Os melhores trabalhos de conclusão de curso do Brasil e Portugal em 2017

No mês passado o ArchDaily Brasil lançou uma chamada convidando nossos leitores do Brasil e de Portugal que se graduaram em 2017 a enviarem seus trabalhos de conclusão de curso para que pudéssemos selecionar os mais interessantes e, assim, compartilhar com todo o nosso público.

Nesta edição, recebemos 276 propostas de todo o Brasil além de cidades como Lisboa e Coimbra.

Antes de apresentarmos os 24 selecionados pela equipe de editores, é preciso dizer que os melhores TCC's não representam, necessariamente, os melhores projetos que recebemos, mas sim, os trabalhos que julgamos mais bem apresentados, graficamente interessantes e cuja temática abordada nos pareceu mais oportuna a um trabalho de conclusão de curso. Mais que simplesmente resolver um projeto de modo satisfatório, entendemos que um TCC -- por condensar os esforços do estudante em um momento de passagem da academia para a vida profissional (mas, importante mencionar, ainda fazendo parte da trajetória acadêmica) -- deve levantar questões e incitar a discussão acerca do tema proposto.

Também optamos por selecionar trabalhos que lidam com escalas variadas, sem nos atermos apenas a grandes intervenções que, sem dúvida, empolgam o estudante e enchem os olhos de quem vê. Por outro lado, há, entre os selecionados, trabalhos de escala singela, mas cuja sensibilidade na escolha do tema e profundidade da pesquisa e/ou detalhamento nos impeliu a compartilhá-los com nossos leitores.

Como qualquer chamada para envio de trabalhos, houveram propostas que não seguiram o regulamento, seja por insuficiência de material necessário para que pudéssemos analisá-los ou por terem compartilhado links privados (ou seja, inacessíveis a nós). Estas propostas, infelizmente, foram desqualificadas.

Veja, a seguir, nossa seleção* dos melhores trabalhos de conclusão de curso do Brasil e de Portugal acompanhados pelas descrições enviadas pelos autores.

Cidades pelas pessoas: uma experiência de assessoria e participação na ZEIS do Bom Jardim

Autora: Emilia Stefany de Sousa e Silva
Orientadora: Clarissa Figueiredo Sampaio Freitas
Instituição: Universidade Federal do Ceará - Fortaleza/CE

© Emilia Stefany de Sousa e Silva

A Lei de Assistência Técnica (Lei 11.888/2008) trouxe novas perspectivas sobre o papel do arquiteto e urbanista nas questões ligadas à informalidade e levantou debates sobre de que maneira a democratização do acesso a esses profissionais pode contribuir para gerar cidades menos excludentes. Considerando a assessoria como uma possibilidade de diálogo entre o conhecimento técnico e os processos informais de construção da cidade, este trabalho procurou experimentar a participação em um contexto local: a Zona Especial de Interesse Social [ZEIS] do Bom Jardim, que engloba quinze assentamentos precários.

Partindo do entendimento de que a população deve se transformar em “agente da própria causa”, o resultado principal deste TFG foi a oficina Melhorias Habitacionais na Comunidade Nova Canudos, na qual um grupo de mulheres pode participar ativamente das etapas de projeto de melhorias das suas residências, em um processo que buscou o ganho de autonomia, individual e coletiva, e o empoderamento feminino desse grupo de moradoras acerca do espaço e da sua produção. Além disso, no contexto de regulamentação dessa ZEIS, foi traçado um plano estratégico, baseado em um diagnóstico participativo, que inclui ações de regularização fundiária, gerenciamento de risco, acesso à terra urbanizada e produção de habitação de interesse social.

© Michaela Alves

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O miolo de quadra como articulador urbano

Autor: Frederico Gualberto Castello Branco
Orientadores: Paulo Emílio Buarque Ferreira / Sami Bussab
Instituição: Universidade Presbiteriana Mackenzie - São Paulo/SP

© Frederico Gualberto Castello Branco

A proposta apresentada, busca atuar nos espaços residuais do centro do bairro de Santa Ifigênia além de reorganizar seus leitos carroçáveis e pedonais a fim de ocupar esta região esquecida e de fundamental importância para toda a cidade.

Com o intuito de integrar o bairro ao centro da cidade e trazer vitalidade para dentro dele, o projeto prevê o encurtamento das distâncias do caminhar por meio de passagens que rompem a unidade da quadra criando rotas paralelas às já existentes dos espaços públicos. Estas por sua vez são alteradas em função de reorganizar o trânsito de veículos de forma a priorizar o deslocamento dos pedestres no interior do bairro. Se entende que devido à sua localização estratégica o projeto poderia atuar como uma “metástase positiva”.

