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Políticas Públicas: O mais recente de arquitetura e notícia

A Mobilidade que não depende do Transporte

Há algumas semanas tive a oportunidade de assistir a um curso lecionado por Carme Miralles, doutora em urbanismo e especializada em temas de Mobilidade, Transportes e Sustentabilidade vinculada a estes assuntos. Uma das particularidades dos estudos que ela tem realizado diz respeito à compreensão da mobilidade como transformador social e urbano, deixando de anteceder a figura dos meios de transporte como objetos de estudo, mas compreendendo a mobilidade a partir da soma dos deslocamentos que fazem autonomamente todos os indivíduos.

Quais são os pontos chaves da solução do problema do transporte das cidades, que não dependem dos modais de transporte?

A transformação da percepção de como lidar com a questão da mobilidade na cidade torna pertinente uma análise dos fatores que permitem, a partir do território urbano, responder às necessidades de uma cidade com deslocamentos cada vez maiores.

Onde o Zoneamento se Encaixa no Planejamento das Nossas Cidades do Futuro?

Vamos abandonar a palavra "zoneamento", como nas portarias de zoneamento que regem a forma como a terra é utilizada e como edifícios, muitas vezes são projetados. A regulamentação do uso da terra ainda é necessária, mas cada vez mais o zoneamento se tornou um termo conceitualmente inadequado, uma caracterização obsoleta de como planejamos e e damos forma ao crescimento. - Roger K. Lewis

O zoneamento, conceito com pouco mais de um século de idade, já está se tornando um sistema ultrapassado pelo qual o governo regula o desenvolvimento e o crescimento. Exceções e brechas na legislação de zoneamento atual provam que o planejamento da cidade está empurrando uma transformação de zoneamento para refletir os objetivos e as necessidades de construção da cidade hoje e no futuro. Para determinar como o zoneamento e o uso do solo precisam mudar é preciso primeiro avaliar as intenções da construção de cidade do futuro. Planejadores e arquitetos, legisladores e ativistas comunitários já começaram a estabelecer diretrizes e portarias que abordam os objetivos de sustentabilidade e habitabilidade. A AIA estabeleceu Líderes Locais: Comunidades Mais Saudáveis ​​Através do Design e fez um compromisso com a Década do Design: Desafio Soluções Globais. Nova York veio com o Diretrizes de Design Ativo: Promoção de Atividade Física e Saúde no Design e na sua iniciativa de Zona Verde no que diz respeito à atualização da sua resolução de zoneamento. Filadélfia tem aumentado seu zoneamento para incluir fazendas urbanas e jardins comunitários. É seguro supor que muitas outras cidades seguirão esses precedentes.

“Hovenring”: Rotatória “flutuante” para ciclistas em Eindhoven, Holanda