Olson Kundig converte armazém abandonado no Bob Dylan Center em Tulsa

Olson Kundig anunciou a abertura do novo Bob Dylan Center, um armazém transformado em museu que oferece aos visitantes acesso exclusivo aos tesouros culturais encontrados no The Bob Dylan Archive®. Liderado pelo diretor do projeto Alan Maskin, o centro mostra o significado cultural de Bob Dylan em nível mundial, apresentando uma coleção de mais de 100.000 itens que abrangem quase 60 anos de carreira de Dylan, desde manuscritos e correspondências a filmes, vídeos, obras de arte e gravações originais em estúdio.

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© Matthew Millman

O projeto foi resultado de uma competição internacional de arquitetura há 5 anos, competindo com mais de 100 escritórios globais. Maskin e sua equipe de projeto não queriam criar um monumento para um Rockstar, ao invés disso, usaram a "trajetória criativa" do artista como fonte de inspiração para os visitantes, configurando a narrativa de seu legado de vida. Tendo em mente que ao longo de sua carreira, ele resistiu a se explicar com veracidade, a equipe de arquitetura sabia que haveria um jogo de ficção versus não-ficção. Assim, a abordagem do projeto considerou esta dualidade, bem como encontrou inspiração em dois filmes: Não estou lá de Todd Haynes e Rashomon de Akira Kurosawa, sendo que este último definiu a estrutura narrativa do museu.

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O novo museu, abriu as portas ao público em 10 de maio de 2022, localizado no distrito de artes de Tulsa, perto do renomado Centro Woody Guthrie. Originalmente um antigo armazém de papel, o centro de 2.690 m² (29.000 ft²) é um local dinâmico e multifacetado que abriga exposições permanentes, temporárias e itinerantes do trabalho de Dylan, além de suas influências e projetos inspirados em seu legado. O centro servirá como um espaço para educar, motivar e inspirar os visitantes através de exposições, programas públicos, apresentações, palestras e publicações. Ao projetar o espaço, a equipe considerou três experiências dos visitantes: "nadadores, skimmers e mergulhadores", definindo os diferentes perfis de usuários que visitam o centro e como eles irão interagir com o conteúdo do museu.

O museu apresenta um mural na fachada com uma rara imagem de Dylan de 1965, doada pelo renomado fotógrafo Jerry Schatzberg. O local expõe uma experiência cinematográfica imersiva de arquivos de música e filme, dirigida pela renomada cronista de Dylan, Jennifer Lebeau, como uma recriação de um autêntico ambiente de estúdio mostrando como era estar presente em uma das sessões de gravação históricas de Dylan. A Columbia Records Gallery oferece um olhar profundo sobre a criação, performance e produção de músicas atemporais, e a Parker Brothers Gallery explora o processo criativo através do trabalho de outros artistas inovadores, entre outras experiências imersivas.

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A curadoria da exposição e desenvolvimento da mídia do centro é criado em colaboração com a 59 Productions, um estúdio de design multidisciplinar que trabalhou na Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos de Londres 2012, na exposição recorde de David Bowie, e no design do conceito da decoração para o The Met Ball. O projeto é realizado pela George Kaiser Family Foundation, uma fundação beneficente com sede em Tulsa dedicada a preservar e manter os arquivos de importantes artistas americanos através de sua sub-empresa, a American Song Archives, que também opera o Woody Guthrie Center.

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Sobre este autor
Cita: Stouhi, Dima. "Olson Kundig converte armazém abandonado no Bob Dylan Center em Tulsa" [Olson Kundig Transforms Abandoned Warehouse into a Bob Dylan Center in Tulsa ] 01 Jun 2022. ArchDaily Brasil. (Trad. Simões, Diogo) Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/982474/olson-kundig-converte-armazem-abandonado-no-bob-dylan-center-em-tulsa> ISSN 0719-8906

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