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Arquitetura bioclimática na América Latina: estratégias passivas para economizar energia

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“Antes da era dos combustíveis fósseis baratos, durante a qual se popularizaram as tecnologias modernas de calefação e condicionamento de ar, a arquitetura tradicional, era por assim dizer, mais sensível às condições climáticas específicas. Depois da recente crise energética, o interesse pelas estratégias passivas na arquitetura parece estar ressurgindo com força total.” [1]

Resumidamente, poderíamos dizer que a arquitetura bioclimática é aquela que incorpora, desde as primeiras fases de projeto, estratégias e recursos passivos, ou seja, aqueles que permitem aproveitarmos as condiciones favoráveis específicas do clima e local, oferecendo, simultaneamente, proteção contra as possíveis condições extremas. Desta forma, esta arquitetura não só permite a criação de melhores condições de conforto interior, mas também permite minimizar o consumo energético do edifício como um todo, diferenciando-a das abordagens mais convencionais, onde delega-se o controle das condições de conforto à sistemas mecânicos de condicionamento de ar, de aquecimento e e arrefecimento. A arquitetura bioclimática, então, está baseada em uma busca contínua por otimizar recursos, principalmente através de suas formas e volumes, orientações de fachadas e aberturas, materiais naturais e locais, uso do espaço, e outras tantas variáveis.

Soluções tradicionais em projetos contemporâneos: proteção solar e ventilação natural

Históricamente, persianas leves e brises de madeira estão a serviço da arquitetura como alguns dos mais importantes elementos de proteção—desde épocas remotas produzidas com fibras vegetais, galhos e bambu—os quais permitiam, através de mecanismos de grande simplicidade, filtrar a luz do sol e proteger os espaços interiores das intempéries. Amplamente utilizadas ao longo da costa mediterrânea e outras zonas tropicais e sub-tropicais do planeta, além de oferecer proteção a incidência direta dos raios de sol, estas estruturas permitem controlar o grau de privacidade sem abrir mão da ventilação natural constante.

Reconstruindo uma escola com um sistema solar passivo: madeira, zinco, adobe, pedras e garrafas de vidro

A oficina de carpintaria para a escola de Phugmoche, Nepal, é uma proposta que visa aplicar conceitos de permacultura e projeto sustentável com a participação ativa dos alunos. Leonardo Vergara participa com o 'Reacciona'- uma equipe que aborda a geração de consciência compartilhando o conhecimento e as ferramentas adquiridas com diferentes grupos e realidades sociais em todo o mundo.

O projeto, uma construção que visa recuperar a escola dos danos produzidos pelo terremoto de 2015, propõe o uso de um sistema solar passivo e dos diversos recursos materiais locais disponíveis de forma prática e útil.