Favelas: devemos continuar chamando-as assim?

Favela, gueto, assentamento informal, bairro de lata, musseque, ocupação informal... a lista é farta.

Pesquisa preveem que a demanda por abrigo em ambientes urbanos continuará crescendo, talvez indefinidamente, e que até o ano de 2050, mais de dois terços da população mundial viverá nas cidades. Com isso em mente, não seria este o momento de reavaliar a maneira como falamos sobre diferentes formas de urbanização?

Serviço de lavanderia em Dhobi Ghat. Yavuz Sariyildiz / Shutterstock.com. Imagem por Shutterstock

As conotações negativas da palavra "favela" são evidentes. Mas além do tom prescindível, o termo também é inadequado. 

Ao usar termos genéricos para questões reais que resultam em assentamentos informais, perdemos a oportunidade de destacar problemas específicos de cada cidade, população e mesmo as particularidades da legislação que causam ou evitam mudanças. 

O ArchDaily já empregou o termo da maneira que aqui, agora, questiona. Não seria o momento de reconsiderar o modo como falamos de assentamentos informais? Muitos profissionais já voltaram sua atenção e esforços para as "favelas" com as melhores intenções, aprofundando-se em pesquisas e projetos inspiradores. Mas tais resultados podem mesmo oferecer uma solução quando eles próprios são originados a partir de um termo impreciso e marginalizador?

Compartilhe suas opiniões na seção de comentários, a seguir. Poderemos incluir seu ponto de vista em um próximo artigo. 

Sobre este autor
Cita: Quintal, Becky. "Favelas: devemos continuar chamando-as assim?" [Serious Question: Should We Call Them Slums? ] 01 Out 2018. ArchDaily Brasil. (Trad. Baratto, Romullo) Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/902942/favelas-devemos-continuar-chamando-as-assim> ISSN 0719-8906

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