O comércio é visto e utilizado como um elemento essencial para viabilizar o uso dos espaços internos das quadras, tendo como principal estudo de caso as galerias comerciais localizadas no centro velho da cidade de São Paulo.
Neste projeto, temos um ensaio sobre as oportunidades e possibilidades encontradas nos espaços residuais de uma cidade que necessita, e tende a se densificar. Em que as intervenções de pequena escala, possuem um impacto de escala exponencialmente maior. 

© Frederico Gualberto Castello Branco

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Uma Nova Central de Abastecimento em São Paulo

Autor: Miguel Darcy
Orientador: Gabriel Nogueira Duarte
Instituição: PUC - Rio - Rio de Janeiro/RJ

© Miguel Darcy

O projeto explora a rede de distribuição de alimentos frescos, especificamente as centrais de abastecimento brasileiras (CEASAs), e como elas interagem com a cidade e seus usuários, tanto em seus entornos imediatos como em uma escala metropolitana. Outrora palco de expressões culturais, econômicas e políticas como a Ágora grega, o Fórum romano e a praça medieval, os locais de comércio alimentar atualmente se transformaram em estacionamentos ermos, destacados do público e afastados do centro.

O projeto propõe um novo modelo de CEASA em São Paulo que seja mais eficiente do ponto de vista logístico e que se relacione com a cidade de maneira mais franca, através da inclusão de equipamentos públicos em seu programa. Os novos armazéns são empilhados de modo a transpor o Rodoanel e criam uma superfície contínua sobre a qual o tecido urbano se estende. A nova central de abastecimento cria um segundo térreo e se configura, agora, como um hub de transportes e comércio, reinserida no cotidiano da cidade.

© Miguel Darcy

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Atlas do Ceará: Centro de Pesquisa Regional

Autora: Maria Gisela Parente Nascimento de Lima
Orientadora: Solange Maria de Oliveira Schramm
Instituição: Universidade Federal do Ceará - Fortaleza/CE

© Maria Gisela Parente Nascimento de Lima

A partir da demanda de uma fonte centralizadora de dados e estudos do estado do Ceará, surgiu a ideia do Atlas do Ceará: Centro de Pesquisa Regional. Com viés de pesquisa e exibição, o programa beneficia não somente turistas que visitam o estado, mas a própria comunidade, muitas vezes deficiente de erudição nativa, e pesquisadores ávidos de fundamentações com procedência fidedigna.

Locado no Centro Histórico de Fortaleza e rodeado de edificações tombadas, o Atlas do Ceará foi implantado em dois terrenos íngremes de posse do Governo do Estado. Com declive de 8 metros de altura, os terrenos propiciaram que o edifício projetado desaparecesse na paisagem historicamente rica, adquirindo valor simbólico para o usuário, que experimentará uma imersão no conhecimento do espaço.

O edifício projetado trata dos aspectos materiais e imateriais do estado Ceará. Utilizando-se de um instrumento didático, como o atlas, o conhecimento se faz de forma gradual. Percorre-se o edifício paginando a natureza do estado, suas limitações geopolíticas e suas variadas nuances culturais, econômicas e sociais. Ao término desta grande aventura, o usuário é desafiado a desfrutar do conhecimento adquirido in loco, desbravando paisagens, incorporando culturas e visitando o que o Ceará possui de mais genuíno.

© Maria Gisela Parente Nascimento de Lima

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Recuperação por Incisão

Autor: Marcos Bresser
Orientadores: Pedro Nosralla / Ricardo Ramos
Instituição: Universidade Presbiteriana Mackenzie - São Paulo/SP

© Marcos Bresser

A intervenção atua na esfera urbana a partir de diretrizes de intervenção para a porção norte do bairro da Bela Vista. Passa-se então para a escala da edificação por meio de uma proposta exemplo. O protagonista dessas intervenções: os grandes cruzamentos de viadutos e avenidas.

A área em questão configura uma ilha urbana por uma série de indicadores negativos em relação às áreas vizinhas e por seu caráter isolado quando se trata do acesso aos pedestres. Propõe-se aqui uma estratégia batizada “recuperação por incisão”, que a partir de ações pontuais, evita o “arrasa quarteirão” e esforços desproporcionais em locais tão consolidados quanto o centro de São Paulo, além de se utilizar dos cruzamentos de viadutos como vetores de desenvolvimento. E é em um desses cruzamentos que se desenvolve uma edificação que objetiva reanimar o tecido urbano ao seu entorno e promover o deslocamento de pedestres ao interior da Ilha Urbana.

Com programas de utilidades e grandes fluxos, o projeto se desenvolve a partir da diluição. Ou seja, a tentativa de conceber um caráter urbano, no qual o usuário não se sinta deixando o espaço público, deslocando-se através dele, por cima de avenidas e viadutos de maneira natural ou até desapercebida.

