O American Institute of Architects – Flint e Flint Public Art Project anunciaram seu primeiro concurso para projetar e construir um Pavilhão de Verão Temporário para um lote de estacionamentos no centro de Flint. Cercado por escritórios e lojas, o estacionamento da Rua Saginaw se converteu em um espaço que tem acolhido atividades espontâneas como desfiles, cultivo de flores, mostras de carros, corridas e quase todo o evento público com muitos participantes.
O mês de dezembro foi marcado pela triste notícia da morte do arquiteto Oscar Niemeyer. A Revista Forma apresenta nesta edição de Dezembro a opinião de diversos arquitetos sobre o grande nome da Arquitetura Moderna Brasileira.
O que aconteceria se os dados, não a política ou o desenvolvimento puramente comercial, impulsionasse o projeto de nossas cidades? Singapura é uma maravilha da eficiência, o resultado de uma vida de dedicação ao projeto vinculado a dados e ao planejamento urbano. O Instituto (ART+DATA) está examinando como a filosofia do desenho apoiado em dados pode ser aplicada à organização da vida, com Singapura como principal exemplo.
Sair do espaço conhecido de nossas casas à rua supõe ultrapassar o limite da mesma para lança-lo ao compartilhado. Cada jornada é uma surpresa do que está à espera ao dobrar cada esquina, muitas vezes em uma mecânica automatizada pela velocidade da vida urbana de hoje em dia. No entanto, a área comum para as milhões de pessoas que vivem em uma cidade como Buenos Aires é para outros tantos um espaço vivido ao ritmo da manifestação e da sobrevivência que buscam chamar nossa atenção e nos desafiam em nossa rotina diária notória.
O aumento contínuo da bicicleta como meio de transporte repercutiu em uma demanda crescente de estacionamentos nas ruas do Chile. Contudo, a falta duma infraestrutura adaptada tem revelado como os ciclistas devem improvisar cada vez que estacionam suas bicicletas na rua, seja amarrando em árvores, bancos ou postes.
A cidade, em seu processo de crescimento permite reconhecer várias etapas. A primeira é a expansão: a cidade cresce transformando o solo rural em urbano. A segunda é a consolidação, onde se ocupam alguns lotes, se abrem algumas ruas, se constroem as casas, se estendem as redes urbanas. Em uma terceira etapa é possível identificá-la com aquela da densificação: as áreas consolidadas começam a crescer em altura.
A atividade comercial tradicional nas cidades intermediárias cumpre um importante papel de estruturador da vida urbana, por sua capacidade de potencializar o desenvolvimento de outras atividades e pelo sentido de pertencimento que gera. No entanto, cada rua ou centro comercial é único, por sua história, seus edifícios, suas ruas, seus habitantes e seus usuários.
“Beleza não é nada mais que outra promessa de felicidade.” –Stendhal. Steilneset Memorial por Peter Zumthor e Louise Bourgeos. Fotografia por Andrew Meredith
Em seu livro de 2008, The Architecture of Happiness, Alain de Botton argumenta que a arquitetura tem um poder extraordinário quando se trata de influenciar quem somos. Ao dar forma a nossos espaços de vida, ela liga-se à nossa existência emocional. Eu gostaria de ir um pouco mais longe e dizer que como nós residimos na arquitetura, ela reside em nós, colocando-nos nos mundos físico e psicológico.
Durante décadas, as escolas lentamente se transformaram em instalações com aspecto de prisão, com salas iluminadas artificialmente e parques barricados. No entanto, a tendência está começando a mudar. Com destaque para o design sustentável, um foco na segurança e um aumento da demanda em ambientes de aprendizagem positivos, mais pessoas estão prestando atenção à forma como projetamos nossas escolas.
The Bicycle City é um documentário que neste momento está em pós-produção. Descreve o impacto causado pelo projeto liderado por David Schweidenback e sua organização Pedal for Power, que desde 1991 têm enchido de bicicletas doadas pela União Europeia a cidade de Rivas, na costa pacífica sul da Nicarágua. O objetivo é entregar às pessoas a possibilidade de ir e vir, resolvendo uma das atividades mais básicas que o ser humano deve desenvolver para existir: deslocar-se.
“O habitante urbano típico de hoje não possui nenhuma consciência de onde e como se produz/comercializa a comida. Tornamo-nos dependentes de grandes e poderosas corporações que operam com a máxima rentabilidade econômica para prover quantidades de comida em grande escala desde processos industriais até nossos supermercados, o único lugar onde ficam visíveis. Tudo o que acontece nesse processo intermediário é invisível para o consumidor, muito complexo e, por fim, insustentável.”
Estão abertas as inscrições, até o dia 8 de fevereiro, para o curso Patrimônio Imaterial: fortalecendo o Sistema Nacional, uma realização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e da UNESCO no Brasil por meio do Projeto Difusão da Política do Patrimônio Cultural Imaterial no Brasil, e com coordenação técnica da Inspire | Gestão Cultural. Com aulas ministradas a distância, pela internet, o curso acontece entre os dias 1º de março e 4 de maio de 2013. Serão oferecidas 200 vagas para profissionais de todo o Brasil. A iniciativa faz parte das comemorações dos 10 anos da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, de 2003. Será feita seleção das inscrições enviadas e o resultado será divulgado a partir do dia 20 de fevereiro.
Quando os planos para o High Line foram revelados, causou-se uma forte impressão na comunidade de design. A linha ferroviária elevada convertida, há muito abandonada pela cidade de Nova York, foi ameaçada por demolição até que um grupo de ativistas lutou por seu renascimento e ajudou a transformá-la em um dos espaços públicos mais famosos de Manhattan. Agora o Queens, um bairro com infraestrutura abandonada está reconstruindo à sua maneira sua própria versão do High Line, a ser conhecida como o Queensway Cultural Gateway.
Como percebemos o lugar onde vivemos ou trabalhamos, muitas vezes, tem um papel fundamental em como as cidades se desenvolvem e como são vividas. É por isso que há cada vez mais esforços, tanto públicos como privados, orientados ao City Marketing em distintas cidades do mundo.
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O vencedor do Segundo Prêmio do New York Cityvision com uma NOva York como Patrimônio da Humanidade, protegida de interferências por uma barreira em seu perímetro. Imagem via Cityvision.
O vencedor do Segundo Prêmio do New York City Vision Context imaginou uma cidade de Nova York como Patrimônio da Humanidade, protegido dos elementos com uma barreira de parede.
Para entender as novas teorias dentro do programa do novo urbanismo – New Urbanism – o laboratório urbano CHIRIPA lança um vídeo-blog com uma recopilação de vídeos essenciais.
Se o conceito de novo urbanismo é reconhecido desde 1979, é só na última década que se começa a falar de cidades que resolve os problemas que se visualizavam naquela época.
O Museu da Casa Brasileira, instituição da Secretaria de Estado da Cultura, realiza nos dias 12 e 26 de janeiro o programa educativo Uma Tarde no Museu. Em oficinas gratuitas, voltadas às famílias e ao público em geral, as atividades têm como objetivo propor uma experiência prazerosa e de aprendizado no museu, com o acompanhamento de seu Núcleo Educativo.
O novo Secretário da Cultura da cidade de São Paulo, Juca Ferreira, deseja transformar o edifício que era ocupado pelo Cine Belas Artes, desativado desde de 2011, em centro cultural e desta forma acabar com a disputa comercial pelo imóvel.