![](https://images.adsttc.com/adbr001cdn.archdaily.net/wp-content/uploads/2012/03/1332115404_urban_fabrics_1331324622_solid_objectives_idenburg_liu_1_e1331324739114.jpg)
A Primavera Árabe desafiou a ideia de um público árabe monolítico, revelando em troca, uma grande multiplicidade de grupos. Propor um espaço público entre os complexos tecidos urbanos de Manama significa chegar a um acordo com essa multiplicidade de grupos dentro da cidade, adaptando-se a sua diversidade e perspectivas. Continuando, a proposta da SO-IL, “Urban Fabrics”, um espaço público que se destaca pelo uso de rampas e telas coloridas.
Tradicionalmente, a cidade árabe típica desenvolveu-se sem grandes espaços públicos, e resistiu às noções simbólicas nas típicas cidades ocidentais. Neste sentido, imaginamos uma nova praça pública de Bahrein que prioriza a interatividade lúdica, a improvisação e adaptabilidade. Ao invés de ter um espaço único e estático, este lugar acomoda-se à diversidade e à contradição.
Construído por telas translúcidas que se movem suavemente, brilhando e alternando cores através de camadas de diferentes densidades, o campo dinâmico adapta-se à escala e à densidade da cidade para um evento. Os visitante caminham facilmente entre os painéis de um espaço à outro, testemunhando a diversidade da vida urbana.
O entorno inventa novas formas de interatuar em um espaço compartilhado: escutando um concerto improvisado, visitando o mercado diário, no silêncio da leitura, esportes, encontros com amigos, celebrando o aniversário de uma criança, ou até descansando à sombra. A nova praça de Bahrein é, ao mesmo tempo, grande e íntima.
Vía: afasia