© Marcos Bresser

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Intermodalidade a serviço do desenvolvimento local

Autor: Vinícius Néspoli Ferzeli
Orientador: Fernando Camilo Jr.
Instituição: Universidade Católica Dom Bosco - Campo Grande/MS

© Vinícius Néspoli Ferzeli

Apesar de, em sua história, Campo Grande ter tido como cerne originador o trem, o transporte férreo esvaiu-se com o passar dos anos, carente de investimentos e graças à matriz rodoviária de transportes que se consolidou no país.

O projeto surge como uma potente ferramenta catalisadora de desenvolvimento social, econômico e ambiental para a cidade, com foco em um sistema intermodal, a partir da união entre rodovias e ferrovias. Usufruindo das pré-existências deixadas pelo parque logístico inacabado situado próximo ao anel rodoviário da cidade, busca adicionar a este um terminal de transporte ferroviário de passageiros, articulando usos e retomando a visibilidade para este tipo de empreendimento.

Através de arquitetura espetacular busca-se aumentar a visibilidade para esse setor de investimento, trazendo novas tecnologias digitais como processo de projeto. Muitas cidades apostam nesse tipo de arquitetura como marketing urbano, desde o “Efeito Bilbao” com o Museu Guggeinheim, a criação de um símbolo imagético vem se tornando ferramenta de atração do olhar e consequentemente do capital.

Com o uso de modelagem em NURBS, as formas da estação remetem à sensação de movimento, de desenvolvimento, de modo que suas curvas se mesclam à topografia do terreno, chamando atenção pela sua leveza e espacialidade fluida.

© Vinícius Néspoli Ferzeli

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Fab Lab Curitiba

Autor: Alexandre Kenji Okabaiasse
Orientadora: Andrea Berriel
Instituição: Universidade Federal do Paraná - Curitiba/PR

© Alexandre Kenji Okabaiasse

Paisagem Industrial

O bairro do Rebouças, que em meados do século XX era uma das regiões mais desenvolvidas da cidade de Curitiba, hoje vive em um limiar entre sua vocação industrial e tentativas de ocupação por parte do poder público. A proposta de implantação de um Fab Lab tem como finalidade contribuir com a revitalização do bairro e resgatar sua memória fabril.

Luz, espaço e materialidade

Nas duas extremidades do corpo principal do edifício foram implantados o Fab Café e a Loja. Além de criar fachadas ativas para as ruas, este tipo de programa público se torna um convite para a passarela pública suspensa que percorre todo o interior edifício, servindo como recorrido de síntese do Fab Lab e colocando seus processos em contato com aqueles que o visitam pela primeira vez.

A solução de cobertura inclinada do tipo shed, fazendo uma releitura de seus vizinhos industriais, se converteu na solução para o projeto. Esse tipo de telhado auxilia na ventilação cruzada por efeito chaminé através de suas aberturas, contribui para um correto recolhimento das águas pluviais e possibilita a penetrabilidade de luz natural através dos vazios criados na seção vertical do edifício.

© Alexandre Kenji Okabaiasse

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Vaca Profana: Eixo de Reestruturação da Prostituição no Centro de São Paulo

Autora: Ana C. Buim
Orientadores: Ruth Verde Zein / Ângelo Cecco
Instituição: Universidade Presbiteriana Mackenzie - São Paulo/SP

© Ana C. Buim

O projeto se contextualiza em um Brasil onde a P.L. Gabriela Leite, escrita pelo debutado Jean Willys, é aceita e a regulamentação da prostituição passa a ser legal. Este projeto é uma especulação de uma “Casa de Prostituição” e uma investigação sobre o território da prostituição. O eixo escolhido, a Rua Major Sertório, é o lugar onde cria-se um ambiente prol qualidade de trabalho para prossionais do sexo. A Rua Major Sertório é majoritariamente utilizada por Travestis (a Rua General Jardim por mulheres e a Rua Marquês de Itú por michês), sendo um lugar propício a certos tipos de usos (UBS 24horas, Casa de Acolhimento de Mulheres Trans, a requalificação do CRD — Centro de Referência e Defesa da Diversidade — e lugares de lazer, tipo pockets park e memorial de prostituição). Acredita-se que o empoderamento da calçada como maior solução para essa demanda.

© Ana C. Buim

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Interpretações outras: entre hipóteses e especulações

Autor: Rafael Chung
Orientadores: Daniel Corsi / Guilherme Motta
Instituição: Universidade Presbiteriana Mackenzie - São Paulo/SP

© Rafael Chung

A arquitetura parte por natureza de um exercício intelectual, que nasce no campo das hipóteses, e é desenvolvida até a sua construção. Dada a condição atual de rigidez do potencial arquitetônico, do confinamento das hipóteses, é de interesse desse estudo, transgredir as práticas arquitetônicas atuais regidas pela lógica de mercantilização (especulação) tanto da vida urbana como da cidade, visto que esta enrijece e empobrece a relação natural (por mais artificial que seja o ambiente como paisagem) entre a cidade e os seus usuários através do resgate do erotismo, do prazer e da experiência corpórea espacial, e para além, urbana.

