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Felix Candela: O mais recente de arquitetura e notícia

Materiais ou mão de obra, o que deveria custar mais?

A arquitetura pode ser uma profissão ambiciosa, com muitos arquitetos esperando contribuir positivamente para a vida social das comunidades, além criar respostas emocionais e adicionar momentos de prazer e alívio diante de nossas experiências diárias. No entanto, as forças do mercado têm uma maneira de pressionar constantemente este campo, muitas vezes sendo o fator decisivo nas escolhas de design. Os custos e o valor econômico geralmente são um bom indicador de como, quando e em que medida certos materiais estão sendo usados: a regra padrão é quanto mais barato, melhor. Mas os materiais são apenas parte da equação. Os custos de mão de obra, gerenciamento e projeto do local também são considerados, representando um quadro complexo do equilíbrio entre o custo dos materiais e o custo da mão de obra e seu efeito no produto arquitetônico.

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Curso livre "Arquitetura Moderna no México através de Juan O´Gorman, Luis Barragán, Mario Pani e Félix Candela"

A arquitetura moderna no México pode ser compreendida a partir de suas diversas vertentes. O curso busca estudar e discutir, através de aulas teóricas e expositivas, a obra de quatro grandes arquitetos desse período no México: Juan O´Gorman (1905-1982), Luis Barragán (1902-1988), Mario Pani (1911-1993) e Félix Candela (1910-1997). As aulas abordarão os contextos históricos, políticos e culturais no México neste período, além de apontar paralelos com a obra de Le Corbusier e com outros artistas como José Clemente Orozco, Mathias Goeritz e Jesús “Chucho” Reyes. Deste modo, o curso busca compreender não apenas o discurso e prática destes

10 Projetos inspirados no trabalho do arquiteto mexicano Félix Candela

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Félix Candela, de nacionalidade espanhola e mexicana, é um dos arquitetos mais respeitados do século XX, reconhecido no mundo todo por trilhar um caminho em que técnica e estética estão intimamente ligados. Seus experimentos em concreto e argamassa armada resultaram nas suas famosas conchas, elementos estruturais que sustentam muitas de suas obras, como o Pavilhão dos Raios Cósmicos na UNAM, Cidade do México (1951); a Capela da Palmira em Cuernavaca (1958); o Restaurante Los Manantiales, Xochimilco (1958); e o Palácio dos Esportes para os Jogos Olímpicos de 1968, na Cidade do México.

Cascas de concreto: fundamentos de projeto e exemplos

Pensemos numa folha de papel. Caso haja a tentativa de deixa-la em pé a partir de seu estado primário, a mesma não sustentará seu peso próprio. Contanto, se a curvarmos ou dobrarmos, a mesma atinge uma nova qualidade estrutural, suportando seu próprio peso. Da mesma forma, agem as cascas. “Não se pode imaginar uma forma que não necessite de uma estrutura, ou uma estrutura que não tenha uma forma. Toda forma tem uma estrutura e toda estrutura tem uma forma. Dessa maneira, não se pode conceber uma forma sem se conceber automaticamente uma estrutura e vice-versa.” [1] A importância do pensamento estrutural que culmina no objeto construído é então, tida pela relação entre forma e estrutura. A partir da associação do concreto e do aço, destacam-se as cascas, estruturas cujas superfícies curvas contínuas apresentam pequena espessura, se comparada às outras dimensões, frequentemente utilizadas em grandes coberturas e não permitindo esforços pontuais.

As cascas são estruturas muito utilizadas para coberturas de grandes vãos sem apoios intermediários. Em termos estruturais, são eficientes por resistirem muito bem a esforços de compressão, podendo, em pontos específicos de sua superfície, principalmente próximos aos apoios, absorverem pequenos momentos de flexão.

As conchas de concreto de Félix Candela através de fotografias, maquetes e desenhos

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Cortesia de Alexander Eisenschmidt

O arquiteto espanhol e mexicano Félix Candela é amplamente reconhecido como uma das figuras mais importantes da arquitetura do século XX. Seus experimentos inovadores com concreto armado produziram edifícios icônicos de "estruturas em conchas", como o Pavilhão dos Raios Cósmicos na UNAM, Cidade do México (1951); a Capela Lomas de Cuernavaca, Cuernavaca (1958); Restaurante Los Manantiales, Xochimilco (1958); e o Palácio dos Desportos para os Jogos Olímpicos de 1968 na Cidade do México.

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7 Grandes obras da arquitetura latino-americana em estado de deterioração e abandono

Quantas vidas tem uma grande obra de arquitetura? A primeira começa quando é construída e habitada, e é julgada pelo impacto que tem sobre a qualidade de vida dos seus habitantes. A segunda chega gerações depois quando sua relevância se torna histórica e talvez sua função inicial já não se adapta a sociedade que a cerca. O valor deste tipo de edifício reside no fato de que eles nos comunicam o passado e, por isso, sua conservação é necessária. 

Entretanto, na América Latina, existem incontáveis casos de edifícios com grande valor arquitetônico que se encontram em estados lamentáveis de descuido e deterioração. Apresentamos sete exemplos a seguir:

Clássicos da Arquitetura: Restaurante Los Manantiales / Félix Candela

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Este projeto do arquiteto espanhol Félix Candela localiza-se em Xochimilco, local de enorme significado pelas origens pré-hispânicas, hoje Cidade do México, em uma área conhecida por ter tido uma das fontes mais importantes de água doce para a cidade de então. O edifício do restaurante "Los Manantiales" construído no ano de 1957, possui uma grande sala com capacidade para cerca de 1000 pessoas, formada pela intersecção de 4 paraboloides hiperbólicos, constituindo um destacável exemplo desse ramo de projeto estrutural.

Em foco: Félix Candela

O arquiteto espanhol Félix Candela (27/01/1910 – 07/12/1997) é conhecido por redefinir a relação da arquitetura com as soluções estruturais, desempenhando um importante papel no desenvolvimento de novas formas estruturais de concreto. Suas experimentações com este material deram origem a obras como o restaurante Los Manantialies na região de Xochimilco, Cidade do México, e o Palácio dos Esportes em Iztacalco. 

Seguindo os passos de Félix Candela: oficina de experimentação em madeira em Valparaíso

Na ocasião do primeiro aniversário da oficina da UTFSM, a arquiteta Verónica Arcos foi convidada a desenvolver o módulo "Materialidade" durante o mês de novembro de 2015, junto à equipe de professores da oficina.

O módulo tratou do estudo da obra do arquiteto Félix Candela, baseando-se na aplicação da matemática e da geometria para colocar em crise a forma e levá-la a sua expressão máxima através da economia de meios.

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Catenarius: uma abóbada experimental de tijolos de solo-cimento

Redesenhando as estruturas desenvolvidas por Félix Candela, o arquiteto Ramiro Meyer projetou e construiu uma abóbada que cobre uma superfície total de 90m². Trata-se de um pavilhão simples, eficiente e sem uso predeterminado, que - através de materiais locais e habilidade de seus habitantes - pretende se tornar um modelo de construção para a população rural do Paraguai.

Veja, a seguir, como foi construída a estrutura.

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Clássicos da Arquitetura: Restaurante Los Manantiales / Félix Candela