Em grande parte das cidades do Brasil e do mundo, ainda observa-se a preferência pelo uso do automóvel particular em detrimento do transporte coletivo, o que gera impactos não apenas no trânsito das cidades, como também na qualidade do ar e no aquecimento global.
Uma análise inédita realizada pelo jornal Estadão sobre a contribuição de cada modal de transporte nas emissões de poluentes revela que os automóveis são os responsáveis por 72,6% dos gases de efeito estufa emitidos pelo setor de transporte, embora correspondam ao deslocamento de apenas 30% dos contingente de passageiros.
A Câmara de Vereadores de São Paulo aprovou no último dia 7 de junho o Estatuto do Pedestres, que pretende garantir a segurança e a acessibilidade do principal modo de conhecer e experienciar a cidade: a caminhada. De autoria do vereador José Police Neto, a nova lei precisa ainda ser sancionada pela prefeitura da cidade.
Entre os objetivos do Estatuto, estão o desenvolvimento de ações voltadas à melhoria da infraestrutura que dá suporte à mobilidade a pé, garantindo sua abordagem como uma rede à semelhança das demais redes de transporte; a criação de uma cultura favorável à caminhada, como modalidade de deslocamento eficiente e saudável; a melhoria das condições de mobilidade a pé da população, com conforto, segurança e modicidade, incluindo os grupos de mobilidade reduzida; e a melhoria das condições de calçadas e travessias na cidade de São Paulo.
O curso visa introduzir os alunos a algumas questões fundamentais da estética do século XX. Serão quatro encontros com duas horas de duração e não se exige conhecimento nem leitura prévia dos textos abordados.
A partir da apresentação de pensadores cruciais para a teoria e a filosofia da arte desse período, daremos atenção aos momentos de embate destes pensadores com obras de arte e com manifestações da cultura em geral.
No domingo, dia 04 de junho, o projeto “Click a Pé” chega à sua 20ª edição, visitando institutos artísticos do bairro da Vila Mariana, em São Paulo (SP). O encontro inicial do grupo (que conta em cada edição com cerca de 400 inscritos) ocorre no museu Lasar Segall, dedicado à obra de um dos artistas mais significativos do Modernismo brasileiro. Divididos em turmas de 40 pessoas nas visitas internas, cada participante terá a oportunidade de registrar o endereço por dentro e
Edifício isolado com projeto suntuoso, ao menos quatro suítes e quatro vagas na garagem, além de quadra esportiva, depósito de cristais ou cômodo blindado. Esses são alguns dos itens da legislação de São Paulo para descrever as casas de mais alto padrão da cidade - as mansões geralmente têm mais de 700 m².
Um levantamento inédito feito pelo jornal Folha de S. Paulo a partir dos 3,3 milhões de domicílios do cadastro do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), apontou que existem 1.840 imóveis do tipo na cidade. Eles representam cerca de 0,1% do total paulistano, mas seus terrenos ocupam área equivalente a mais de dois parques Ibirapuera.
Construir um bairro sustentável pede tecnologias e práticas que potencializem as condições já oferecidas pelo ambiente e promovam o uso eficiente de recursos como água da chuva e iluminação natural. Estimular um estilo de vida mais sustentável e mudar a maneira como se relacionavam com o lugar onde moravam foram os desejos que moveram moradores das Vilas Jataí, Beatriz e Ida, em São Paulo, a transformarem seus bairros.
O processo se desenrolou a partir de um movimento espontâneo dos próprios moradores. Mais especificamente, conforme conta o Estadão, em uma barraca de festa junina onde as pessoas deixavam post-its com seus desejos para o bairro. O conteúdo dos bilhetes – menos violência, grandes prédios, grandes comércios – deixava transparecer a vontade de viver um lugar mais humano e uma rotina mais tranquila.
Com exceção daquelas cidades que enfrentam conflitos bélicos, as cidades mais violentas do mundo estão na América Latiba e Caribe, onde vive apenas 8% da população mundial, porém, onde se concentram 33% de todos os homicídios. O Instituto Igarapé, do Brasil, conta com seu Observatório de Homicídios e adverte que quatorze dos vinte países com as maiores taxas de homicídio se localizam na América Latina e Caribe. Paralelamente, o relatório anual do Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal (CCSPJP), do México, sobre as cidades mais perigosas do mundo, apresenta outro dado impressionante: 43 das 50 cidades mais perigosas do mundo estão em nosso continente. O que pode ser feito para mudar isso?
O instituto Insight Crime apresenta cinco dinâmicas criminais: aumento dos mercados locais de drogas; fragmentação do crime organizado; países que movimentam a droga se tornam centros de delinquência; o legado de guerras civis em grupos criminosos; e a corrupção e criminalização do governo fiscal. No entanto, as cidades têm algo a dizer sobre isso.
Em entrevista à revista HAUS, o reconhecido arquiteto e urbanista Jaime Lerner expôs suas intenções de transformar o atual sistema de transporte do centro da maior metrópole do país, São Paulo.
Conhecido no Brasil e internacionalmente como figura de proa das profundas mudanças urbanas pelas quais passou Curitiba nas décadas de 1970 e 1990, Lerner anunciou esta semana a proposta de requalificação urbana em São Paulo para a qual seu escritório foi contratado.
No início do ano, São Paulo se tornou oficialmente uma referência mundial em planejamento urbano. Um concurso promovido pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) premiou o Plano Diretor da cidade como um dos quatro melhores projetos entre 146 candidatos de 16 países. O reconhecimento é originado de um projeto que desde sua concepção visou diminuir a desigualdade social e promover o desenvolvimento econômico através de um fio condutor: o transporte coletivo. Entrevistamos o arquiteto e urbanista Gustavo Partezani, um dos responsáveis pela formulação do Plano Diretor Estratégico (PDE) de São Paulo e falamos sobre esse desafio, como o novo plano endereça essas questões e as mudanças já percebidas desde que o documento entrou em vigor, entre outros tópicos.