Com esforços cuidadosos é possível trazer à luz os conteúdos reprimidos e atingir uma nova interpretação. Com o uso do enfoque crítico para contestar as atitudes reducionistas apresenta-se como um convite à prática crítica válida para a arquitetura que vai além da construção para se tornar conhecimento.

Não se trata de estabelecer uma nova tipologia definitiva que se adeque aos futuros séculos, mas uma proposição sugestiva, aberta a significados e interpretações que possam estabelecer diálogos com a cultura da congestão iminente e inevitável.

© Rafael Chung

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Estudo de Tipologia Produtiva/Habitacional

Autor: Juliano de Faria Rodrigues
Orientadora: Cláudia Piantá Costa Cabral
Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Porto Alegre/RS

© Juliano de Faria Rodrigues

O quadro do êxodo industrial das cidades deixa como rastro diversas áreas subutilizadas nos centros urbanos - este é o caso do Bairro Floresta em Porto Alegre, RS. Se as indústrias do passado enfrentaram dificuldades para se manter nas cidades, os avanços nas tecnologias não poluentes de produção e as mudanças nos padrões de consumo - que cada vez mais buscam produtos de origem conhecida e local - demandam que a implementação de atividades produtivas nos centros urbanos seja reavaliada. O presente trabalho cria um cenário em que atividades produtivas e habitação compartilham do mesmo espaço público e serviços de apoio, propondo um panorama de uso do solo mais dinâmico para o bairro Floresta. O projeto apropria-se de um interior vazio de quarteirão (utilizado atualmente como estacionamento) para instaurar um conjunto contendo um complexo micro-cervejeiro, habitação multifamiliar, lojas, oficinas e ateliês, uma creche e uma série de espaços abertos conectando as importantes vias que tangenciam o terreno . O projeto focou na adequação volumétrica e tipológica dos edifícios propostos de modo a reestruturar morfologicamente a quadra e garantir tanto a densidade dos usos quanto o convívio das diferentes atividades que compõem o extenso programa.

© Juliano de Faria Rodrigues

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Parque Observatório da Cidade e as Unidades de Conservação nos Morros de Porto Alegre

Autor: Rodrigo Steiner Leães
Orientador: Sergio Moacir Marques 
Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Porto Alegre/RS

© Rodrigo Steiner Leães

Pode-se dizer que Porto Alegre é definida por dois grandes eventos geográficos: o Rio Guaíba e a cadeia de morros. Este segundo é praticamente ausente da memória da população. No entanto, a importância dos morros de Porto Alegre como patrimônio natural, objeto de pesquisa e oportunidade de uso é de grande relevância. O exemplo máximo de negligenciamento dessa oportunidade é o Morro da Polícia. Sendo um dos mais altos dessa extensa cadeia de morros, o Morro da Polícia tem uma intensa relação visual com a cidade. O seu alinhamento com o eixo da redenção evidencia a falta de atenção para com os morros. No topo do Morro da Polícia, é possível avistar as estruturas metálicas que dão suporte as antenas de rádio e tv. O acesso ao local é difícil e não há nenhum equipamento que possa receber a população para que esta desfrute de uma rica vista da cidade. Este trabalho propõe a consolidação das Unidades de Conservação dos morros de Porto Alegre e, através da proposição do Parque Observatório da Cidade no Morro da Polícia, criar uma Central de Controle das Unidades de Conservação junto ao mesmo, além de propor o redesenho das antenas hoje presentes no local.

© Rodrigo Steiner Leães

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Centro Profissionalizante de Apoio à Indústria - Antiga Cia. Mac Hardy | Campinas - São Paulo

Autora: Laisy Reis Vizotto
Orientadora: Aline Montagna da Silveira
Instituição: Universidade Federal de Pelotas - Pelotas/RS

© Laisy Reis Vizotto

A prioridade do projeto é a intervenção, recuperação e valorização de um patrimônio arquitetônico histórico reconhecido por tombamento municipal, o prédio da antiga Cia. Mac Hardy, uma das primeiras indústrias de fundição que funcionou no final do século XIX e nas primeiras décadas do século XX, cujo remanescente físico é representante da história e da origem do caráter e desenvolvimento industrial da cidade de Campinas – São Paulo.

