto e vídeo sobre vegetação. Desde 2007 a artista é responsável por uma série de projeções que tomam conta das copas de árvores em espaços públicos e em paisagens amazônicas nas proximidades de Belém, sua cidade de origem.
"Comecei este projeto com a motivação de relacionar arte e natureza, em 2007, de forma bem experimental. Ele passou por diversos estágios, circulei bastante e tive a oportunidade de desenvolve-lo, mas acredito que o momento em que ele ganhou identidade e singularidade foi quando comecei a fazer o trabalho em colaboração com comunidades ribeirinhas em ilhas em frente a Belém", contou a artista.
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Bacia do Amazonas, do Congo e Brahmaputra. Cortesia de Samuel Bravo Silva
Ensina-me a viver da sua maneira para eu poder ver o mundo através do seu entendimento. Juan Downey, arquiteto e artista chileno.
A proposta Fricções Culturais: Para uma transferência das arquiteturas tradicionais à produção contemporânea, desenvolvida pelo arquiteto chilenoSamuel Bravo Silva, tem como objetivo investigar as arquiteturas tradicionais em perigo de extinção ao longo das três principais bacias hidrográficas do mundo (Amazonas, Congo e Brahmaputra), como uma relação tanto física como significativa dos povos com a paisagem.
Olhando através de determinadas construções da paisagem, o autor pergunta-se como os povos se ocupam da fricção dos espaços tradicionais com a modernidade. Sua pesquisa indaga na experiência de Juan Downey, um arquiteto chileno que, nos anos setenta, aproximou-se do povo Yanomami no Amazonas; analisa sua própria obra construída no Deserto do Atacama e na Amazônia Peruana; e finalmente tira lições das arquiteturas tradicionais, desde os entornos típicos aos bairros periféricos.
Edificação ribeirinha na Amazônia. Image via CAU/PA
As construções arquitetônicas e o modo de vida são elementos fundamentais para se entender a constituíção das populações. A pesquisadora Laelia Regina Batista Nogueira desenvolve na Amazônia um estudo para conhecer esse modo de vida do povo que habita as margens dos rios da região, mais conhecidos como ‘ribeirinhos’.
Com o apoio, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), a análise foi feita ao longo do Mestrado em Arquitetura e Urbanismo e teve como objetivo fazer uma abordagem a partir do conjunto de fenômenos (seca e cheia dos rios atrelado ao período de chuvas da região) para compreender a relação entre a arquitetura vernacular ribeirinha e a paisagem amazônica.
Ensalada de Frutas. Image Cortesía de Nahuel Recabarren
“Manaus: Tese para o Território Amazônico” reúne nove teses de graduação realizadas na Disciplina Arquitetura 6A / Oficina Mediterrânea da Faculdade de Arquitetura, Urbanismo e Desenho da Universidade Nacional de Córdoba, Argentina. Os trabalhos exploram o potencial de associar grandes infraestruturas urbanas com programas arquitetônicos mistos que se apropriem e maximizem a concentração de investimentos e infraestruturas.
Os ensaios, motivados pela experiência do programa S.O.S. Cidades, organizado pela Oficina Sul-americana da FADU-UBA, adotam como caso de estudo a cidade de Manaus, localizada em meio à selva amazônica.
Questionar a casa, a habitação, os seus elementos construtivos e a região onde se situa, as pretensões e a necessidade de seus moradores é um tema importante e interessante. Abordaremos alguns aspectos do mesmo mais direcionados a nossa região e ao tema geral deste evento.
O Arquideas convidou estudantes de arquitetura e jovens arquitetos a participar do concurso de ideias Nature Observatory of Amazonia (NOA), que buscava soluções para a criação de um centro de aprendizagem e observação do ecossistema através do contato íntimo com a natureza em uma das regiões de maior biodiversidade do mundo: a Amazônia.
A seguir, apresentamos NOA SEAL, a proposta de Aida Salán premiada com o terceiro lugar no concurso internacional.
O Arquideas convidou estudantes de arquitetura e jovens arquitetos a participar do concurso de ideias Nature Observatory of Amazonia (NOA), que buscava soluções para a criação de um centro de aprendizagem e observação do ecossistema através do contato íntimo com a natureza em uma das regiões de maior biodiversidade do mundo: a Amazônia.
A seguir, apresentamos a proposta de Alex Diebalek e Lisa Geiszler (Technische Universität Wien, Áustria), premiados com o segundo lugar nesse concurso internacional de ideias.
O Arquideas convidou estudantes de arquitetura e jovens arquitetos a participar do concurso de ideias Nature Observatory of Amazonia (NOA), que buscava soluções para a criação de um centro de aprendizagem e observação do ecossistema através do contato íntimo com a natureza em uma das regiões de maior biodiversidade do mundo: a Amazônia.
Com 189 propostas apresentadas e um júri composto por Beatriz Colomina (acadêmica da Universidade de Princeton) e Ariadna Cantis (arquiteta e curadora), entre outros jurados, foram selecionadas cinco menções honrosas e três propostas vencedoras.
A seguir, apresentamos a proposta de José Maria Ordovás (Politécnica de Madri, Espanha) e Alejandro Alejandro Fernández-Linares García (Illinois Institute of Technology), que ficaram em primeiro lugar no concurso internacional de ideias.
Nesta terça-feira, 27 de agosto, o Studio-X Rio promove a mesa redonda “Dupla Exposição”, onde serão debatidos os dilemas do desenvolvimento da Amazônia ao abordar, simultaneamente, as macro e microestruturas que definem esta vasta infraestrutura biogenética e sócio-cultural.
A seguir uma breve descrição dos participantes que farão parte da mesa. A entrada é gratuita e as conversas serão em inglês. Para mais informações, por favor, visite a página do Studio-X Rio.