Ao monitorar os resultados da construção de uma praça em Porto Alegre, um dado chama atenção: depois de meninos e meninas brincando, são mulheres que cuidam das crianças as principais frequentadoras do espaço. A história ocorreu em uma região vulnerável da cidade e evidencia uma atividade muitas vezes ignorada pelo planejamento urbano: o cuidado.
O objetivo do monitoramento, no Loteamento Santa Terezinha, era verificar o perfil de frequentadores e sua percepção sobre o espaço e seus equipamentos, recentemente qualificados por uma série de organizações, bem como das rotas escolares em seu entorno. Realizada pelo WRI Brasil em parceria com a Fundação Grupo Volkswagen, a pesquisa mostrou que crianças representam 89% dos frequentadores da praça. E que 4,5 vezes mais mulheres adultas frequentam a praça do que homens – na maioria das vezes, acompanhando os pequenos.
https://www.archdaily.com.br/br/998144/cidade-das-mulheres-planejamento-ignora-aspectos-cruciais-para-cidades-equitativasAndressa Ribeiro, Ariadne Samios e Paula Manoela dos Santos
A regra mais importante para um backsplash de cozinha é fazer jus ao seu nome. O frontão da bancada está ali para proteger as paredes e o armário inferior de manchas, respingos e infiltrações, mas ele também representa uma saída criativa para designers de cozinha e arquitetos de interiores.
Ao adicionar cor, padrões e texturas, o backsplash da cozinha pode se tornar um elemento marcante em contraste com a monotonia da paleta de cores da cozinha.
Aqui estão alguns materiais e técnicas que ajudam a manter as cozinhas protegidas sem abrir mão da criatividade.
Álvaro Siza, primeiro Pritzker português, é inegavelmente um personagem de grande importância na história da arquitetura contemporânea, com projetos que mudaram a paisagem urbana de várias cidades ao redor do mundo. Embora seu nome e trabalho sejam amplamente conhecidos, Siza é uma pessoa bastante reservada e introspectiva, que prefere manter sua vida pessoal longe dos holofotes.
Com a direção do produtor e diretor Augusto Custódio, o documentário Siza apresenta uma visão mais íntima e pessoal do renomado arquiteto português. O filme aborda sua infância, sua relação com a esposa, sua paixão pela escultura e admiração pela música clássica, explorando suas influências e sua jornada profissional.
https://www.archdaily.com.br/br/998308/documentario-sobre-alvaro-siza-apresenta-visao-intima-e-pessoal-do-arquitetoArchDaily Team
Acoustic Shells / Flanagan Lawrence. Image Courtesy of Flanagan Lawrence
Você já considerou os sons de carros e ônibus zunindo pela estrada enquanto caminha no centro da cidade? Ou o sentimento que você tem ao ir em direção ao teatro? Cada cenário tem algo que atrai a vida nas grandes cidades. Notais musicais flutuando da janela, pessoas conversando, buzinas e pessoas correndo para o próximo destino são peças de uma cidade e ninguém pode negar - elas compõem a base da vida urbana.
Embora a vida das grandes cidades ofereça muitos excelentes benefícios, há momentos em que a paz e o silêncio podem ser uma pausa bem-vinda a tudo o que está acontecendo. Às vezes, as pessoas querem fugir e se relacionar com a natureza sem dirigir por quilômetros.
No País dos Arquitectosé um podcast criado por Sara Nunes, responsável também pela produtora de filmes de arquitetura Building Pictures, que tem como objetivo conhecer os profissionais, os projetos e as histórias por trás da arquitetura portuguesa contemporânea de referência. Com pouco mais de 10 milhões de habitantes, Portugal é um país muito instigante em relação a este campo profissional, e sua produção arquitetônica não faz jus à escala populacional ou territorial.
Neste episódio da quinta temporada, Sara conversa com Alexandre Alves Costa e Sérgio Fernandez sobre o Batalha Centro de Cinema. Ouça a conversa e leia parte da entrevista a seguir.
Salk Institute, de Louis Khan. Foto de Adam Bignell, via Unsplash
Alguns edifícios resistiram ao teste do tempo e depois de séculos ou mesmo milênios, eles permaneceram estruturalmente sólidos, reverenciados como espaços habitáveis da história e inovação humana. Alguns ainda estão em uso hoje, muitas vidas depois que seus projetistas originais morreram.
Esses edifícios, de propósito ou por acidente, foram projetados para durar. É um conceito cada vez mais relevante. A construção e operação de edifícios é responsável por uma quantidade preocupante de emissões de dióxido de carbono. O carbono incorporado que resulta da produção de materiais de construção e construção soma cerca de 11% de todas as emissões globais de carbono. De acordo com um novo livro sobre edifícios de vida longa, projetar edifícios para permanecer em pé por muito mais tempo – e sobreviver às várias voltas e reviravoltas que acompanham essa vida útil mais longa – é um novo imperativo para os arquitetos.