Definidas as premissas de intervenção, a proposta considerou o sentido histórico, cultural e ambiental do lugar, com a intenção de respeitar e ao mesmo tempo revelar o sítio onde está inserido. O projeto visa integrar visual e fisicamente as ruínas da Cia. Mac Hardy com a proposta de estabelecimento de um Centro Profissionalizante de Apoio à Indústria (CEPRAI), em que a principal ação de integração e o conceito norteador do projeto, é a retomada da vocação industrial do prédio atualmente em desuso, reintegrando-o com seu entorno e com a dinâmica da cidade.

O projeto visa incorporar o antigo conjunto à concepção da proposta do novo centro de formação profissional marcando claramente, através das novas intervenções - necessárias para atender ao programa estabelecido - as diferenças entre o antigo e o novo e suas relações, preservando as características construtivas e de suas diferentes épocas, buscando nas ações de projeto a unidade arquitetônica, a compatibilização de materiais e a adequação às novas demandas que os novos usos impõem, sem comprometer a preexistência.

Foram adotadas medidas e soluções para as questões de desempenho do edifício e conforto para o usuário que amenizam o impacto ambiental da intervenção, buscando a economia através de recursos naturais, a garantia de acessibilidade universal, e a segurança a todos os espaços do conjunto arquitetônico.

© Laisy Reis Vizotto

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Memória em Conversão

Autor: Douglas Cardoso de Oliveira
Orientador: Rodrigo da Silva Rodrigues
Instituição: Universidade Paranaense - Umuarama/PR

© Douglas Cardoso de Oliveira

O Trabalho de Conclusão de Curso aborda a Reabilitação Arquitetônica como solução sustentável no desenvolvimento da cidade. O edifício dos anos 1970, construído para funcionar como rodoviária municipal perderá em breve essa função mediante a mudança para um novo edifício em construção na cidade. Propõe-se então a reabilitação e conversão de uso, transformando-o no novo camelódromo, tendo em vista a precariedade do atual. O programa é composto por box comerciais no térreo e uma praça de alimentação com espaço externo perimetral, funcionando como espaço livre elevado.

A reabilitação discute a importância da manutenção de edifícios no ambiente urbano e da alternativa à demolição, compreendendo a identidade espacial urbana já consolidada como mecanismo catalizador na adaptação de usos e
fluxos contemporâneos.

A importância de propor um projeto de Reabilitação Arquitetônica está, além de recompor a qualidade do espaço e adequá-lo às atuais demandas, na necessidade de compreendê-lo enquanto herança histórica, cultural e patrimonial, ou seja, seu valor simbólico para a população, que vai além do carácter funcional de infraestrutura. Esse valor está fortemente ligado ao tipo de utilização espacial e ao tipo de atividade que acontece na edificação.

© Douglas Cardoso de Oliveira

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Utopia e apropriação da paisagem: vazios urbanos na Enseada de Botafogo

Autora: Luísa Ellery
Orientador: Pierre Andrè-Martin / Vinicius Mattos
Instituição: PUC - Rio - Rio de Janeiro/RJ

© Luísa Ellery

A partir de uma flutuação entre escalas - desde a calçada até a infraestrutura – a intenção é articular simultaneamente soluções objetivas, permanentes e graduais. Propõe-se a criação de uma rede de projetos-chave infraestruturais que possam vincular e ativar os vazios urbanos da Enseada de Botafogo para múltiplas atividades flexíveis ao longo do tempo, de forma a interligar fragmentos urbanos sem romper com o caráter de unidade. Mediante a estruturação de seus fluxos, espaços livres e atividades, a proposta visa qualificar um espaço que - apesar de seu potencial de mobilidade e da excepcionalidade das vistas - é praticamente inacessível ao público devido ao predomínio do tráfego de veículos e da apropriação privada da paisagem. São desdobrados quatro projetos-chave a partir da percepção do espaço: uma marina pública em parte do atual Iate Clube, rompendo com os muros que reivindicam o bem público; um terminal intermodal na área com o maior número de fluxos e nós viários; um passeio para pedestres e ciclistas com a diminuição das vias segregadoras na praia e; um mercado público nas praças de uso residencial, onde já se realizam feiras semanais e por onde se estende a ligação com o Parque do Flamengo.

© Luísa Ellery

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Oásis

Autor: Felipe Kilaris Gallani
Orientador: Angelo Bucci
Instituição: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo - São Paulo/SP

© Felipe Kilaris Gallani

Não é fácil em São Paulo reconhecer o cuidado da relação entre a escala humana e o espaço construído. Proporcionalmente, talvez seja possível a associação de uma frequência como a de oásis no deserto. Predomina um ambiente hostil, desconexo, ferido por empenas cegas, muros, grades, cercas e violentas avenidas. Mas, resistem exceções, espaços que permitem a recuperação do sentido de individualidade e de sociedade, algumas doses de gostos entre tantos dissabores. À multiplicação destes, desenvolve-se este trabalho.

Opta-se ao exercício projetual contido nos limites de uma quadra, acreditando-se na proposição de novas lógicas urbanas a partir da repetição de alternativas conceitualmente semelhantes. Assim, determina-se como objetivo a ativação dos espaços vazios, sejam eles edifícios mal aproveitados, abandonados ou lotes inocupados.

A quadra como estudo de caso defende o caminho investigativo às viabilidades da permanência humana no território determinado. Parte-se do entendimento que a ativação espacial não pressupõe a construção de um novo edifício, que o miolo da própria quadra – atualmente residual - permite a abertura de novos caminhos e o usufruto público.

© Felipe Kilaris Gallani

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Comprar e conviver: Os mercados públicos como espaços de troca na cidade contemporânea.

Autora: Carolina Caracciolo Gonçalves
Orientadores: Luciana Oliveira (Monografia) / Sami Bussab (Projeto)
Instituição: Universidade Presbiteriana Mackenzie - São Paulo/SP

© Carolina Caracciolo Gonçalves

O terreno localiza-se na esquina da Av. Antártica com a Rua Turiassu, na cidade de São Paulo, e tem 3500m². Em comparação com os demais mercados existentes, a área do terreno pode parecer pequena. Ainda assim, ela é capaz de abrigar um equipamento com esse uso. Com o crescimento e adensamento da cidade, não é mais possível propor um mercado que possua o caráter de um entreposto de abastecimento. Primeiramente porque hoje em dia, essa não é mais a função primordial desses equipamentos, e depois, porque essas estruturas demandam uma área muito grande e determinam um grande fluxo de pessoas e automóveis, dinâmicas que não funcionariam em um bairro já consolidado.

A proposta aqui é de implantar um edifício que seja uma referência espacial, porém em uma escala mais reduzida, que se aproxima à ideia de bairro e da construção de uma comunidade e identidade local.

Já se tratando do edifício em si, sua forma e organização também não poderiam seguir as tradicionais tipologias espaciais utilizadas nos mercados públicos. O estudo dessas tipologias, aqui, torna-se pouco relevante, já que elas não podem simplesmente ser repetidas, porque a atualidade configura diversas condicionantes, que demandam soluções específicas a cada caso.

A ideia central do projeto é um conjunto de volumes, com um vazio central que configura uma praça, aberta à cidade, determinando um espaço de uso neutro, que pode ser apropriado pelas pessoas para diversos fins. Os volumes que a cercam possuem formas monolíticas e o volume principal é caracterizado por uma caixa de vidro, recoberta com brises móveis, que “flutua” sobre todo o conjunto.

© Carolina Caracciolo Gonçalves

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Água Máquina, Água Lugar, Água Escultura.

Autor: Gustavo Wierman
Orientador: Alexandre Delijaicov
Instituição: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo - São Paulo/SP

© Gustavo Wierman

A intenção deste trabalho é evidenciar as águas urbanas de São Paulo, aflorar sua existência, suas qualidades sensíveis, espaciais e técnicas. Despertar o imaginário em direção a uma cidade mais acolhedora, usando a água como elemento aglutinador (eixo estruturador de desenvolvimento urbano), que consegue unir infraestrutura, estética e espaço (razão e sensível) criando um lugar propício à vida urbana-coletiva que consolida o sentimento de pertencimento ao lugar público.

Busca-se a relação entre água, memória e pertencimento. Junto às águas, São Paulo possuí um potencial técnico e uma beleza latente. Nascem neste trabalho três conceitos norteadores que representam a multiplicidade de usos da água.
Água Máquina representa os aspectos técnicos, gestão: infraestrutura, transporte, sanitarismo, abastecimento, macrodrenagem.

Água Lugar, como espaço físico utilizável, apropriável e público, para lazer, esportes, cultura.

Água Escultura, no urbanismo sensível: psicologia, poética e estética do lugar, criadora de identidade, escultura urbana, marco sensível na paisagem, lugar de encontro.

Tais conceitos culminam no projeto de um Ecoporto (Hidroanel Metropolitano de São Paulo), na represa Guarapiranga. Programa: porto de cargas públicas, porto de passageiros, centro de educação ambiental, mercado municipal, escola municipal de remo e vela e praça d’água; conformando o imaginário das águas, rumo a uma metrópole fluvial.

© Gustavo Wierman

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Elevado ao lado

Autor: Daniel Korn
Orientadora: Maira Rios
Instituição: Escola da Cidade - São Paulo/SP

© Daniel Korn

Com a intenção de responder à maior problemática para um uso de fato compartilhado do ‘minhocão’ de São Paulo -, que são os poucos acessos e suas condições, busca-se quebrar os dois trechos mais distantes. Para isso, elegeu-se duas duplas de terrenos vazios.

Além do desejo de criar novos pontos de transposição de nível, aparece a ideia de aproveitar estes terrenos obsoletos para propor programas que devolvam para a cidade algo que a especulação imobiliária não devolveria. O uso de minhocão se fortalece e se mantém graças às intervenções esportivas e culturais que lá ocorrem, entretanto, com apoios adjacentes ao elevado, essas atividades poderiam ser fomentadas.

Para a primeira dupla de terrenos busca-se o uso cultural; já para a segunda, o uso ligado aos esportes.
Propondo uma situação em que os edifícios não dependam do elevado para funcionar, pretende-se fazer a transposição horizontal através de uma estrutura cinética de chapa metálica perfurada.

Dessa forma, a intenção do projeto é aumentar a quantidade dos pontos de acesso, diminuir as imensas distâncias entre eles e criar novos endereços e pontos de referências sobre a via - ou seja, novos pontos de estar, de encontros e de eventos no decorrer na estrutura.

© Daniel Korn

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O limite Urbano do Açude de Mértola

Autor: Diogo Pereira Rodrigues
Orientador: João Paulo Providência
Instituição: Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra - Coimbra/Portugal

© Diogo Pereira Rodrigues

O presente projecto trazer um novo enquadramento da vila de Mértola na contemporaneidade. Apesar de a zona de intervenção ser um extensão de equipamentos urbanos recente, carece do devido planeamento urbano, pelo que se torna pouco perceptível a sua relação com a vila intramuros.

Para além do desenho de um parque desportivo que relaciona estes dois pontos, existe ainda a necessidade de utilizar um equipamento público para o remate desta estrutura urbana e que defina os limites da vila de Mértola. Através deste procura-se ainda articular a zona de planalto com o Açude, que, apesar de outrora ter sido bastante utilizado, encontra-se neste momento estagnado no tempo. Como tal, o trabalho trata uma série de percursos que requalificam esta zona urbana e que vão sendo pontuados por pequenos equipamentos, como o Centro de Interpretação Ambiental do Parque do Guadiana integrado com o desenho de um jardim botânico, os percursos pedonais da frente de rio, uma cafetaria na encosta do açude que define o limite percorrível pelo automóvel, as piscinas fluviais e os percursos pedonais do açude.

© Diogo Pereira Rodrigues

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De casa em casa a cidade: autoconstrução e melhorias habitacionais no loteamento Santa Cecília

Autor: Daniel Sombra
Orientadores:  Caio Santo Amore / Silvio Soares Macedo
Instituição:  Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo - São Paulo/SP

© Daniel Sombra

O Santa Cecília é um loteamento irregular com ocupação iniciada em 1990, localizado em área de manancial
no distrito do Grajaú São Paulo. A partir da análise deste território e do estudo da evolução de 4 casas,
proponho ensaios de melhorias e uma série de reflexões sobre autoconstrução em loteamentos e a assessoria
técnica.

© Daniel Sombra

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Arquitectura e Memória - Proposta de reabilitação das Moagens de Mértola

Autor: Afonso Cabral 
Orientador: João Paulo Providência
Instituição: Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra - Coimbra/Portugal

© Afonso Cabral

Nos anos 30 o Estado Novo empreende uma política de autonomia alimentar. A produção de trigo, organizada como campanha de plantação em “terrenos improdutivos”, altera profundamente a paisagem alentejana de sobro, carvalho, azinheira, organizados em soutos e montes. Para armazenar a produção agrícola foram construídos silos, nomeadamente junto as linhas de caminho de ferro, permitindo o transporte e comercialização através das margens. O território de Mértola, como de outras áreas, foi inserido no programa, tendo sido construídos, quase contemporaneamente, uns celeiros de armazenamento de cereal e uma fábrica de moagem. Essas construções, localizadas na margem esquerda do rio Guadiana, sobrevivem hoje sem qualquer função.

O presente trabalho tem por objectivo pensar uma intervenção arquitectónica para as margens do Rio Guadiana e, mais especificamente, o reuso dos edifícios que incorporaram a campanha que afinal contribuiu para a desertificação da paisagem alentejana, pelo empobrecimento que provocou nestes terrenos. 

© Afonso Cabral

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Urbanismo tático | Arquitetura da informalidade 

Autora: Isabella Madureira
Orientadora: Taís Lagranha 
Instituição: Uniritter Laureate Universities - Porto Alegre/RS

© Isabella Madureira

Através de análises urbanos e sociais de um bairro carente da zona leste de são Paulo, juntamente com a intenção de propor um projeto para fortalecer a noção de domínio público, foi proposto a implementação de equipamentos experimentais pontuais, concebidos de forma que permitam com que a comunidade local participe do projeto à execução. Foram identificados dez lugares onde intervir para dar suporte à vida cotidiana do bairro. Em cada um dos locais foi proposto a inserção de um equipamento específico, de acordo com a observação de carências e capacidades de cada local. Para construir cidade é necessário construir cidadania e gerar um sistema capaz de produzi-la. Para isso, se propõe que os dispositivos sejam construídos através de materiais acessíveis, modulares e de fácil execução. Os dispositivos possuem diferentes escalas e aplicabilidades, porém todos constituídos do mesmo material. Os de menor escala permitem a replicação e a implementação em outros locais. Já os equipamentos de maior escala foram desenvolvidos para suprir necessidades específicas daquele bairro. A flexibilidade nas possibilidades de uso das estruturas pressupõe situações diversas, interação e aprendizado. Destacam-se aqui experiências temporárias que evidenciam possibilidades de soluções rápidas e indicam oportunidade de ativação de espaços a longo prazo.  

© Isabella Madureira

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Arqueologia Operativa na Cordoaria - Da Arte do Passado à Contemporaneidade

Autora: Ana Patricia dos Santos Sousa
Orientador: Prof. Doutor Carlos Lameiro
Instituição: Faculdade de Arquitectura - Universidade de Lisboa - Lisboa/Portugal

© Ana Patricia dos Santos Sousa

A proposta urbana caracteriza-se pela integração do contexto cultural de Belém com a frente ribeirinha. A intervenção baseia-se no conceito de Arqueologia Operativa ao evidenciar camadas ocultas da cidade, e encontra enfoque na Fábrica Nacional da Cordoaria.

A proposta de reabilitação da Cordoaria visa, através de uma “arqueologia operativa”, enaltecer a memória do edifício como antigo cais. Este conceito estende-se ao presentificar a existência do caneiro do Rio Seco, que passa obliquamente por debaixo da Cordoaria.

A estratégia projectual para o Museu de Arqueologia passou pela delimitação de uma malha, como uma escavação arqueológica, e por entender quais as ruínas primordiais; marcar o território para o descobrir. O novo edificado funde-se mas não interfere fisicamente com as pré-existências; a perspectiva é sempre controlada e confere, juntamente com os jogos de luz, uma experiência sensível. Sobre os volumes, que resultaram de “escavações”, pousa um volume linear, o Museu, conceptualmente a cobertura do espaço arqueológico. A marcação muito forte das métricas evoca a essência da Cordoaria.

Exteriormente o edifico é um bloco de carácter etéreo, revestido a lioz, pedra usada nas cantarias da Fábrica, porém o seu interior é em betão aparente , de aspecto rude como se o lugar tivesse sido escavado.

As memórias do lugar e da cidade de Lisboa foram os pressupostos base.

© Ana Patricia dos Santos Sousa

Veja o trabalho completo aqui.

Poupatempo Maringá

Autor: Julio Cesar Drey
Orientador: Cairo Okuda Tavares
Instituição: Centro Universitário de Maringá - Maringá/ PR

© Julio Cesar Drey

Em meio ao eixo monumental da cidade de Maringá há um vazio urbano. Um dos poucos espaços públicos remanescentes do rebaixamento da linha férrea da cidade, o qual permanece ainda intocado pela especulação imobiliária, mas que se encontra sub-utilizado com um uso monofuncional de estacionamento público. Tal espaço residual é decorrente da demolição da antiga rodoviária de Maringá, a estação Américo Dias Ferraz, uma edificação que era um dos poucos exemplares de arquitetura histórica da cidade e que foi demolida contrariando a vontade da população, que pedia a sua preservação;

Tendo em vista o problema de acesso aos serviços públicos na cidade e tendo como base o programa Poupatempo de São Paulo, propõe-se nesse espaço um edifício síntese que centralize os serviços públicos da cidade de Maringá aonde se instalava a antiga rodoviária. Um gesto de devolução daquele espaço para a população. Um edifício público no lugar de um edifício público. Uma edificação modular, pré-fabricada, que se insere no espaço procurando atender a sua função de maneira eficaz ao mesmo tempo que preserva ao máximo a permeabilidade do terreno, para também possa servir a cidade no formato de praça pública.

© Julio Cesar Drey

Veja o trabalho completo aqui.

*A ordem dos trabalhos segue a ordem de quem os enviou primeiro.

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Sobre este autor
Cita: Equipe ArchDaily Brasil. "Os melhores trabalhos de conclusão de curso do Brasil e Portugal em 2017" 14 Dez 2017. ArchDaily Brasil. Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/885183/os-melhores-trabalhos-de-conclusao-de-curso-do-brasil-e-portugal-em-2017> ISSN 0719-8906

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